A implantação de complexos industriais figurava entre as prioridades do projeto de valorização econômica da Amazônia concebido pelos militares. A SUDAM foi criada em 1966. No ano seguinte, seria a vez da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). Com ela, Manaus foi transformada em Zona Franca. Essa nova condição significou para Manaus a isenção das taxas de importação das máquinas e matérias- primas necessárias à produção industrial, bem como dos impostos de exportação das mercadorias industrializadas. Com esses incentivos, indústrias transnacionais e nacionais foram atraídas para a cidade, e Manaus transformou-se em um polo industrial importante, principalmente no setor de bens de consumo duráveis (televisores, aparelhos portáteis e elétrodomésticos). Atualmente o pólo industrial instalado em Manaus dinamiza boa parte da economia regional e emprega diretamente cerca de 85 mil pessoas. A indústria local, no entanto, depende da manutenção da Zona Franca. As mercadorias produzidas em Manaus viajam milhares de quilômetros até chegar aos principais centros de consumo do país e incorporam em seu custo o preço desse transporte. Na década de 1970, teve início o processo de crescimento industrial de Belém. Nesse caso predominam as indústrias de transformação mineral, em especial a siderurgia do ferro e do alumínio, atraídas pela presença de matérias- primas e da energia proveniente da Usina Hidrelétrica de Tucuruí. A Alumínio Brasileiro S.A. (Albras), uma das mais importantes do setor, está instalada no porto de Barcarena, situados nos arredores de Belém.
Fonte: Geografia Conexões- Moderna Plus- página 109 (Lygia Terra, Regina Araujo e Raul Borges Guyimarães)
Nenhum comentário:
Postar um comentário