domingo, 30 de setembro de 2012

SEMANA FARROUPILHA - 2012 - TEMA: NOSSAS RIQUEZAS

O temário “NOSSAS RIQUEZAS”, para os Festejos Farroupilhas 2012, foi apresentado e aprovado no 59º Congresso Tradicionalista Gaúcho, realizado no mês de janeiro deste ano, na cidade de Pelotas.
O Rio Grande do Sul, inicialmente habitado pelos índios, foi povoado oficialmente a partir de 1737.
Saiba mais: blog: prof. SANDRA GRASEL

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Parte 1- Um pouco de História- O descobrimento do Brasil e a colonização

Portugal, à beira do oceano, era uma colônia de artesãos e pescadores. Daí sua devoção ao mar. E o mar, que alimentava o homem, o intimidava também. A navegação era costeira. Avançar no Oceano Atlântico era uma coisa impensável, pois as lendas sobre monstros marinhos que devoravam embarcações, e o terrível abismo do fim do mundo, desestimulavam as tentativas. Naquela época, o forte na Economia na Europa eram as especiarias, que ajudava a conservar os alimentos e eram indispensáveis na mesa e nos bolsos dos comerciantes.
E, ao mesmo tempo em que expandia o seu comércio, Portugal também se armava. Durante um século, desenvolveu sua marinha mercante e militar. E, para facilitar a nevagação, adaptou o astrolábio na leitura das estrelas, substituiu os portulanos pelas cartas de marear, e adotou os roteiros de viagens que mapeavam o litoral, o clima e as correntes marítimas.
De todas as invenções portuguesas, a que mais ajudou os navegadores foi a caravela. Na verdade, os árabes já a utilizavam, mas foram os portugueses que inventaram um sistema misto de velas, possibilitando maior rapidez nas manobras e cursos de maior distância.
Em 1453, os turcos otomanos entraram em Constantinopla e bloquearam a passagem terrestre para o Oriente. Assim, arota da seda, do ouro, do sal e das especiarias estava fechada. Era o fim do Império Bizantino e o começo dos novos descobrimentos, pois de agora em diante, restava para os países europeus apenas uma direção: o caminho para o mar. E seria preciso enfrentá-lo.
Durante o século XV, Portugal foi colonizando a costa ocidental e as ilhas da Madeira, Açores e Cabo Verde. Graças ao infante Dom Henrique, Portugal aos poucos descia o Atlântico e explorava o litoral africano.
Até que, em 1948, Vasco da Gama seguiu pelo caminho de Bartolomeu Dias, que havia conseguido ultrapassar o Cabo da Boa Esperança, no Sul da África, e assim alcançou Calicute, nas Índias. Estava realizada a mais longa viagem marítima até então apreendida. E, finalmente, havia sido descoberto um novo caminho para as ìndias. Os países Ibéricos, Portugal e Espanha, lideravam as Navegações, e com suas empreitadas mudariam as fronteriras do mundo. No dia 12 de outubro de 1492, Cristóvão Colombo descobriu a América, numa viagem de dois meses, a serviço dos reis católicos da Espanha, ele ancorou em San Salvador, na América Central. Colombo imagina chegar ao Oriente viajando pelo Atlântico. Seu sonho não se realizou, mas acabou descobrindo um novo continente.



   

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Sete de Setembro: "O Grito da Independência".
Tudo em nome do patriotismo, mas esse dia deve ser comemorado, no nosso país, como o grito de sua independência? Essa é a pergunta que não quer calar para aqueles que costumam questionar o valor das coisas e das pessoas, e que vão além  do sentimento puramente patriótico. Nesse sentido, deve haver um comprometimento muito maior em relação aos espaços territoriais, às riquezas naturais, às pesquisas que são influenciadas e administradas por órgãos internacionais que defendem seus interesses individuais em nome do bem comum.
É importante que nossa cultura seja respeitada, mas sem a intervenção da ideologia capitalista que prima pelo mercado exterior em detrimento de nossa identidade violada constantemente pela indústria cinematográfica e fonográfica. Começaremos, então, por nós (brasileiros) a partir da conscientização de que se renova nosso desafio de construir o futuro dessa história baseada na verdade e na credibilidade. Somente assim, teremos orgulho em dar o verdadeiro grito da independência.

domingo, 19 de agosto de 2012

APEC- Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico

A Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (APEC) é um dos principais blocos econômicos da atualidade. Tornou-se um bloco em 1993, na Conferencia de Seattle, o bloco econômico se originou. Atualmente, a APEC engloba 21 países: Austrália, Brunei, Canadá, Chile, China, Hong Kong, Indonésia, Japão, Coreia do Sul, Malásia, México, Nova Zelândia, Papua Nova Guiné, Peru, Filipinas, Rússia, Cingapura, Taiwan, Tailândia, Estados Unidos da América e Vietnã.

O objetivo principal do bloco econômico asiático é a redução de taxas alfandegárias entre eles com o fim de promover o livre comércio entre os países-membros. No ano de 1994 ficou estabelecido que até 2010 os países desenvolvidos estabeleceriam uma zona de livre comércio, e os subdesenvolvidos, até 2020.

Os Estados Unidos tem uma participação vantajosa nessa área de livre- comércio, fornecendo produtos industrializados e importando matéria- prima e produtos primários.
Apesar da economia chinesa impulsionar o bloco asiático, a liderança cabe ao Japão, que se recuperou dos efeitos das guerras e se tornou a segunda economia mundial.

A APEC é mantida por meio de contribuições dos países-membros. O bloco também funciona como um fórum de discussão para diversas questões. Um exemplo disso ocorreu no ano de 2005, quando eles se reuniram para discutir as atitudes a serem tomadas mediante a alta do preço do petróleo. Os países-membros também devem, a cada ano, entregar um plano de ações que serão utilizadas para promover o objetivo maior do bloco econômico: o livre comércio.

A criação da APEC foi de grande importância para o desenvolvimento econômico da região. Alguns números que comprovam a eficiência do bloco: 195 milhões de empregos criados; PIB da região triplicado; crescimento de 113%, das exportações, etc. O bloco reúne uma população de 2.559,3 milhões de habitantes, alcançando um PIB de US$ 18.589,2 trilhões. Isso demonstra a importância do bloco econômico.

O NAFTA

O NAFTA (North American Free Trade Agreement) é um tratado de livre comércio entre os países da América do Norte:  Estados Unidos, Canadá e México que tem como objetivo a redução das barreiras econômicas entre os três países. Esse tratado se constitui uma adaptação do Acordo de Liberalização Econômica entre os EUA e Canadá assinado em 1988. Em agosto de 1992 o México adentrou ao bloco, formando originalmente o NAFTA.
Os objetivos desse bloco são: eliminar as barreiras alfandegárias entre os países-membros, no sentido de proporcionar uma área de livre comércio ao prazo de 15 anos; promover uma maior interação entre os países-membros; oferecer mecanismos que visem à garantia dos direitos de propriedade intelectual em cada país-membro e diminuir a imigração clandestina do México para os EUA. 


Devido às diferenças socioeconômicas entre os dois países desenvolvidos e o México, subdesenvolvido, é praticamente impossível tornar o NAFTA um mercado único, semelhantemente ao que ocorre na União Européia.

Juntos, os países que compõem o NAFTA somam uma população de 417,6 milhões de habitantes, produzindo um PIB de US$ 11.405,2 trilhões.

sábado, 18 de agosto de 2012

ALBA (Alternativa Bolivariana das Américas)

Foi fundada em 2004 por um acordo entre Cuba e Venezuela era integrada até agora pela Venezuela, Cuba, Bolívia e Nicarágua (por ordem de adesão). Trata-se de uma Aliança antiimperialista e progressista (2008) passa a ser integrada pela Dominica (uma pequena ilha caribenha francófona com cerca de 80 mil habitantes) e pelo Haiti ( um dos mais empobrecidos países das Caraíbas, com uma população de 9 milhões de habitantes).  A criação da ALBA ocorreu da oposição em relação à ALCA (Área de Livre Comércio das Américas) uma proposta norte- americana lançada em 1994, com o objetivo de eliminar as barreiras econômicas entre os países do continente americano, exceto Cuba.

O Mercosul

O Mercosul

O Tratado de Assunção (26/03/12) e o Protocolo de Ouro Preto (17/12/1994) criaram o Mercado Comum do Sul ou MERCOSUL. O Mercosul é a união comercial desenvolvida entre Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai e dois associados, Bolívia (Tratado assinado em 28/02/1997 e Chile (Tratado assinado em 25/06/1996), na região denominada Cone Sul do Continente Americano.

Em 17 de dezembro de 1991, foi assinado o Protocolo de Brasília, mais tarde complentado pelo Protocolo de Olivos, assinado em dezembro de 2002, ambos com o objetivo de estabelecer normas a solução de controvérsias no Mercosul, ou seja, constituir um Tribunal Permanente de Revisão para consolidar a segurança jurídica na região.

A Venezuela começou a fazer parte deste bloco a partir de 2006.
O objetivo da criação deste bloco foi facilitar as trocas comerciais entre os países participantes, além de ampliar o trânsito de pessoas, proporcionando mais oportunidades de desenvolvimento turístico e artístico. Os acordos de livre comércio estabelecidos diminuem as taxas de importação de produtos vindos de um dos integrantes, possibilitando maior competitividade entre a produção do bloco e os produtos importados de outras localidades.

Dentre os países que fazem parte do Mercosul as economias mais desenvolvidas do bloco são Brasil e Argentina,  fazendo dos eixos RJ – SP e Montevidéu – Buenos Aires os principais polos de comércio e instalação dos escritórios das maiores empresas internacionais.

No final dos anos 1990 iniciou-se uma grave crise. A desvalorização do real diante do dólar fez com que os produtos brasileiros ficassem mais baratos dentro do Mercosul e invadiram o mercado argentino, forçando o governo a aumentar as taxas de importação dos produtos brasileiros, contrariando os acordos feitos.

Muitos economistas entendem que a formação e consolidação do Mercosul como um mercado associado constitui uma arma contra o domínio exercido pelos Estados Unidos sobre a América Latina. Atualmente os blocos econômicos têm maior poder de negociação com as grandes potências, do que teriam os países isoladamente.

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