sexta-feira, 13 de outubro de 2023

ENTENDA O CONFLITO ISRAEL E PALESTINA 2023



É crucial manter um foco preciso nos fatos!



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Robert Konikow Sr.

Israel


Após o Holocausto durante a Segunda Guerra Mundial, houve um amplo apoio internacional para a criação de um estado judeu como uma resposta ao sofrimento do povo judeu. Em 1947, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou o Plano de Partilha da Palestina, que buscava dividir a região em dois estados, um judeu e um árabe, com Jerusalém sob controle internacional. Em 1948, Israel declarou sua independência, desencadeando conflitos armados com os estados árabes vizinhos.

O conflito entre israelenses e palestinos persiste desde então, e a Faixa de Gaza tornou-se um ponto focal de tensões. Em 1967, durante a Guerra dos Seis Dias, Israel ocupou a Faixa de Gaza, a Cisjordânia e Jerusalém Oriental. Embora Israel tenha se retirado da Faixa de Gaza em 2005, a região enfrenta bloqueios e restrições de movimento desde então.

O Hamas, um grupo palestino, ganhou destaque na Faixa de Gaza. Fundado em 1987, inicialmente como um movimento de resistência contra a ocupação israelense, o Hamas tornou-se uma entidade política e militar. No entanto, é designado como uma organização terrorista por vários países.

O ciclo de violência na região é complexo, envolvendo questões históricas, religiosas e políticas. A busca por uma solução pacífica que leve em consideração os direitos e necessidades de ambas as partes é crucial para interromper o sofrimento dos inocentes. É necessário um esforço internacional contínuo para promover o diálogo, a compreensão mútua e, eventualmente, alcançar uma paz duradoura.

Estados Unidos: Os Estados Unidos têm historicamente mantido uma forte aliança com Israel. Esse apoio está enraizado em laços culturais, históricos e estratégicos. A comunidade judaica nos Estados Unidos também exerce influência nesse apoio. O governo dos EUA muitas vezes fornece ajuda militar e diplomática a Israel, sendo um aliado crucial na região.

Rússia: A Rússia, por sua vez, tem mantido relações com diversos atores na região, incluindo Israel e vários países árabes. Embora historicamente tenha apoiado regimes árabes, a Rússia busca uma posição equilibrada para garantir sua influência na região. Seu envolvimento na Síria também impacta indiretamente o equilíbrio de poder no Oriente Médio.

China: A China tem uma abordagem mais neutra em relação ao conflito Israel-Palestina. Historicamente, a China evitou envolvimento direto, mas tem interesses econômicos crescentes na região. O país procura manter boas relações com todos os atores envolvidos para garantir estabilidade e oportunidades econômicas.

Brasil: O Brasil em relação ao conflito Israel-Palestina historicamente tem sido de apoio ao direito dos palestinos à autodeterminação e à criação de um estado. O país reconhece o Estado da Palestina com as fronteiras anteriores a 1967, que incluem a Faixa de Gaza, a Cisjordânia e Jerusalém Oriental.

O Brasil também critica a construção de assentamentos israelenses em territórios palestinos e defende uma solução de dois estados, onde Israel e a Palestina coexistiriam pacificamente lado a lado. Além disso, o Brasil tradicionalmente apoiou resoluções internacionais que condenam a violência e buscam promover uma solução negociada e justa para o conflito.

No entanto, é importante notar que as posições podem variar dependendo do governo e das circunstâncias políticas. Portanto, a posição exata do Brasil pode evoluir ao longo do tempo, com diferentes administrações adotando abordagens ligeiramente diferentes com base em seus próprios interesses e visões políticas.

Posição dos Partidos: Internamente, diferentes partidos e facções políticas em Israel e nos territórios palestinos têm posições diversas. Em Israel, partidos de direita muitas vezes defendem políticas mais duras em relação à segurança, enquanto alguns partidos de esquerda podem buscar soluções mais diplomáticas.

Nos territórios palestinos, há uma divisão entre o Fatah, que controla a Autoridade Palestina na Cisjordânia, e o Hamas, que governa a Faixa de Gaza. O Fatah muitas vezes busca uma abordagem mais negociada, enquanto o Hamas, além de seu papel militar, mantém uma posição mais resistente.

A complexidade do conflito é agravada pela presença de diferentes atores internacionais com interesses variados, tornando a busca por uma solução justa e duradoura um desafio significativo.

Analisando os fatos:

É triste ver como os interesses políticos muitas vezes prevalecem sobre o bem-estar das pessoas comuns. Quando líderes se tornam mais focados em manter ou consolidar seu poder do que em buscar soluções pacíficas e justas, os verdadeiros perdedores são os inocentes que sofrem as consequências dessas decisões.

O conflito Israel-Palestina é um exemplo doloroso disso. O sofrimento de civis, incluindo crianças, idosos e pessoas indefesas, é uma tragédia que ressalta a necessidade de uma liderança mais responsável e comprometida com a paz.

É vital que as pessoas se envolvam criticamente na política, exijam responsabilidade de seus líderes e promovam a busca por soluções que respeitem os direitos e a dignidade de todos. A generalização de culpados pode obscurecer a complexidade da situação, mas é claro que a responsabilidade recai sobre aqueles que tomam decisões que impactam vidas de maneira tão devastadora.

13/10/2023

Por: Lúcia Helena Barbosa Ávila (lucinhahb)/ Linkedin


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