sábado, 18 de agosto de 2012

O Mercosul

O Mercosul

O Tratado de Assunção (26/03/12) e o Protocolo de Ouro Preto (17/12/1994) criaram o Mercado Comum do Sul ou MERCOSUL. O Mercosul é a união comercial desenvolvida entre Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai e dois associados, Bolívia (Tratado assinado em 28/02/1997 e Chile (Tratado assinado em 25/06/1996), na região denominada Cone Sul do Continente Americano.

Em 17 de dezembro de 1991, foi assinado o Protocolo de Brasília, mais tarde complentado pelo Protocolo de Olivos, assinado em dezembro de 2002, ambos com o objetivo de estabelecer normas a solução de controvérsias no Mercosul, ou seja, constituir um Tribunal Permanente de Revisão para consolidar a segurança jurídica na região.

A Venezuela começou a fazer parte deste bloco a partir de 2006.
O objetivo da criação deste bloco foi facilitar as trocas comerciais entre os países participantes, além de ampliar o trânsito de pessoas, proporcionando mais oportunidades de desenvolvimento turístico e artístico. Os acordos de livre comércio estabelecidos diminuem as taxas de importação de produtos vindos de um dos integrantes, possibilitando maior competitividade entre a produção do bloco e os produtos importados de outras localidades.

Dentre os países que fazem parte do Mercosul as economias mais desenvolvidas do bloco são Brasil e Argentina,  fazendo dos eixos RJ – SP e Montevidéu – Buenos Aires os principais polos de comércio e instalação dos escritórios das maiores empresas internacionais.

No final dos anos 1990 iniciou-se uma grave crise. A desvalorização do real diante do dólar fez com que os produtos brasileiros ficassem mais baratos dentro do Mercosul e invadiram o mercado argentino, forçando o governo a aumentar as taxas de importação dos produtos brasileiros, contrariando os acordos feitos.

Muitos economistas entendem que a formação e consolidação do Mercosul como um mercado associado constitui uma arma contra o domínio exercido pelos Estados Unidos sobre a América Latina. Atualmente os blocos econômicos têm maior poder de negociação com as grandes potências, do que teriam os países isoladamente.

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