domingo, 29 de janeiro de 2012

História do pensamento geográfico


A história do pensamento geográfico se inicia com os gregos, os quais foram a primeira cultura conhecida a explorar ativamente a Geografia como ciência e filosofia, sendos os maiores contribuintes Tales de Mileto, Heródoto, Eratóstenes, Hiparco, Aristóteles, Estrabão e Ptolomeu. A cartografia feita pelos romanos, à medida que exploravam novas terras, incluía novas técnicas. O périplo era uma delas, uma descrição dos portos e escalas que um marinheiro experimentado poderia encontrar ao longo da costa; dois exemplos que sobreviveram até hoje são o périplo do cartaginês Hanão o Navegador e um périplo do mar eritreu, que descreve as costas do Mar Vermelho e do Golfo Pérsico.
Durante a Idade Média, Árabes como Edrisi, Ibn Battuta e Ibn Khaldun aprofundaram e mantiveram os antigos conhecimentos gregos. As viagens de Marco Polo espalharam pela Europa o interesse pela Geografia. Durante a Renascença e ao longo dos séculos XVI e XVII, as grandes viagens de exploração reavivaram o desejo de bases teóricas mais sólidas e de informação mais detalhada. A Geographia Generalis de Bernardo Varenius e o mapa-mundo de Gerardo Mercator são exemplos importantes.
Durante o século XVIII, a Geografia foi sendo discretamente reconhecida como disciplina e tornou-se parte dos currículos universitários. Ao longo dos últimos dois séculos a quantidade de conhecimento e o número de instrumentos aumentou enormemente. Há fortes laços entre a Geografia, a Geologia e a Botânica.
No Ocidente, durante os séculos XIX e século XX, a disciplina geográfica passou por quatro fases importantes: determinismo geográfico, geografia regional, revolução quantitativa e geografia radical.
O determinismo geográfico defendia que as características dos povos se devem à influência do meio natural. Deterministas proeminentes foram Carl Ritter, Ellen Churchill Semple e Ellsworth Huntington. Hipóteses populares como "o calor torna os habitantes dos trópicos preguiçosos" e "mudanças freqüentes na pressão barométrica tornam os habitantes das latitudes médias mais inteligentes" eram assim defendidas e fundamentadas. Os geógrafos deterministas tentaram estudar cientificamente a importância de tais influências. Nos anos 1930, esta escola de pensamento foi largamente repudiada por lhe faltarem bases sustentáveis e por ser propensa a generalizações.
O determinismo geográfico constitui um embaraço para muitos geógrafos contemporâneos e leva ao ceticismo sobre aqueles que defendem a influência do meio na cultura (como as teorias de Jared Diamond).
Porém o determinismo foi uma teoria reducionista do pensamento do alemão Friedrich Ratzel, que dizia que o meio influencia, mas não que determinava o homem. E muito provavelmente esta teoria tenha sido criada por políticos e militares de uma classe hegemônica-dominante-européia para justificar a exploração em suas colônias. Tanto que para os geógrafos mais esclarecidos, o possibilismo de Vidal de La Blache (teoria que vem a dizer que o homem tem a possibilidade de intervir no meio), seria na verdade uma complementação, uma continuação da teoria de Ratzel e não uma oposição, como a maioria enxerga e ensina, de forma simplista.
A Geografia Regional representou a reafirmação de que os aspectos próprios da Geografia eram o espaço e os lugares. Os geógrafos regionais dedicaram-se à recolha de informação descritiva sobre lugares, bem como aos métodos mais adequados para dividir a Terra em regiões. As bases filosóficas foram desenvolvidas por Vidal de La Blache e Richard Hartshorne. Vale à pena lembrar que enquanto Vidal vê a região como uma determinada paisagem, onde os gêneros de vida determinam a condição e a homogeneidade de uma região, Hartshorne não utilizava o termo região: para ele os espaços eram divididos em classes de área, nas quais os elementos mais homogêneos determinariam cada classe, e assim as descontinuidades destes trariam as divisões das áreas. E este ficou conhecido como método regional.
A revolução quantitativa foi a tentativa de a Geografia se redefinir como ciência, no renascer do interesse pela ciência que se seguiu ao lançamento do Sputnik. Os revolucionários quantitativos, frequentemente referidos como "cadetes espaciais", declaravam que o propósito da Geografia era o de testar as leis gerais do arranjo espacial dos fenômenos. Adotaram a filosofia do neopositivismo ou positivismo lógico das ciências naturais e viraram-se para a Matemática - especialmente a estatística - como um modo de provar hipóteses. A revolução quantitativa fez o trabalho de campo para o desenvolvimento dos sistemas de informação geográfica.
Neste caso, é bom lembrar que a geografia em seu início com Humboldt, Ratzel, Ritter, La Blache, Hartshorne e outros já se utilizava de métodos positivistas, e a mudança de paradigma que ocorreu com a matematização do espaço foi a da inclusão da informática para a quantificação dos dados, pelo método neopositivista, por volta dos anos 1950 no Brasil.
Apesar de as perpectivas positivista e pós-positivista permanecerem importantes em Geografia, a Geografia Radical surgiu como uma crítica ao positivismo. O primeiro sinal do surgimento da Geografia Radical foi a Geografia Humanista. A partir do Existencialismo e da Fenomenologia, os geógrafos humanistas (como Yi-Fu Tuan) debruçaram-se sobre o sentimento de, e da relação com, lugares. Mais influente foi a Geografia Marxista, que aplicou as teorias sociais de Karl Marx e dos seus seguidores aos fenómenos geográficos. David Harvey e Richard Peet são bem conhecidos geógrafos marxistas. A Geografia feminista é, como o nome sugere, o uso de ideias do feminismo em contexto geográfico. A mais recente estirpe da Geografia Radical é a geografia pós-modernista, que emprega as ideias do pós-modernismo e teorias pós-estruturalistas para explorar a construção social de relações espaciais.
Quanto ao conhecimento geográfico no Brasil, não se pode deixar de observar a grande importância e influência do Geógrafo mais reconhecido do país seguido de Aziz Ab'Saber e seu pioneirismo, não por profissão, mas por méritos, Milton Santos. Com várias publicações, Milton Santos, tornou-se o pai da Geografia Crítica que faz análises e fenomenológicas dos fatos e incidências de casos. Isso é importante, visto que a Geografia é uma ciência global e abrangente, e somente o olhar geográfico aguçado consegue identificar determinados processos, sejam naturais ou sócio-espaciais. Vale ressaltar também os importantes estudos do professor Jurandyr Ross, que se dedicou a mapear, de forma bastante detalhada, o relevo brasileiro além das inúmeras publicações do professor doutor José William Vesentini que se tornaram referência no estudo da Geografia no Brasil.
Não podendo esquecer de geógrafos como Armen Mamigonian, Manuel Correia de Andrade, Roberto Lobato Corrêa, Ruy Moreira, Armando Correa da Silva, Antonio Cristofoletti, Ariovaldo Umbelino de Oliveira, entre outros de outras épocas, não tão conhecidos como os que fizeram suas carreiras na Universidade de São Paulo.

GEOGRAFIA UMA CIÊNCIA



A geografia é uma ciência que tem por objetivo o estudo da superfície terrestre e a distribuição espacial de fenômenos significativos na paisagem. Também estuda a relação recíproca entre o homem e o meio ambiente (Geografia Humana). Para alguns a Geografia também pode ser uma prática humana de conhecer onde se vive para compreender e planejar o espaço onde se vive. Um dos temas centrais da geografia é a relação homem-natureza. A natureza é entendida aqui como as forças que geraram ou contribuem para moldar o espaço geográfico, isto é, a dinâmica e interações que existem entre a atmosfera, litosfera, hidrosfera e biosfera. O homem é entendido como um organismo capaz de modificar consideravelmente as forças da natureza através da tecnologia.
O profissional que estuda a geografia é chamado de geógrafo.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Reprovado no Enem

A quebra de sigilo em 2011 se deu porque questões usadas como pré-testes foram parar na prova oficial. O banco de questões do Enem não suporta a demanda. O PT esqueceu-se de cuidar desse particular no afã de "mostrar serviço" - um péssimo se
José Serra, ex-prefeito e ex-governador de São Paulo - O Estado de S.Paulo
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi criado pelo ex-ministro da Educação Paulo Renato de Souza, em 1998, como parte de um esforço para melhorar a qualidade das escolas desse ciclo educacional. Para isso precisava de um instrumento de avaliação do aproveitamento dos alunos ao fim do terceiro ano para subsidiar reformas no sistema. Iniciativas desse tipo também foram adotadas para o ensino fundamental e o universitário. Nada mais adequado que conhecer melhor o seu produto para adotar as terapias adequadas. O principal benefício para o estudante era avaliar o próprio conhecimento.
O Enem é uma prova voluntária e de caráter nacional. As questões são as mesmas em todo o Brasil. Sua expansão foi rápida: até 2002, cerca de 3,5 milhões de alunos já tinham sido avaliados. Note-se que Paulo Renato chegou a incentivar as universidades a levarem em conta o resultado do Enem em seus respectivos processos seletivos. Em 2002, 340 instituições já faziam isso.
Ainda que o PT e seus sindicatos tivessem combatido o Enem, o governo Lula manteve-o sem nenhuma modificação até 2008, quando o Ministério da Educação (MEC) anunciou, pomposamente, que ele seria usado como exame de seleção para as universidades federais, o que "acabaria com a angústia" de milhões de estudantes ao pôr fim aos vestibulares tradicionais. A partir dessa data, dados os erros metodológicos, a inépcia da gestão e o estilo publicitário (e só!) de governar, armou-se uma grande confusão: enganos, desperdício de recursos, injustiças e, finalmente, a desmoralização de um exame nacional.
O Enem, criado para avaliar o desempenho dos alunos e instruir a intervenção dos governos em favor da qualidade, transformou-se em porta de acesso - ou peneira - para selecionar estudantes universitários. Uma estupenda contradição! Lançaram-se numa empreitada para "extinguir os vestibulares" e acabaram criando o maior vestibular da Terra, dificílimo de administrar. A angústia de milhões de candidatos, ao contrário do que anunciou o então ministro Fernando Haddad, cresceu, em vez de diminuir. E por quê? Porque a um engano grave se juntou à inépcia.
Vamos ao engano. Em 2009 o Enem passou a usar a chamada Teoria da Resposta ao Item (TRI) para definir a pontuação dos alunos, tornados "vestibulandos". Mas se recorreu à boa ciência para fazer política pública ruim. A TRI mede a proficiência dos alunos e é empregada no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Sabe) desde 1995, prova que não seleciona candidatos - pretende mostrar o nível em que se encontra a educação, comparar as escolas e acompanhar sua evolução, para orientar as políticas educacionais.
Como o Enem virou prova classificatória, o uso da TRI, que não confere pontos aos alunos segundo o número de acertos (Teoria Clássica dos Testes), renovou a "angústia". O "candidato" não tem ideia de que pontuação lhe vão atribuir porque desconhece os critérios do examinador. Uma coisa é empregar a TRI para avaliar o nível dos jovens; outra, diferente, é fazer dela um mistério que decide seu destino. Na verdade, o "novo" Enem passou a usar a TRI para, simultaneamente, selecionar alunos, avaliar o desempenho das escolas, criar rankings, certificar jovens e adultos que não completaram o ensino médio e orientar o currículo desse ciclo. Não há exame no mundo com tantas finalidade discrepantes.
A Teoria Clássica dos Testes não distingue o acerto derivado do "chute" do decorrente da sabedoria. A TRI pode ser mais apropriada como forma de avaliar o nível da educação, mas como critério de seleção vira um enigma para os candidatos. Os vestibulares "tradicionais", como a Fuvest, costumam fazer sua seleção em duas etapas: uma primeira rodada com testes e uma segunda com respostas dissertativas - que não comportam o chute.
O Enem-vestibular do PT concentrou, ainda, na prova de redação a demonstração da capacidade argumentativa do aluno. Além de as propostas virarem, muitas vezes, uma peneira ideológica, assistimos a um espetáculo de falta de método, incompetência e arbítrio. O País inteiro soube de um aluno, em São Paulo, que recorreu à Justiça e sua nota, de "anulada", passou para 880 pontos - o máximo é mil. Outro, ao receber uma explicação de seus pontos, constatou um erro de soma que lhe roubava 20 pontos. Outros 127 estudantes conseguiram ter suas notas corrigidas. Atentem para a barbeiragem técnica: nos testes, recorre-se à TRI para que o "chute" não tenha o mesmo peso do acerto consciente, mas o candidato fica à mercê de uma correção marcada pelo subjetivismo e pelo arbítrio.
É conhecida também a sucessão de outros problemas e trapalhadas: quebra do sigilo em 2009, provas defeituosas em 2010 e nova quebra de sigilo em 2011. Além disso, os estudantes que, via Justiça, cobram os critérios de correção das redações costumam receber mensagens com erros grotescos de português. Todos nós podemos escorregar aqui e ali no emprego da norma culta. Quando, porém, um candidato questiona a sua nota de redação e recebe do próprio examinador um texto cheio de erros, algo de muito errado está em curso.
Se o MEC queria acabar com os vestibulares, não poderia ter criado "o" vestibular. Se o Enem deve ser também uma prova de acesso à universidade, não pode ser realizado apenas uma vez por ano - prometem-se duas jornadas só a partir de 2013. A verdade é que o governo não criou as condições técnicas rviço!
O ex-ministro Haddad, antes de deixar o cargo, fingiu confundir a crítica que fizeram a seu desempenho com críticas ao próprio Enem, o que é falso. Talvez seu papel fosse mesmo investir na confusão para tentar apagar as pegadas que deixou. O nosso papel é investir no esclarecimento.
Fonte:  ESTADÃO

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Entenda o cálculo do IDH e seus indicadores


O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) mede o nível de desenvolvimento humano dos países utilizando como critérios indicadores de educação (alfabetização e taxa de matrícula), longevidade (esperança de vida ao nascer) e renda (PIB per capita).
O índice varia de zero (nenhum desenvolvimento humano) a um (desenvolvimento humano total). Países com IDH até 0,499 têm desenvolvimento humano considerado baixo, os países com índices entre 0,500 e 0,799 são considerados de médio desenvolvimento humano e países com IDH superior a 0,800 têm desenvolvimento humano considerado alto.
Para a avaliação da dimensão educação, o cálculo do IDH municipal considera dois indicadores com pesos diferentes. A taxa de alfabetização de pessoas acima de 15 anos de idade tem peso dois, e a taxa bruta de freqüência à escola peso um. O primeiro indicador é o percentual de pessoas com mais de 15 anos capaz de ler e escrever um bilhete simples, considerados adultos alfabetizados. O calendário do Ministério da Educação indica que, se a criança não se atrasar na escola, ela completará esse ciclo aos 14 anos de idade, daí a medição do analfabetismo se dar a partir dos 15 anos.
O segundo indicador é resultado de uma conta simples: o somatório de pessoas, independentemente da idade, que freqüentam os cursos fundamental, secundário e superior é dividido pela população na faixa etária de 7 a 22 anos da localidade. Estão também incluídos na conta os alunos de cursos supletivos de primeiro e de segundo graus, de classes de aceleração e de pós-graduação universitária. Apenas classes especiais de alfabetização são descartadas para efeito do cálculo.
Para a avaliação da dimensão longevidade, o IDH municipal considera o mesmo indicador do IDH de países: a esperança de vida ao nascer. Esse indicador mostra o número médio de anos que uma pessoa nascida naquela localidade no ano de referência (no caso, 2000) deve viver. O indicador de longevidade sintetiza as condições de saúde e salubridade do local, uma vez que quanto mais mortes houver nas faixas etárias mais precoces, menor será a expectativa de vida.
Para a avaliação da dimensão renda, o critério usado é a renda municipal per capita, ou seja, a renda média de cada residente no município. Para se chegar a esse valor soma-se a renda de todos os residentes e divide-se o resultado pelo número de pessoas que moram no município (inclusive crianças ou pessoas com renda igual a zero).
No caso brasileiro, o cálculo da renda municipal per capita é feito a partir das respostas ao questionário expandido do Censo - um questionário mais detalhado do que o universal e que é aplicado a uma amostra dos domicílios visitados pelos recenseadores. Os dados colhidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) são expandidos para o total da população municipal e então usados para o cálculo da dimensão renda do IDH-M.
Fonte: TERRA TV

Posição País IDH

Posição     País     IDHAlto desenvolvimento humano
1     Islândia     0.968
2     Noruega    0.968
3     Canadá     0.967
4     Austrália   0.965
5     Irlanda      0.960
6     Holanda    0.958
7     Suécia     0.958
8     Japão      0.956
9     Luxemburgo     0.956
10     Suíça     0.955
11     França   0.955
12     Finlândia     0.954
13     Dinamarca     0.952
14     Áustria     0.951
15     Estados Unidos     0.950
16     Espanha     0.949
17     Bélgica     0.948
18     Grécia     0.947
19     Itália     0.945
20     Nova Zelândia     0.944
21     Grã-Bretanha     0.942
22     Hong Kong     0.942
23     Alemanha     0.940
24     Israel     0.930
25     Coréia do Sul     0.928
26     Eslovênia     0.923
27     Brunei     0.919
28     Cingapura     0.918
29     Kuait     0.912
30     Chipre     0.912
31     Emirados Árabes Unidos     0.903
32     Bahrein     0.902
33     Portugal     0.900
34     Qatar     0.899
35     República Tcheca     0.897
36     Malta     0.894
37     Barbados     0.889
38     Hungria     0.877
39     Polônia     0.875
40     Chile     0.874
41     Eslováquia     0.872
42     Estônia     0.871
43     Lituânia     0.869
44     Letônia     0.863
45     Croácia     0.862
46     Argentina     0.860
47     Uruguai     0.859
48     Cuba     0.855
49     Bahamas     0.854
50     Costa Rica     0.847
51     México     0.842
52     Líbia     0.840
53     Oman     0.839
54     Seychelles     0.836
55     Arábia Saudita     0.835
56     Bulgária     0.834
57     Trinidad e Tobago     0.833
58     Panamá     0.832
59     Antígua and Barbuda     0.830
60     São Cristóvão e Névis     0.830
61     Venezuela     0.826
62     Romênia     0.825
63     Malásia     0.823
64     Montenegro     0.822
65     Sérvia     0.821
66     Santa Lúcia     0.821
67     Belarus     0.817
68     Macedônia     0.808
69     Albânia     0.807
70     Brasil     0.807
71     Cazaquistão     0.807
72     Equador     0.807
73     Rússia     0.806
74     Ilhas Maurício     0.802
75     Bósnia-Hezergóvina     0


Fonte: http://www.sempretops.com/i

IDH- ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO

 O IDH é o Índice de Desenvolvimento Humano que se refere às condições de vida de cada país.  Através do IDH eles dividem os países da seguinte forma:
*Países desenvolvidos que são aqueles com elevado desenvolvimento humanos
*Em desenvolvimento são os com desenvolvimento humano médio
*Subdesenvolvidos com desenvolvimento humano baixo.

O Brasil ocupa a 70º lugar na tabela do IDH e os dados que são levados em conta para se chegar a um número por país são:

*Dados de expectativa de vida ao nascer  
*Educação
*PIB (PPC) per capita (como um indicador do padrão de vida) recolhidos a nível nacional.

Os países membros da Organização das Nações Unidas são classificados de acordo com esses parâmetros. No ano passado algumas mudanças foram estipuladas para que fossem aplicadas no IDH ficando  da seguinte forma:  A partir do relatório de 2010, o IDH combina três dimensões:
*Uma vida longa e saudável, ou seja, expectativa de vida ao nascer
*O acesso ao conhecimento como anos médios de estudo e anos esperados de escolaridade
*Um padrão de vida decente: PIB (PPC) per capita
Fonte: REDE EDUCA

Pelo 2º ano, Brasil tem pior serviço público em relação à arrecadação de impostos

Austrália
164,18
Estados Unidos
163,83
Coreia do Sul
162,38
Japão
160,65
Irlanda
159,98
Suíça
157,49
Canadá
156,53
Nova Zelândia
156,19
Grécia
153,69
Eslováquia

FMI rebaixa previsão de crescimento da A.Latina para 3,6% em 2012

O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou nesta terça-feira para baixo as perspectivas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da América Latina, para 3,6% em 2012, quatro décimos abaixo do projetado em setembro.

Leia também:
Gastos de brasileiros no exterior aumentam quase 30% em 2011

Total de famílias endividadas recua em janeiro
A revisão do relatório semestral de "Perspectivas Econômicas Mundiais" situa o crescimento em 2013 em 3,9%, dois décimos abaixo da estimativa anterior do organismo.
Neste ano, a economia brasileira crescerá 3%, seis décimos abaixo da previsão de setembro, conforme o relatório que revisa para baixo tanto as economias avançadas quanto às emergentes.
No caso do Brasil, o FMI espera que o ano de 2013 encerre com alta do PIB de 4%, dois décimos abaixo do estimado anteriormente, embora acima dos 2,9% de 2011.
O FMI destacou na atualização de seu relatório fiscal, também publicado nesta terça-feira, que o Brasil manteve a disciplina orçamentária para apoiar uma política monetária expansiva como principal instrumento contra o negativo cenário global.
Com isso, o Brasil espera fechar 2012 com superávit orçamentário primário de 3,1% do PIB. O organismo lembrou as medidas de Brasília para apoiar a demanda de 0,2% do PIB.
No caso do México, o fundo espera que o crescimento se situe em 3,5% em 2012, um décimo a menos da previsão anterior, e mantenha o mesmo ritmo de aumento do PIB em 2013, o que representa um corte de dois décimos com relação ao cálculo de setembro.
Pelo relatório, espera-se que o crescimento nas economias emergentes, entre elas as latino-americanas, desacelere "pelo agravamento das condições externas e o enfraquecimento da demanda interna".
O FMI ressaltou que as projeções indicam que se intensificarão as políticas para enfrentar a crise na eurozona, o que coloca em risco o crescimento global.
A recomendação do fundo é que os países emergentes com menores pressões inflacionárias injetem liquidez para enfrentar a desaceleração global, mas levem em conta os riscos em setores superaquecidos como o imobiliário. EFE
Fonte: Yahoo Notícias

domingo, 22 de janeiro de 2012

Brasil é segundo país mais desigual do G20, aponta estudo

A desigualdade no Brasil é a segunda maior entre os países que compõem o G20. Apenas a África do Sul fica atrás em termos de desigualdade social. Este é o panorama traçado pela pesquisa "Deixados para trás pelo G20", elaborada pela Oxfam – entidade de combate à pobreza e a injustiça social atuante em 92 países.

Como base de comparação, a pesquisa também examina a participação na renda nacional dos 10% mais pobres da população de outro subgrupo de 12 países, de acordo com dados do Banco Mundial. Neste quesito, o Brasil apresenta o pior desempenho de todos, com a África do Sul logo acima.

A pesquisa afirma que os países mais desiguais do G20 são economias emergentes. Além de Brasil e África do Sul, México, Rússia, Argentina, China e Turquia têm os piores resultados. Já as nações com maior igualdade, são economias como França, Alemanha, Canadá, Itália e Austrália.

Mesmo estando nas últimas colocações, o Brasil é mencionado pela pesquisa como um dos países onde o combate à pobreza foi mais eficaz nos últimos anos. O estudo cita dados que apontam a saída de 12 milhões de brasileiros da pobreza absoluta entre 1999 e 2009.

A pesquisa prevê que, se o Brasil crescer de acordo com as previsões do FMI (3,6% em 2012 e acima de 4% nos anos subsequentes) e mantiver a tendência de redução da desigualdade e de crescimento populacional, o número de pessoas pobres cairá em quase dois terços até 2020, com 5 milhões de pessoas a menos na linha da pobreza.

Para o chefe do escritório da Oxfam no Brasil, Simon Ticehurst, é importante que o governo dê continuidade às políticas de transferência de renda, como o Bolsa Família, e que o Estado intervenha para melhorar o sistema de distribuição. “Os mercados podem criar empregos, mas não vão fazer uma redistribuição (de renda)”, afirma.

Ticehurst diz que, para reduzir a desigualdade, o Brasil também precisa atacar as questões da sustentabilidade e da resistência a choques externos. “As pessoas mais pobres são as mais impactadas pela volatilidade do preço dos alimentos, do preço da energia, dos impactos da mudança climática. O modelo de desenvolvimento do Brasil precisa levar isso mais em conta.”

Para ele, a reforma agrária e o estímulo à agricultura familiar também são importantes para reduzir a desigualdade. “Da parcela mais pobre da população brasileira, cerca de 47% vive no campo. Além disso, 75% dos alimentos que os brasileiros consomem são produzidos por pequenos produtores, que moram na pobreza”, afirma TiceHurst.

“Não existe escassez de potenciais alavancas para políticas (de redução da desigualdade). Em vez disso, talvez exista uma escassez de vontade política”, diz o estudo.

Com informações da BBC Brasil
Fonte: site 15º núcleo CPERS/SINDICATO
Por Siden

Pedagogia do Oprimido - Entrevista com Paulo Freire 2/11


Queridos(as) alunos(as) e/ou pessoas que gostem de argumentar, gostaria muito de saber a opinião de vocês em relação a Paulo Freire.
Por favor, postem comentários, vamos discutir.
Lúcia

Ultima Entrevista a Paulo Freire 1° parte


Paulo Reglus Neves Freire (Recife, 19 de setembro de 1921São Paulo, 2 de maio de 1997) foi um educador e filósofo brasileiro. Destacou-se por seu trabalho na área da educação popular, voltada tanto para a escolarização como para a formação da consciência política. Autor de “Pedagogia do Oprimido”, um método de alfabetização dialético, se diferenciou do "vanguardismo" dos intelectuais de esquerda tradicionais e sempre defendeu o diálogo com as pessoas simples, não só como método, mas como um modo de ser realmente democrático. É considerado um dos pensadores mais notáveis na história da Pedagogia mundial[1], tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica. A sua prática didática fundamentava-se na crença de que o educando assimilaria o objeto de estudo fazendo uso de uma prática dialética com a realidade, em contraposição à por ele denominada educação bancária, tecnicista e alienante; o educando criaria sua própria educação, fazendo ele próprio o caminho, e não seguindo um já previamente construído; libertando-se de chavões alienantes, o educando seguiria e criaria o rumo do seu aprendizado.

sábado, 21 de janeiro de 2012

1968 - Martin Luther King último discurso legendado em português


Martin Luther King , Jr. (Atlanta, 15 de janeiro de 1929Memphis, 4 de abril de 1968) foi um pastor protestante e ativista político estadunidense. Tornou-se um dos mais importantes líderes do movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos, e no mundo, com uma campanha de não violência e de amor ao próximo. Ele foi a pessoa mais jovem a receber o Prémio Nobel da Paz em 1964, pouco antes de seu assassinato. Seu discurso mais famoso e lembrado é "Eu Tenho  Ativismo político
Em 1955, Rosa Parks, uma mulher negra, se negou a dar seu lugar em um ônibus para uma mulher branca e foi presa. Os líderes negros da cidade organizaram um boicote aos ônibus de Montgomery para protestar contra a segregação racial em vigor no transporte. Durante a campanha de um ano e dezesseis dias, co-liderada por Martin Luther King, muitas ameaças foram feitas contra a sua vida, foi preso e viu sua casa ser atacada. O boicote foi encerrado com a decisão da Suprema Corte Americana em tornar ilegal a discriminação racial em transporte público.
Depois dessa batalha, Martin Luther King participou da fundação da Conferência de Liderança Cristã do Sul (CLCS, ou em inglês, SCLC, Southern Christian Leadership Conference), em 1957. A CLCS deveria organizar o ativismo em torno da questão dos direitos civis. King manteve-se à frente da CLCS até sua morte, o que foi criticado pelo mais democrático e mais radical Comitê Não Violento de Coordenação Estudantil (CNVCE, ou em inglês, SNCC, Student Nonviolent Coordinating Committee). O CLCS era composto principalmente por comunidades negras ligadas a igrejas batistas. King era seguidor das ideias de desobediência civil não violenta preconizadas por Mohandas Gandhi (líder político indiano também conhecido como Mahatma Gandhi) e aplicava essas ideias nos protestos organizados pelo CLCS. King acertadamente previu que manifestações organizadas e não violentas contra o sistema de segregação predominante no sul dos Estados Unidos, atacadas de modo violento por autoridades racistas e com ampla cobertura da mídia, iriam criar uma opinião pública favorável ao cumprimento dos direitos civis; essa foi a ação fundamental que fez do debate acerca dos direitos civis o principal assunto político nos Estados Unidos a partir do começo da década de 1960.

Martin Luther King Jr. profere o seu famoso discurso "Eu tenho um sonho" em março de 1963 frente ao Memorial Lincoln em Washington, durante a chamada "marcha pelo emprego e pela liberdade".
Ele organizou e liderou marchas a fim de conseguir o direito ao voto, o fim da segregação, o fim das discriminações no trabalho e outros direitos civis básicos. A maior parte destes direitos foi, mais tarde, agregada à lei estado-unidense com a aprovação da Lei de Direitos Civis (1964), e da Lei de Direitos Eleitorais (1965).
King e o CLCS escolheram com grande acerto os princípios do protesto não violento, ainda que como meio de provocar e irritar as autoridades racistas dos locais onde se davam os protestos - invariavelmente estes últimos retaliavam de forma violenta. O CLCS também participou dos protestos em Albany (Alabama) (1961-2), que não tiveram sucesso devido a divisões no seio da comunidade negra e também pela reação prudente das autoridades locais; a seguir, participou dos protestos em Birmingham (1963) e do protesto em St. Augustine, na Flórida (1964). King, o CLCS e o CNVCE uniram forças em dezembro de 1964, no protesto ocorrido na cidade de Selma (Alabama).
Em 14 de outubro de 1964, King se tornou a pessoa mais jovem a receber o Nobel da Paz, que lhe foi outorgado em reconhecimento à sua nação e à sua liderança na resistência não violenta e pelo fim do preconceito racial nos Estados Unidos.
Com colaboração parcial do CNVCE, King e o CLCS tentaram organizar uma marcha desde Selma até a capital do Alabama, Montgomery, a ter início dia 25 de março de 1965. Já haviam ocorrido duas tentativas de promover esta marcha, a primeira em 7 de março e a segunda em 9 de março.
Fonte: WIKIPÉDIA

Mississipi Em Chamas


Assista aos comentários do crítico Marcelo Janot sobre o filme de Alan Parker

A Ku Klux Klan e a segregação racial nos Estados Unidos

Entre abril e maio de 2001 a questão racial esteve presente em importantes diários e semanários do mundo, em razão de dois acontecimentos ocorridos nos Estados Unidos: o julgamento e condenação por crime racista de um ex-membro da Ku-Klx-Klan e o plebiscito no Mississipi que decidiu manter em sua bandeira um símbolo associado à defesa da escravidão.

EX-MEMBRO DA KKK É CONDENADO POR CRIME RACISTA

No dia 15 de setembro de 1963 um atentado a bomba destruiu uma igreja batista na cidade de Birmingham, no estado do Alabama provocando a morte de Cynthia Wesley, Carole Robertson, Addie Mãe Collins e Denise McNair. Eram quatro meninas negras entre 14 e 11 anos de idade. O caso, considerado um dos crimes mais chocantes da história dos Estados Unidos, também provocou ferimentos em mais de 20 pessoas que estavam reunidas no local, conhecido por ser um dos principais centros de militantes da causa negra na cidade. Naquela época as autoridades locais eram facilmente corrompidas pelas famílias brancas mais reacionárias, que manipulavam e camuflavam as investigações, já que estavam articuladas em grupos racistas que lutavam pela supremacia branca, como a Ku Klux Klan. Inclusive, o caso não foi julgado antes porque as autoridades, incluindo um ex-diretor do FBI, não acreditavam que Thomas Blanton pudesse ser condenado por um júri do Alabama.


Agora, após 38 anos a cidade de Birmingham sente-se um pouco mais redimida. No dia 1 de maio de 2001 o júri do Estado do Alabama condenou à prisão perpétua o ex- membro da KKK, Thomas Blanton, acusado de ter participado do atentado que matou as quatro meninas em 1963. Dos quatro autores da explosão, somente Thomas Blanton permaneceu vivo e sua condenação está sendo considerada muito significativa para uma cidade que já chegou a ser chamada de BoMbingham, devido aos constantes atentados de que foi palco.

ELEITORES DO MISSISSIPI MANTÉM SÍMBOLO RACISTA
Se a justiça do Alabama está fazendo uma espécie de "mea culpa", com a condenação de Thomas Blanton, a população do Mississipi parece justificar o escritor William Falkner, que uma vez chamou sue Estado natal, o Mississipi, de o "lugar onde o passado nunca morre".
Através de um plebiscito realizado no dia 17 de abril de 2001, a ampla maioria dos eleitores do Estado do Mississipi optou em manter sua bandeira de 107 anos de idade, que ostenta, em seu canto superior esquerdo, o símbolo utilizado pelos sulistas (confederados) na Guerra Civil norte-americana, a Guerra de Secessão, ocorrida entre 1861 e 1865, que deixou um salde de 600 mil mortos. A cruz azul contendo 13 estrelas brancas é considerada uma referência ao passado racista dos Estados Unidos, já que os sulistas lutavam pela manutenção da mão-de-obra escrava, que sustentava a riqueza dos latifundiários agro-exportadores de tabaco e algodão.

A decisão faz do Mississipi o único Estado americano a preservar um sinal da luta separatista em seus símbolos oficiais. A preferência pela velha bandeira alcançou 65% do eleitorado, contra 35% que preferiam trocá-la por uma bandeira contendo no canto superior esquerdo um circulo de estrelas.
Durante décadas, políticos e membros da comunidade negra tentaram se livrar da cruz, considerada uma apologia ao racismo. Os negros representam cerca de 1/3 do eleitorado no Mississipi e mesmo seu apoio mássico à mudança não teria sido suficiente. Muitos inclusive, não chegaram a se empolgar com a campanha e nem apareceram para votar, o que demonstra uma certa frustração diante de algo tão abominável e ainda presente no mundo de hoje, como a segregação racial.
SAIBA MAIS: HISTÓRIANET

Senadores dos EUA abandonam lei antipirataria após protestos na internet

Washington, 19 jan (EFE).- Um dia depois que Wikipedia, Google, Yahoo!, Facebook e outras empresas se uniram em um protesto contra a lei antipirataria dos Estados Unidos, pelo menos 18 legisladores do país abandonaram nesta quinta-feira o projeto de lei de regulação da internet, informou a imprensa.
De acordo com a publicação digital "Ars Technica", até esta manhã pelo menos 18 senadores, em sua maioria republicanos e alguns deles promovedores do projeto de lei conhecido como SOPA, se afastaram da iniciativa que na quarta causou um "blecaute" na internet.
O canal "MSNBC" informou que o senador Roy Blunt, republicano do Missouri, retirou seu apoio seguindo os passos do também republicano Marco Rubio, da Flórida.
O projeto de lei tem o apoio da indústria do cinema e da música, com o argumento de que se busca uma proteção dos direitos autorais e de propriedade intelectual. Estas indústrias querem que o Google e outros serviços de internet bloqueiem os sites onde são distribuídos filmes, músicas e outros bens pirateados.
As empresas da internet sustentam que a legislação promove a censura, altera a operacionalidade da internet e prejudica sua capacidade para a inovação.
O governo do presidente Barack Obama expressou na semana passada sua oposição a qualquer legislação que imponha censuras à internet.
O fato de a maioria dos legisladores que retiraram o apoio à iniciativa serem republicanos surpreendeu bastante, já que os assuntos relacionados aos direitos autorais, tradicionalmente, são considerados um assunto livre de partidarismos.
Antes do protesto virtual desta quarta, a iniciativa tinha 16 apoiadores republicanos e 23 democratas. Até esta manhã já perdeu pelo menos um quarto do respaldo republicano, enquanto apenas um democrata, Ben Cardin, de Maryland, retirou seu apoio. EFE
Fonte: YAHOO NOTÍCIAS

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Tratado de Tordesilhas

Na época das grandes navegações, os europeus acreditavam que os povos não cristãos e não civilizados poderiam ser dominados e por esta razão achavam que podiam ocupar todas as terras que iam descobrindo mesmo se essas terras já tivessem dono.
Começou assim uma verdadeira disputa entre Portugal e Espanha pela ocupação de terras.
Para evitar que Portugal e Espanha brigassem pela disputa de terras, os governos desses dois países resolveram pedir ao papa que fizesse uma divisão das terras descobertas e das terras ainda por descobrir.
Em 1493, o papa Alexandre VI criou um documento chamado Bula. Nesse documento, ficava estabelecido que as terras situadas até 100 léguas a partir das ilhas de Cabo Verde seriam de Portugal e as que ficassem além dessa linha seriam da Espanha.
O medo que Portugal tinha de perder o domínio de suas conquistas foi tão grande que, por meio de forte pressão, o governo português convenceu a Espanha a aceitar a revisão dos termos da bula e assinar o Tratado de Tordesilhas (1494).
Então os limites foram alterados de 100 para 370 léguas.
De acordo com o Tratado de Tordesilhas, as terras situadas até 370 léguas a oeste de Cabo Verde pertenciam a Portugal, e as terras a oeste dessa linha pertenciam a Espanha.
O Brasil ainda não havia sido descoberto e Portugal não tinha idéia das terras que possuía. Hoje sabemos onde passava a linha de Tordesilhas: de Belém (Pará) à cidade de Laguna (Santa Catarina).
De acordo com o Tratado, boa parte do território brasileiro pertencia a Portugal, mesmo se fosse descoberto por espanhóis.
Portugueses e brasileiros não respeitaram o tratado e ocuparam as terras que seriam dos espanhóis. Foi assim que o nosso território ganhou a forma atual.
Apesar dessa invasão, os espanhóis não se defenderam, pois estavam ocupados demais com as terras que descobriram no resto da América, ao norte, a oeste e ao sul do Brasil.
Mesmo após 250 anos de descobrimento, os brasileiros continuavam avançando para o interior, não respeitando a linha de Tordesilhas. A maioria nem sabia que ela existia. E assim, terras que seriam da Espanha, foram habitadas por brasileiros.
Fonte: INFOESCOLA

AS CORES DE UM POVO- Multiculturalismo-vídeo

Novo Telecurso - E. Fundamental - Geografia - Aula 21 (1 de 2)

Pra começar, nesta teleaula você vai aprender como todos nós brasileiros participamos da construção de uma comunidade nacional, que compartilhava um vasto território caracterizado pela diversidade de paisagens. Vai ver, também, como o trabalho de diferentes etnias sobre um meio natural como o nosso, basicamente tropical, deu origem às mais diversas paisagens e hábitos culturais.

AS CORES DE UM POVO- Comercial Kolynos (anos 60)


É uma típica propaganda televisiva nos anos 1960. Kolynos uma marca de creme dental recomendada para crianças: meninos e meninas brincando em um parque, as crianças revezando-se no falar. Todas seriam brancas. A maioria loira. Se esse brasileiro não saísse às ruas e nada fizesse na vida álem de assistir a propagandas na TV, poderia pensar que seu país é uma nação branca, com forte ascendência de escandinavos e com a presença de alguns imigrantes de outras cores. Julgaria tratar-se de um país com pouca miscigenação o que não reflete a verdade.
Os autores de comerciais justificam suas criações afirmando que mostram aquilo que o mercado deseja ver. E a distinção entre a propaganda e a programação é difícil de ser estabelecida, daí porque a estética da novela copia a estética da propaganda, e vice-versa.
Fonte: COLEÇÃO EXPLORANDO O ENSINO: GEOGRAFIA

INDÚSTRIA CULTURAL

A principal forma cultural construída por essas indústrias é a televisão, que ensina e forma indivíduos cada vez mais cedo. Nela podem-se observar diferentes temas e culturas expostos a qualquer horário e idade. Os conteúdos nelas existentes possuem mensagens subliminares que conseguem escapar da cosciência, o que tende a provocar alienação. Diante disso, pode-se perceber este meio cultural como produto bom que é capaz de mostrar conteúdos reveladores e contribuir para o desenvolvimento humano e um produto ruim capaz de alienar uma pessoa, levando-a a pensar e agir como lhe é proposto, sem qualquer tipo de argumentação. No Brasil a indústria cultural não é homogênea, pois foca temas, assuntos e culturas estrangeiros, no lugar de ensinar e incentivar o interesse sobre a história e as tradições do próprio país. Infelizmente a triste realidade brasileira é que são focados apenas objetos de compra e venda e não propriamente no qual esta se propunha. A produção realizada pela indústria cultural é centralizada no interesse lucrativo, o que impõe um determinado padrão a ser mostrado que transforma o espectador numa pessoa de crítica rebaixada e de mente narcotizada.
Fonte: BRASIL ESCOLA

Nesse sentido, é importante buscar outras formas de informação, talvez mais fundamentadas em estudos científicos. Uma destas formas é a própria escola que propicia, como a pesquisa referente a um determinado assunto, e cria condições para que a pessoa em desenvolvimento possa, a partir de uma análise mediada pelo professor, desenvolver o senso crítico tão importante para tornar-se um cidadão consciente da realidade que o cerca.
Lúcia Helena Barbosa Ávila


quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Sites brasileiros aderem a protestos contra projeto de lei de restrição à internet

 O Projeto de Lei contra a Pirataria Online (Sopa, na sigla em inglês), em discussão no Congresso dos Estados Unidos e, se aprovado, pode ter consequências para os internautas, foi motivo de protesto hoje (18) na rede mundial de computadores.
Contra as restrições da Sopa, centenas de blogs e sites brasileiros foram retirados da rede, no chamado "blecaute". A onda de protestos começou quando a versão norte-americana da enciclopédia online Wikipedia publicou no lugar do seu conteúdo um comunicado em uma tela preta pedindo que os usuários " imaginassem um mundo sem conhecimento livre".
"Por mais de uma década, gastamos milhões de horas construindo a maior enciclopédia da história humana. Neste momento, o Congresso dos Estados Unidos está considerando uma lei que pode causar danos fatais à internet livre e aberta", diz o Wikipedia. Nos Estados Unidos, outros sites como Google também publicaram mensagens de protesto.
Segundo o estudioso comunicação digital e professor da Universidade Federal do ABC, Sérgio Amadeu, o Sopa prevê que se um blog ou site for acusado de violar direitos de propriedade, mesmo fora dos EUA, ele deverá ser tirado do ar lá. Mas, além disso, deve ter apagadas todas as referências nas plataformas de busca como o Google em cinco dias.
"As leis atuarão contra sites que estão hospedados no território americano e podem gerar uma situação grave de censura e controle da criatividade no mundo", alertou Amadeu. "Se meu blog, por exemplo, é acusado de violar a propriedade intelectual, seja por colocar uma foto, um texto ou uma marca, esse meu blog vai ser tirado do ar nos Estados Unidos, assim como a China faz", explicou.
Para chamar atenção sobre a possível violação da liberdade, também aderiu ao blecaute a Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio. O vice-coordenador, Carlos Affonso, disse que "o cerne" da questão é a discussão entre o que deve ser protegido como propriedade intelectual e o que assegura o acesso à informação e ao conhecimento.
"Aprovadas as leis, o determinado uso de um filme, de um texto ou de uma foto violariam uma lei americana. Por isso, um site hospedado lá seria derrubado, bloqueado ou filtrado, não aparecendo na busca, não podendo ser acessado pelo internauta comum, brasileiro. Será que para combater a pirataria é necessária medida tão severa?", indagou Affonso.
A Casa de Cultura Digital, organização que defende a internet a livre no Brasil, foi uma das organizações que retirou sua página da rede. Um dos integrantes Rodrigo Savazoni, acrescentou que um dos perigos da Sopa é a legislação americana se espalhar por outros países. "Uma vez aprovada, o lobby para que a lei americana respingue nas lei nacionais é muito grande", declarou.
Fonte: DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR

Obama ordena aumento do número de vistos para Brasil e China

O presidente dos EUA, Barack Obama
Os Estados Unidos devem aumentar a capacidade de processamento de seus vistos para Brasil e China em 40% nos próximos doze meses, ordenou nesta quinta-feira (19) o presidente Barack Obama, como parte de um pacote de estímulo turístico para seu país.
A ordem executiva divulgada pela Casa Branca pediu aos ministérios envolvidos para que preparem um plano em 60 dias que assegure que "80% das solicitações de vistos sejam atendidas em até três semanas" nesses dois países, salvo exceções que envolvam a segurança do país.
Os requisitos para os turistas e homens de negócios estrangeiros têm sido motivo de queixas por parte de alguns países emergentes, que não pertencem ao chamado programa de isenção de vistos, o qual beneficia a maioria dos países europeus e as nações ricas e aliadas dos Estados Unidos.
Altos funcionários diplomáticos já anunciaram em novembro que aumentarão o número de funcionários nas embaixadas de Brasil e China devido a grande demanda de visas.
Dos 820.000 brasileiros que pediram permissão para viajar aos Estados Unidos entre outubro de 2010 e setembro de 2011 (ano fiscal americano), 791.000 a obtiveram.
A demanda superou em 40% a cifra do ano anterior.
Os Estados Unidos concederam 885.000 vistos a chineses, ante mais de um milhão de solicitações durante o mesmo período, num aumento de demanda de 34%.
Segundo cálculos citados pela Casa Branca, o crescimento das classes médias na China, Brasil e Índia devem provocar um aumento do número de viagens para esses países de 135%, 274% e 50%, respectivamente, até 2016.
O Departamento de Comércio calcula que os turistas chineses gastam mais de 6.000 dólares quando viajam aos Estados Unidos, com tudo incluso, e os brasileiros cerca de 5.000 dólares.
A ordem presidencial acontece num contexto de perda de mercado internacional, explicou a Casa Branca.
"A participação do mercado americano no gasto dos turistas internacionais caiu de 17% para 11% entre 2000 e 2010", explicou o comunicado emitido pelo governo que detalha as medidas.
Ante esta situação, Obama anunciou seu objetivo de fazer dos Estados Unidos o primeiro destino turístico mundial para impulsionar a criação de empregos dentro do setor, informou a Casa Branca.
"Quanto mais gente visita os Estados Unidos, mais americanos voltam a trabalhar", disse o presidente em um comunicado após firmar um decreto convocando várias agências federais a tomar medidas para estimular a atividade turística no país.
Fonte: Yahoo notícias

POBRE PARAÍBA, POBRE


POBRE PARAÍBA, POBRE
Parece que foi ontem, mas já faz algum tempo, quando a pequena Paraíba rompeu com o sistema da política “café com leite” para NEGAR o revezamento no comando do Brasil com políticos dos Estados de Minas Gerais e de São Paulo.

O poder nacional executado na República Velha, entre os idos de 1898 e 1930, operava-se por presidentes influenciados pelo setor agrário de São Paulo, poderoso economicamente, principalmente devido à produção de café e de Minas Gerais, considerado o maior colégio eleitoral do país da época e grande produtor de leite.

No revezamento do poder, o Partido Republicano Paulista e o Partido Republicano Mineiro controlavam os eleitores e gozavam do total apoio da elite agrária de outros estados do país.

Foi em 1930 o início do fim desse sistema anacrônico que deu a vitória ao candidato Júlio Prestes, tendo como concorrente Getúlio Vargas, contudo, logo depois fora derrubado pela revolução.

Episódio histórico ocorreu no fatídico 26 de julho de 1930, quando o presidente João Pessoa fora assassinado pelo seu adversário político João Dantas, numa confeitaria do Recife, motivado por questões políticas e de ordem pessoal, servindo como estopim para a mobilização armada no Brasil.

Além da morte de João Pessoa, outros acontecimentos agitaram o nosso país, como acusações de fraude eleitoral, ataque aos deputados mineiros e da bancada paraibana do partido Aliança Liberal, descontentamento popular devido à crise de 1929, e, finalmente, do rompimento da política do “café com leite” foram os principais fatores, que criaram um clima favorável para a revolução de 1930.

Ontem, a pequenina Paraíba, com seu espírito guerreiro e independente, trouxe alento para nosso povo sofrido ao negar-se à poderosa economia e força militar dos grandes estados.

Infelizmente, a Paraíba de hoje padece de um pessimismo crônico na sentida ausência de articulação política que lhe trouxesse desenvolvimento e paz, enveredando por túnel sem qualquer luz à frente.

Verdadeiramente o sentimento dos paraibanos é que a nossa terra está "arrasada" e que esses são os dias mais difíceis. Infelizmente, nossa Paraíba só vem aparecendo no cenário nacional em grandes escândalos envolvendo gestores públicos.

O espetáculo dantesco da destruição na calada da noite da pista de pouso e decolagem do Aeroclube de João Pessoa, truculentamente destruído pela Prefeitura Municipal da Capital assisti de perto, como advogado e associado.

Se não bastasse tanta humilhação, em programa de grande audiência televisiva deste domingo passado, fiquei chocado ao assistir a reportagem no programa Fantástico da Rede Globo, destaque incisivo e sem retoques do chamado "escândalo da merenda escolar", com graves irregularidades no contrato entre a prefeitura de João Pessoa e uma empresa paulista.

Imitando o lado ruim de São Paulo, a pequenina João Pessoa padece de um trânsito caótico e sem solução, hoje totalmente incontrolável. Aqui, os agentes de trânsito só servem mesmo para multar, sem qualquer interesse de organizar o trânsito louco de João Pessoa, engordando os cofres da prefeitura. Um absurdo!

Igualmente à capital, o cenário estadual é o mesmo, já se passando vários meses da atual gestão e a cantilena é repetida de não haver verba para nada, quanto menos para melhorar a segurança, saúde, educação, saneamento, mesmo com registro do aumento da receita.

 

PARAÍBA




Paraíba

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Paraíba é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está situada a leste da região Nordeste e tem como limites o estado do Rio Grande do Norte ao norte, o Oceano Atlântico a leste, Pernambuco ao sul e o Ceará a oeste. Ocupa uma área de 56.439 km² (pouco menor que a Croácia).
A capital do estado é a cidade de João Pessoa, outras cidades importantes são: Campina Grande, Santa Rita, Patos, Sousa, Cajazeiras, Guarabira, Cabedelo, Sapé, Pombal, Catolé do Rocha , São Bento e Monteiro . O relevo é modesto, mas não muito baixo, 66% do território se encontra entre 300 e 900 m de altitude.
A Paraíba é berço de vários notáveis poetas e escritores brasileiros como Augusto dos Anjos (1884-1908), José Américo de Almeida (1887-1980), José Lins do Rêgo (1901-1957) e Pedro Américo (1843-1905) (este mais conhecido por suas pinturas de cenas da História nacional).
Na Paraíba encontra-se o "ponto mais oriental das Américas", conhecido como a Ponta do Seixas, em João Pessoa. Devido à sua localização geográfica privilegiada (extremo oriental das Américas), a cidade de João Pessoa é conhecida turisticamente como "a cidade onde o sol nasce primeiro".
Além disso, na Paraíba é palco de uma das maiores festas populares do Brasil, "O Maior São João do Mundo", na cidade de Campina Grande

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