quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

As migrações humanas.

As migrações humanas tiveram lugar, em todos os tempos, e numa variedade de circunstâncias. Têm sido, tribais, nacionais, internacionais, de classes ou individuais. As suas causas têm sido políticas, econômicas, religiosas, ou por mero amor à aventura. As suas causas e resultados, são fundamentais para o estudo da etnologia, história política ou social, e para a economia política.
Nas suas origens naturais, podem referir-se as migrações do Homo erectus, depois seguidas das do Homo sapiens, saindo de África, através da Euroásia, sem dúvida, usando algumas das rotas disponíveis, pelas terras, para o norte dos Himalaia, que se tornaram posteriormente a Rota da Seda, e através do Estreito de Bering.
Sob a forma de conquista, a pressão das migrações humanas, afetam as grandes épocas da história (e.g. a queda do Império Romano no Ocidente); sob a forma de migração colonial, transformou todo o mundo (e.g. a pré-história e a história dos povoados da Austrália e Américas).
A migração forçada, tem sido um meio de controle social, dentro de regimes autoritários, mesmo sob livres iniciativas, é o mais poderoso factor, no meio social de um pais (e.g. o crescimento da população urbana). Incluem-se neste caso as migrações pendulares referidas abaixo e também as grandes imigrações, em que os migrantes se fixaram num país diferente, trazendo sua cultura e adotando a do país de acolhimento. Os recentes estudos de migrações vieram complicar esta visão dualista. Como exemplo, refira-se que boa parte dos migrantes, que nos dias de hoje mudam de país, continuam a manter práticas e redes de relações sociais que se estendem entre o país de origem e o de destino, interligando-os na sua experiência migratória. Trata-se de um "transnacionalismo" que transcende os conceitos de migração temporária e migração permanente.

Índice

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 Migrações na História

A evolução do Homo sapiens, ocorreu em África, onde, tudo leva a crer, se desenvolveu a primeira anatomia humana moderna. É também provável que o Homo sapiens tenha migrado para o Próximo Oriente, espalhando-se então para Ocidente através da Europa, e para Leste através da Ásia, e daí para a Austrália e, posteriormente, chegou as Américas.

 Migração indo-europeia

Em comparação com alturas mais recentes, pouco se sabe sobre os pré-indoeuropeus habitantes da Europa Antiga. A língua Basca teve origem nessa época, assim como a língua indígena na Geórgia Ccaucasiana. Os povos que trouxeram as línguas indo-europeias parecem ter sido originados nas estepes a norte do mar Cáspio, penetrando na Europa, pela bacia do Mar Egeu e pelo planalto iraniano, em várias e diferentes investidas. Os cítios e sarmátios eram povos indo-europeus que tinham como terra natal as estepes.

 Imigração para o Brasil

A vinda de imigrantes para o Brasil delineia-se a partir da abertura dos portos às "nações amigas" (1808) e da independência do país (1822).[1] É importante distinguir o legado dos imigrantes portugueses no Brasil daquele legado da colonização até 1822 que também trouxe benefícios para a formação sócio-econômica do Brasil. Foram momentos históricos diferentes. A trajetória de muitos imigrantes é um exemplo da importância tanto do empreendedorismo quanto da formação e educação profissional para o desenvolvimento de pessoas, empresas e países. Além disso, os imigrantes portugueses difundiram no Brasil e no mundo o belo idioma e a variada cultura portuguesa.
À margem dos deslocamentos populacionais voluntários, cabe lembrar que milhões de negros foram obrigados a cruzar o oceano Atlântico, ao longo dos séculos XVI a XIX, com destino ao Brasil, constituindo a mão-de-obra escrava. Os monarcas brasileiros trataram de atrair imigrantes para a região sul do país, oferecendo-lhes lotes de terra para que se estabelecessem como pequenos proprietários agrícolas. Vieram primeiro os alemães e, a partir de 1870, os italianos, duas etnias que se tornaram majoritárias nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Entretanto, a grande leva imigratória começou em meados de 1880, com características bem diversas das acima apontadas.
A principal região de atração passou a ser o estado de São Paulo e os objetivos básicos da política imigratória mudaram. Já não se cogitava de atrair famílias que se convertessem em pequenos proprietários, mas de obter braços para a lavoura de café, em plena expansão em São Paulo. A opção pela imigração em massa foi a forma de se substituir o trabalhador negro escravo, diante da crise do sistema escravista e da abolição da escravatura (1888). Ao mesmo tempo, essa opção se inseria no quadro de um enorme deslocamento trans-oceânico de populações que ocorreu em toda a Europa, a partir de meados do século XIX, mantendo-se até o início da Primeira Guerra Mundial. A vaga imigratória foi impulsionada, de um lado, pelas transformações sócio-econômicas que estavam ocorrendo em alguns países da Europa e, de outro, pela maior facilidade dos transportes, devido a generalização da navegação a vapor e do barateamento das passagens. A partir das primeiras levas, a imigração em cadeia, ou seja, a atração exercida por pessoas estabelecidas nas novas terras, chamando familiares ou amigos, desempenhou papel relevante.
Após os primeiros anos de dificuldades extremas, os imigrantes acabaram por se integrar à sociedade brasileira. Em sua grande maioria, ascenderam socialmente, mudando a paisagem sócio-econômica e cultural do Centro-sul do Brasil. Na região Sul, vincularam-se à produção do trigo, do vinho, e às atividades industriais; em São Paulo, impulsionaram o desenvolvimento industrial e o comércio. Nessas regiões, transformaram também a paisagem cultural, valorizando a ética do trabalho, introduzindo novos padrões alimentares e modificações na língua portuguesa, que ganhou palavras novas e um sotaque particular.

Decisão do governo de fechar fronteiras divide especialistas.

SÃO PAULO - A decisão do governo de fechar as fronteiras para os haitianos, permitindo a entrada deles somente com o visto obtido na embaixada brasileira em Porto Príncipe, divide a opinião de especialistas em direito internacional. Se, por um lado, a iniciativa reforça a soberania brasileira sobre o seu território, por outro, avaliam, coloca em xeque as políticas adotadas nos últimos anos em relação aos direitos humanos.

Leia também:
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Haitianos que vivem no Brasil sonham em trazer os parentes


"Fechar as fronteiras está dentro do rol de competência soberana de um país, mas essa é uma decisão moralmente acertada? Não, não é. Ela é chocante e vai de encontro à política externa do Brasil, que é baseada em princípios humanitários e nos direitos humano", afirma Maristela Basso, advogada especialista em Direito Internacional.
Após reunião com um grupo de ministros nesta terça-feira, a presidente Dilma Rousseff decidiu regularizar a situação dos cerca de 4 mil haitianos que já estão no país e, então, permitir a concessão de apenas 100 vistos por mês para pessoas que vivem no Haiti e querem entrar no Brasil.
Para a advogada, o governo brasileiro deveria tomar a frente na convocação da Acnur (agência da ONU para refugiados) para atuar nas áreas de fronteira, antes da entrada de imigrantes ilegais no país. Lá, a situação de cada um seria avaliada, com posterior encaminhamento para países da América Latina, inclusive o Brasil. O Comitê Nacional para os Refugiados, porém, explica que os haitianos não podem ser considerados refugiados, pois não são perseguidos por motivos políticos, de raça ou religião em seu país.
FONTE: YAHOO NOTÍCIAS

Sisu - Sistema de Seleção Unificada

O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) foi desenvolvido pelo Ministério da Educação para selecionar os candidatos às vagas das instituições públicas de ensino superior que utilizarão a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como única fase de seu processo seletivo. A seleção é feita pelo Sistema com base na nota obtida pelo candidato no Enem. No sítio, os candidatos podem consultar as vagas disponíveis, pesquisando as instituições e os seus respectivos cursos participantes.

Para se inscrever no Sisu 1º/2012 é preciso ter feito a prova do Enem 2011, com nota diferente de zero na redação. É preciso ter em mãos o número da inscrição e a senha do Enem 2011. Não é possível participar utilizando número de inscrição e senha cadastrados em outras edições do Enem.
Período de inscrições 07/01 a 12/01.
Acesse aqui a página do Sisu.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Fernando Collor de Mello

Após muitos anos de ditadura militar e eleições indiretas para presidente, uma campanha popular tomou as ruas para pedir o afastamento do cargo do presidente Fernando Collor de Mello. Acusado de corrupção e esquemas ilegais em seu governo, a campanha “Fora Collor” mobilizou muitos estudantes que saíram às ruas com as caras pintadas para protestar contra o corrupto presidente.
Em 1985 chegou ao fim a ditadura militar, mas o presidente civil que assumiu o cargo não seria ainda eleito por voto direto. Em 1984 a população brasileira se mobilizou através da campanha Diretas Já defendendo um projeto de lei que determinaria eleições diretas para presidente no país. O projeto foi votado no Congresso e acabou sendo vetado, o direito reivindicado pelo povo só viria alguns anos depois. Finalmente na corrida pela presidência do ano de 1989 o povo teve seu direito de opinar sobre qual candidato queria no governo do país. Os dois candidatos que se destacaram nas campanhas eleitorais foram Fernando Collor de Mello e Luís Inácio “Lula” da Silva.
Luís Inácio “Lula” da Silva era um metalúrgico cujo nome tinha ganhado grande notoriedade através dos movimentos de greve no ABC paulista ainda durante a ditadura militar. Por outro lado, Fernando Collor de Mello representava uma nova geração, sua campanha tenta mostrá-lo como um homem comum, havia muitas propagandas que mostravam o candidato praticando esportes. Fernando Collor de Mello era um político jovem que gerava uma grande expectativa na população por poder ser o primeiro presidente eleito após tantos anos de ditadura, seu discurso prometia livrar o país da corrupção e “caçar os marajás”, como denominava funcionários públicos fantasmas e os que faziam uso indevido do dinheiro público. Envolto por tamanha mística renovadora, acabou eleito e tomando posse em 1990.
Entretanto o governo de Fernando Collor de Mello foi cercado por escândalos e corrupção. Durante a campanha eleitoral, Collor argumentava que “Lula” confiscaria o dinheiro do povo, mas na prática quem fez isso foi ele. Collor lançou uma medida confiscando os depósitos em contas bancárias com valor acima de Cr$ 50, 000. Muitas pessoas e empresas faliram naquele momento e a reprovação ao governo do presidente começou a aparecer. A mal planejada abertura econômica, marcada por privatizações de empresas estatais e leilões de bens públicos, teve reflexos também na vida da população por conta da alta inflação.
A sociedade já questionava o governo do presidente Collor quando estourou o pior dos escândalos envolvendo diretamente o presidente. O irmão de Fernando Collor, Pedro Collor, denunciou e comprovou um esquema de corrupção envolvendo o presidente do Brasil. Tal esquema tinha participação fundamental do tesoureiro da campanha presidencial de Collor, Paulo César Farias. O episódio ficou conhecido como “esquema PC”.
Esse acontecimento foi decisivo para que a sociedade se organizasse e protestasse contra o governo. A União Nacional dos Estudantes (UNE), a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), DCE’s, centros acadêmicos, grêmios livres se uniram para organizar um gigantesco protesto exigindo o impeachment de Fernando Collor. Os estudantes saíam às ruas com as caras pintadas de verde e amarelo para engrossar a campanha Fora Collor no ano de 1992.
Com tantas denúncias e evidências contra Fernando Collor de Melo, antes ainda das manifestações de rua, a câmara dos deputados recebeu um pedido de afastamento do presidente assinado pelo presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), pelo presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e pelo presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE). O Congresso deu início então a uma CPI para apurar os acontecimentos. No dia 29 de setembro de 1992 cerca de 100 mil pessoas acompanharam a votação do impeachment de Collor em torno do Congresso, o qual foi aprovado tendo 441 votos favoráveis e apenas 38 contrários. Fernando Collor correu para renunciar e não perder seus direitos políticos, mas era tarde. Mesmo renunciando, o presidente foi caçado e impedido de concorrer em eleições por muitos anos. Era a conquista do movimento Fora Collor que representou grande pressão exercida pela população em todos os níveis. O juiz-forano e vice-presidente Itamar Franco assumiu a presidência e terminou o mandato em vigor.
Fontes:
http://napraticaateoriaeoutra.org/?p=1071
http://www.fpa.org.br/conteudo/fora-collor
http://www.une.org.br/home3/movimento_estudantil/movimento_estudantil_2007/m_9920.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fora_Collor
http://www.infoescola.com/historia-do-brasil/fora-collor/

Presidentes do Brasil

Como foi a eleição para presidente em 1891?"Está eleito Presidente da República dos Estados Unidos do Brasil o Sr. Manuel Deodoro da Fonseca." Assim foi anunciada pelo parlamentar Antonio Eusebio a vitória do Marechal Deodoro da Fonseca, proclamador da República e primeiro presidente da República do Brasil.

Saiba mais sobre a
primeira Eleição para presidente da República Federativa do Brasil. Leia também o especial sobre as Eleições 2006 e conheça a história de todas as eleições presidenciais da República Federativa do Brasil.


Todas as eleições presidenciais da República Federativa do Brasil
Eleição presidencial de 1891 Eleição presidencial de 1894 Eleição presidencial de 1898
Eleição presidencial de 1902 Eleição presidencial de 1906 Eleição presidencial de 1910
Eleição presidencial de 1914 Eleição presidencial de 1918 Eleição presidencial de 1919
Eleição presidencial de 1922 Eleição presidencial de 1926 Eleição presidencial de 1930
Eleição presidencial de 1934 Eleição presidencial de 1938 Eleição presidencial de 1945
Eleição presidencial de 1950 Eleição presidencial de 1955 Eleição presidencial de 1960
Eleição presidencial de 1964 Eleição presidencial de 1966 Eleição presidencial de 1969
Eleição presidencial de 1974 Eleição presidencial de 1978 Eleição presidencial de 1985
Eleição presidencial de 1989 Eleição presidencial de 1994 Eleição presidencial de 1998
Eleição presidencial de 2002 Eleição presidencial de 2006 Eleição presidencial de 2010

Leia também:
Todas as eleições presidenciais da República Federativa do Brasil - SAIBA MAIS:

Resumo do livro 1984 de George Orwell
No mais famoso romance de George Orwell, a história se passa no "futuro" ano de 1984 na Inglaterra, ou Pista de Pouso Número 1, parte integrante do megabloco da Oceania. A transformação da realidade é o tema principal de 1984. Disfarçada de democracia, a Oceania vive um totalitarismo desde que o IngSoc (o Partido) chegou ao poder sob a batuta do onipresente Grande Irmão (Big Brother)...
Saiba mais:
Resumo do livro 1984 de George Orwell
Lista dos presidentes do Brasil por mandato:
Nº - Presidente - Início do mandato - Fim do mandato - Partido - Vice-presidente(s)
1 - Marechal Deodoro da Fonseca - 15/11/1889 - 23/11/1891 - militar - Floriano Peixoto

2 - Floriano Peixoto - 23/11/1891 - 15/11/1894 - militar - nenhum

3 - Prudente de Morais - 15/11/1894 - 15/11/1898 - Partido Republicano Federal - Manuel Vitorino

4 - Campos Sales - 15/11/1898 - 15/11/1902 - Partido Republicano Paulista - Rosa e Silva

5 - Rodrigues Alves - 15/11/1902 - 15/11/1906 - Partido Republicano Paulista - Silviano Brandão e Afonso Pena

6 - Afonso Pena - 15/11/1906 - 14/06/1909 - Partido Republicano Mineiro - Nilo Peçanha

7 - Nilo Peçanha - 14/06/1909 - 15/11/1910 - Partido Republicano Fluminense - nenhum

8 - Hermes da Fonseca - 15/11/1910 - 15/11/1914 - Partido Republicano Conservador - Venceslau Brás

9 - Venceslau Brás - 15/11/1914 - 15/11/1918 - Partido Republicano Mineiro - Urbano Santos

Rodrigues Alves — Partido Republicano Paulista - Delfim Moreira

10 - Delfim Moreira - 15/11/1918 - 28/07/1919 - Partido Republicano Mineiro - nenhum

11 - Epitácio Pessoa - 28/07/1919 - 15/11/1922 - Partido Republicano Mineiro - Delfim Moreira e Bueno de Paiva

12 - Artur Bernardes - 15/11/1922 - 15/11/1926 - Partido Republicano Mineiro - Estácio Coimbra

13 - Washington Luís - 15/11/1926 - 24/10/1930 - Partido Republicano Paulista - Melo Viana

Júlio Prestes - Partido Republicano Paulista - Vital Soares

Augusto Fragoso, Isaías de Noronha e Mena Barreto - 24/10/1930 - 03/11/1930 - militares - nenhum

14 - Getúlio Vargas - 03/11/1930 - 29/10/1945 - Aliança Liberal - nenhum

15 - José Linhares - 29/10/1945 - 31/01/1946 - nenhum - nenhum

16 - Eurico Gaspar Dutra - 31/01/1946 - 31/01/1951 - PSD - Nereu Ramos

17 - Getúlio Vargas - - 31/01/1951 - 24/08/1954 - PTB - Café Filho

18 - Café Filho - 24/08/1954 - 8/11/1955 - PSP - nenhum

19 - Carlos Luz - 08/11/1955 - 11/11/1955 - PSD - nenhum

20 - Nereu Ramos - 11/11/1955 - 31/01/1956 - PSD - nenhum

21 - Juscelino Kubitschek - 31/01/1956 - 31/01/1961 - PSD - João Goulart

22 - Jânio Quadros - 31/01/1961 - 25/08/1961 - PTN - João Goulart

23 - Ranieri Mazzilli - 25/08/1961 - 07/07/1961 - PSD - nenhum

24 - João Goulart - 07/07/1961 - 01/04/1964 - PTB - nenhum

25 - Ranieri Mazzilli - 02/04/1964 - 15/04/1964 - PSD - nenhum

26 - Castelo Branco - 15/04/1964 - 15/03/1967 - ARENA (militar) - José Maria Alckmin

27 - Costa e Silva - 15/03/1967 - 31/08/1969 - ARENA (militar) - Pedro Aleixo

Junta Governativa Provisória de 1969 - 31/08/1969 - 30/10/1969 - militar - nenhum

28 - Emilio Medici - 30/10/1969 - 15/03/1974 - ARENA (militar) - Augusto Rademaker

29 - Ernesto Geisel - 15/03/1974 - 15/03/1979 - ARENA (militar) - Adalberto dos Santos

30 - João Figueiredo - 15/03/1979 - 15/03/1985 - PDS (militar) - Aureliano Chaves

Tancredo Neves - PMDB - José Sarney

31 - José Sarney - 15/03/1985 - 15/03/1990 - PMDB - nenhum

32 - Fernando Collor - 15/03/1990 - 29/12/1992 - PRN - Itamar Franco

33 - Itamar Franco - 29/12/1992 - 01/01/1995 - PMDB - nenhum

34 - Fernando Henrique Cardoso - 01/01/1995 - 01/01/2003 - PSDB - Marco Maciel

35 - Luís Inácio Lula da Silva - 01/01/2003 - 01/01/2011 - PT - José Alencar

36 - Dilma Rousseff - 01/01/2011 - 01/01/2015 - PT - Michel Temer

Lista dos Presidentes do Brasil por tempo no cargo:
Presidente - Tempo no cargo
Getúlio Vargas - 18 anos, 6 meses e 19 dias
Fernando Henrique - 8 anos
Luiz Inácio Lula da Silva - 8 anos
João Figueiredo - 6 anos
Gaspar Dutra - 5 anos
Juscelino Kubitschek - 5 anos
Ernesto Geisel - 5 anos
José Sarney - 5 anos
Garrastazu Médici - 4 anos, 4 meses e 17 dias
Prudente de Morais - 4 anos
Campos Sales - 4 anos
Rodrigues Alves - 4 anos
Hermes da Fonseca - 4 anos
Venceslau Brás - 4 anos
Artur Bernardes - 4 anos
Washington Luís - 3 anos, 11 meses e 14 dias
Epitácio Pessoa - 3 anos, 3 meses e 18 dias
Floriano Peixoto - 2 anos, 11 meses e 23 dias
Castelo Branco - 2 anos e 11 meses
Afonso Pena - 2 anos e 7 meses
João Goulart - 2 anos, 6 meses e 25 dias
Fernando Collor - 2 anos, 6 meses e 17 dias
Costa e Silva - 2 anos, 5 meses e 16 dias
Itamar Franco - 2 anos, 3 meses e 29 dias
Deodoro da Fonseca - 2 anos e 8 dias
Nilo Peçanha - 1 ano, 5 meses e 1 dia
Café Filho - 1 ano, 2 meses e 16 dias
Delfim Moreira - 8 meses e 13 dias
Jânio Quadros - 6 meses e 25 dias
José Linhares - 3 meses e 2 dias
Nereu Ramos - 2 meses e 21 dias
Ranieri Mazzilli - 26 dias
Augusto Fragoso - 11 dias
Carlos Luz - 3 dias
Júlio Prestes - não tomou posse
Tancredo Neves - não tomou posse
Dilma Rousseff - mandato de quatro anos a partir de 1º de janeiro de 2011.




Observações
  1.  Marechal Deodoro da Fonseca exerceu a presidência entre 15 de novembro de 1889 e 26 de fevereiro de 1891 na qualidade de chefe do Governo Provisório. Em 25 de fevereiro de 1891 foi eleito, pelo Congresso Constituinte, o primeiro presidente do Brasil, sendo formalmente empossado no dia seguinte.
  2.   Em 3 de novembro de 1891, sentindo-se ameaçado, o Marechal Deodoro destituiu o poder legislativo. Vinte dias mais tarde, foi forçado a renunciar durante a Revolta da Armada, sendo substituído por seu vice-presidente, Floriano Peixoto.
  3.   Afonso Pena faleceu em 14 de julho de 1909 e seu mandato foi completado por seu vice, Nilo Peçanha.
  4.   Hermes da Fonseca foi eleito por uma concertação de partidos adversários da oligarquia paulista. Foi membro-fundador do Partido Republicano Conservador idealizado por José Gomes Pinheiro Machado.
  5.   Rodrigues Alves faleceu antes de ser empossado para seu segundo mandato, sendo substituído por seu vice-presidente, Delfim Moreira, até a realização de nova eleição.
  6.   Delfim Moreira falece antes de ser empossado como vice-presidente de Epitácio Pessoa, sendo substituído pelo presidente do Senado Federal.
  7.   Washington Luís, com menos de um mês para o fim de seu mandato, foi deposto pela Revolução de 1930.
  8.   Júlio Prestes, eleito em 1 de março de 1930, não pôde assumir em virtude do mesmo golpe que depôs Washington Luís.
  9.   Junta Governativa Provisória de 1930.
  10.   Getúlio Vargas exerceu de facto a presidência entre 3 de novembro de 1930 e 20 de julho de 1934, na qualidade de chefe do Governo Provisório. Em 17 de julho de 1934 foi eleito, pela Assembléia Nacional Constituinte, o presidente da República, sendo formalmente empossado três dias depois. Em 10 de novembro de 1937 deu um golpe de estado que institui o Estado Novo e prorrogou seu período presidencial.
  11.   José Linhares exerceu a presidência por convocação das Forças Armadas, na qualidade de presidente do Supremo Tribunal Federal, em razão da deposição do titular.
  12.   Getúlio Vargas comete suicídio e foi substituído por seu vice-presidente Café Filho.
  13.   Café Filho foi afastado por motivos de saúde, sendo substituído por Carlos Luz, presidente da Câmara dos Deputados.
  14.   Carlos Luz, na qualidade de presidente em exercício, foi deposto e substituído pelo vice-presidente do Senado, Nereu Ramos.
  15.   Jânio Quadros renunciou ao mandato em 25 de agosto de 1961.
  16.   Ranieri Mazzilli assumiu interinamente na qualidade de presidente da Câmara dos Deputados por somente 14 dias, e não houve solenidade de posse.[27]
  17.   João Goulart foi deposto pelo Golpe Militar de 1964.
  18.   Ranieri Mazzilli assumiu novamente na qualidade de presidente da Câmara dos Deputados. "O caráter transitório do segundo mandato presidencial de Ranieri Mazzilli dispensou a cerimônia e o assentamento da sua posse no Livro de Posse".[28]
  19.   Costa e Silva afastou-se do cargo em 31 de agosto de 1969 por problemas de saúde. As Forças Armadas impediram a posse do vice-presidente, Pedro Aleixo, constituindo uma junta governativa provisória.
  20.   Os ministros do Exército, da Marinha e da Aeronáutica assumiram "o exercício temporário da Presidência da República", para o que não havia qualquer previsão constitucional. Os ministros militares proibiram que o emprego da expressão "junta militar" e, em 6 de outubro de 1969, declararam "extinto" o mandato do presidente Costa e Silva.
  21.   Tancredo Neves não pôde assumir a presidência por motivos de saúde e faleceu depois de pouco mais de um mês da posse de seu vice-presidente, José Sarney.
  22.   Fernando Collor foi afastado pela Câmara dos Deputados em 2 de outubro de 1992 e renunciou ao mandato em 29 de dezembro do mesmo ano.
  23.   Itamar Franco assumiu interinamente na qualidade de vice-presidente até a data de renúncia de Fernando Collor, tomando posse 29 de dezembro de 1992.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

COLLOR DEIXA A PRESIDÊNCIA EM 1992.wmv


Collor deixa a presidência em 1992. Reportagem do Jornal Nacional em 1992

Jornal Nacional Especial Impeachment 29.09.1992 - Parte 3



Terceira Parte da edição especial e histórica do JN, após a votação do Impeachment de Fernando Collor pela Câmara dos Deputados. Continuação da Entrevista de Orestes Quércia ao repórter Heraldo Pereira na Câmara dos Deputados. Em seguida, Joelmir Betting fala do Mercado Financeiro neste dia que fechou em alta em São Paulo e no Rio de Janeiro. Prosseguindo com a festa da população, Marcos Martinelli em Porto Alegre e Francisco José em Recife. Os governistas bem que tentaram impedir a votação pelo impeachment, mas não conseguiram impedir o clamor Popular, na reportagem de Heraldo Pereira. A seguir, a movimentação dos estudantes do lado de fora do congresso com Pedro Bial em clima de festa, acreditando na aprovação do Impeachment

O poder da mídia e a influência na hora do voto.

1992 - Pronunciamento de Collor na TV antes do impeachment - completo .wmv


Último pronunciamento de Collor na TV, pouco antes do impeachment em 1992. No dia 20 de setembro de 1992 ele usou a rede nacional de TV para fazer a sua defesa. Gravação completa de 19 minutos.

Fernando Collor anuncia medidas


Para reduzir o déficit público, fala em demissões de servidores e redução de subsídios. Também anuncia a diminuição do papel do Estado na economia brasileira.

1989 - 2º Debate Collor x Lula (Bloco 1) 2º parte de 18

2º debate envolvendo Fernando Collor de Melo (PRN) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), realizado no dia 14 de dezembro de 1989. O Debate foi transmitido em pool pela Rede Globo, SBT, TV Manchete e Rede Bandeirantes.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Feliz aniversário, Stephen Hawking!

O físico teórico Stephen Hawking, responsável por descobertas cosmológicas e livros de grande sucesso, como  ”Universo Numa Casca de Noz”, completa hoje 69 anos. Conheça mais sobre um dos mais consagrados cientistas da atualidade.

Quando jovem Hawking era  um estudante comum, mas seu pai era biólogo que desejava que o filho se tornasse  médico. Hawking por sua vez sonhava em ser matemático, mas por fim, cursou Física na Universidade de Oxford, se formando em 1962. Em 1966, completou o doutorado em Cambridge.
Nesse meio tempo, aos 21 anos, Hawking foi diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica, uma paralisia degenerativa, e foi lhe dado poucos anos de vida. Sorte da Humanidade, esses “poucos” viraram muitos que vem sendo documentados com detalhes em seu site, lá ele conta como é a vida com a doença. Depois de ver um colega de quarto morrer de leucemia, Stephen resolveu fazer o melhor possível com a vida que lhe restava e vem encarando a vida assim desde então.
Assim, ao mesmo tempo em que trabalhava não deixou de lado sua  vida pessoal. Tendo se casado duas vezes: em 1965, com Jane Wilde, de quem se separou em 1991, e com sua enfermeira, Elaine Mason em 1995. Ele tem três filhos e um neto.
Mas não estamos aqui para falar da vida pessoal de Hawking – mesmo tendo curiosidades interessantes. Então vamos focar no trabalho. Os principais campos de pesquisa de Stephen são Cosmologia Teórica e Gravidade Quântica. Ele foi responsável por teorias sobre a expansão e o colapso do Universo, teorias sobre o espaço-tempo e estudos sobre buracos negros.
Mais importante que isso, divulgou seu conhecimento de forma simples e acessível para que pessoas sem conhecimento avançado pudessem entender. Artigos semanais em jornais, livros (“O Universo numa Casca de Noz”) e filmes (“A Brief History of Time”) são umas de suas obras notáveis nesse sentido.
Esse vídeo, por exemplo, é uma contribuição para o Discovery Channel:

Fonte: Portal Terra

Brasil poderá suprir demanda mundial de alimentos.

O Brasil deverá ser nos próximos anos um dos países em desenvolvimento com melhores condições de atender à demanda de alimentos em nível mundial, disse o secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Célio Porto. Para ele, se alinham ao Brasil os demais países do Brics (grupo integrado pelo Brasil, a Rússia, Índia, China e a África do Sul). Segundo Porto, essa expectativa se baseia no fato de o bloco envolver 43% da população mundial e ocupar 40% das terras do planeta.


O secretário lembrou que a experiência brasileira no desenvolvimento da agricultura em clima tropical se torna importante para o Brics, que reúne países com o mesmo clima em algumas áreas. "A preocupação do bloco é com o abastecimento e a segurança alimentar em nível mundial. Nesse ponto, os países-membros estão solidários com as nações mais pobres da África, que estão vivendo escassez de alimentos por causa da seca", disse Porto.


O secretário destacou que o Brasil, isoladamente, tem grande potencial para aumentar a oferta de alimentos não só no mercado interno mas também para exportação e, por isso, é visto como estratégico para a alimentação do mundo nos próximos anos. A prioridade que o Brasil dá à produção de alimentos em áreas de baixo carbono, com a utilização de terras degradadas, hoje improdutivas, poupando o meio ambiente da exploração de novas áreas, é vista com simpatia por todos os países, segundo Porto.


Em sua última reunião, em novembro de 2011, os países do Brics criaram cinco grupos de trabalho para compartilhar experiências e ajudar o mundo a sair da crise atual. Um desses grupos discute formas de assegurar o acesso à alimentação das camadas mais vulneráveis da população mundial. De acordo com Célio Porto, a experiência do Brasil com o Fome Zero estimulou a África do Sul a desenvolver programa semelhante para atender à população mais pobre.


A escassez de alimentos em regiões pobres da África deverá ser abordada em junho deste ano, na reunião Rio+20, que será realizada no Brasil. Porto lembrou que os cinco países do Brics têm diretrizes comuns, mas planejam suas ações de forma individual. Segundo ele, o esforço do Brasil para se aproximar da África pode fazer com que outros países cooperem com nações mais pobres. "Embora o Brasil não tenha tantos recursos como os países desenvolvidos, detém experiências importantes que pode repassar para os demais."
     Fonte: Portal Terra

    Os novos blocos políticos


    De um lado os americanos, de outro os soviéticos. Entre o final da Segunda Guerra Mundial e o final da década de 80, o mundo foi dividido em dois blocos ideológicos. Nesta teleaula você vai ver que a ordem geopolítica mundial era dominada pelas duas potências; aos poucos, essa bipolaridade foi dando lugar a uma nova polaridade, disputada agora pelas mais fortes economias de mercado. Conheça ainda os megablocos da economia globalizada.

    Globalização: o mundo encolheu?


    A globalização é um fenômeno muito importante a ser estudado pela Sociologia, pois é responsável por uma boa parte das transformações sociais pelas quais o mundo contemporâneo vem passando. Entenda que a globalização possui efeitos positivos e negativos; e que ela tem reflexos na economia, na cultura e na política das sociedades contemporâneas. Veja também o impacto que as tecnologias da comunicação têm na vida das pessoas na sociedade. Aprenda que o global pode fortalecer o local e o local enriquecer o global.

    Assista a outras teleaulas no videoblog do Novo Telecurso:
    http://novotelecurso.blogspot.com
     

    História do racismo no Brasil

    O surgimento do racismo no Brasil começou no período colonial, quando os portugueses trouxeram os primeiros negros, vindos principalmente da região onde atualmente se localizam Nigéria e Angola.
    Os negros foram trazidos ao Brasil para servirem de escravos nos engenhos de cana-de-açúcar, devido às dificuldades da escravização dos ameríndios, os primeiros habitantes brasileiros do qual se tem relato.
    A Igreja Católica era contra a predação dos ameríndios, pois queria catequizá-los, assim obteriam novos adeptos a religião católica, já que a Europa passava por uma reforma religiosa em alguns países onde surgiam novas religiões. Em contrapartida a Igreja não se opunha à escravidão negra, pois acreditava que os trazendo da África para o Brasil seria mais fácil cristianizá-los e evitaria atritos com os interesses econômicos das potências européias que se declaravam católicas em uma época de reforma religiosa - neste sentido, o papa Nicolau V, em 1455, emitiu uma bula a favor da escravização negra por portugueses; mostrando completa falta de compromisso com seres humanos daquele continente, traindo os princípios que alicerçam o cristianismo.
    Um mito muito divulgado é o de que a Igreja negava que negros tivessem alma, o que vai contra fatos como a canonização de santos negros como Santa Ifigênia e São Elesbão, que viveram na Antiguidade; entretanto esse aparente paradoxo encontra precedentes em decisões como a questão Joana D'Arc que foi executada pela igreja e posteriormente canonizada. Montesquieu, pensador iluminista, acreditava que os negros não tinham almas e que isto justificaria sua escravização.
    Outras motivações para a escravidão negra foram o convívio com as doenças dos brancos e de seus animais, por terem contatos há séculos com povos brancos e a domesticação dos animais utilizados por eles, e juntamente com a motivação financeira, pois o tráfico negreiro foi a maior fonte de renda do período colonial.
    Dom Pedro II se dedicou a pôr um fim à escravidão, com o que fazendeiros e políticos de todo o país discordavam. Paga um alto preço por isso e um golpe de estado o tira do poder e acaba com a Monarquia, no ano seguinte. O que se vê a partir de 1889 é um retrocesso na maneira com que os negros são tratados pelo governo, e a um primeiro momento se estabelece um regime, em essência, racialmente preconceituoso.
    A abolição da escravatura brasileira foi um processo lento que passou por várias etapas antes sua concretização. Criaram-se leis com o intuito de retardar esse processo de abolição como a Lei do Ventre Livre e a Lei dos Sexagenários entre outras, as quais pouco favoreciam os escravos.
    Quando finalmente foi decretada a abolição da escravatura, não se realizaram projetos de assistência ou leis para a facilitação da inclusão dos negros à sociedade, fazendo com que continuassem a ser tratados como inferiores e tendo traços de sua cultura e religião marginalizados, criando danos aos afrodescendentes até os dias atuais.
    Durante o século XX, os negros brasileiros ainda enfrentaram muitas dificuldades para superarem as discriminações no mercado de trabalho e na sociedade em geral. Mesmo com o reconhecimento da igualdade formal perante a lei, na prática os negros não conseguiam facilmente as mesmas posições que os brancos, principalmente no plano econômico.
    Diferentemente dos Estados Unidos onde o sentimento de ódio e de discriminação sempre foram mais latentes, no Brasil os negros foram vítimas do apartheid social que sempre sufocou o país, estabelecendo um grande distanciamento entre ricos e pobres.
    Para além disso, o racismo no Brasil continuou ocorrendo de maneira velada no meio social nas últimas décadas do século XX. Mesmo após a promulgação da Constituição de 1988, que considera o racismo como "crime inafiançável e imprescritível", ainda se liam anúncios de empregos em jornais procurando pessoas de "boa aparência" o que, na realidade, significa uma recusa quanto à contratação de negros.
    Recentemente, o governo brasileiro tomou medidas inéditas a fim de reduzir as desigualdades sociais entre brancos e negros, tendo estabelecido um sistema de cotas para afro-descendentes e estudantes provenientes de escolas públicas nos vestibulares das universidades federais.

    Não somos racistas?

    Por Wilian César 08/01/2012 às 09:29
    Um artigo sobre o nojento caso de racismo contra um menino negro dentro do restaurante Nonno Paolo, na Zona Sul de São Paulo.
    Foto: Daniela Souza/Diário de São Paulo
    Para quem não sabe, “Não somos racistas” é o nome de batismo de um livro escrito pelo famigerado e bem sucedido diretor de jornalismo da Rede Globo, Ali Kamel. Na obra, o autor defende com unhas e dentes a ideia de que o Brasil realmente é um país não-racista.
    Esse texto poderia ser mais uma resenha elaborada a respeito de tal aberração literária, porém, melhor do que perder tempo com utopias é mergulhar de cabeça na realidade.
    O real interesse desta postagem é comentar sobre o nojento caso de racismo vivenciado por uma criança negra dentro da Pizzaria Nonno Paolo, na Zona Sul de São Paulo. Tudo aconteceu na última sexta-feira de 2011, quando um casal de espanhóis resolveu levar o filho adotivo para almoçar no estabelecimento após um passeio no Parque do Ibirapuera.
    Enquanto os pais se serviam no bufê, o garoto etíope , de seis anos, aguardava sentado na mesa. Ao se deparar com o menino sozinho, o gerente do restaurante se dirigiu até ele e o expulsou do local.
    Quando o casal retornou estranhou o sumiço de Shimeles e começou a procurá-lo, depois que outros clientes informaram o que havia acontecido a criança foi encontrada chorando na calçada. Os três então voltaram chorando para a casa da tia-avó que vive no Brasil.
    Indignada com a situação, dona Aurora voltou ao Nonno Paolo com os sobrinhos para entender o que aconteceu, o gerente então teria dito que havia confundido o menino com um pedinte, porque ele não respondeu quando foi indagado sobre o que queria ali.
    Detalhe: A criança fala o idioma catalão e não entende português.
    Nesse caso vergonhoso o país mais uma vez mostra a sua cara racista para o mundo. É uma tremenda hipocrisia o papo de que a igualdade racial já foi alcançada. O pensamento do gerente do Nonno Paolo está escondido dentro da alma de muitos brasileiros, não em todos, mais em boa parte.
    Será que se o menino fosse um loirinho de olhos azuis nós estaríamos contando essa história aqui ?
    Tomara que a nossa Justiça -famosa por impunidades em situações semelhantes- saiba punir de forma exemplar o preconceituoso da vez.
    [PARA VER O VÍDEO DA MATÉRIA VISITE O BLOG]
    Email:: asociedadeemfoco@gmail.com
    URL:: www.asociedadeemfoco.blogspot.com

    Sisu já recebeu quase 800 mil inscrições

    Stênio Ribeiro*
    Repórter da Agência Brasil
    Brasília – O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) recebeu até o meio-dia de hoje (7) 798 mil inscrições de estudantes de todo o país. Eles vão concorrer às 108.552 vagas de 3.327 cursos, oferecidas por 95 instituições públicas de ensino superior. As inscrições, abertas à meia-noite de ontem (6), vão até a meia-noite da próxima quinta-feira (12).
    O primeiro balanço divulgado pelo Ministério da Educação informa que não foi registrado qualquer problema de funcionamento do sistema, ao contrário de dificuldades operacionais verificadas em anos anteriores.
    Ao acessar o sistema, o estudante deve escolher duas opções de curso, indicando a sua prioridade. Diariamente, o sistema divulga a nota de corte preliminar de cada curso com base na nota do Enem dos candidatos que pleiteiam as vagas. Durante esse período, o participante pode alterar essas opções se achar que tem mais chances de ser aprovado em outro curso ou instituição.
    O resultado da primeira chamada será divulgado no dia 15 de janeiro. Os estudantes aprovados deverão comparecer às instituições de ensino entre os dias 19 e 20 para fazer a matrícula. O participante que foi selecionado para a primeira opção de curso é retirado automaticamente do sistema e perde a vaga se não fizer a matrícula. Aqueles que forem selecionados para a segunda opção ou não atingirem a nota mínima em nenhum dos cursos escolhidos podem participar das chamadas subsequentes.
    A segunda chamada está prevista para 26 de janeiro, com matrículas entre os dias 30 e 31. Caso ainda haja vagas disponíveis, o sistema gera uma lista de espera que será disponibilizada para as instituições de ensino preencherem as vagas remanescentes. O candidato interessado em participar dessa lista deverá pedir a inclusão entre 26 de janeiro e 1° de fevereiro.
    *Colaborou Amanda Cieglinski//Edição: Graça Adjuto//Matéria alterada às 16h35 para corrigir informação.
    Fonte: http://correiodobrasil.com.br/sisu-ja-recebeu-quase-800-mil-inscricoes/352976/

    Inspiração para mudar o Brasil- VEJA

    Prêmio "Jovens Inspiradores", realização de VEJA.com e Fundação Estudar, vai identificar e encorajar jovens com espírito de liderança, boas ideias e potencial para ocupar postos-chave para o progresso do país. Vencedores serão premiados com bolsas de estudo no exterior, orientação profissional e iPads

    Confira o site do concurso
    Confira o site do concurso: http://veja.abril.com.br/premio-jovens-inspiradores/index.html (Reprodução)
    Desde o lançamento do real, em 1994, o Brasil acumulou uma série notável de conquistas políticas e sociais. Os avanços são percebidos tanto no país como no exterior, como mostrou reportagem de VEJA da semana passada. Mas não autorizam ufanismo: nada indica que o país alcançará uma padrão de vida europeu "dentro de dez a vinte anos", conforme o otimismo ingênuo do ministro Guido Mantega, da Fazenda, ao festejar a projeção de que o PIB brasileiro superou o britânico.
    A verdade é que o país ainda tem um longo caminho pela frente se quiser melhorar seu 47º lugar no ranking de PIB per capita ou o 84º lugar no Índice de Desenvolvimento Humano, da ONU. Para o Brasil se tornar um país mais moderno e justo, será necessário deslanchar reformas estruturais e desatar os muitos nós que ainda embaraçam o setor privado e público. É tarefa para gente ética, perseverante e que valoriza o conhecimento.
    Onde estão essas pessoas? O que fazer para encorajá-las? É este o objetivo do prêmio Jovens Inspiradores, uma realização de VEJA.com e Fundação Estudar: identificar e incentivar jovens com espírito de liderança, boas ideias e potencial para desempenhar papéis-chave para o desenvolvimento brasileiro. Até outubro, ao longo de diversas etapas, o concurso vai selecionar estudantes universitários ou recém-formados de talento ímpar e premiá-los com bolsas de estudo no exterior, orientação profissional e iPads.
    Brilho - Criada em 1991, a Fundação Estudar é uma trincheira da meritocracia. Ao longo de 20 anos, concedeu 519 bolsas de estudo por meio de rigorosos processos seletivos e firmou parcerias com centros de excelência no ensino superior mundial, como a Universidade Princeton, o MIT e a London Business School.
    O prêmio Jovens Inspiradores terá igualmente um processo rigoroso de seleção, mas seu formato difere bastante do de um concurso por uma bolsa de estudo, uma vez que não se trata apenas de patrocinar a formação de um estudante, mas de motivar uma geração deles a refletir sobre o país. Para revelar boas histórias, multiplicar iniciativas e inspirar outros jovens, a triagem do concurso prevê diversas etapas de exposição na internet e interação com o público, que ao final poderá votar em seu candidato favorito.
    "Não falta talento aos jovens brasileiros", diz Thais Junqueira, diretora-executiva da Fundação Estudar. "O Brasil é que não sabe o que fazer com jovens talentosos." Ela explica que o sistema educacional se dedica exclusivamente à média dos alunos e, ao contrário das nações desenvolvidas, negligencia dar apoio aos mais brilhantes. "É preciso orientar e prestigiar os jovens talentos", diz.
    "Eu posso transformar o Brasil" - Concorrem ao prêmio candidatos brasileiros entre 16 e 30 anos que estejam cursando faculdade ou tenham até dois anos de formado. Os inscritos deverão redigir um ensaio sobre o potencial do Brasil e gravar um depoimento em vídeo de no máximo 1 minuto de duração respondendo à pergunta: "Quem eu sou e por que posso transformar o Brasil?".
    Na fase seguinte, 50 semifinalistas se reúnem para uma oficina em São Paulo. Participarão de provas individuais e em grupo e assistirão a palestras com figuras proeminentes dos mundos da política, da ação social e dos negócios. Na última etapa, os concorrentes serão instados a elaborar uma estratégia de ação concreta para solucionar um problema da realidade brasileira. A proposta será apresentada ao corpo de jurados, num evento em São Paulo. Os dez finalistas ganharão um iPad cada. Três serão escolhidos vencedores e receberão, além do iPad, uma bolsa de estudo no exterior e um ano de orientação com profissionais renomados (mentoring).
    Os candidatos também participarão da gravação de entrevistas e vídeos, que estarão disponíveis no site do concurso. Pela internet, o público poderá conhecer a rotina e as ideias de cada finalista, e escolher seu favorito. O mais votado receberá, adicionalmente ao prêmio de finalista, o Troféu Prêmio Voto Popular. As inscrições estão abertas no site http://veja.abril.com.br/premio-jovens-inspiradores/.

    O papel do Brasil no debate climático

    O maior desafio da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável — a chamada Rio+20, agendada para 20 de junho deste ano — talvez seja produzir um conjunto de ações capaz de implicar os países mais desenvolvidos na adoção de medidas concretas de proteção ao meio ambiente. Sim, porque as últimas três conferências climáticas (Copenhagen-2009, Cancún-2010 e Durban-2011) apresentaram poucos avanços práticos, a ponto de não haver instrumentos que obriguem os países a se comprometer com metas de redução das emissões de gases estufa e/ou desmatamento.  
    Sede da conferência, o Brasil tem a responsabilidade de conduzir o processo preparatório, decidir sobre seu roteiro e organizar os trabalhos — em março acontece a penúltima reunião preparatória. Os dois temas centrais da Rio+20 são: a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza; e o quadro institucional para o desenvolvimento sustentável. 

    quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

    Judaísmo ortodoxo entre outros.

    Os judeus são um grupo etno-religioso[12] e incluem aqueles que nasceram judeus e foram convertidos ao judaísmo. Em 2010, a população judaica mundial foi estimada em 13,4 milhões, ou aproximadamente 0,2% da população mundial total. Cerca de 42% de todos os judeus residem em Israel e cerca de 42% residem nos Estados Unidos e Canadá, com a maioria dos vivos restantes na Europa.[13] O maior movimento religioso judaico é o judaísmo ortodoxo (judaísmo haredi e o judaísmo ortodoxo moderno), o judaísmo conservador e o judaísmo reformista. A principal fonte de diferença entre esses grupos é a sua abordagem em relação à lei judaica.[14] O judaísmo ortodoxo sustenta que a Torá e a lei judaica são de origem divina, eterna e imutável, e que devem ser rigorosamente seguidas. Judeus conservadores e reformistas são mais liberais, com o judaísmo conservador, geralmente promovendo uma interpretação mais "tradicional" de requisitos do judaísmo do que o judaísmo reformista. A posição reformista típica é de que a lei judaica deve ser vista como um conjunto de diretrizes gerais e não como um conjunto de restrições e obrigações cujo respeito é exigido de todos os judeus.[15][16] Historicamente, tribunais especiais aplicaram a lei judaica; hoje, estes tribunais ainda existem, mas a prática do judaísmo é na sua maioria voluntária.[17] A autoridade sobre assuntos teológicos e jurídicos não é investida em qualquer pessoa ou organização, mas nos textos sagrados e nos muitos rabinos e estudiosos que interpretam esses textos.[18]

    O inferno são os outros- VEJA 4 de janeiro de 2012

    Fundamentalistas judeus chegam ao fundo do poço: atacam crianças.
    Homens de preto que invocam leis religiosas para exibir que as mulheres andem em calçadas separadas. Passageiras de ônibus atacadas porque se recusam a sentar, segregadas nos bancos traseiros. Meninas a caminho da escola diariamente xingadas, cuspidas e alvejadas com ovos e até fezes. Aberrações assim acontecem não no Irã ou na Arábia Saudita, países dominados pelas correntes muçulmanas que interpretam de maneira mais restrita as regras sobre a separação entre homens e mulheres, mas em Israel. O comportamento brutal de uma minoria- ultraortodoxos judeus da tendência mais fundamentalista- virou uma questão da maioria dos israelenses na semana passada por causa da cena chocante de uma menininha de 8 anos chora de medo de andar até a escola, sabendo que vai ser agredida. Motivo: os ultraortodoxos da cidade de Beit Shemesh acham que a escola invadiu seu território e que as pequenas alunas deviam andar com as roupas até os pés. Homens adultos que atacam crianças são execráveis por quaisquer critérios culturais ou religiosos, incluindo uma boa parte dos próprios ultraortodoxos. Os seguidores puristas do judaísmo, chamados haredim, floresceram na Europa de séculos atrás e são identificados em qualquer parte do mundo por continuar a usar roupas da época- ternos, sobretudos e chapéus, tudo preto. Eram (e muitos continuam sendo) contra a moderna criação de Israel por acreditar que só a intervenção divina, através da vinda do Messias que os judeus religiosos continuam a esperar, poderia reconstituir a nação dos tempos bíblicos. A imagem de homens piedosos, dedicados exclusivamente ao estudo da Torá e do Talmude, os livros santos, não combina nada com cusparadas em meninas de 8 anos.

    quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

    Lei N.º 4.771 de 15 de setembro de 1965

    O Novo Código Florestal, como também é chamada a Lei N.º 4.771 de 15 de setembro de 1965, trata das florestas em território brasileiro e demais formas de vegetação, define a Amazônia Legal, os direitos de propriedade e restrições de uso para algumas regiões que compreendem estas formações vegetais e os critérios para supressão e exploração da vegetação nativa.
    A Lei N.º 4.771 é chamada de “Novo Código Florestal” porque em 1934 já havia sido aprovado o “Código Florestal” (Decreto n.º 23.793) que, no entanto, não deu certo devido às dificuldades para sua implementação.
    Logo em seu primeiro artigo o Novo Código Florestal diz que “As florestas existentes no território nacional e as demais formas de vegetação, (…), são bens de interesse comum a todos os habitantes do País…”, explicitando o valor intrínseco das florestas e vegetações nativas a despeito de seu valor comercial. Mais uma amostra da nova percepção de direitos que começara com a Constituição de 1988.
    No Art. 2º são definidas as áreas de preservação permanente (como topos de morros, ao redor de nascentes, ao longo de rios, etc.), nas quais, segundo a Lei, só é permitida a supressão total ou parcial com a autorização prévia do Poder Executivo Federal e quando for para a execução de atividades de utilidade pública ou interesse social (definidas no Art. 1º, § 2º, incisos IV e V). Para supressão de vegetação nestas regiões em perímetro urbano, o Novo Código Florestal manda que se siga o previsto no Plano Diretor e as leis de uso e ocupação do solo do município desde que observadas às restrições impostas pelo Código.
    O Novo Código Florestal define ainda, a região da Amazônia Legal como a que compreende os “…Estados do Acre, Pará, Roraima, Rondônia, Amapá e Mato Grosso e regiões ao norte do paralelo 13° S, dos Estados de Tocantins e Goiás, e ao oeste do meridiano de 44° W, do Estado do Maranhão”. Abrangendo toda a chamada “Amazônia brasileira”.
    Mas, uma das questões mais polêmicas do Novo Código Florestal é a questão tratada no seu Artigo 16º sobre a existência de “reserva legal” em toda propriedade, sendo que o percentual da propriedade que deve ser destinado a esse fim, segundo o Novo Código, chega a 80% na região da Amazônia Legal. Reserva na qual é proibida a supressão da vegetação nativa e só é permitida a utilização sob regime de manejo florestal sustentável. Para alguns, como a Confederação Nacional de Agricultura (CNA) e a chamada “bancada ruralista”, a utilização do imóvel rural deveria ser plena e até mesmo de uso irrestrito em nome do desenvolvimento. Mas para outros, como o CONAMA (Conselho Nacional de Meio Ambiente) e o Ministério Público, o correto é mesmo condicionar o uso da propriedade rural de modo a garantir a preservação do que, convencionou-se chamar de “bens jurídicos ambientais” uma vez que, com está escrito no Art. 1º, as florestas e demais formas de vegetação “…são bens de interesse comum a todos os habitantes do País…”.

    Comentários da prova de geografia da 1ª fase da Fuvest


    Queridos alunos, pesquisar é importante, pois Geografia nada mais é do que leitura de mundo. Estar sempre bem informado é condição preponderante para o entendimento do todo e, consequentemente do conhecimento propriamente dito.

    Reportagem da Globo sobre Código Florestal


    Discussão do novo Código Florestal causa bate-boca na Câmara dos Deputados

    Marina critica novo Código Florestal


    Em entrevista coletiva de início de campanha, candidata do PV considera nova lei "um retrocesso".
    Nesse sentido é de suma importância a análise de várias fontes ( como sites educacionais e especialistas na área) para poder formar uma opinião fundamentada e que seja, realmente, coerente com a sustentabilidade dos recursos naturais do planeta, assim como, a saúde da biodiversidade.

    Novo Código Florestal

    A ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira fala sobre a polêmica discussão do novo Código Florestal.
    Nesse sentido é de suma importância a análise de várias fontes ( como sites educacionais e especialistas na área) para poder formar uma opinião fundamentada e que seja, realmente, coerente com a sustentabilidade dos recursos naturais do planeta, assim como, a saúde da biodiversidade.

    O outro lado da moeda.

    A era da valorização florestal

    Micheletto diz que esse negócio de moratória de desmatamento da mata Atlântica e na Amazônia, que, segure Aldo, vai constar de seu relatório, é uma questão para os Estados decidirem. E quanto à reserva legal – aquele percentual de floresta nativa que cada fazendeiro por lei deveria manter em suas terras – o nobre colega de Aldo ( Micheletto) diz claramente que ela será desfigurada, podendo ser constituída com o plantio de árvores exóticas e frutíferas, o que justamente derrota o conceito de reserva legal.
    E o que vai sobrar de Aldo depois disso tudo? Ele quer ir para os livros de história como o sujeito que escancarou a porteira no Congresso para que a turma da motosserra investisse contra nossas florestas? Ou ser visto como o político que fez papel de bobo e jamais conseguiu enxergar o tamanho da encrenca em que se meteu? Aldo Rebelo parece não ter percebido que o que está em jogo é algo muito maior do que ele, do que os motosserristas e talvez até do que o Código Florestal. Envolve uma visão do país que queremos ser.
    Recentemente, assumimos metas de redução de emissões de gases de efeito estufa. Também nos comprometemos com a redução do desmatamento da Amazônia. Soma-se a isso o compromisso assumido por grandes empresas, como grandes frigoríficos, comercializadores de soja, grandes redes de supermercado e marcas internacionalmente conhecidas, com o fim do desmatamento provocado por suas atividades comerciais. Esse conjunto compõe um cenário de valorização florestal que é apoiado por uma grande parcela da sociedade civil.
    Produtores rurais, comunidades extrativistas, comunidades indígenas, ambientalistas e cientistas têm debatido modelos de desenvolvimento para o Brasil que levem no rumo do desmatamento zero. É nessa direção que reside o futuro. Mas ela vai à contramão do que Aldo e seus companheiros da bancada da motosserra pretendem.
    Sob a desculpa de MODERNIZAR o CÓDIGO FLORESTAL e o olhar complacente das lideranças partidárias, estão apenas condenando o Brasil a ficar refém do modelo econômico implantado aqui em 1500 por Cabral. Querem que continuemos apenas sendo exportadores de commodities, produzidas à custa de nossas riquezas naturais.

    segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

    O PIB, o campo e o radicalismo ambiental

    Tarso Francisco Pires Teixeira
    Enquanto o mundo se apavora diante da crise sistêmica que atinge toda a União Europeia e pode dar fim à solidez do maior bloco econômico do planeta, duas notícias nacionais aparentemente desconexas nos ajudam a enxergar em profundidade o desempenho do Brasil neste cenário controverso. A primeira notícia é a aprovação do novo texto do Código Florestal no Senado, sob vaias e protestos de Marina Silva e seus apoiadores. A outra notícia nos fala da estagnação do PIB do Brasil no terceiro trimestre de 2011, em consequência da crise econômica que abala o mundo e cria uma espiral de desconfiança nos mercados internacionais. Para Marina Silva e uma penca de ONG’s internacionais que tentam colar na agricultura brasileira a pecha do desmatamento para agregar mais valor aos nossos competidores internacionais, a aprovação do Código Florestal é pior do que o apocalipse. Na verdade, o desmatamento da Amazônia diminuiu em 11%. 
    As projeções indicam que o Brasil não cresceu 3% em 2011. O único setor da economia que experimentou algum crescimento foi a tão combatida agropecuária, que cresceu 3,2%, enquanto a indústria recuou 0,9% e os serviços caíram 0,3% no período. Se não fosse a produção rural, o resultado do PIB teria sido negativo, e não apenas de baixo crescimento. Notem bem: todo este crescimento da agricultura aconteceu na vigência do antigo texto do Código Florestal, em boa hora substituído pelo Congresso para uma legislação mais moderna, que destrava muitos gargalos da agricultura, sem abandonar o conceito de proteção ambiental. Com uma legislação mais moderna, a produção brasileira pode crescer ainda mais sem desmatar uma só árvore a mais e ajudar ainda a economia brasileira. É que esses insuportáveis produtores rurais brasileiros têm essa mania: vivem produzindo alimentos e alavancando a economia, atrapalhando as utopias e lendas dos bondosos protetores das florestas...

    Presidente do Sindicato Rural de São Gabriel e vice-presidente da Farsul

    Postagem em destaque

    BRASIL: CRISE HÍDRICA E ENERGÉTICA

    A 6ª edição da Greenbuilding Brasil – Conferência Internacional e Expo – trará especialistas nacionais e internacionais para falarem de tem...