domingo, 19 de agosto de 2012

APEC- Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico

A Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (APEC) é um dos principais blocos econômicos da atualidade. Tornou-se um bloco em 1993, na Conferencia de Seattle, o bloco econômico se originou. Atualmente, a APEC engloba 21 países: Austrália, Brunei, Canadá, Chile, China, Hong Kong, Indonésia, Japão, Coreia do Sul, Malásia, México, Nova Zelândia, Papua Nova Guiné, Peru, Filipinas, Rússia, Cingapura, Taiwan, Tailândia, Estados Unidos da América e Vietnã.

O objetivo principal do bloco econômico asiático é a redução de taxas alfandegárias entre eles com o fim de promover o livre comércio entre os países-membros. No ano de 1994 ficou estabelecido que até 2010 os países desenvolvidos estabeleceriam uma zona de livre comércio, e os subdesenvolvidos, até 2020.

Os Estados Unidos tem uma participação vantajosa nessa área de livre- comércio, fornecendo produtos industrializados e importando matéria- prima e produtos primários.
Apesar da economia chinesa impulsionar o bloco asiático, a liderança cabe ao Japão, que se recuperou dos efeitos das guerras e se tornou a segunda economia mundial.

A APEC é mantida por meio de contribuições dos países-membros. O bloco também funciona como um fórum de discussão para diversas questões. Um exemplo disso ocorreu no ano de 2005, quando eles se reuniram para discutir as atitudes a serem tomadas mediante a alta do preço do petróleo. Os países-membros também devem, a cada ano, entregar um plano de ações que serão utilizadas para promover o objetivo maior do bloco econômico: o livre comércio.

A criação da APEC foi de grande importância para o desenvolvimento econômico da região. Alguns números que comprovam a eficiência do bloco: 195 milhões de empregos criados; PIB da região triplicado; crescimento de 113%, das exportações, etc. O bloco reúne uma população de 2.559,3 milhões de habitantes, alcançando um PIB de US$ 18.589,2 trilhões. Isso demonstra a importância do bloco econômico.

O NAFTA

O NAFTA (North American Free Trade Agreement) é um tratado de livre comércio entre os países da América do Norte:  Estados Unidos, Canadá e México que tem como objetivo a redução das barreiras econômicas entre os três países. Esse tratado se constitui uma adaptação do Acordo de Liberalização Econômica entre os EUA e Canadá assinado em 1988. Em agosto de 1992 o México adentrou ao bloco, formando originalmente o NAFTA.
Os objetivos desse bloco são: eliminar as barreiras alfandegárias entre os países-membros, no sentido de proporcionar uma área de livre comércio ao prazo de 15 anos; promover uma maior interação entre os países-membros; oferecer mecanismos que visem à garantia dos direitos de propriedade intelectual em cada país-membro e diminuir a imigração clandestina do México para os EUA. 


Devido às diferenças socioeconômicas entre os dois países desenvolvidos e o México, subdesenvolvido, é praticamente impossível tornar o NAFTA um mercado único, semelhantemente ao que ocorre na União Européia.

Juntos, os países que compõem o NAFTA somam uma população de 417,6 milhões de habitantes, produzindo um PIB de US$ 11.405,2 trilhões.

sábado, 18 de agosto de 2012

ALBA (Alternativa Bolivariana das Américas)

Foi fundada em 2004 por um acordo entre Cuba e Venezuela era integrada até agora pela Venezuela, Cuba, Bolívia e Nicarágua (por ordem de adesão). Trata-se de uma Aliança antiimperialista e progressista (2008) passa a ser integrada pela Dominica (uma pequena ilha caribenha francófona com cerca de 80 mil habitantes) e pelo Haiti ( um dos mais empobrecidos países das Caraíbas, com uma população de 9 milhões de habitantes).  A criação da ALBA ocorreu da oposição em relação à ALCA (Área de Livre Comércio das Américas) uma proposta norte- americana lançada em 1994, com o objetivo de eliminar as barreiras econômicas entre os países do continente americano, exceto Cuba.

O Mercosul

O Mercosul

O Tratado de Assunção (26/03/12) e o Protocolo de Ouro Preto (17/12/1994) criaram o Mercado Comum do Sul ou MERCOSUL. O Mercosul é a união comercial desenvolvida entre Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai e dois associados, Bolívia (Tratado assinado em 28/02/1997 e Chile (Tratado assinado em 25/06/1996), na região denominada Cone Sul do Continente Americano.

Em 17 de dezembro de 1991, foi assinado o Protocolo de Brasília, mais tarde complentado pelo Protocolo de Olivos, assinado em dezembro de 2002, ambos com o objetivo de estabelecer normas a solução de controvérsias no Mercosul, ou seja, constituir um Tribunal Permanente de Revisão para consolidar a segurança jurídica na região.

A Venezuela começou a fazer parte deste bloco a partir de 2006.
O objetivo da criação deste bloco foi facilitar as trocas comerciais entre os países participantes, além de ampliar o trânsito de pessoas, proporcionando mais oportunidades de desenvolvimento turístico e artístico. Os acordos de livre comércio estabelecidos diminuem as taxas de importação de produtos vindos de um dos integrantes, possibilitando maior competitividade entre a produção do bloco e os produtos importados de outras localidades.

Dentre os países que fazem parte do Mercosul as economias mais desenvolvidas do bloco são Brasil e Argentina,  fazendo dos eixos RJ – SP e Montevidéu – Buenos Aires os principais polos de comércio e instalação dos escritórios das maiores empresas internacionais.

No final dos anos 1990 iniciou-se uma grave crise. A desvalorização do real diante do dólar fez com que os produtos brasileiros ficassem mais baratos dentro do Mercosul e invadiram o mercado argentino, forçando o governo a aumentar as taxas de importação dos produtos brasileiros, contrariando os acordos feitos.

Muitos economistas entendem que a formação e consolidação do Mercosul como um mercado associado constitui uma arma contra o domínio exercido pelos Estados Unidos sobre a América Latina. Atualmente os blocos econômicos têm maior poder de negociação com as grandes potências, do que teriam os países isoladamente.

ALCA

A implementação de blocos econômicos regionais tem como objetivo reduzir as barreiras para a circulação de capitais, mercadorias, serviços e pessoas que existem entre os países e fortalecer a economia dos mesmos frente ao processo de globalização.

Área de Livre Comércio das Américas (ALCA)

As primeiras negociações da ALCA ocorreram em 1994, durante a Cúpula das Américas. Nessa ocasião, foram assinadas a Declaração de Princípios e o Plano de Ação, para que se eliminasse, até 2005, as barreiras alfandegárias entre os países do continente americano. A proposta, feita pelos Estados Unidos, foi de se estabelecer um espaço de circulação de mercadorias, serviços e capitais entre todos os 34 países da América, exceto Cuba.

Oposição

Atualmente, vários países americanos fazem forte oposição ao acordo. Dentre eles, se destacam o Brasil e o Argentina, que defendem o fortalecimento do comércio regional ao invés de se submeter à competição com as enormes empresas norte-americanas. Nesse ponto, é preciso lembrar que existe uma grande disparidade entre a economia do EUA e dos outros países da América, uma vez que o primeiro figura entre as principais potências econômicas mundiais.
Na Venezuela, o Presidente Hugo Chavez também lidera um forte movimento de oposição a ALCA. O país encabeça uma proposta alternativa em relação ao bloco, chamada ALBA (Aliança Bolivariana das Américas), balizada pela integração solidária entre os países latinos. Essa integração solidária buscaria gerar o desenvolvimento econômico e social mútua, assim como valorizar a cultura latino-americana.

Dificuldade de Implementação

Os Estados Unidos são quem conduzem as negociações para implementação do bloco. Caso seja criada ALCA será um dos maiores blocos econômicos do mundo, com um PIB de cerca de US$ 12 trilhões e uma população de mais de 850 milhões de habitantes.
No entanto, devido às críticas e oposição de vários países, o plano de implementação do bloco está “engavetado” desde 2005, quando houve a última Cúpula das Américas. Nessa ocasião, o então presidente dos Estados Unidos George W. Bush não abriu mão de algumas medidas protecionistas em relação aos produtores norte-americanos, o que desagradou outros países.
Segundo os documentos oficiais, disponibilizados esse ano pelo site Wikileaks, o governo norte-americano responsabilizou o Brasil pelo fracasso das negociações em 2005. De acordo com os relatórios vazados, o governo brasileiro não tinha um interesse real na implementação do bloco econômico pois estaria mais preocupado em fortalecer as relações comerciais regionais com os países vizinhos e renovar o Mercosul, bloco econômico que integra os países da América.
(adaptado)
Fonte: cursinho ENEM

Conceitos básicos: parte 4 CLIMA, VEGETAÇÃO E RELEVO

CLIMA:
O fator predominante do clima é a latitude, ou seja, quanto mais próximo, o local , da linha do Equador maior vai ser a temperatura (menor latitude), pois a linha do Equador corresponde a zero grau (onde começa a contagem). Mas o clima de uma região não depende exclusivamente da latitude, ou seja, quanto mais alto for o lugar, mais frio é o clima; e a continentalidade, uma vez que quanto maior for a distância entre uma região e o mar, menor a quantidade de chuvas. A classificação do clima pode ser feita de acordo com a temperatura e as precipitações. A quantidade de chuva que cai em uma determinada região é medida através de um pluviômetro.
D e acordo com o índice pluviométrico, o clima pode ser:
- Árido: quando chove menos do que 250 mm por ano.
- Semi- àrido: com 250 a 500 mm anuais.
-Semi- úmido: entre 500 a 1200mm anuais.
- Úmido: com chuvas de 1200 a 2500 mm anuais.
– Super úmido: chove mais de 2500 mm anuais.
Se classificarmos o clima de acordo com a temperatura, teremos:    
- Clima quente: quando a temperatura média do mês mais frio, for superior a 18 graus.
- Clima temperado: quando a média ficar entre 3 graus abaixo de zero e 18 graus no mês mais frio.
- Clima frio: quando a temperatura média do mês mais quente ficar em torno de 10 graus.
Clima polar: apresenta temperatura média do mês mais quente abaixo de 10 graus, ficando boa parte do ano coberta de gelo.

VEGETAÇÃO:
O clima, juntamente com as condições do solo, vai determinar a vegetação natural de uma região de uma região.
O clima quente e  a alta pluviosidade fazem com que a vegetação seja densa, formada por árvores altas (floresta Amazônica).
Se compararmos com a vegetação da zona temperada, veremos que ela é formada pó árvores de menor porte, cujas folhas caem durante o inverno para que não venham a acumular neve em seus galhos. Há também o surgimento de árvores chamadas coníferas, com folhas pequenas e duras que resistem perfeitamente a quaisquer nevascas.
Além das florestas, temos os campos tropicais e os campos temperados. Os campos tropicais encontram-se em áreas de clima quente e com uma estação chuvosa e uma seca bem definidas. Recebem também o nome de savanas. No Brasil, as savanas recebem o nome de cerrados, e são encontradas no planalto central brasileiro.
Na região temperada , temos os campos temperados, conhecidos como campinas, no estado do Rio Grande do Sul, e também como pradarias nos Estados Unidos. Na Europa, estes campos são conhecidos como estepes, e ficam cobertos de neve durante o inverno, o que favorece o cultivo do trigo.

RELEVO:
O homem desenvolve suas atividades na superfície da Terra, por isso ela é a parte mais importante do espaço geográfico que vamos considerar. Se nos elevarmos como num vôo de avião, observaremos que a superfície da Terra apresenta variações. Existem áreas planas e áreas com grandes variações de altura. A estas variações dá-se o nome de relevo. Houve um grande número de agentes físicos que influenciaram a formação da superfície do planeta, como os vulcões, terremotos, chuvas, erosão, etc.
 O homem procura instalar-se em locais onde a combinação de fatores favoreça sua estada, como o relevo, o clima e vegetação, mas mesmo quando isto não é possível, o homem pode viver praticamente em qualquer local do planeta, conseguindo superar as dificuldades, e procurando adaptar-se às condições existentes.
A Altitude de um ponto corresponde à altura que ele apresenta em ralação ao nível do mar.A maioria dos locais apresentam altitudes acima do nível do mar, ou seja, altitudes positivas. Mas existem locais que estão com altitudes negativas, as chamadas depressões. O ponto terrestre de maior altitude é o pico Everest (8.870 m).
A Altura de um ponto é a medida tomada de sua base (que pode estar acima do nível do mar ou não), até o seu cume, que é o seu ponto mais alto.
O relevo da Terra se apresenta sob quatro aspectos predominantes: cadeias de montanhas, planaltos, planícies e depressões.
As partes mais altas são as montanhas, que são grandes elevações, de relevo irregular, encostas muito inclinadas e vales profundos. As montanhas mais antigas são as menos elevadas. Quanto mais antigo o solo, mais baixas são sua s montanhas, e quanto mais novo o solo, mais escarpadas são suas montanhas. Como por exemplo de solos antigos, temos quase todo o território brasileiro, que mesmo com muitas serras e montanhas, não apresentagrandes elevações, ao passo que na região da Ásia, no Himalaia, nos Alpes europeus e nos Andes da América do Sul, estão as maiores elevações do planeta.
Elevações isoladas e de baixa altitude recebem o nome de morros.
Em uma montanha ou morro, a parte mais baixa chama-se sopé ou base, e o ponto mais alto, cimo ou cume.
Planaltos são formações rochosas mais antigas, ou também formadas pelo acúmulo de sedimentos. É uma região plana situada no alto, como seu próprio nome diz.
Há planaltos baixos, como na maior parte do Brasil, mas há planaltos muito elevados, como no Tibet.
Normalmente o que mais caracteriza o planalto é o fato de apresentar um processo maior de desgaste que as demais formas de relevo.
Planícies são áreas sem grandes acidentes ou saliências, e são normalmente formadas por rochas sedimentares. Encontramos as planícies ao longo dos grandes rios e próximo aos lagos e mares, onde a erosão provocada pelo vento e pela água é mais intensa.
A diferença maior entre planalto e planície é que a planície tem altitudes menores que o planalto e não apresenta escarpas.
As depressões são as partes mais baixas do relevo. Quando elas se encontram abaixo do nível do mar são chamadas de depressões absolutas. Uma das grandes depressões existentes é o MAR morto. É uma depressão absoluta com 392 metros abaixo do nível do mar.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Conceitos Básicos- Parte 3

MAPA HIDROGRÁFICO: mostra o traçado, o caminho percorrido pelos rios de um país.
MAPA DEMOGRÁFICO: mostra a distribuição da população.
MAPA ECONÔMICO: mostra as riquezas de um país.
Existem mapas sobre TEMPERATURA, RECURSOS MINERAIS, VEGETAÇÃO, CHUVAS, CLIMA e tudo que possa ter interesse estatístico para a Geografia.
É importante a análise das legendas de cores, indicações gerais e escalas que estão sempre ao lado ou abaixo dos mapas.
PONTOS CARDEAIS:
Os mapas são desenhados com sua parte superior voltada para o Norte. O Norte é um ponto cardeal básico para qualquer orientação. Na parte oposta ao Norte encontramos o Sul. Do lado direito de quem olha a direção Norte- Sul, fica o Leste. Do lado esquerdo, o Oeste. Desta forma temos os quatro pontos cardeais: NORTE, SUL, LESTE e OESTE.
Se não tivermos uma bússola para nos orientar, podemos encontrar os pontos cardeais da seguinte forma:
a-      Verificamos o lado que nasce o Sol. Se apontarmos para esse lado, levantando nosso braço direito, estaremos apontando para Leste. Leste é o lado em que nasce o Sol.
b-     Levantando agora nosso braço esquerdo, estaremos apontando para Oeste.
c-      Á nossa frente está o Norte.
d-     À nossa retaguarda está o Sul.
No meio destes pontos cardeais vamos encontrar os pontos colaterais:
a-      O Nordeste, entre o Norte e o Leste.
b-     O Sudeste entre o Sul e o Leste.
c-      O Noroeste entre o Norte e o Oeste.
d-     O Sudoeste entre o Sul e o Oeste.
Ainda é possível dividir novamente os espaços entre esses oito pontos sub-colaterais, formando então dezesseis pontos, que formam a rosa-dos-ventos, que indica dezesseis direções. A rosa dos ventos pode indicar a direção, mas não a direção precisa de um determinado ponto do mapa.

Foram criadas então linhas imaginárias, chamadas de paralelos e meridianos, que passaram a auxiliar na localização exata de um ponto no mapa ou na Terra.
Foi traçada uma linha dividindo a Terra em duas partes. Um circulo imaginário equidistante dos pólos, dividindo horizontalmente a Terra em duas meias-esferas, ou hemisférios, Norte e Sul. A essa linha foi dado o nome de Equador.
O Equador da a volta completa na Terra. Como a Terra é esférica, o Equador tem a forma de um círculo. O círculo é uma figura geométrica que tem 360 graus.
Esse círculo do Equador é o quanto que a Terra gira durante as 24 horas do dia.
Criaram-se então linhas perpendiculares em relação ao Equador, chamadas de Meridianos, indo de um pólo ao outro e dando a volta completa na Terra, porém como se estivessem em pé (perpendiculares) em relação ao Equador, que está na horizontal.
Convencionou-se de que o Meridiano de zero grau, ou do início, seria o que passa pela cidade de Londres, no observatório de Greenwich.


A Terra foi dividida pelo meridiano de Greenwich em dois hemisférios: hemisfério Oriental e hemisfério Ocidental.Nesta altura já podemos classificar a posição do Brasil na Terra, como estando no hemisfério Sul e no lado Ocidental.

Postagem em destaque

BRASIL: CRISE HÍDRICA E ENERGÉTICA

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