Atenas: Protesto contra o racismo

Querido estudante, em relação ao racismo não devemos analisar apenas a cor da pele (branca ou preta) mas também credos e ideais políticos; em suma, diferenças ideológicas e culturais que acabam aflorando de uma forma ou de outra em diferentes sociedades. As pessoas que compartilham do mesmo nível de opressão, acabam tendo que reagir. Essa reação pode ocorrer de forma pacífica ou não, dependendo das circunstâncias e do grau de amadurecimento dos envolvidos. Nesse contexto, é relevante buscar, ao longo do processo histórico, as raízes dos conflitos humanos em diferentes sociedades. Em específico, nesta reportagem, o histórico dos imigrantes em Atenas.

Uma dica: para enteder a história é necessário a análise de várias fontes de pesquisa ( jornais, revistas, internet, livros, documentários entre outros). Nesse processo de busca aumentará, consequentemente, sua bagagem de conhecimento e seu poder de argumentação, muito importante para quem deseja ter sucesso na área acadêmica.

ATENAS:

Milhares de gregos e imigrantes participaram hoje num desfile pacífico no centro da capital, Atenas, em protesto contra o racismo e as agressões xenófobas protagonizadas por elementos de extrema-direita no país.

Segundo a televisão pública NET, cerca de três mil pessoas aderiram ao protesto organizado por associações de esquerda, comunidades de imigrantes, autarquias e o partido de esquerda Syriza, que está na oposição.
Um imigrante congolês de 35 anos, Gildas Batola, disse à France Presse que "a polícia é como os nazis", afirmando ter sido vítima de uma agressão racista e preso quando tentou fazer queixa.
"Neonazis fora", "fascismo nunca mais" e "fim dos ataques racistas" são algumas das palavras de ordem nas faixas que os manifestantes seguravam.



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