sábado, 23 de junho de 2012

PARAGUAI FORA DO MERCOSUL?

A crise política do Paraguai e o possível impeachment do presidente Fernando Lugo podem resultar na expulsão do país do Mercosul. Isso porque a decisão de afastar Lugo do cargo pode ser interpretada como contrária ao artigo 5º do Protocolo de Ushuaia, que criou o bloco econômico e obriga os países integrantes a manterem regimes democráticos de governo.

A presidente Dilma Rousseff sinalizou nesta sexta-feira que um processo sumário de impeachment ao presidente do Paraguai, Fernando Lugo, representando ameaça de ruptura da ordem democrática, violação da ordem constitucional ou qualquer situação que ponha em risco o legítimo exercício do poder e a vigência dos valores e princípios democráticos, pode levar a uma sanção ao país. O que pode ter como consequências o desligamento do Paraguai de organismos como Unasul e Mercosul.

Durante entrevista coletiva antes de encerrar a Conferencia Rio+20, Dilma foi questionada se o processo de impeachment de Lugo pode levar à expulsão do Paraguai desses organismos por não respeitar as cláusulas democráticas. A presidente respondeu que não queria raciocinar sob hipótese, mas emendou: "posso dizer o que está previsto no protocolo, que é a não participação nos órgãos multilaterais".

Para ela, não contribui, neste momento, a discussão de uma situação que ainda não ocorreu e que pode ser visto como uma forma de ameaça. Mas advertiu que "a atitudedos 12 chanceleres e dos 12 países representam uma atitude de muito respeito à soberania do Paraguai, mas é também uma atitude de muito respeito pela democracia". E avisou: "desta situação, asseguro que sai uma consequência".

Dilma lembrou que "nós que passamos por um processo muito doloroso de golpe, passamos por processo de retomada da democracia. Dar valor a ela é algo muito importante, mostra maturidade da América Latina".
Para o professor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo e especialista em América Latina Moisés Marques, a possível saída de Lugo poderia ser encarada pelos países do Mercosul como um "golpe branco" e significaria "a morte econômica" do País vizinho. "Pelo que os governos dos outros países já sinalizaram, o Paraguai seria expulso do Mercosul e ficaria ilhado economicamente", avaliou Marques. "Além de ser um satélite brasileiro, principalmente na produção agrícola, o Paraguai é um país sem saída para o mar e depende dos vizinhos".

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Presidente do Haiti critica desigualdade social na Rio+20

Estou chefiando um país devastado”, disse o presidente, cujo país é considerado o mais pobre das Américas e ainda sofre de desastres naturais.

Estou chefiando um país devastado”, disse o presidente do Haiti, que considerado o país mais pobre das Américas e tem a situação econômica agravada pelos desastres naturais e transtornos sociais provocados por grupos criminosos organizados. Para ele, são questões relacionadas à desigualdade social. “A desigualdade social tem um efeito corrosivo. É a patologia da nossa época.”
Segundo Martelly, são diversos os desafios dos chefes de Estado e de Governo, entre eles a erradicação da pobreza e a reinvenção de um modelo de desenvolvimento sustentável.
SAIBA MAIS: EXAME
Rio de Janeiro O presidente do Haiti, Michel Martelly, alertou hoje (21) para o efeito corrosivo da desigualdade social, que, para ele, é "a patologia da época atual”. Ao participar da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, Martelly fez um rápido balao de suas ações e lembrou que o Haiti ainda sofre as consequências do terremoto de janeiro de 2010.

Rio+20: líderes mundiais divergem em propostas para preservar meio ambiente.

Manuel Pérez Bella. Rio de Janeiro, 20 jun (EFE).- A cúpula da Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20 começou nesta quarta-feira no Rio de Janeiro com um amplo consenso na urgência da preservação do planeta, mas com grandes diferenças nas propostas dos países para atingir este objetivo. Chefes de Estado e de Governo e altos representantes de 193 países se reuniram no Rio para reafirmar o compromisso com o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável, num encontro que vai se prolongar até sexta-feira. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou no [...]
[...] A presidente Dilma Rousseff, na qualidade de anfitriã, pronunciou o discurso mais caloroso a favor do acordo assinado nesta terça-feira, cujo conteúdo foi proposto pelo Brasil e que teve os pontos mais polêmicos eliminados para evitar o fracasso das negociações. Dilma celebrou a aprovação do compromisso de erradicar a pobreza e a renovação do princípio de "responsabilidades comuns mas diferenciadas", que transfere a pressão de interromper a mudança climática principalmente para os ombros dos países mais ricos. O otimismo, porém, desapareceu no discurso do presidente francês, François Hollande, que afirmou que o acordo que será assinado pelos governantes é "insuficiente" para dar às questões ambientais uma maior importância na agenda global. CONTINUE LENDO: R7

Economia Verde

Pesquisadores colocam e economia verde em xeque

Pesquisadores debateram o conceito e a viabilidade da compatibilização do crescimento econômico com o meio ambiente na Rio+20.

São Paulo - “Economia verde” costuma ser usada para descrever a compatibilização do crescimento econômico com o meio ambiente, um dos blocos do crescimento sustentável. Segundo a Green Economy Initiative, iniciativa do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) lançada em 2008, a economia verde resulta em melhoria do bem-estar humano e da igualdade social, enquanto reduz os riscos ambientais e a escassez ecológica.
Apesar de ser usada há mais de 20 anos, a expressão “economia verde” ainda é controversa, assim como seu próprio conceito. Enquanto para alguns é perfeitamente possível, para os mais críticos ela seria uma tentativa de viabilizar a sociedade de consumo e adiar mudanças estruturais.
Essa foi a tônica de um painel que reuniu cientistas de diversos países no Rio de Janeiro durante as discussões para a Rio+20. No encontro, os pesquisadores debateram as possibilidades de uma economia verde, se esse modelo requer uma mudança de paradigma nos padrões econômicos ou se é compatível com os mercados competitivos, com a mercantilização de recursos e com a expansão do consumo.
A economista Elizabeth Stanton, do Instituto do Meio Ambiente de Estocolmo, Suécia, pontuou que é preciso analisar para quem os benefícios desse novo paradigma econômico seriam distribuídos. “A tendência é fazer os pobres ficarem mais ricos ou os ricos ainda mais ricos?”, questionou.
CONTINUE LENDO: EXAME

O Brasil, o Pré- Sal e o desenvolvimento sustentável.

Queridos (as) alunos (as), a descoberta da camada do Pré- Sal no Brasil, é de fato, um salto muito importante para o crescimento econômico de nosso país, visto que, vivemos em um mundo capitalista e competitivo. Mas o que realmente me preocupa, é como conciliar com o tão esperado desenvolvimento sustentável, já que a prioridade deve ser a energia limpa em detrimento da poluente. Nesse sentido, o Brasil sempre foi benquisto em âmbito mundial, justamente porque sempre utilizou biocombustíveis, e pela possibilidade de geração de energias eólicas e solar. Gostaria de saber se, o foco, ao longo de diferentes governos, não mudará de alvo, pois é possível que a descoberta do petróleo, retarde a busca por matrizes energéticas “mais limpas”.
Não estou querendo, com isso, dizer que não acho importante que o Brasil cresça no cenário mundial, mesmo porque, é uma grande oportunidade de resolvermos parte de nossos problemas. Será preciso, porém, saber administrar as riquezas com responsabilidade e consciência ambiental, mas como encontrar um ponto de equilíbrio entre o capitalismo consumista e o meio ambiente?  Como conciliar a ideologia capitalista com a sustentabilidade? Quem poderá responder a essas perguntas com segurança? Isso só o tempo dirá.
Lúcia Helena.

O BRASIL PODERÁ PARTICIPAR DA OPEP


Queridos (as) alunos (as), muitos entendidos (especialistas) em petróleo defendem a entrada do Brasil na OPEP, após a descoberta de petróleo na camada pré-sal na Bacia de Santos. Com esta descoberta, a produção de petróleo poderá triplicar, caso isso ocorra, o país poderá solicitar sua participação na Organização dos Países Exportadores de Petróleo. Leia, logo abaixo, algumas reportagens referentes ao assunto.


O Brasil foi chamado por suas reservas futuras e pela experiência de sucesso com biocombustíveis, que concorrem com o petróleo. É também por essa razão que os árabes querem atrair o Brasil para a Opep."É um namoro", diz Lobão. Ele conta com orgulho o tratamento VIP que recebeu do governo saudita, com direito a jantar oferecido pela família Bin Laden, a mais rica do país. O convite, para ele, marca o reconhecimento do Brasil como um playerinternacional de destaque no mercado de petróleo. A possibilidade de reservas de até 70 bilhões de barris - segundo as previsões de consultorias, ainda não confirmadas - coloca o Brasil como uma nova fronteira, num momento em que as reservas de petróleo estão se esgotando em várias partes do mundo e que produtores como a Venezuela vêem a produção cair por falta de investimento.

Logo após a descoberta do pré-sal, o venezuelano Hugo Chávez classificou o presidente Lula como um "magnata petroleiro". É assim que o Brasil se sente nessa recente condição de "novo rico do petróleo". As conversas sobre a adesão ao cartel ainda são preliminares e não há propostas oficiais para serem analisadas. Mas, dentro do governo, a decisão política já foi tomada: o Brasil quer, sim, participar da Opep, apesar das restrições que isso trará para a autonomia do País nas decisões sobre as exportações do produto. Os integrantes têm que seguir as orientações do grupo em relação a cotas de exportação, embora a desobediência aos acordos seja prática comum. Dos 15 maiores exportadores mundiais, apenas dez estão na Opep. Estão fora o segundo e terceiro maiores - Rússia e Noruega. "Se a Opep não fosse boa, a Arábia Saudita não estaria lá", raciocina o ministro. O país tem cerca de um quarto das reservas mundiais comprovadas, um total de 1,2 trilhão de barris. O Brasil, sem o pré-sal, tem 13 bilhões de barris.

OPEP

OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) é uma organização internacional formada por países que são grandes produtores de petróleo.
 

Criação: fundada em 14 de setembro de 1960 e possui sua sede na cidade de Viena (Áustria).

Objetivos:
- Estabelecer uma política petrolífera comum a todos os grandes produtores de petróleo do mundo (países membros);
- Definir estratégias de produção;
- Controlar preços de venda de petróleo no mercado mundial;
- Analisar e gerar conhecimentos para os países membros sobre o mercado de petróleo mundial;
- Controlar volume de produção de petróleo da organização.

Países membros:
- Do Oriente Médio: Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Irã, Iraque, Kuwait e Qatar.
- Da África: Angola, Argélia, Líbia e Nigéria.
- Da América do Sul: Equador e Venezuela.

As 10 maiores reservas nacionais de petróleo do mundo.


1 – Arabia Saudita
A Arábia Saudita é o país com a maior reserva de petróleo do mundo, segundo os dados mais recentes da OPEP, de 2009. O país detém 25% de todas as reservas do cartel de exportadores da commoditie. Esta quantidade equivale a aproximadamente 264 bilhões de barris de petróleo. A foto mostra uma delegação saudita em conferência da OPEP.
2 – Venezuela
Um dos cenários escolhidos pelo presidente Hugo Chávez para a transmissão de seu programa “Alô Presidente” enfatiza a maior riqueza da Venezuela. Ao fundo, caminhões circulam com derivados do petróleo. O país tem a segunda maior reserva petrolífera do mundo, o equivalente a 19,8% de toda a quantidade que as nações da OPEP detêm. Segundo a organização, os Venezuelanos possuem 211,17 bilhões de barris de petróleo.
3 – Canada
Dentre os 10 países com as maiores reservas de petróleo do mundo, apenas três não são membros da OPEP. O Canadá, com a terceira maior quantidade da commoditie em seu território, é um deles. O país possui uma quantidade de petróleo equivalente a 178 bilhões de barris, segundo informações do cartel de países exportadores.
4 – Ira
São Paulo – Embora não tenha sido palco de manifestações violentas, o Irã não ficou livre de protestos. Depois da queda da ditadura na Tunísia, no começo de janeiro, e do início dos protestos no Egito, os iranianos foram às ruas reivindicar melhorias na qualidade dos serviços públicos no país. Um eventual aumento da instabilidade política no país comandado por Mahmoud Ahmadinejad traz preocupações econômicas, já que a nação responde por 12,9% do petróleo da OPEP. O Irã possui uma reserva de 137,01 bilhões de barris, a quarta maior do mundo. Na foto, o ex-ministro de petróleo iraniano Bijan Namdar Zanganeh, durante conferência da OPEP
5 – Iraque
O Iraque, país árabe localizado no Oriente Médio, tem a quinta maior reserva de petróleo do mundo. Segundo informações da OPEP, o país detém um volume de 115 bilhões de barris, o equivalente a 10,8% do volume total sob posse dos membros do cartel.
6 – Kuwait
O sexto país com as maiores reservas de petróleo do mundo é o Kuwait. De acordo com a última apuração da OPEP, o país tem em seu território o equivalente a 101,5 bilhões de barris de petróleo, ou 9,5% do total sob o controle da OPEP
7 – Emirados Arabes Unidos
Com 97,8 bilhões de barris de petróleo em seu território, os Emirados Árabes aparecem como os detentores da sétima maior reserva do mundo. Segundo informações da OPEP, a confederação controla 9,2% do petróleo da OPEP
8 – Russia
A Federação Russa possui reservas de petróleo equivalentes a 60 bilhões de barris, a oitava maior reserva nacional do mundo. O país detém cerca de 20% de todo o petróleo sob controle dos países que não são membros da OPEP
9 – Cazaquistao
O Cazaquistão, país que não faz parte da OPEP, tem a nona maior reserva nacional de petróleo do mundo. No território do país estão cerca de 30 bilhões de barris da commoditie. Esta quantidade equivale a cerca de 10% do petróleo controlado por países que não são membros do cartel. Na foto, uma refinaria de petróleo no Cazaquistão
10 – Líbia
A nação que atualmente é palco dos maiores conflitos no mundo árabe tem a 10ª maior reserva nacional de petróleo do mundo. A Líbia, governada pelo ditador Muammar Kadafi, possui o equivalente a 46,4 bilhões de barris de petróleo, ou 4,4% do total controlado pelos países da OPEP. A foto mostra o funcionário de uma das refinarias estatais da Líbia que mantém as operações apesar dos conflitos entre governo e oposição
Fonte: Exame

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Questões sobre desenvolvimento sustentável.

Queridos (as) alunos (as), vamos praticar o que aprendemos sobre desenvolvimento sustentável e globalização?

Marque a resposta correta.
1- A ideia de desenvolvimento sustentável tem sido cada vez mais discutida junto às questões que se referem ao crescimento econômico. De acordo com este conceito considera-se que:
a) o meio ambiente é fundamental para a vida humana e, portanto, deve ser intocável.
b) os países subdesenvolvidos são os únicos que praticam esta ideia, pois, por sua baixa industrialização, preservam melhor o seu meio ambiente do que os países ricos.
c) ocorre uma oposição entre desenvolvimento e proteção ao meio ambiente e, portanto, é inevitável que os riscos ambientais sustentem o crescimento econômico dos povos.
d) deve-se buscar uma forma de progresso socioeconômico que não comprometa o meio ambiente sem que, com isso, deixemos de utilizar os recursos nele disponíveis.
e) são as riquezas acumuladas nos países ricos, em prejuízo das antigas colônias durante a expansão colonial, que devem, hoje, sustentar o crescimento econômico dos povos.

2- A inevitável devastação ambiental decorrente do processo de desenvolvimento industrial é um "quadro" que começa a se modificar a partir da defesa pública de um novo conceito: O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.
O uso dessa expressão tem a finalidade de:
a) sustentar a inevitável necessidade do desenvolvimento.
b) garantir que o desenvolvimento contemporâneo não se sustenta.
c) sustentar o meio ambiente em detrimento do desenvolvimento.
d) propor a conciliação do desenvolvimento com o meio ambiente.
e) divulgar a insustentável situação do meio ambiente.

3- Com seu uso intensificado no início da década de 80 do século XX, o termo ‘globalização’ evoluiu semanticamente e popularizou-se. De modo geral, a expressão define um conjunto de trocas que recobrem diferentes partes do globo, fazendo do espaço mundial o lugar de intercâmbio da humanidade.
Sobre esta questão, avalie as alternativas a seguir.
a- De acordo com a definição acima, pode-se afirmar que a atual convergência de mercados mundiais foi precedida por importantes etapas na apropriação do planeta pelo homem: as grandes descobertas, a colonização, a revolução industrial e as duas grandes guerras mundiais.
b- É inegável que este processo esteja estreitamente ligado ao nível das técnicas e ao seu impacto sobre a acessibilidade do espaço: a era industrial apoiou-se na criação de caminhos de ferro, no progresso da navegação, na abertura de istmos e canais transoceânicos, na multiplicação dos eixos rodoviários e no desenvolvimento da aviação.
c- Na era pós-industrial e da mundialização da economia, a riqueza das nações repousa na ‘massa cinzenta’, na pesquisa e na capacidade de inovar. Paradoxalmente, são os estados de grandes dimensões territoriais, muito povoados e produtores de matérias primas, os que figuram entre os mais ricos do planeta.
d- A nova ordem econômica e política mundial, caracterizada pela intensificação de intercâmbios de naturezas diversas, tem diminuído significativamente as desigualdades espaciais (regionais, nacionais e internacionais), impedindo a marginalização de milhões de indivíduos.
e- O final do século passado caracterizou-se pela ampliação do fenômeno da globalização, sob o efeito de processos entrecruzados: terceirização das atividades produtivas, intercâmbio de informações, estratégias de implantação de transnacionais, intensificação do comércio internacional e integração dos mercados financeiros e fluxos de capitais.

 4- Em relação aos temas abordados nas principais Conferências Mundiais sobre o Meio Ambiente promovidas pela ONU, julgue os itens abaixo:
 a - Na Conferência sobre o Meio Ambiente Humano realizada em 1972, em Estocolmo (Suécia), os países ricos defenderam as teses do livre crescimento econômico (os desenvolvimentistas), contra os representantes dos países pobres que defenderam o limite ao crescimento econômico (os zeristas), como única forma de impedir a degradação ambiental do planeta.
b- Na Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento realizada em 1982, em New York, foram discutidas as Convenções sobre Diversidade Biológica e as Mudanças Climáticas, e foi apresentada a Agenda 21, para proteção e recuperação ambiental em todos os níveis administrativos, sustentados no conceito de ecodesenvolvimento.
c- Na Conferência realizada em 1987, no Canadá (Protocolo de Montreal), sobre mudanças climáticas, os países presentes aprovaram integralmente e sem divergências ações voltadas ao controle e redução mundial dos níveis de emissão do dióxido de carbono (CO2), gás responsável pelo aumento da camada de ozônio na atmosfera.
d- Na Conferência das Partes sobre mudanças climáticas globais, realizada em 1997, em Kyoto (Japão), estabeleceu-se como meta aos países ricos a redução média, entre 5% a 6% sobre os níveis de emissões de gases identificados em 1990, a ser atingida entre 2008 e 2012. Esse fato criou um mercado de créditos de emissões entre os países, como, por exemplo, o famoso “mercado de carbono”.
e- Na Conferência mundial sobre o Meio Ambiente realizada em 2002, em Pretória (África do Sul), foram feitos grandes avanços na discussão sobre a diversidade biológica e sobre setores da engenharia genética e de biotecnologia, e se obteve dos países liderados pelos EUA o compromisso de implementar ações de proteção da biodiversidade.

5- A revolução tecnocientífico-informacional representa um novo ciclo de inovações tecnológicas iniciado a partir da década de 1970. O meio tecnocientífico-informacional apresenta como uma de suas características:
a) a continuidade das inovações introduzidas pelo modelo fordista na linha de produção e de montagem das fábricas;
b) a presença de indústrias de ponta que exigem pouca aplicação da ciência para elaboração de novos produtos e que são grandes consumidoras de energia;
c) a presença de redes de comunicação constituídas por sistemas analógicos de rádio, telefonia e televisão, que transmitem isoladamente, palavras, sons e imagens;
d) o predomínio da indústria e da transferência de matéria por meio de redes de transportes, como ferrovias, rodovias e aerovias;
e) o predomínio das finanças e da transferência de capitais e informações por meio de redes de comunicações de alta tecnologia.


6- “O atual estágio do espaço mundial, economicamente globalizado, tem sido atribuído aos avanços científicos e tecnológicos alcançados com a revolução técnico-científica, desencadeada nas últimas décadas do século XX.”
Boligian, L. e Alves, A. Geografia: espaço e vivência. São Paulo: Atual. 2004.
A respeito desse período, não é correto afirmar que:
a) a produção científica está concentrada nos tecnopólos;
b) o avanço das telecomunicações facilita as transações financeiras;
c) os novos métodos de produção reduzem o tempo e o número de trabalhadores nas empresas;
d) a eficiência dos meios de transporte abre as fronteiras para os fluxos migratórios de mão-de-obra;
e) as empresas dividem as etapas de produção por unidades distribuídas espacialmente

7- Sobre o processo de reordenação ocorrido na economia-mundo, no qual uma ordenação bipolar passa a uma ordenação multipolar, a afirmativa correta é:
a) Com a nova ordem multipolar ocorreu um aprofundamento da tendência de globalização com o fortalecimento dos blocos econômicos supranacionais.
b) Assim como na Guerra Fria, os atuais padrões de poder e influência são medidos pela capacidade econômica.
c) No pós-guerra torna-se mais forte a rivalidade geopolítica entre os EUA e a Alemanha, fato que provocou a bipartição da Europa em blocos antagônicos.
d) Com o fim da ordenação bipolar, várias áreas periféricas do capitalismo passaram por um processo de sucateamento de seu parque industrial.
e) Só foi possível o aparecimento de grandes conglomerados econômicos devido ao processo de desconcentração de capitais característico da ordem multipolar.

RESPONDA:
1- Cite algumas possíveis atitudes individuais para promover o desenvolvimento sustentável.
2- Vivemos numa sociedade extremamente consumista, havendo grande utilização dos recursos naturais e degradação ambiental. Com os atuais modos de produção e consumo é possível alcançar o desenvolvimento sustentável?

Obs. As respostas postarei sexta- feira.

T 301- Por que Jerusalém é a capital do Estado de Israel?

Os Fatos Sobre Israel e o Conflito no Oriente Médio
Vista aérea da Knesset, o parlamento de Israel.

 Por que Jerusalém é a capital do Estado de Israel?
Jerusalém é a capital de Israel nos sentidos histórico, religioso e político. O rei Davi fez de Jerusalém a capital de seu reino há cerca de três mil anos, e desde então ela foi a capital de todas as entidades judaicas estabelecidas em Eretz Israel, até sua destruição pelos romanos no século I de nossa era.
Distâncias entre os centros populacionais de Israel e as linhas de antes de 1967.

Exaustivamente mencionados na Bíblia como o centro da vida espiritual judaica, com a Dispersão, Jerusalém e o monte Sião, em seu coração, tornaram-se a referência centralizadora da unidade e unicidade do povo judeu durante quase 2.000 anos de exílio. Os textos religiosos, as saudações, as visões messiânicas, o sonho e o ideal do retorno, a literatura e a arte, todas as expressões judaicas de esperança na redenção dos judeus do exílio e sua reconstituição como povo têm Jerusalém como ícone e inspiração. O Muro Ocidental (Muro das Lamentações), remanescente do Templo duas vezes destruído, tornou-se o lugar mais sagrado do judaísmo.
A independência judaica foi restaurada em 1948 e Jerusalém foi declarada mais uma vez a capital de Israel. Essa decisão, incluída numa Lei Básica (1980), tem implicações práticas. Jerusalém, além de ícone da existência nacional e do conteúdo religioso do povo judeu, é a sede de todos os símbolos da soberania de Israel: o presidente do Estado, a Knesset (Parlamento), o Governo e a Suprema Corte. A maioria dos países não reconhece Jerusalém como capital de Israel; as razões para tal atitude são políticas, ignorando o direito básico de todo Estado de determinar sua capital. Para o Estado de Israel e para o povo judeu, por todos os motivos e acima de todos os motivos de outrem, Jerusalém é a capital inquestionável, o centro de suas decisões e de sua visão de si mesmos. (© Museu Judaico/RJ, )

terça-feira, 19 de junho de 2012

Brasil entrega rascunho do texto da Rio+20

Brasil entrega rascunho do texto da Rio+20 para votação Jornal do Brasil O governo brasileiro já entregou aos diplomatas das delegações estrangeiras um novo rascunho do documento final da Rio+20. As negociações foram concluídas nesta madrugada. Uma plenária deve ocorrer às 10h30 para debater o documento. As negociações foram conduzidas pelo ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota. Ele disse que o governo brasileiro incorporou, ao máximo, todas as sugestões dos países integrantes da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Apenas 22% sabe o que é Rio + 20

A partir de uma pesquisa divulgada pelo Ministério do Meio Ambiente, apenas 20% da população brasileira sabe o que é Rio + 20 (Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável). O evento acontece de 20 a 22 de junho na zona oeste do Rio de Janeiro.
No meu ponto de vista, o que está faltando é um pouco mais de consciência ecológica, assim como, falta de interesse, ou apenas questão de prioridade. Mas sabemos que prioridade é questão de conhecimento. Só priorizamos o que conhecemos, então, qual é a causa de tamanho desinteresse?

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Um único mundo: a correlação entre Brasil e os demais países emergentes

Queridos (as) alunos (as), é muito importante analisarmos vários pontos de vista, em torno de um determinado tema, assim como, levar em consideração a fundamentação desses mesmos pontos de vista.
Vocês já têm um conhecimento prévio em relação aos termos: países emergentes, BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), IDH, PIB, inflação, etc.
Assistam ao vídeo (logo abaixo) criticamente, busquem conhecer mais o que lhes for desconhecido, e ampliem seus conhecimentos pesquisando em outras fontes: livros, sites revistas, professores, etc.

Palestra com slides onde sustenta-se a tese de que o Brasil não passa de uma cigarra que ganhou na loteria chinesa. Para compreender os rumos de nossa economia hoje, é muito mais importante saber o que vai acontecer com o crescimento chinês e com a taxa de juros nos países desenvolvidos. Não dá para olhar a árvore e ignorar a floresta.

Rio+20 e a rosquinha

Em vídeo de apenas oito minutos, Aron Belinky explica como funciona a Rio+20 e por que o diagrama da rosquinha resume tudo. Aproveite para visitar a página especial com o passo a passo da Rio+20 de forma simples e direta! http://www.vitaecivilis.org/rosquinha/

Dilma afirma que Rio+20 não terá espaço para discutir fantasia


domingo, 27 de maio de 2012

"A indústria brasileira vem perdendo competitividade", alerta Armando Monteiro

Dilma Rousseff decidiu vetar 12 itens do Código Florestal

A presidenta Dilma Rousseff decidiu vetar 12 itens do Código Florestal e fazer 32 modificações no texto aprovado pela Câmara dos Deputados no fim de abril. O governo vai editar uma medida provisória (MP) para regulamentar os pontos que sofreram intervenção da presidenta. Os vetos e a MP serão publicados na edição de segunda-feira (28) do Diário Oficial da União.
"Foram 12 vetos e 32 modificações, das quais 14 recuperam o texto do Senado, cinco correspondem a dispositivos novos e 13 são ajustes ou adequações de conteúdo", resumiu o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, ao anunciar as decisões.
Entre os pontos vetados está o artigo que trata da consolidação de atividades rurais e da recuperação de áreas de preservação permanente (APPs). O texto aprovado pelos deputados só exigia a recuperação da vegetação das áreas de preservação permanente (APPs) nas margens de rios de até 10 metros de largura. E não previa nenhuma obrigatoriedade de recuperação dessas APPs nas margens de rios mais largos.

GUERRA DOS SIPAIOS


A ocupação europeia na Índia se iniciou no final do século XV, com a expansão portuguesa. O enorme território que denominamos de “Índia” fazia parte do império Mongol de predomínio islâmico e estrutura semelhante ao feudalismo, e era ocupado por diversos povos, de origens, línguas e culturas variadas.
Os portugueses foram os primeiros europeus a se instalar na Índia, na verdade, a ocupar algumas regiões do litoral daquela região, criando algumas feitorias, que pudessem garantir o comércio de produtos raros na Europa, as “especiarias”. Em 1498 Vasco da Gama chegou a Calicut e Goa foi ocupada em 1510.
Durante os séculos XVI e XVII ingleses, holandeses e franceses passaram a disputar os mercados orientais e lutaram entre si pelo controle dos lucrativos entrepostos indianos. O domínio inglês consolidou-se com a vitória de Robert Clive, representante da Companhia Inglesa das Índias Orientais, sobre o príncipe bengali 1757. Dois anos depois Clive capturou Chinsura, em Bengala, e pôs um ponto final nos interesses holandeses na Índia. Os combates entre franceses e ingleses prolongaram-se até 1761, parte da Guerra dos Sete Anos entre as duas nações, quando os franceses perderam Pondichéry. O Tratado de Paris de 1763 assegurou a supremacia inglesa na Índia. Continue lendo.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Série "Agropecuária sustentável e bioenergia rural" - Globo Rural - TV Globo

Desenvolvimento Sustentável


Tem muita gente que ainda acha que ganhar dinheiro com a produção rural em pequenas áreas é tarefa quase que impossível, veja agora o caso de Rubens, que com pouco menos de quarenta hectares, consegue dar sustentabilidade à produção.

Desenvolvimento sustentável na agricultura

Desenvolvimento sustentável na agricultura é tema do Globo Rural. Reportagem faz um panorama dos últimos 40 anos do setor.
Programa percorre o país para mostrar exemplos de técnicas sustentáveis.No domingo (20), o "Globo Rural" apresenta o primeiro episódio sobre o desenvolvimento sustentável na agricultura, parte da cobertura especial da "Rio + 20".

Produzida por Nélson Araújo, a reportagem faz um panorama dos últimos 40 anos do setor e mostra como o Brasil lida com o conceito de sustentabilidade na lavoura.
Continue lendo: http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2012/05/desenvolvimento-sustentavel-na-agricultura-sera-tema-do-globo-rural.html

sexta-feira, 11 de maio de 2012

A MAIOR IMAGEM DA TERRA EM APENAS UM CLIQUE

Queridos (as) alunos (as), vocês conseguem imaginar tamanha evolução tecnológica?  Sim, evolução mais que revolução tecnocientífica. A mais inovadora das eras, onde quase tudo é possível, até mesmo tirar uma foto (em apenas um clique) de um planeta gigantesco.

Para fazer uma imagem da Terra é necessário tirar várias fotos de vários ângulos, até conseguir uma imagem proporcional. E agora, a partir desta inovação tecnológica tudo isso ficou para trás.

Satélite russo registra maior foto já feita da Terra, com 121 megapixels. Cada pixel da imagem corresponde a 1 km de distância.
Fotografia parecida é feita a cada meia hora para monitorar o clima.

Terra é retratada em imagem com 121 megapixels, a maior já feita em um só clique (Foto: Roscosmos)
Terra é retratada em imagem com 121 megapixels, a maior já feita em um só clique (Foto: Roscosmos)
Uma imagem feita a partir de um satélite meteorológico russo é apontada como a maior fotografia do planeta Terra feita em apenas um clique. O "fotão" tem 121 megapixels, e cada pixel corresponde a 1 km de distância. Continue lendo: G1 globo.com

quarta-feira, 2 de maio de 2012

A Dívida Externa Brasileira



Durante a última semana a imprensa emudeceu frente a organização do plebiscito em relação à dívida externa. O pouco espaço dedicado à questão foi ocupado por entrevistas do ministro Pedro Malan, para defender a posição neoliberal do governo ou por editoriais que iniciam-se chamando a idéia de "calote".

O Jornal Opinião da década de 70
Uma Questão de Cidadania
Em momento algum a grande imprensa e aqueles que são contrários ao "calote" se preocuparam em falar sobre todos os calotes que foram dados na sociedade brasileira, quando, ao longo de mais de um século, o endividamento serviu para sustentar uma elite parasitária e criar uma economia subserviente ao capital internacional e ao F.M.I. Continue lendo... Historianet

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Rumo à quarta revolução industrial

O Brasil e a nanotecnologia: 

O mundo encontra-se no limiar de uma nova revolução industrial, ou melhor, ele já está, de fato, mergulhado nela: trata-se, obviamente, da transformação radical dos processos e produtos de nossa atual civilização industrial por meio da aplicação do infinitamente pequeno às mais diferentes utilidades da vida diária. Essa revolução é bem mais importante, e mais desafiadora, do que aquelas que presidiram ao domínio do homem sobre as forças da natureza nas três revoluções anteriores ou etapas precedentes de progressos materiais e tecnológicos desta nossa civilização industrial. Continue lendo: Revista Espaço Acadêmico
Queridos (as) alunos (as), o mundo caminha para a maior das transformações, ou seja, a transição de um estágio, já bem elevado do desenvolvimento da ciência e tecnologia (revolução tecnocientífica), para outro da nanotecnologia - o inimaginável mundo novo. Provavelmente nova fase no processo de evolução da humanidade, sintam-se privilegiados em presenciar tal transição. Qual será o papel de cada ser humano nesse estágio, que nos impele para frente, sem nos dar chance de retroceder no tempo?

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