quinta-feira, 24 de março de 2022

Você sabe o que (e quais) são os Usos Múltiplos da Água?

O dia 22 de março é o "Dia Mundial da Água". Instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) no ano de 1993, a data tem como objetivo promover a reflexão sobre a importância da água e do gerenciamento sustentável dos recursos hídricos.

Isto é, o dia da água, celebrado anualmente, reverbera a importância (e a necessidade) de sermos mais conscientes e cuidadosos com esse bem natural que, além de compor em torno de 70% de nosso corpo e ser essencial à vida, a água é a substância que cobre aproximadamente 70% da superfície terrestre, totalizando 1,4 bilhões de km3 que se renovam há bilhões de anos por meio do CICLO HIDROLÓGICO - o princípio unificador de todos os processos que envolvem a água em nosso planeta -.

Mas, afinal, como a água do mundo está distribuída?

De fato, o Planeta Terra é inundado por água, formando a hidrosfera (oceanos, mares e águas continentais), sendo coerente a alcunha Planeta Água. No entanto, embora nosso planeta seja o único que apresente o recurso natural água em seus 3 estados físicos, de toda a água disponível 97,5% é água salgada; apenas 2,5% é água doce.

Água doce esta que não se apresenta distribuída uniformemente, variando conforme a presença de ecossistemas nas diferentes regiões. A água doce pode ser encontrada em geleiras e neves eternas, águas subterrâneas, rios e lagos e outros reservatórios, sendo a encontrada em rios e lagos a que é a maior fonte de uso da água, inclusive no Brasil.

O Brasil está entre os países que mais concentram água doce no mundo, juntamente com Rússia, Canadá, Estados Unidos, Índia, Colômbia, República Democrática do Congo e China. Estes países juntos possuem cerca de 60% da água doce existente no planeta.

Distribuição da água no Planeta Terra - Copyright © 2021, Instagram @geography.planet (Por Vitor Colleto). Todos os direitos reservados.


Teoricamente, por ser um país abundante em recursos hídricos, representando cerca de 12% do total mundial, as preocupações e os problemas referentes aos usos da água (tema desse post!) parecem distantes da realidade de nosso país. Bom se fosse! É na prática, porém, que percebemos o quão o Brasil precisa avançar quando o assunto é o gerenciamento e o manejo adequado da água que, ao contrário do que possam pensar, NÃO é infinita, ela é um recurso natural finito com capacidade de autodepuração limitada.

Sem contar que o país disfruta de uma distribuição não uniforme dessa substância ao longo do território, o que assevera ainda mais a necessidade de um plano eficiente para gestão das águas. Vê-se um nítido contraste entre a distribuição de água e a distribuição populacional. De forma rápida, a Região Norte (que detém o maior volume de água doce do país - 68%) é a região com menor densidade demográfica; enquanto a Região Sudeste, a mais povoada do país, conta com apenas 6% da disponibilidade de recursos hídricos.

Daí observa-se, de uma vez por todas, a preciosidade de se estabelecer ações de gestão das águas nas políticas do território. Agora sim, apresentarei a você, caro leitor (a), os Usos Múltiplos da Água!

Usos Múltiplos da Água

A água, além de compor boa parte do planeta e do nosso corpo, garantindo a existência de vida, possui também inúmeras utilidades, estando presente em quase todas as atividades humanas que permitem o desenvolvimento de uma sociedade.

A atividade que mais consome água no mundo é a agricultura, segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação). Quase 70% do consumo de água é voltado ao setor agrícola. A segunda atividade que mais consome água doce é a indústria, de acordo com o Ministério do Meio Ambiente, representando cerca de 22% do consumo e depois o abastecimento doméstico correspondendo a aproximadamente 8% do consumo.

No Brasil, cerca de 60% da água consumida é destinada ao setor agrícola; 17% ao setor industrial e 9% ao abastecimento doméstico. Aí entram de vez em cena o debate sobre os Usos Múltiplos da Água! =)

Isso porque, ao passo que a sociedade se torna mais desenvolvida e complexa, os usos múltiplos ficam também mais diversificados, dando margem a potenciais conflitos entre um uso e outro.

A denominação "usos múltiplos" da água referem-se aos usos para várias atividades simultaneamente, o que significa que a água de um corpo hídrico pode ser usada ao mesmo tempo para as seguintes atividades:

1. Abastecimento público (em áreas urbanas e rurais); 
2. Dessedentação de animais
3. Geração de energia (hidroeletricidade); 
4. Irrigação, utilizando-se de águas superficiais e subterrâneas; 
5. Recreação e Turismo
6. Navegação (hidrovias); 
7. Pesca e aquicultura
8. Indústrias; e
9. Mineração.

           Como essas atividades são feitas simultaneamente, produzindo inúmeros problemas relativos às demandas de água e também gerando conflitos entre os usos múltiplos, tal diversificação dá à gestão das águas a tarefa de otimizar os usos múltiplos, de modo a usar a água da forma mais eficiente e econômica possível.

        Ademais, há de se considerar que, para assegurar os usos múltiplos, a proteção dos recursos hídricos é prioritária. Desse modo, é importante que se preze pela manutenção da vazão ecológica do manancial, uma vez que, para cumprir suas funções e garantir a vida, é necessário que a água esteja disponível tanto em quantidade quanto em qualidade adequadas.

Para isso, em 1997, foi aprovada no Brasil a Lei 9.433 ("Lei das Águas"), que instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos, com o objetivo assegurar à atual e às futuras gerações a necessária disponibilidade de água, em padrões de qualidade adequados aos respectivos usos, permitindo a utilização racional e integrada dos recursos hídricos e visando ao desenvolvimento sustentável. Uma de suas diretrizes é justamente garantir o uso múltiplo das águas, de maneira que todos os setores usuários tenham igualdade de acesso aos recursos hídricos.

A única exceção dessa regra está relacionada a situações de escassez, quando o uso prioritário da água passa a ser o consumo humano e a dessedentação de animais.

A fim de dar suporte à legislação federal, o estado do Rio Grande do Sul, por meio da lei estadual 10.350 de 1994, busca promover a harmonização entre os múltiplos e competitivos usos dos recursos hídricos e sua limitada e aleatória disponibilidade temporal e espacial através da instituição do sistema estadual de recursos hídricos, propondo os instrumentos para o seu planejamento e a sua gestão.

Ainda assim, o múltiplo uso não é uma questão consensual. Daí emergem os conflitos. Quanto maior a economia e o desenvolvimento social, maior será o número de usos múltiplos e, potencialmente, de conflitos. Entre esses usos conflitantes estão a recreação e o turismo e o uso industrial, pois, se a água estiver contaminada, há ameaças à saúde humana, por exemplo.

Observe a imagem que sintetiza a discussão a respeito dos usos múltiplos:

Usos Múltiplos da Água - Copyright © 2021, Instagram @geography.planet (Por Vitor Colleto). Todos os direitos reservados.

sexta-feira, 4 de março de 2022

O que é o "Sol da meia-noite"?

Como todos sabemos, o verão é uma das quatro estações do ano. A estação se inicia com o solstício de verão, que acontece em 21 de dezembro no Hemisfério Sul e no dia 21 de junho no Hemisfério Norte.

Resumidamente, as características principais dessa estação são: ocorrência de temperaturas mais elevadas; maior tempo de luz solar; e maiores níveis pluviométricos (chuvas). 

Isso porque, durante o verão, a alta incidência de radiação solar, causada pelo movimento de translação, faz com que as temperaturas médias nessas estação sejam mais altas. Estando o clima estando mais quente, aumenta-se o nível de evaporação dos corpos d’água (rios, lagos e mares), ocasionando o aumento de ocorrências e de volume de chuvas. 

Lembro, aqui, que o eixo de inclinação da Terra também é responsável por esses fatores. Mais especificamente, o eixo define qual hemisfério receberá mais luz solar no período.

Diante de tudo isso, o verão traz consigo fenômenos climáticos distintos. Um deles é “sol da meia-noite”.

Este fenômeno é observado durante os meses de verão em regiões de alta latitude, como o Círculo polar Ártico e Círculo Polar Antártico, localizados nos Hemisférios Norte e Sul, respectivamente.

Estas regiões recebem tanta luz solar durante o verão que ficam por diversos dias com ela presente durante o dia inteiro. Neste período, é possível observar o Sol em horários incomuns, como tarde da noite ou até mesmo em toda a madrugada. Ou seja, durante alguns dias, é possível ver o Sol por vinte e quatro horas nessas regiões!

Observe a imagem:
Pessoas aproveitando o “sol da meia-noite” na Finlândia, país localizado próximo ao Círculo Polar Ártico, uma das poucas regiões do globo na qual é possível observar o fenômeno - Foto/Reprodução da Internet.


Questão de Geografia – Enem 2019 – Sol da Meia Noite


Tente resolver! E, depois, desça o texto para conferir o gabarito!

Os moradores de Utqiagvik passaram dois meses quase totalmente na escuridão.

Os habitantes desta pequena cidade no Alasca, o estado dos Estados Unidos mais ao norte, já estão acostumados a longas noites sem ver a luz do dia. Em 18 de novembro de 2018, seus pouco mais de 4 mil habitantes viram o último pôr do sol do ano. A oportunidade seguinte para ver a luz do dia ocorreu no dia 23 de janeiro de 2019, às 13 h 04 min (horário local).

Disponível em: http://www.bbc.com. Acesso em: 16 de maio de 2019 (adaptado).

O fenômeno descrito está relacionado ao fato de a cidade citada ter uma posição geográfica condicionada pela

A) continentalidade.

B) maritimidade.

C) longitude.

D) latitude.

E) altitude.

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Resposta: Alternativa D.

quinta-feira, 2 de setembro de 2021

Divisão Internacional do Trabalho (DIT) - Geografia e Atualidades

A Divisão Internacional do Trabalho – ou DIT - é a distribuição de papéis que os países exercem frente à ordem econômica mundial, isto é, a distribuição de atividades que cada país deve executar a fim de exportar a produção e suprir a necessidade mundial de um certo ingrediente, insumo ou produto.

No sistema capitalista, desde o seu processo de surgimento e expansão colonial a partir do século XVI (que é o embrião da DIT) e até suas respectivas fases (para conferir a publicação do Blog sobre as Fases do Capitalismo, clique aqui), há a tese de que não é possível para um único país dispor de todo os tipos de produções, matérias-primas e mercadorias. 

Assim, estabeleceu-se uma especialização produtiva que, apesar de sofrer alterações ao longo do tempo, obedece às importâncias econômicas das nações desenvolvidas e subdesenvolvidas. 

A seguir, confira suas etapas: 
  
Primeira DIT

É conhecida como a DIT do Imperialismo. Ela funcionava em um contexto no qual existiam muitas colônias nos continentes da Ásia e da África. A relação era parecida com a do Pacto Colonial. As colônias produziam matérias-primas para as suas metrópoles se desenvolverem. 

Segunda DIT

É conhecida como a DIT Clássica. Lembra-se, aqui, do processo de descolonização africana e asiática. Com esse evento, novas nações surgiram e foi preciso incluí-las na organização mundial do trabalho. Esse período é marcado pelo endividamento das nações subdesenvolvidas, graças ao alto número de empréstimos. 

Terceira DIT ou "Nova DIT"

É conhecida como DIT da Nova Ordem Mundial e é marcada pelo advento da Globalização. Nela, há novas modalidades de comercialização que vão além de matérias-primas e produtos industrializados. Há o pagamento dos empréstimos mencionados anteriormente, o surgimento de novas tecnologias e a ocorrência de royalties. Abaixo, observe as figura que demonstram de maneira ainda mais didática o modo como a DIT se define ao decorrer de sua evolução à medida que a sociedade também muda (historicamente e geograficamente):
Copyright © 2021, Instagram @geography.planet (Por Vitor Colleto). Todos os direitos reservados.
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sexta-feira, 30 de julho de 2021

Fases do Capitalismo - Geografia e Atualidades

O Capitalismo é um sistema econômico baseado na propriedade privada dos meios de produção e é movido pela força de trabalho livre e assalariado. É também um sistema fundamentado na busca incessante por lucros, obtidos primordialmente com a produção industrial e, cada vez mais, pelos setores de serviços e inovação.

Sua origem se deu na Europa após o declínio do Feudalismo e o surgimento de uma nova classe social: a burguesia, que buscava o lucro através de atividades comerciais. Com o advento das Grandes Navegações dos séculos XV e XVI, expandiu-se para outros lugares do mundo, que foram integrados à economia mundial como colônias. 

Embora nos referimos ao capitalismo como um sistema econômico, é válido considerar que ele também pode ser considerado como um modo de produção, já que, como tal, interfere diretamente em aspectos políticos, sociais, econômicos e culturais na organização de uma sociedade.

Tais mecanismos desse sistema (ou modo de produção) não foram os mesmos ao longo da História, sendo alterados para se adaptarem às novas formas de relações políticas e econômicas estabelecidas entre as nações e expressas pela Divisão Internacional do Trabalho.

Nesse sentido, é por isso que o processo de evolução do Capitalismo pode ser dividido em quatro fases. São elas: Comercial, Industrial, Financeiro e Informacional.


Fases do Capitalismo


1ª fase: Capitalismo Comercial ou Pré-Capitalismo

DADOS GERAIS:
• período: séculos XVI-XVIII
• contexto: Grandes Navegações e Colonialismo
• potências: Espanha, Portugal, Inglaterra, Holanda e França
• doutrina econômica: Mercantilismo

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:

- intervenção do Estado na economia;
- protecionismo;
- balança comercial favorável;
- metalismo;
- trocas comerciais mediadas pelo Pacto Colonial.


2ª fase: Capitalismo Industrial

DADOS GERAIS:
• período: séculos XVIII - XIX
• contexto: 1° Revolução Industrial
• potências: Inglaterra
• doutrina econômica: Liberalismo

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
- Estado mínimo;
- baixa intervenção na economia;
- lei da oferta e procura;
- livre concorrência.


3ª fase: Capitalismo Financeiro ou Monopolista

DADOS GERAIS:
• período: séculos XIX - XX
• contexto: 2° Revolução Industrial e Imperialismo
• potências: EUA, Alemanha e Japão
• doutrina econômica: Keynesianismo (a partir de 1929)

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
- grande intervenção do Estado na economia para garantia dos direitos sociais básicos;
- Estado de bem-estar social;
- Estado cria e controla empresas;
- aumento de gastos públicos;
- capital bancário + capital industrial.


4ª fase: Capitalismo Informacional

DADOS GERAIS:
• período: séculos XX-XXI (1970 - hoje)
• contexto: 3° Revolução Industrial e Globalização
• potências: EUA, China, Japão e União Europeia
• doutrina econômica: Neoliberalismo

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
- Estado mínimo observador;
- privatização de estatais;
- flexibilização das leis trabalhistas;
- desregulamentação financeira;
- capital especulativo.

sexta-feira, 9 de julho de 2021

Se os oceanos são o "pulmão do mundo", as florestas são os "brônquios do mundo" - Geografia e Atualidades



Relação Pulmão x Oceanos

O pulmão é o órgão do sistema respiratório especializado na troca de gases, sua principal função é oxigenar o sangue e eliminar o gás carbônico do corpo.

Os oceanos - em especial, as algas - são o "pulmão do mundo", pois as algas marinhas são responsáveis pela produção de 54% do oxigênio do mundo e os mares funcionam como reguladores do clima no planeta. São os oceanos que permitem que a Terra seja habitável devido aos seus organismos fotossintetizantes que produzem mais oxigênio para a fotossíntese do que precisam na respiração, sendo o excesso liberado no ambiente.

Relação Brônquios x Florestas

Os brônquios (que, coincidentemente, têm o formato similar a uma árvore) são responsáveis pelo transporte do ar até os pulmões, assegurando as trocas de oxigênio e gás carbônico entre os alvéolos e os pulmões.

As florestas, sobretudo a Amazônia, são os "brônquios do mundo", apesar de serem erroneamente chamadas de "pulmão do mundo". Isso porque a maior parte dos gases que produzem é consumido por elas mesmas, com isso, é liberado muito menos oxigênio em relação às algas. O que acontece é que as florestas por meio da fotossíntese de sua vegetação, capturam gás carbônico da atmosfera e transformam em oxigênio; funcionando, portanto, como um termorregulador natural que, da mesma forma que os brônquios no nosso corpo, participam das interações entre as condições climáticas do ar e do terreno onde estão e/ou influenciam.

Enfim, analogias didáticas à parte, o fato é que tanto os oceanos quanto as florestas são extremamente vitais para a humanidade. Cuide, preserve e proteja!

Observe a imagem que resume muito bem o que foi discorrido aqui:

Arte: "Se os oceanos são o 'pulmão do mundo', as florestas são os 'brônquios do mundo'." -  Copyright © 2021, Instagram @geography.planet (Por Vitor Colleto). Todos os direitos reservados. 

Por hoje é isso! Espero ter contribuído para seu aprendizado e, se quiser mais conteúdos diários de Geografia, siga minha página @geography.planet (no Instagram).

Saudações geográficas! 🌍

quinta-feira, 13 de maio de 2021

Tipos de Intemperismo - Geografia e Atualidades

Primeiro, uma constatação daquele que vos escreve: eu tenho certeza que você já escutou alguém falar ou até já falou o ditado "Água mole em pedra dura tanto bate até que fura", não é mesmo?

Reparou que destaquei as palavras pedra e bate? Não, não é porque o ditado está errado, mas - em um contexto mais técnico (mais próprio das geociências, sabe?!) - essas palavras são "comuns" demais.

Então, para corrigir isso e ter um ditado mais fiel aos conceitos estudados pela Geografia, Geologia e afins, adaptei o ditado. Ficou assim: "Água mole em rocha dura tanto intemperiza até que fura".

Melhorou, né? Mas, intemperi... o quê?

É o INTEMPERISMO! Segue o texto... 

O intemperismo (ou meteorização) consiste nada mais nada menos que no conjunto de processos físicos, químicos e biológicos que provoca o desgaste/decomposição do solo e das rochas ao longo do tempo. São esses processos que fazem, por exemplo, que as rochas atingidas pelas ondas do mar transformem-se, gradualmente, nas areias das praias.

É diferente da erosão (outro fator exógeno de modificação do relevo), pois não há o transporte de sedimentos, sendo os agentes intempéricos, como a água, o vento e o clima, responsáveis por provocar o intemperismo. Dessa forma, existem três tipos de intemperismo: físico, químico e biológico. Veja-os a seguir:

INTEMPERISMO FÍSICO:
O intemperismo físico consiste na quebra mecânica das rochas, que se despedaçam em fragmentos menores. Essa quebra ou desagregação pode ser causada por alterações climáticas, pela água das chuvas, pelos ventos e até pelo gelo, entre outros fatores.

Intemperismo físico.

INTEMPERISMO QUÍMICO:
O intemperismo químico consiste na dissolução das rochas ou alteração química dos minerais que fazem parte delas. Esse processo é geralmente causado pela água, que se mistura com materiais orgânicos, reage com o gás carbônico e forma uma substância ácida que dissolve as rochas.

Intemperismo químico.

INTEMPERISMO BIOLÓGICO:
O intemperismo biológico consiste na quebra ou dissolução das rochas realizadas por seres vivos, geralmente pequenos insetos ou micro-organismos.

Intemperismo biológico.



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BRASIL: CRISE HÍDRICA E ENERGÉTICA

A 6ª edição da Greenbuilding Brasil – Conferência Internacional e Expo – trará especialistas nacionais e internacionais para falarem de tem...