segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

O apocalipse de 2012 é uma “jogada de marketing”

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Crédito da imagem: DCL.
Desde que escrevi o primeiro artigo da série “O mundo não vai acabar em 2012" para o Universe Today em 2008, venho repetindo a mesma mensagem inúmeras vezes: os maias nunca previram o fim do mundo em 2012. E agora vou dizer mais uma vez, mas com o aval de outros especialistas: os maias nunca, JAMAIS, previram o fim do mundo em 2012.
Infelizmente, a ciência e a história têm sido distorcidas para satisfazer os apoiadores dessa falácia apocalíptica, e quando cientistas e arqueólogos intervêm para desacreditá-la, a culpa recai sobre algum tipo de conspiração global muito conveniente.
Afinal, de onde vem a ideia do apocalipse maia?
A contagem (mais) longa
A origem da multiplicidade de teorias sobre o “fim do mundo” em 21 de dezembro de 2012 é um calendário mesoamericano que previu o fim dos tempos. E um determinado calendário maia está no centro de todo esse alvoroço, já que, por um acaso numérico, ele “acabará” no ano que vem.
A civilização maia existiu de 250-900 d.C. e ocupava a atual área geográfica correspondente ao sul do México, Guatemala, Belize, El Salvador e parte de Honduras. Os arqueólogos que estudaram essa cultura fascinante conseguiram decifrar muitos de seus calendários, mas o que registra o período mais extenso – a “Contagem Longa” – foi o que disparou os alarmes.
A Contagem Longa foi criada pelos maias para que pudessem registrar a história e planejar eventos futuros (não muito diferente do calendário do seu iPhone).
Este calendário longo, constituído por um ciclo de 5.126 anos, era uma variação de outros calendários que os maias usavam na época. Alguns duravam menos de um ano (como o "Tzolk’in", que durava 260 dias), outros abrangiam décadas (como o "Calendário Circular”, que representa o ciclo de uma geração, por volta de 52 anos). Com notável engenhosidade, os maias criaram então o calendário de Contagem Longa, cuja base era numérica, similar a um antigo código binário.
SAIBA MAIS: DISCOVERY NOTÍCIAS

Tecnologia


Touch
Crédito: GizMag.
O que aconteceria se, ao tocar a tela do seu smartphone, tablet ou televisão, a tela também “tocasse” você?
A empresa de tecnologia tátil Senseg está desenvolvendo um sistema que faz exatamente isso, e recentemente, lançou o protótipo de um tablet que promete revolucionar a forma como interagimos com nossos dispositivos.
A Senseg chama o novo projeto de Feel Screen e garante que qualquer dispositivo de interface sensível ao toque pode produzir sensações táteis de alta fidelidade. Por exemplo, se você tiver uma imagem de uma lixa, poderás sentir a lixa quando tocar na tela.
Isso é possível porque os dispositivos Feel Screens incorpora um sistema baseado em um campo eletrostático, que produz níveis variáveis de atrito em diferentes partes da tela. Esse sistema utiliza uma corrente elétrica muito baixa que cria uma força de atração da tela para o dedo. A força pode ser modulada para gerar uma variedade de superfícies texturizadas, elevações, contornos e vibrações.
O segredo da Senseg é a tecnologia Tixel, um revestimento superfino que recobre a tela e transmite estímulos elétricos vibratórios. A empresa afirma que a Tixel pode ser adaptada a qualquer dispositivo e aplicada em quase todas as superfícies, planas ou curvas, duras ou moles.
Diferentemente das tecnologias táteis usadas nos joysticks de videogames, a Feel Screen não tem partes móveis, é totalmente silenciosa e oferece resposta imediata.
No momento, o sistema ainda está nos estágios iniciais de desenvolvimento, mas fique de olho: esta tecnologia estará chegando a uma tela perto de você no ano que vem. Enquanto isso, confira o vídeo da Cnet com o protótipo em ação.
[Fonte: GizMag]

domingo, 18 de dezembro de 2011

Cultura Afro-brasileira Recontar a história, valorizar a diversidade


Jornal Mundo Jovem - Novembro 2011
TICs: liberdade para a criatividade e a colaboração
O que faz com que a vida valha a pena?
Símbolo sexual: a beleza é algo relativo?
O Natal celebrado nas relações de apoio e solidariedade
A chegada dos negros ao Brasil deu-se no cenário cruel da escravidão. Mesmo assim, podemos dizer que a presença negra trouxe cor e alegria para a cultura brasileira. Nos últimos anos, através da ação do movimento negro e de conquistas na legislação, verificamos cada vez mais uma presença positiva dessa cultura no Brasil. É o que nos conta Isabel Aparecida dos Santos Mayer, Bel Santos, especialista em Pedagogia Social pela Universidade Salesiana de Roma. Ela atua no Instituto Brasileiro de Estudos e Apoio Comunitário (Ibeac), onde realiza formações para educadores incluírem na educação a história e a cultura da África e dos afro-brasileiros, conforme a Lei 10.639/03
Isabel Aparecida dos Santos Mayer (Bel Santos),
especialista em Pedagogia Social pela Universidade Salesiana de Roma.
Atua no Instituto Brasileiro de Estudos e Apoio Comunitário (Ibeac),
onde realiza formações para educadores.
Endereço eletrônico:
belsantos@uol.com.br

Escala Geológica de Tempo


Escala Geológica de Tempo(com conversão para 24 horas)
Eras
Períodos
I n í c i o
Duração
(horas)
  em anos
24 Horas
Cenozóica
Quaternário
1.800.000
23:59:25
0:00:35
Terciário
65.000.000
23:39:12
0:20:13
Mesozóica
Cretáceo
146.000.000
23:13:17
0:25:55
Jurássico
208.000.000
22:53:26
0:19:50
Triássico
245.000.000
22:41:36
0:11:50
Paleozóica
Permiano
286.000.000
22:28:29
0:13:07
Carbonífero
360.000.000
22:04:48
0:23:41
Devoniano
410.000.000
21:48:48
0:16:00
Siluriano
440.000.000
21:39:12
0:09:36
Ordoviciano
505.000.000
21:18:24
0:20:48
Cambriano
544.000.000
21:05:55
0:12:29
2.500.000.000
10:40:00
10:25:55
3.800.000.000
3:44:00
6:56:00
4.500.000.000
0:00:00
3:44:00
by Clóvis Ático Lima Filho

A Terra tem aproximadamente 4,5 bilhões de anos e durante todo esse tempo sofreu diversas transformações de amplitude global que deixaram marcas bastante definidas nas rochas que a compõem.
Identificando tais marcas, é possível hoje em dia dividir a  história da Terra em diversos períodos geológicos, distintos entre si, montando, assim, uma Escala Geológica de Tempo.
Nessa Escala representamos a passagem do tempo no sentido de baixo para cima, ficando na parte de baixo o representante mais velho. Esta, aliás, é a forma como as rochas normalmente se apresentam na natureza: a mais nova acima da mais velha.
Desta forma, na Escala à esquerda, a Era Arqueana é mais velha que a Proterozóica e é mais nova que a Hadeana.
Como é muito difícil raciocinar com intervalos de tempo da ordem de milhões de anos (veja a coluna 3), convertemos a nossa Escala Geológica em um período de apenas 24 horas (coluna 4)... na coluna 5 vemos a duração de cada período geológico na mesma escala de 24 horas.
Agora, vamos nos imaginar em uma máquina do tempo  que pode deslocar-se a uma absurda velocidade de 52.083 anos por segundo... dessa forma, a cada 19,2 segundos percorreremos um milhão de anos.
Iniciaremos, assim, a nossa viagem às 0:00 hs, quando a Terra foi formada (há 4,5 bilhões de anos), e vamos nos deslocar para o presente, de baixo para cima na Escala, até o fim do Quaternário, sabendo de antemão que levaremos exatas 24 horas nessa viagem virtual...

As primeiras 3:44 horas de nossa viagem serão, certamente, as mais monótonas de todas.
Veremos o planeta ser formada a partir de poeira e gás, resultando em uma massa disforme em ebulição - uma verdadeira visão do inferno (Hadeano), sendo bombardeada por uma incessante chuva de meteoros e cometas. Um importante evento, contudo, justificará a nossa espera, quando uma grande colisão com um planetóide errante arrancará milhões de pedaços do planeta. Parte desses destroços ficarão em sua órbita e acabarão por juntar-se, formando a nossa Lua.
Gradativamente o planeta perderá calor, permitindo que o vapor de água exalado dos vulcões e oriundos dos cometas forme as primeiras chuvas, de modo que por volta das 4:00 horas já veremos um imenso oceano cobrindo toda a Terra, ainda bastante quente (Arqueano)...
Fique atento agora, pois em algum momento entre as 5 e 6 horas da manhã, acontecerá um milagre: surgirão as primeiras formas de vida (as bactérias)... e que dominarão sozinhas o planeta até as 21:00 horas (fim do Proterozóico).
Até agora estivemos visitando o chamado Pré-Cambriano, que cobriu quase 90% da história da Terra (veja a Distribuição Percentual das Eras Geológicas).

A partir das 21:06 hs não poderemos nem piscar os olhos, pois tudo começará a acontecer de forma muito rápida. Entramos no Paleozóico (paleo  = antigo + zoico  = vida), que se estenderá até as 22:28 hs e que,  por ter sido tão rico em eventos, teve que ser dividido em 6 períodos bem distintos (veja a Escala à esquerda)...
A atividade vulcânica, no Paleozóico, está bem mais amena, alternando-se períodos de calmaria  com grandes explosões em todo o planeta.
Os primeiros peixes, esponjas, corais e moluscos surgirão ainda no Cambriano, mas teremos que esperar pelo menos 12 minutos (até o Ordoviciano) para vermos as primeiras plantas terrestres.
O clima irá mudar com tanta frequência que provocará sucessivas extinções em massa de espécies recém surgidas. Como agora as espécies passam a apresentar partes duras (conchas, dentes, etc.), algumas delas poderão ser preservadas como fósseis, possibilitando a sua descoberta e estudo por uma outra espécie ainda muito distante.
Finalmente os continentes serão invadidos por insetos... milhões e milhões de diferentes espécies de insetos, alguns dos quais sobreviverão até o fim da nossa viagem.
Fique atento ao período Devoniano (por volta das 21:50 hs) pois uma grande catástrofe ecológica irá dizimar quase 97% de todas as espécies existentes. Passados mais 10 minutos, no Carbonífero, grandes florestas  e pântanos serão formadas e destruídos sucessivamente, formando os depósitos de carvão explorados até hoje.

Às 22:41 hs entraremos na Era Mesozóica (a era dos repteis) que durará pouco menos que uma hora (180 milhões de anos).
No início do Mesozóico iremos assistir à formação de um supercontinente, chamado hoje de Pangea, que será depois dividido em dois grandes continentes que passarão a ser conhecidos como Laurásia, ao norte, e Gonduana, ao sul.
Assistiremos, também, ao surgimento de uma imensa variedade de dinossauros, herbívoros em sua maioria, que  reinarão no planeta durante mais de 160 milhões de anos.
Por volta das 23:39 hs, porém, um meteoro de pelo menos 15 km de diâmetro irá atingir a atual península de Yukatan (México) jogando bilhões de toneladas de poeira na atmosfera. Uma grande noite irá abater-se sobre o planeta, impedindo a fotossíntese das plantas, que não poderão alimentar os herbívoros, que por sua vez não poderão servir de alimento aos carnívoros...
Pelo menos a metade das espécies existentes irá ser extinta nessa grande catástrofe, inclusive todos os grandes dinossauros, abrindo espaço para que os mamíferos iniciem o seu reinado, que perdurará até os dias atuais...

Faltando pouco mais que 20 minutos para o fim da nossa viagem entraremos na Era Cenozóica, e assistiremos à fragmentação dos grandes continentes até a conformação atual.
A América do Sul irá separar-se da África, surgindo o Oceano Atlântico Sul; a Austrália será separada da Antártica e a América do Norte irá separar-se da Europa. Grandes cadeias de montanhas serão formadas nessa deriva continental e novos ecossistemas serão formados e isolados dos demais, permitindo a especialização de algumas espécies...
Por volta das 23:59:57 (150.000 anos atrás),  faltando apenas 3 segundos para o término de nossa exaustiva viagem, veremos os primeiros grupos de Homo Sapiens  caçando no continente africano. Essa nova espécie sobreviverá à última glaciação e migrará apressadamente para os demais continentes, sem se incomodar com as características particulares de cada ambiente nem com o delicado equilíbrio conseguido ao longo do tempo.
Dominará todas as outras espécies e até mesmo provocará o desaparecimento de algumas delas, e começará a usar a escrita e, portanto, a fazer História, no último décimo do último segundo...
Se for possível desacelerar a nossa máquina do tempo   nesse décimo de segundo final, talvez até consigamos ver o mais jovem dos mamíferos criar artefatos capazes de destruir tudo e, milagrosamente, lançar-se em direção ao espaço para deixar as suas primeiras pegadas na Lua...


Escala de tempo geológico representa a linha do tempo desde o presente até a formação da Terra, dividida em éons, eras, períodos, épocas e idades, que se baseiam nos grandes eventos geológicos da história do planeta. Embora devesse servir de marco cronológico absoluto à Geologia, não há concordância entre cientistas quanto aos nomes e limites de suas divisões. A versão aqui apresentada baseia-se na edição de 2004 do Quadro Estratigráfico Internacional [1] da Comissão Internacional sobre Estratigrafia [2] da União Internacional de Ciências Geológicas.[3]

Dinossauros Bizarros

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Fóssil de dinossauro do período triássico é encontrado no RS

Um fóssil do dicinodonte jachaleria candelariensis, dinossauro herbívoro que teria vivido há 220 milhões de anos, foi encontrado na cidade de Candelária, a 198km de Porto Alegre. A descoberta é a mais recente do Brasil dentro do período triássico. Segundo pesquisadores, trata-se da parte superior da mandíbula do animal.
O pesquisador Belermino Steffanelo, voluntário do Museu Aristides Carlos Rodrigues, encontrou o fóssil durante escavação nas margens da RSC 287, nas proximidades do Cerro do Botucaraí. O local é considerado um dos mais difíceis de serem explorados da cidade.
“Fomos fazer outro trabalho no local e acabamos encontrando o fóssil. Vamos regularmente até as localidades de afloramento, pois, com as chuvas e demais ações do tempo, acabamos sempre encontrando algo”, conta Steffanello.
O material foi encaminhado para o professor da UFRGS Cezar Schultz, especialista no assunto. O pesquisador destaca a importância da descoberta. “Esse material é correspondente ao período de tempo em que surgiu o grupo dos dinossauros. Há uma grande chance haver em Candelária um testemunho dos primeiros dinossauros que andaram sobre a terra”, afirma.
Descobertas de fósseis já fazem parte da rotina de Candelária. A cidade é localizada na faixa entre os municípios de Bom Retiro do Sul e Mata. A região é a única do país na qual já foram encontrados fósseis do período triássico.
No final de outubro, também foram encontrados fósseis pertencentes a um rincossauro. A descoberta aconteceu na RS 153, no município de Vale do Sol.

Telescópio faz imagem detalhada de uma das galáxias mais brilhantes

Galáxia do Escultor pode ser vista até de binóculo.
Imagem foi feita por telescópio terrestre, no Chile.
Os astrônomos do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) divulgaram nesta sexta-feira (16) aquela que pode ser a imagem mais detalhada já feita da galáxia do Escultor (também chamada de galáxia da Moeda de Prata), a 11,5 milhões de anos-luz da Terra.
Conhecida entre os cientistas pelo nome técnico NGC 253, ela é a uma das galáxias mais brilhantes do céu – atrás da gigante galáxia de Andrômeda, vizinha da nossa Via Láctea. Tão luminosa que pode ser vista de binóculo.
A imagem foi feita durante os testes com o telescópio terrestre VST, de 2,6 metros de diâmetro, o mais recente do observatório localizado no Chile. Com ela, os pesquisadores conseguem analisar a formação de novas estrelas nos braços em espiral. Ao fundo, é possível ver galáxias mais distantes.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Após plebiscito no Pará, propostas para criação de novos Estados ainda tramitam no Congresso

A criação de novos Estados no país não acaba com a decisão da população paraense que, por meio de plebiscito, rejeitou a divisão do Pará, o Congresso Nacional ainda tem vários projetos com esse objetivo. Só na Câmara dos Deputados, existem 14 proposições para a criação de novos Estados ou territórios. No Senado, cinco projetos tratam do assunto, sendo todos coincidentes com propostas que estão na Câmara, em tramitação ou arquivadas, mas com recurso de desarquivamento na mesa diretora.

A maior parte trata da divisão de quatro estados. No Amazonas, um projeto do Senado e um da Câmara propõem a criação de três territórios federais: do Rio Negro, de Juruá e do Alto Solimões. Existe também o que prevê o Estado do Solimões.

Em Mato Grosso, existem propostas para a criação do Estado do Araguaia e de Mato Grosso do Norte. No Maranhão, a ideia é ter o Maranhão do Sul. No Piauí, uma proposta na Câmara e outra no Senado pedem a criação do Estado da Gurgueia e, no Amapá, a proposta é para criar o território federal do Oiapoque. Também tramita a criação do Estado do Rio São Francisco, que incluiria 34 municípios baianos. Proposta apresentada este ano pelo deputado Oziel Oliveira (PDT-BA).

A Constituição prevê que os Estados só podem ser divididos ou unidos na formação de um novo território se a população diretamente envolvida concordar com a proposta. Por isso, assim como ocorreu no Pará, qualquer projeto de decreto legislativo mesmo aprovado pelo Congresso, um plebiscito terá que ser convocado para ouvir a população do estado envolvido.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Usina Belo Monte é mais barata e menos poluente, diz estudo.

A Usina Hidrelétrica de Belo Monte, que está sendo construída no Rio Xingu (PA), vai trazer menos impactos ambientais do que a utilização de alternativas com energias fósseis, e os custos serão menores do que outras fontes renováveis. A conclusão é do estudo Análise comparativa entre Belo Monte e empreendimentos alternativos: impactos ambientais e competitividade econômica, elaborado pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).




Na análise, os professores Nivalde José de Castro, André Luis da Silva Leite e Guilherme Dantas avaliam quais seriam as fontes alternativas à Belo Monte para o atendimento da demanda crescente por energia e os impactos ambientais dessas fontes. Segundo eles, caso Belo Monte não viesse a ser construída, seria necessária a implementação de fontes alternativas que suprissem esta demanda, e elas teriam impactos ambientais maiores. Além disso, poderiam não ter consistência suficiente, em termos de segurança energética, para atender o crescimento da demanda por energia elétrica projetada para os próximos anos no Brasil.



"Belo Monte é uma obra eficiente, que tem que ser feita. O Brasil precisa de energia e qualquer nova unidade geradora de energia causa impacto ambiental", disse Castro à Agência Brasil. "Temos que analisar o custo-benefício em relação às outras fontes de energia. Nesse estudo fica claro que a hidrelétrica é a que apresenta o melhor custo-benefício", completou.



Os estudiosos apontam que o Brasil tem um grande potencial de fontes alternativas e renováveis de energia elétrica: eólica, biomassa e solar, mas a prioridade a essas fontes implicaria em perda de competitividade da economia brasileira, em função do diferencial de custos em relação à hidreletricidade. Também poderia haver problemas de garantia e segurança de suprimento em razão da sazonalidade e da intermitência dessas fontes alternativas.



"Desta forma, em um cenário em que não fosse construída a usina de Belo Monte, a construção de usinas termoelétricas seria obrigatória de forma a manter o equilíbrio e segurança entre a carga e a oferta de energia. A questão que se coloca é quais seriam os impactos ambientais das alternativas fósseis e a comparação dos mesmos com os impactos ambientais de Belo Monte", avalia o estudo.



A análise aponta também que os custos de mitigação dos impactos socioambientais da usina de Belo Monte são de cerca de R$ 3,3 bilhões, o que é inferior ao custo ambiental que uma térmica a gás natural ocasionaria, que seria de mais de R$ 24 bilhões. "Ou seja, a opção térmica possui um impacto ambiental quase oito vezes maior que o custo de mitigação ambiental de Belo Monte", resume.



Belo Monte é uma das principais obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e deve ser concluída até 2015. Com potência instalada de 11,2 mil megawatts, será a maior hidrelétrica totalmente brasileira (Itaipu, que tem 14 mil megawatts de potência, é binacional) e a terceira maior do mundo.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Por um mar sem fim- Greenpeace

Dados do governo federal apontam que 80% das espécies marinhas exploradas pela atividade pesqueira encontram-se em algum nível de risco. Para evitar que esses níveis se agravem, é preciso desenvolver uma política nacional de conservação dos nossos mares que inclua a criação e implementação de Áreas Marinhas Protegidas e uma maior governança pesqueira, visando o fim da pesca ilegal e predatória.
 
Peixe Pomacanthus arcuatus, na região de Abrolhos. © Greenpeace / Alcides Falange
O Brasil tem uma longa história de ligação com o mar. É na costa que se concentra a maior parte da nossa população e são nas praias que essa massa de pessoas se diverte nos fins de semana de sol. O que poucos imaginam é que este lazer está ameaçado. Mas quem precisa do mar para sobreviver – como os pescadores que capturam peixes cada vez menores – ou os cientistas que estudam a qualidade da água no nosso litoral, sabe muito bem que a ameaça é real.
Em 2007, o Greenpeace realizou uma pesquisa com mais de 40 especialistas, entre membros do governo, representantes de ONGs e pesquisadores acadêmicos. Todos foram unânimes em dizer que nossas águas estão se afogando em problemas por conta da gestão desordenada, da insuficiência de áreas protegidas capazes de repor nossos estoques pesqueiros e da vulnerabilidade dos oceanos às mudanças climáticas.
Esse estudo serviu de base para a criação da Campanha de Oceanos do Greenpeace, que tem com o objetivo primordial a criação de Áreas Protegidas em 30% da extensão da zona marítima sob jurisdição brasileira e conscientizar as pessoas sobre a relevância da conservação marinha.

As Baleias -

Guerra dos Trinta Anos

A Guerra dos Trinta Anos (1618-1648) é a denominação genérica de uma série de guerras que diversas nações européias travaram entre si a partir de 1618, especialmente na Alemanha, por motivos variados: rivalidades religiosas, dinásticas, territoriais e comerciais.

As rivalidades entre católicos e protestantes e assuntos constitucionais germânicos foram gradualmente transformados numa luta europeia. Apesar de os conflitos religiosos serem a causa direta da guerra, ela envolveu um grande esforço político da Suécia e da França para procurar diminuir a força da dinastia dos Habsburgos, que governavam a Áustria. As hostilidades causaram sérios problemas econômicos e demográficos na Europa Central e tiveram fim com a assinatura, em 1648, de alguns tratados que, em bloco, são chamados de Paz de Vestfália.

Qual a origem da palavra DEFENESTRAR?

Em 1618, Praga, capital da atual República Tcheca, vivia uma verdadeira guerra religiosa: o poder estava em mãos do rei austríaco Fernado II, católico, mas muitos dos nobres eram protestantes. Perseguidos, estes decidiram demonstrar sua revolta atirando, por uma das janelas do castelo, três representantes do monarca austríaco. O episódio teve tanta força simbólica que desencadeou a Chamada Guerra dos Trinta Anos e deu origem à exótica palavra DEFENESTRAR, que faz parte do vocabulário de muitas línguas.
DEFENESTRAR: atirar algo ou alguém pela janela.
   

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Historiador tenta desvendar os mistérios do nazismo, Holocausto e Terceiro Reich


O correspondente da Globo News em Londres, Silio Boccanera, se encontrou com Richard Evans, professor de História na Universidade de Cambridge e um dos mais respeitados pesquisadores do período nazista em todo o mundo. Evans lançou recentemente a última parte de uma elogiada trilogia sobre o Terceiro Reich, cujo primeiro volume "A chegada do Terceiro Reich" foi lançado no Brasil em 2010.

"Evans depôs em 2001 como especialista no julgamento, em Londres, de David Irving, um pretenso historiador britânico que, ao estilo Ahmadinejad, negava a ocorrência do Holocausto. O professor desqualificou por completo as teorias de Irving, que perdeu a causa na Justiça contra uma professora que o tinha acusado de simpatias pró-nazistas", conta o correspondente.

Queridos(as) alunos(as), o objeto dos estudos históricos são as sociedades humanas no tempo, sua diversidade e dinâmica própria de transformação. O historiador por meio da análise das fontes históricas, ou seja, dos vestígios produzidos pelas sociedades humanas ao longo do tempo, produz conhecimento ao longo dessas sociedades. O conhecimento que ele elabora, no entanto, não pode ser confundido com o passado em si, com aquilo que aconteceu. A história é uma interpretação feita pelo historiador, com base em fontes históricas, a respeito de um determinado fato ou período. O conhecimento que ele produz, porém, está limitado pelas fontes disponíveis para estudo. Por esse motivo, é de suma importância, buscar outras fontes de pesquisa antes formar uma opinião.

PantanalNews - Portal de Notícias do Mato Grosso do Sul

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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Rede urbana- vídeo-

Urbanização brasileira- vídeo

Hidrelétricas na Amazônia

Hidrelétricas na Amazônia: quando a razão as iluminará? A história da construção de hidrelétricas na Amazônia é uma sucessão de escândalos, um autêntico caso de polícia. Isso, numa visão de curto prazo. Em termos mais extensos, é um ato de lesa-pátria, de agressão à inteligência. De afronta à humanidade.
A Amazônia foi consagrada como província energética, do Brasil e do mundo, por abrigar metade do potencial de geração do país de fonte hidráulica. Mais de 80% da energia produzida no Brasil tem essa origem. Provavelmente nenhum país com as dimensões brasileiras tem tal dependência hidrelétrica, o que geralmente é considerado como uma enorme vantagem competitiva (mas que acarreta também repercussões negativas). Como a Amazônia abriga a maior bacia hidrográfica do planeta, nada mais natural do que de seus numerosos e caudalosos rios o Brasil - e o mundo - extraiam a energia de que precisam: a mais limpa, a mais renovável, a mais barata de todas as energias.
Mas duas características fundamentais dos rios da Amazônia impõem cautela nesse raciocínio demasiadamente lógico, mas por abstração geográfica. Em primeiro lugar, eles têm baixa declividade natural. Em segundo lugar, apresentam uma enorme diferença de volume de água entre o período de cheia e o de vazante.
Esses dois elementos constitutivos básicos dos rios amazônicos foram devidamente considerados enquanto se pensou em energia para o consumo interno da região. Pensava-se em barragens de baixa queda, construídas às proximidades das áreas de maior demanda por energia. Quando a corrente de pensamento nativa se fixou num ponto do baixo rio Tocantins (então conhecido em função das cachoeiras de Itaboca), como o local mais viável para suprir as necessidades da maior concentração humana e econômica da região, que era Belém, o máximo de aproveitamento imaginado era de 300 megawatts (ou 300 mil quilowatts).
Quando a hidrelétrica foi iniciada, em 1975, 300 MW era uma potência inferior à capacidade de uma só das turbinas que deviam ser instaladas na casa de máquinas da usina, cada uma delas de 350 MW (375 na segunda fase). Na primeira etapa, seriam 12 máquinas. A ampliação aduziria outras 11. Concluída, com 23 turbinas, a hidrelétrica terá potência quase 30 vezes acima do que os paraenses sonhavam gerar até a década de 60, atendendo plenamente o consumo de todo Estado.
O governo, portanto, optou por uma barragem de alta queda, contrariando as condições naturais do sítio geográfico, e pela transmissão da energia por grandes distâncias para os centros consumidores. Independentemente de simulações econômicas para definir a viabilidade da obra, havia uma determinação categórica prévia: a hidrelétrica tinha que atender uma demanda nova de energia, várias vezes superior ao consumo regional.
Tucuruí só começou a ser construída porque o Brasil, associado ao Japão, decidira instalar às proximidades de Belém um pólo industrial de alumínio, do tamanho de outro empreendimento que a Alcoa, a maior empresa do setor, estava montando na ilha de São Luís, no Maranhão. Na época do estudo de viabilidade da hidrelétrica de Tucuruí, a Albrás ia produzir 600 mil toneladas e a Alumar, 350 mil toneladas de metal. Juntas, necessitariam de quase 2 mil MW, quase sete vezes mais do que toda necessidade energética de todo Pará. Depois, a Albrás foi reduzida quase à metade.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Construção do Territorio Brasileiro

Vídeo produzido pelas alunas da turma 103

Globo Ecologia - 30/07/2011 / reformulação do código florestal brasileiro parte 1

Queridos (as) alunos (as), é muito importante a análise de diferentes fontes sobre o tema "Código Florestal", assim como, possíveis alterações desse documento. Para se chegar a uma conclusão coerente é preciso, antes de mais nada, buscar uma análise bem fundamentada (científicamente). Sua opinião pode fazer a diferença.

Novo Código Florestal

Em 1934 o Código Florestal foi criado por um decreto e em 1965 foi aprimorado e consolidado por lei. É considerado, junto da Lei de Crimes Ambientais, um dos principais instrumentos para proteção das matas nativas brasileiras.

Código Florestal: Veta, Dilma.

A presidente Dilma precisa cumprir sua promessa de campanha e VETAR o projeto de lei que desfigura o Código Florestal, aumenta o desmatamento e dá anistia aos criminosos. Assine a petição e ajude-nos a pedir a ela que evite o pior e preserve as florestas do Brasil. http://bit.ly/txVlzH #codigoflorestal

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

SEJA FORTE!!! (vídeo)


Queridos(as) alunos(as), quando por algum motivo, sentirem vontade de desistir, mirem-se no exemplo de Nick Vujicic que, apesar das suas limitações, optou em ser feliz.
   

DIVISÃO DO PARÁ- vídeo


Queridos(as) alunos(as), o vídeo é muito interessante, pois podemos entender um pouco mais sobre a proposta de divisão do Pará, mas é de suma importância buscar outras fontes de pesquisa antes de formar uma opinião.
Obrigada pela participação.

A proposta de divisão do Pará

A proposta de divisão do Pará
Localizado na Região Norte, o estado do Pará, com extensão territorial de 1.247.950,003 quilômetros quadrados, é a segunda maior unidade federativa do Brasil, correspondendo a 14,6% do território nacional, atrás somente do Amazonas (1.559.161,682 km²). Conforme contagem populacional realizada em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sua população é de 7.581.051 habitantes, distribuídos em 143 municípios.
A grande extensão territorial do Pará tem sido um dos argumentos utilizados para uma divisão desse território e a consequente formação de dois novos estados, além do atual Pará: Tapajós e Carajás. Os defensores desse projeto alegam que em razão da extensão paraense, as políticas públicas não são realizadas com eficácia, e a redução dessa área proporcionaria administrações mais eficientes.
Outros estados brasileiros foram criados através da divisão de uma unidade federativa, como, por exemplo, o Tocantins (divisão de Goiás) e Mato Grosso do Sul (fragmentação do Mato Grosso).
Caso seja concretizada a fragmentação do território paraense, o estado de Carajás, localizado na porção sudeste, terá 285.000 quilômetros quadrados, cuja capital será a cidade de Marabá. A população dessa região é de aproximadamente 1,3 milhão de habitantes. Essa região apresenta grande riqueza mineral (minério de ferro), além do desenvolvimento da pecuária.
O estado de Tapajós, por sua vez, terá 722.000 quilômetros quadrados, sendo, portanto, o mais extenso. Apesar de compreender a maior área do Pará, essa região é a menos populosa: cerca de 1 milhão de habitantes. Sua capital será a cidade de Santarém. Essa região apresenta pouco desenvolvimento econômico, composta por grandes áreas preservadas e muitos rios.
Restariam cerca de 240.689 quilômetros quadrados para o estado do Pará, sua população seria reduzida para aproximadamente 5,2 milhões de habitantes.
Opositores a essa divisão argumentam que esse processo geraria gastos desnecessários para a União e que essa proposta é uma estratégia política, pois 3 novos cargos de senadores e 8 de deputados seriam proporcionados para cada um desses novos estados.
Outro aspecto negativo alegado refere-se à economia dessas novas unidades federativas, visto que a região de Tapajós possui grandes áreas florestais, sendo proibido o desmatamento, além de reservas indígenas e áreas de conservação integral. No entanto, os defensores dessa divisão alegam que Tapajós possui grande potencial econômico, através da expansão da fronteira agrícola.
Caso seja aprovado o projeto de divisão do Pará, um plebiscito será organizado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TER) paraense. Essa votação está prevista para 2011, caso seja aprovada, o Pará não será afetado somente no espaço físico, mas também nos aspectos administrativos e socioeconômicos.
Fonte: Brasi Escola

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Partidocracia- capitalismo- burguesia- Marx

“Com a derrubada da nobreza, o indivíduo passava a ser proprietário de si mesmo, não havia mais servidão e escravidão nesses países, o que era, obviamente,um avanço. A propriedade de si mesmo correspondia para a imensa maioria à ausência de propriedade em geral ou, ainda, à separação entre o trabalhador e os meios de produção. No entanto, ao estar privado dos meios de produção, para o trabalhador restaria buscar seus direitos através da ação coletiva, a única esfera em que poderia se opor ao capitalista na disputa pelos frutos do trabalho: a utilização de sua unidade para impor a ameaça da ausência da força de trabalho (a greve) e obrigar o capital a recuar, ainda que parcialmente. Exatamente por isso, o capitalista se opunha decididamente ao direito de coligação ou coalizão, ou seja à possibilidade de associação operária que pudesse se contrapor à força do capital. Contra essa possibilidade, os capitalistas sempre trataram de impor leis duras contra a classe operária, mas que eram justificadas em nome da liberdade individual. Tão necessária era essa imposição para a classe burguesa, que não pôde deixar de ser denunciada por Marx na própria Revolução Francesa: "Logo no começo da tormenta revolucionária, a burguesia francesa teve a audácia de abolir o direito de associação dos trabalhadores, que acabara de ser conquistado. Com o decreto de 14 de junho de 1791, declarou toda coligação dos trabalhadores um atentado à liberdade e à 'declaração dos direitos do homem'. A ser punido com a multa de 500 francos e a privação dos direitos de cidadania por 1 ano.". Marx se refere à Lei Le Chapelier, promulgada justamente após uma greve de operários de Paris de diversos setores profissionais que reivindicavam redução da jornada e aumento de salário. Eles haviam fundado 'sociedades fraternais' para defender-se da exploração e sustentar suas reivindicações, o que alarmou a burguesia. Cabe notar que essa Lei correspondia tanto aos interesses estratégicos da burguesia que ela não foi alterada por 70 anos.”[3]
            Essa aversão histórica tem uma explicação, e não é um “atavismo de classe”. Em um sentido, a burguesia teme a sua derrota, no seu próprio terreno, porque sabe que a sua hegemonia se sustenta em cima de uma fraude: a ilusão da igualdade de todos diante da lei, como compradores e vendedores de mercadorias.
            Qual é, então, o paradoxo da democracia? E por quê a atitude face a ela dissemina até hoje tantas confusões nos círculos de esquerda? A burguesia conquistou a democracia contra as resistências aristocrático-monárquicas, muito antes do proletariado conquistar, no início, em alguns países centrais, as limitadas liberdades democráticas que hoje usufrui. Tanto o sufrágio universal, ou seja, o direito de voto para os não proprietários, quanto o direito de organização sindical e política livre, foram arrancados por gerações de lutadores contra os estreitos limites das monarquias e repúblicas burguesas do século XIX.
HISTÓRIANET

Algumas dicas para a prova de História dos mais conceituados vestibulares.

A prova de História dos principais vestibulares, nos últimos anos, tem cada vez mais valorizado acontecimentos ocorridos nos séculos XIX e XX, ou seja, a Idade Contemporânea em História Geral e o Período Republicano em História do Brasil. Temas envolvendo atualidades também estão em alta, tanto em História, como em Geografia.
Essas características estão presentes na maioria dos vestibulares das Universidades Federais de todo o país e em São Paulo nos exames da USP, UNICAMP, UNESP, GV, FATEC e mais notadamente da PUC, que em seu último vestibular de História (Vestibular de 2000) somente explorou esses dois séculos, ou seja, nada de Idade Antiga, de Idade Média, de Idade Moderna, de Brasil Colônia e de Brasil Império. Uma postura questionável e radical, que dificilmente se repetirá nessas proporções, apesar da tendência geral ser mesmo a valorização da História mais recente. Sendo exames de universidades de primeira linha, é natural que a tendência de privilegiar os séculos XIX e XX acabe servindo de exemplo para outros vestibulares.

Outro dado que vale destacar é a valorização de questões com conteúdo multidisciplinar. Os principais exemplos são as provas do ENEM e da UNICAMP, com enunciados longos, em que num texto sobre uma questão de Física, por exemplo, podem ser levantadas questões de História, Geografia, Literatura etc.
Apesar desses últimos exames estarem valorizando o passado histórico mais recente, o vestibulando não deve se esquecer que o programa de História envolve todas as etapas e temas do passado da humanidade, valorizando não apenas as informações e conhecimento necessários para identificar e relatar os acontecimentos, mas, sobretudo, a capacidade de abstração, generalização e análise. Para isso, é fundamental que o estudante valorize os momentos de transição, tanto na História do Brasil, como na História Geral. Esses momentos são revolucionários, pois representam uma ruptura no processo histórico, por meio de transformações estruturais, que assinalam o nascimento de um novo Modo de Produção, correspondente a um novo período na História.
Na História Geral destacaremos dois momentos de transição mais relevantes: a passagem da Idade Média para a Moderna entre os séculos XV e XVI, além da transição da Idade Moderna para a Contemporânea no final do século XVIII.
Na primeira (transição feudo-capitalista), o estudante deve valorizar as transformações econômicas e sociais, iniciadas com a reabertura do Mediterrâneo pelas Cruzadas, passando pelo Renascimento Comercial e Urbano, concomitante à projeção da burguesia. Tais mudanças estendem-se pelo século XV e início do XVI, no contexto da Revolução Comercial e da Expansão Ultramarina. Com transformações na infra-estrutura, é natural a necessidade de uma adequação política, cultural e religiosa à nova economia de mercado representada pela burguesia. Nesse sentido destacam-se respectivamente a formação das Monarquias Nacionais, o Renascimento Cultural e a Reforma Religiosa. Esse conjunto irá definir o Antigo Regime marcado pelo Estado Moderno de caráter absolutista predominante no mundo ocidental até o século XVIII.
Não precisamos ter "bola de cristal" para afirmarmos que dificilmente um exame de vestibular irá excluir esse momento histórico, no qual destacaremos os seguintes temas:

1- Cruzadas
2- Renascimento Comercial e Urbano
3- Projeção da burguesia
4- Revolução Comercial
5- Expansão Ultramarina
6- Monarquias Nacionais (Absolutismo)
7- Mercantilismo e Antigo Sistema Colonial
8- Renascimento Cultural
9- Reforma e Contra-Reforma

Já na transição para a Idade Contemporânea (capitalismo comercial para o industrial), o mundo conhecerá na mesma segunda metade do século XVIII, a Revolução Industrial na Inglaterra, a difusão do pensamento ilustrado (Iluminismo), associado ao liberalismo econômico, além da Independência dos Estados Unidos e da Revolução Francesa. Esse contexto assinala a crise do Antigo Regime e do Sistema Colonial, promovendo o avanço do capitalismo no Ocidente e levando a burguesia ao controle do Estado.
Nessa outra etapa de transição, os temas mais relevantes são:

1- Revolução Industrial
2- Iluminismo e Despotismo Esclarecido
3- Independência dos Estados Unidos
4- Revolução Francesa
Dificilmente um vestibular deixará de explorar esse momento com os fenômenos acima ou com pelo menos alguns deles.

SAIBA MAIS: HISTORANET

Fascículo dá suporte com atualidade

Fascículo dá suporte com atualidade

A formação dos blocos econômicos, a revolução técnico científico informacional que aproximou lugares e culturas, as fontes de energia e até divisão territorial do Pará são temas recorrentes no cotidiano do cidadão brasileiro, e que fazem parte de um campo do conhecimento que por muito tempo ficou limitado ao estudo da superfície da terra e suas mensurações: a GEOGRAFIA.
A disciplina pode não ser o “bicho-papão” do vestibular, mas está longe de ser “mamão com açúcar”. Pelo menos é desta opinião que compartilham os jovens Clebson da Silva, Camila França e Ana Brito, que já estão na disputa por uma vaga no ensino superior. Atentos ao Resumão Vestibular 2011 com o conteúdo de Geografia, encartado ontem (29) no DIÁRIO, os jovens sentem-se preparados para encarar as maratonas de provas e responder corretamente questões regionalizadas. “Com certeza é uma ajuda a mais na hora de estudar. Tenho todos, sempre que tenho dúvidas recorro ao encarte referente à disciplina que estou com dificuldades”, admitiu a jovem Camila, 17 anos, que vai prestar vestibular pela primeira vez.
SAIBA MAIS: DIÁRIO DO PARÁ

Agricultura irrigada

Irrigação é uma técnica utilizada na agricultura que tem por objetivo o fornecimento controlado de água para as plantas em quantidade suficiente e no momento certo, assegurando a produtividade e a sobrevivência da plantação. Complementa a precipitação natural, e em certos casos, enriquece o solo com a deposição de elementos fertilizantes.

A agricultura irrigada tem sido apresentada como uma alternativa para quebrar o ciclo vicioso da pobreza e da exclusão social, principalmente onde se torna inviável a agricultura tradicional, e o conjunto de informações abaixo apresentadas justifica o caminho inexorável do nosso país na utilização de sistemas de irrigação na agricultura:

 
  
Os grandes desafios mundiais de produção de alimentos e agroenergéticos podem ser superados mais facilmente com a utilização da agricultura irrigada, pois, no início do século XXI, a superfície agrícola mundial onde foram plantados e colhidos produtos correspondeu a uma área da ordem de 1,532 bilhão de hectares, dos quais cerca de 278 milhões sob o domínio de sistemas de irrigação; desse total, a superfície produtiva agrícola sob sequeiro, em torno de 1,254 bilhão de hectares, foi responsável por 56% do total colhido, enquanto a superfície agrícola irrigada, embora correspondendo a apenas 18% da área total sob produção agrícola, possibilitou a obtenção de cerca de 44% do total colhido na agricultura;
Os cenários otimistas sobre a irrigação (FAO, 2002) indicam que a irrigação será responsável por 40% da expansão de área agrícola no período 1995-2030 e entre 50-60% do crescimento de produção de alimentos; estima-se que “no ano 2030 a metade de todos alimentos produzidos e dois terços de todos os cereais colhidos, sejam oriundos da agricultura irrigada”;
No Brasil, estima-se que os solos aptos para a agricultura irrigada situam-se em torno de 30 milhões de hectares, dos quais 4 milhões estão em produção com técnicas e sistemas de irrigação. Isto significa que vários milhões de hectares são passíveis de produção com esta tecnologia;

Mesmo representando pouco mais de 5% da área plantada do Brasil, cultivos irrigados produzem, aproximadamente, 16% do volume de alimentos e 35% do valor de produção. Vale lembrar que o agronegócio é responsável por 33% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, 42% das exportações totais e 37% dos empregos brasileiros;
Apesar das sérias restrições climáticas da Região Nordeste do Brasil, que impedem o desenvolvimento da sua agropecuária em bases satisfatórias, o agronegócio da irrigação, a partir da garantia hídrica, apresenta-se como alternativa básica para a sustentabilidade do semi-árido brasileiro, ao oferecer vários benefícios característicos de uma economia moderna e pujante, ou seja: produção agrícola sem sazonalidade, geração de empregos estáveis, geração de divisas, modernização do meio rural, geração de tributos, redução do êxodo rural, expansão do PIB regional e melhoria da qualidade de vida da população. Os Pólos de Irrigação de Petrolina/Juazeiro, Jaguaribe/Apodi e Livramento/Dom Basílio demonstram o sucesso desta alternativa econômica;
Segundo levantamento realizado pelo Ministério da Integração Nacional (MI), no período de outubro de 2004 a janeiro de 2005, 73 perímetros públicos de irrigação representavam 250 mil hectares dos 300 mil hectares sob administração pública. Neles, foram encontrados cerca de 100 mil hectares inexplorados, dos quais cerca de 60% nas mãos de produtores e 40% ainda por transferir. Essa área corresponde a 3% da área irrigada nacional e 34% da área construída com investimentos públicos e pode resultar em 100.000 empregos diretos e mais de 800.000 empregos indiretos.  http://www.integracao.gov.br/infraestruturahidrica/eventos/irrigacao/index.asp

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Reunião do Protocolo de Biossegurança de Cartagena.


O Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança é um tratado sobre biossegurança assinado durante a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) em Cartagena, Colômbia. Aprovado em 29 de janeiro de 2000 e em vigor desde setembro de 2003, o texto disciplina questões envolvendo o estudo, a manipulação e o transporte de organismos geneticamente modificados (OGM) entre os países membros do acordo.
Qual a sua opinião em relação ao Protocolo de Cartagena? O Brasil fez bem em assinar? Essa atitude protejerá a biodiversidade?


Rotulagem de transgênicos

Decisão da Justiça do Piauí determina que o governo federal torne obrigatória a inscrição "transgênico" em alimentos, independentemente do percentual de organismos geneticamente modificados em sua composição. 2:22 - Agência Brasil

Greenpeace: Transgênicos

Espaço geográfico e suas transformações- Revolução Tecnocientífica

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