terça-feira, 4 de outubro de 2011

IMPERADOR NERO MOSTRA SUA FÚRIA CONTRA OS CRISTÃOS (64 D.C)

Grande incêndio de Roma

 
O grande incêndio de Roma teve início na noite de 18 de Julho, no
ano 64 d.C., no núcleo comercial da antiga cidade de Roma, em volta do Circo Máximo.
O fogo alastrou-se rapidamente pelas áreas mais densamente povoadas da cidade, com as suas r
uelas sinuosas. O fato de a maioria dos romanos viverem em insulae, edifícios altamente inflamáveis devido à sua estrutura de madeira, de três, quatro ou cinco andares, ajudou à propagação do incêndio.
Concepção artistica do grande incêndio de Roma (Robert, Hubert)
Nestas condições, o incêndio prolongou-se por seis dias seguidos até que pudesse ser controlado. Mas por pouco tempo, já que houve focos de reacendimento que fizeram o incêndio durar por mais três dias. O antigo Templo de Júpiter Stator e o Lar das Virgens Vestais foram destruídos, bem como dois terços da antiga cidade.
NERO E O INCÊNDIO EM ROMA
Existem várias versões sobre a causa do incêndio. A versão mais contada é a de que os moradores que habitavam as construções de madeira, usavam do fogo para se aquecer e se alimentar. E por algum acidente, o fogo se alastrou. Para piorar a situação, ventos fortes arrastavam o fogo pela cidade.
Outra versão famosa, porém desmentida pelos historiadores, é de que o imperador Nero teria ordenado o incêndio com o propósito de reconstruir a cidade de acordo com um projeto arquitetônico que a tornaria ainda mais majestosa. Há ainda a versão (também insustentável), concebida por romancistas cristãos pósteros que, atribuindo ao imperador a condição de demente, pretende que ele provocou o incêndio para inspirar-se, poeticamente, e poder produzir um poema, como Homero ao descrever o incêndio de Tróia. No romance "Quo Vadis" [1], ele é mostrado tocando sua lira, enquanto Roma ardia.
Na verdade, no momento do incêndio, Nero estava em outra cidade e, ao saber do ocorrido, retornou a Roma, esforçando-se para socorrer os desabrigados, inclusive mandando abrir os jardins de seu palácio para acolhê-los. Todavia, o fato de, posteriormente, ter usado seus agentes para adquirir, a preço vil, terrenos nas imediações de seu palácio, com a provável intenção de ampliá-lo, tornou-o suspeito, junto ao povo, de ter responsabilidade no sinistro [2].
Para Massimo Fini, Nero teria sido caluniado, por historiadores romanos e cristãos, nesse episódio do grande incêndio de Roma[3] Os cristãos e o incêndio de Roma
Não se sabe exatamente o momento e as razões que levaram os cristãos a serem acusados de responsáveis pelo incêndio. Historiadores cristãos e também romanos (como Tácito e Suetônio, cujas obras denotam acentuada antipatia pelo imperador) sustentam que se tratou de uma manobra de Nero, para desviar as suspeitas de sua pessoa. Uma vez que a tese de "incêndio criminoso" se disseminara, era necessário encontrar os culpados, e os cristãos podem ter-se tornado "bodes expiatórios" ideais, pelo fato de serem mal vistos em Roma. De fato, Suetônio relata que as crenças cristãs eram tidas, na época, como «superstição nova e maléfica» [4] enquanto Tácito, embora acusando Nero de ter injustamente culpado os Cristãos, declara-se convencido de que eles mereciam as mais severas punições porque cometiam "infâmias" e eram "inimigos do gênero humano" [5].
É até possível que alguns cristãos fanáticos, imbuídos de conceitos apocalípticos, tenham proclamado, publicamente, que o incêndio era um castigo divino pelos "pecados" dos romanos, e que prenunciava o novo advento do Cristo, o que teria tornado todos os cristãos suspeitos de implicação naquela calamidade[6].
Hoje a Igreja Católica celebra a memória desses "Santos Protomártires" todos anos no dia 30 de Junho. E entre os mais ilustres estavam São Pedro que foi crucificado no circo de Nero, actual Basílica de São Pedro, e São Paulo que foi decapitado junto da estrada de Roma para Óstia[7].

domingo, 2 de outubro de 2011

GEOGRAFIA É MÚSICA.

Deixe as baleias namorarem.

Uma sombra paira sobre os Abrolhos, um imenso banco de coral que dá ao Brasil a honraria de deter, em suas águas territoriais, a mais importante zona de biodiversidade em todo o Atlântico Sul.
 
Abrolhos, localizado no litoral baiano, é tão relevante, inclusive para a economia pesqueira do Nordeste, que foi lá que o país criou o seu primeiro parque nacional marinho. Isso aconteceu em 1983. De lá para cá, tantas outras coisas aconteceram em Abrolhos, mas nada tão perigoso quanto o que está para acontecer: Abrolhos está muito perto de virar uma zona de exploração de petróleo.
Qualquer acidente pode ser fatal para a exuberante natureza que faz daquela área o seu habitat. Nela, vivem corais que chegam aos mais de 7 mil anos de idade e 1300 espécies, incluindo tartarugas, peixes e aves. Quarenta e cinco delas já estão ameaçadas de extinção.
 
 Queridos (as) alunos (as), somos parte da natureza é nosso dever preservá-la. Precisamos pensar a longo prazo, nossa saúde e a saúde das gerações futuras dependem de nossas ações, hoje! O desenvolvimento sustentável é compatível com o crescimento econômico desde que esse crescimento reflita os princípios ambientais de sustentabilidade, isto é, a partir da conciliação do crescimento da economia com a conservação do meio ambiente. Acredito em vocês.

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