Atualidades, meio ambiente, política, vídeos, enquetes, jogos, diversidade cultural, entre outros.
quinta-feira, 2 de setembro de 2021
Divisão Internacional do Trabalho (DIT) - Geografia e Atualidades
domingo, 22 de agosto de 2021
sexta-feira, 30 de julho de 2021
Fases do Capitalismo - Geografia e Atualidades
O Capitalismo é um sistema econômico baseado na propriedade privada dos meios de produção e é movido pela força de trabalho livre e assalariado. É também um sistema fundamentado na busca incessante por lucros, obtidos primordialmente com a produção industrial e, cada vez mais, pelos setores de serviços e inovação.
Tais mecanismos desse sistema (ou modo de produção) não foram os mesmos ao longo da História, sendo alterados para se adaptarem às novas formas de relações políticas e econômicas estabelecidas entre as nações e expressas pela Divisão Internacional do Trabalho.
• contexto: Grandes Navegações e Colonialismo
• potências: Espanha, Portugal, Inglaterra, Holanda e França
• doutrina econômica: Mercantilismo
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
- intervenção do Estado na economia;
- protecionismo;
- balança comercial favorável;
- metalismo;
- trocas comerciais mediadas pelo Pacto Colonial.
• contexto: 1° Revolução Industrial
• potências: Inglaterra
• doutrina econômica: Liberalismo
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
- Estado mínimo;
- baixa intervenção na economia;
- lei da oferta e procura;
- livre concorrência.
• contexto: 2° Revolução Industrial e Imperialismo
• potências: EUA, Alemanha e Japão
• doutrina econômica: Keynesianismo (a partir de 1929)
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
- Estado de bem-estar social;
- Estado cria e controla empresas;
- aumento de gastos públicos;
- capital bancário + capital industrial.
• contexto: 3° Revolução Industrial e Globalização
• potências: EUA, China, Japão e União Europeia
• doutrina econômica: Neoliberalismo
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
- Estado mínimo observador;
- privatização de estatais;
- flexibilização das leis trabalhistas;
- desregulamentação financeira;
sexta-feira, 9 de julho de 2021
Se os oceanos são o "pulmão do mundo", as florestas são os "brônquios do mundo" - Geografia e Atualidades
Os oceanos - em especial, as algas - são o "pulmão do mundo", pois as algas marinhas são responsáveis pela produção de 54% do oxigênio do mundo e os mares funcionam como reguladores do clima no planeta. São os oceanos que permitem que a Terra seja habitável devido aos seus organismos fotossintetizantes que produzem mais oxigênio para a fotossíntese do que precisam na respiração, sendo o excesso liberado no ambiente.
Relação Brônquios x Florestas
Os brônquios (que, coincidentemente, têm o formato similar a uma árvore) são responsáveis pelo transporte do ar até os pulmões, assegurando as trocas de oxigênio e gás carbônico entre os alvéolos e os pulmões.
As florestas, sobretudo a Amazônia, são os "brônquios do mundo", apesar de serem erroneamente chamadas de "pulmão do mundo". Isso porque a maior parte dos gases que produzem é consumido por elas mesmas, com isso, é liberado muito menos oxigênio em relação às algas. O que acontece é que as florestas por meio da fotossíntese de sua vegetação, capturam gás carbônico da atmosfera e transformam em oxigênio; funcionando, portanto, como um termorregulador natural que, da mesma forma que os brônquios no nosso corpo, participam das interações entre as condições climáticas do ar e do terreno onde estão e/ou influenciam.
Enfim, analogias didáticas à parte, o fato é que tanto os oceanos quanto as florestas são extremamente vitais para a humanidade. Cuide, preserve e proteja!
Observe a imagem que resume muito bem o que foi discorrido aqui:
Arte: "Se os oceanos são o 'pulmão do mundo', as florestas são os 'brônquios do mundo'." - Copyright © 2021, Instagram @geography.planet (Por Vitor Colleto). Todos os direitos reservados. |
Saudações geográficas!
quinta-feira, 13 de maio de 2021
Tipos de Intemperismo - Geografia e Atualidades
Primeiro, uma constatação daquele que vos escreve: eu tenho certeza que você já escutou alguém falar ou até já falou o ditado "Água mole em pedra dura tanto bate até que fura", não é mesmo?
Reparou que destaquei as palavras pedra e bate? Não, não é porque o ditado está errado, mas - em um contexto mais técnico (mais próprio das geociências, sabe?!) - essas palavras são "comuns" demais.Então, para corrigir isso e ter um ditado mais fiel aos conceitos estudados pela Geografia, Geologia e afins, adaptei o ditado. Ficou assim: "Água mole em rocha dura tanto intemperiza até que fura".
Melhorou, né? Mas, intemperi... o quê?
É o INTEMPERISMO! Segue o texto...
O intemperismo (ou meteorização) consiste nada mais nada menos que no conjunto de processos físicos, químicos e biológicos que provoca o desgaste/decomposição do solo e das rochas ao longo do tempo. São esses processos que fazem, por exemplo, que as rochas atingidas pelas ondas do mar transformem-se, gradualmente, nas areias das praias.
É diferente da erosão (outro fator exógeno de modificação do relevo), pois não há o transporte de sedimentos, sendo os agentes intempéricos, como a água, o vento e o clima, responsáveis por provocar o intemperismo. Dessa forma, existem três tipos de intemperismo: físico, químico e biológico. Veja-os a seguir:
INTEMPERISMO FÍSICO:
O intemperismo físico consiste na quebra mecânica das rochas, que se despedaçam em fragmentos menores. Essa quebra ou desagregação pode ser causada por alterações climáticas, pela água das chuvas, pelos ventos e até pelo gelo, entre outros fatores.
O intemperismo químico consiste na dissolução das rochas ou alteração química dos minerais que fazem parte delas. Esse processo é geralmente causado pela água, que se mistura com materiais orgânicos, reage com o gás carbônico e forma uma substância ácida que dissolve as rochas.
O intemperismo biológico consiste na quebra ou dissolução das rochas realizadas por seres vivos, geralmente pequenos insetos ou micro-organismos.
Intemperismo biológico. |
quinta-feira, 29 de abril de 2021
Tipos de Erosão - Geografia e Atualidades
Erosão fluvial. |
Erosão eólica. |
Erosão glacial. |
Erosão marinha. |
Erosão antrópica. |
domingo, 11 de abril de 2021
Regionalização do Brasil: tudo o que você precisa saber! - Geografia e Atualidades
Inicialmente, vamos entender o conceito de regionalização. Em poucas palavras, regionalizar significa nada mais que dividir por critérios, isto é, divide-se um determinado espaço observando nele suas características comuns, a fim de serem regionalizadas, formando uma região (área que possui uma ou um conjunto de características comuns, diferenciada de outras).
Com isso, regionalização é o nome dado a todo e qualquer processo que divida um grande território em áreas menores. Essa divisão pode ser feita a partir de uma série de fatores, como: características de relevo; características das bacias hidrográficas; características sociais e culturais da população e características políticas.
Feito tal esclarecimento, quando falamos em regionalização brasileira, os modelos mais conhecidos para regionalizar nosso território são: o de Pedro Pinchas (as regiões geoeconômicas), o de Milton Santos e Maria Laura Silveira (Os Quatro Brasis) e o do IBGE (o oficial). Confira-os a seguir:
Regiões geoeconômicas do Brasil
Em 1967, o geógrafo brasileiro Pedro Pinchas Geiger propôs uma divisão regional do país, em três regiões geoeconômicas ou complexos regionais, baseando-se no processo histórico de formação do território brasileiro, levando em conta, especialmente, os efeitos da industrialização. Desta forma, as regiões geoeconômicas do Brasil são:
- Centro-sul: a região geoeconômica mais populosa, industrializada e desenvolvida do país. Compreende Mato Grosso do Sul, parte do Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, parte do Tocantins e os estados do Sudeste e Sul;
- Nordeste: a primeira a ser povoada pelos colonizadores, é a região geoeconômica onde se verifica mais problemas sociais. Abrange parte de Minas Gerais e todos os estados do Nordeste, menos uma pequena porção do território maranhense;
- Amazônia: menos povoada, é onde se encontra a fronteira agrícola e de povoamento do país. Compreende todos os estados do Norte (menos parte do Tocantins), uma porção do Maranhão e o Mato Grosso.
Essa organização regional favorece a compreensão das relações sociais e políticas de nosso país, uma vez que não só associa os espaços de acordo com suas semelhanças econômicas, históricas e culturais, como também não se prende aos limites territoriais dos estados - é o caso, por exemplo, do norte de Minas Gerais que encontra-se no Nordeste, enquanto o restante do território mineiro está localizado no Centro-Sul.
Os Quatro Brasis
Milton Santos e Maria Laura Silveira são responsáveis pela elaboração desse modelo de regionalização. Eles adotaram como critério a permeabilidade do meio técnico-científico-
Com base nestas diferenças, definiu-se quatro áreas, da mais tecnificada para a menos tecnificada: Concentrada; Centro-Oeste; Nordeste e Amazônia.
- Concentrada: a soma das regiões Sudeste e Sul do Brasil, que "concentra" a densidade técnica, espacial, financeira e econômica do território (especialmente São Paulo e Rio de Janeiro). Nesta área, estão os "espaços iluminados" que aglomeram as maiores empresas, indústrias e redes de transporte, comunicação e finanças do país;
- Centro-oeste: com exceção do Tocantins, é exatamente igual a do IBGE. De ocupação recente, destaca-se o agronegócio mecanizado, que dada sua importância, recebe grande fluxo do meio técnico-científico-
informacional; - Nordeste: ao contrário do Centro-Oeste, o Nordeste possui povoamento antigo, apesar de a introdução do meio técnico-científico-
informacional ocorrer apenas de forma pontual, pouco densa e concentrada no litoral. No geral, sobretudo no sertão e no meio norte, há baixa densidade técnica; - Amazônia: polo oposto à Região Concentrada, é a menos tecnificada do país. Apresenta baixa fluidez de comunicação, transporte e circulação, caracterizando os chamados "territórios viscosos".
- Centro-Oeste: constituída por Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal, totaliza uma área de 1.604 852 km2 que abriga aproximadamente 14 milhões de pessoas;
- Nordeste: região caracterizada pela seca ocupa uma área de 1.556.001 km2, onde vivem aproximadamente 53 milhões de pessoas. É composta pelos estados da Bahia, Sergipe, Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão;
- Norte: formada pelos estados do Acre, Tocantins, Amazonas, Roraima, Rondônia, Pará e Amapá. O território é constituído por uma área de 3.851 560 km2, ocupada por aproximadamente 15,8 milhões de pessoas;
- Sudeste: região onde vivem cerca de 80,3 milhões de habitantes distribuídos em uma área de 927. 286 km2. O sudeste é constituído por quatro estados, são eles: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo;
- Sul: ocupa uma extensão territorial de 575. 316 km2, onde se encontram distribuídos cerca de 27,3 milhões de habitantes. A menor das regiões brasileiras é formada pelos estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Postagem em destaque
BRASIL: CRISE HÍDRICA E ENERGÉTICA
A 6ª edição da Greenbuilding Brasil – Conferência Internacional e Expo – trará especialistas nacionais e internacionais para falarem de tem...
-
Chuvas orográficas são também chamadas de chuvas de relevo , por ocorrerem pela ação do relevo sobre o clima (lembre-se que o relevo é um ...
-
Em geral, são os recursos naturais a quem, nós - seres humanos -, recorremos para suprir/satisfazer nossas necessidades. Eles são úteis no ...
-
Em 1989 o professor Jurandyr Ross elaborou uma outra classificação do relevo, dessa vez usando como critério três importantes fatores geomo...