O êxodo rural é uma
modalidade de migração caracterizada pelo deslocamento de uma população da zona
rural em direção às cidades, é um fenômeno que ocorre em escala mundial.
O desencadeamento do
êxodo rural é consequência, entre outros fatores, da implantação de relações
capitalistas modernas na produção agropecuária, onde o modelo econômico
privilegia os grandes latifundiários e a intensa mecanização das atividades
rurais expulsa os pequenos produtores do campo. O intenso processo de
mecanização das atividades agrícolas tem substituído a mão de obra humana. Os
pequenos produtores que não conseguem mecanizar sua produção têm baixo
rendimento de produtividade, o que os coloca em desvantagem no mercado. O êxodo
rural provoca, na maioria das vezes, problemas sociais. Cidades que recebem
grande quantidade de migrantes, muitas vezes, não estão preparadas para tal
fenômeno. Os empregos não são suficientes e muitos migrantes partem para o
mercado de trabalho informal e passam a residir em habitações sem boas
condições (favelas, cortiços, etc).
Um grande êxodo rural
ocorreu no Brasil entre as décadas de 1960 e 1980. O censo demográfico 2010 do
IBGE mostrou que o número de pessoas que moram em áreas rurais continua
diminuindo no país, porém num ritmo menor do que na década anterior. O Norte
ainda atrai pessoas para a área rural principalmente pela mineração e, no
Centro-Oeste, o movimento ocorre pelo forte desenvolvimento da agricultura da
região.
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