sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

Avaliação diagnóstica, formativa e somativa alinhada à BNCC


A avaliação é uma prática fundamental para a garantia da qualidade da educação. Com a implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), torna-se necessário que as avaliações estejam alinhadas aos objetivos e competências definidos na BNCC. Nesse sentido, é importante compreender as três principais formas de avaliação: diagnóstica, formativa e somativa, e como elas podem ser aplicadas em consonância com a BNCC.

A avaliação diagnóstica é realizada no início do processo de ensino-aprendizagem, com o objetivo de identificar as habilidades, conhecimentos e dificuldades dos estudantes em relação aos objetivos de aprendizagem estabelecidos pela BNCC. Essa avaliação permite que os educadores planejem estratégias de ensino mais adequadas para as necessidades dos estudantes e ajustem o ritmo e a complexidade das atividades.

A avaliação formativa ocorre durante todo o processo de aprendizagem, permitindo que os estudantes recebam feedbacks contínuos e possam aprimorar suas habilidades e competências. Através dessa avaliação, os educadores podem identificar pontos que precisam ser trabalhados e, assim, adaptar o planejamento pedagógico. A avaliação formativa é uma ferramenta importante para o desenvolvimento das habilidades socioemocionais dos estudantes e para a promoção do protagonismo e da autonomia.

Por fim, a avaliação somativa é realizada ao final de um período de aprendizagem e tem como objetivo avaliar o desempenho dos estudantes em relação aos objetivos estabelecidos pela BNCC. Essa avaliação é importante para aferir se os estudantes conseguiram desenvolver as habilidades e competências previstas, permitindo que os educadores façam ajustes em seu planejamento para o próximo período de aprendizagem.

Em resumo, a avaliação diagnóstica, formativa e somativa são práticas essenciais para o processo de ensino-aprendizagem, e devem estar alinhadas aos objetivos e competências definidos na BNCC. A avaliação diagnóstica permite que os educadores planejem estratégias de ensino mais adequadas às necessidades dos estudantes, enquanto a avaliação formativa permite que os estudantes aprimorem suas habilidades e competências ao longo do processo. Já a avaliação somativa permite avaliar o desempenho dos estudantes ao final do processo de aprendizagem. Todos esses tipos de avaliação são importantes para a promoção de uma educação de qualidade e para o desenvolvimento integral dos estudantes.

Por: Lúcia Helena Barbosa Ávila

#eusouprofessoraautora

FONTES:

  • Brasil. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília: MEC/Secretaria de Educação Básica, 2017.

  • Brasil. Ministério da Educação. Orientações Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Brasília: MEC/Secretaria de Educação Básica, 2010.

  • Cunha, M. I. Avaliação educacional: caminhando pela contramão. Petrópolis: Vozes, 2012.

  • Hoffmann, J. Avaliação mediadora: uma prática da construção da pré-escola à universidade. Porto Alegre: Mediação, 1998.

  • Luckesi, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. São Paulo: Cortez, 2011.

Cultura Digital segundo a BNCC

 A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento que estabelece as diretrizes para a educação básica no Brasil. Entre os seus objetivos está o de promover a formação integral dos estudantes, contemplando não apenas as habilidades e conhecimentos específicos de cada área, mas também competências socioemocionais e habilidades para a vida.

A cultura digital é uma das competências presentes na BNCC, e diz respeito ao desenvolvimento de habilidades e atitudes necessárias para lidar com a tecnologia e o mundo digital. De acordo com o documento, os estudantes devem ser capazes de compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de maneira crítica, responsável e criativa.

Isso implica em diversas habilidades, tais como o uso consciente de dispositivos digitais, a compreensão das implicações da tecnologia na vida pessoal e social, a capacidade de buscar e avaliar informações de fontes confiáveis, a habilidade de se comunicar de forma clara e efetiva através de meios digitais, e a capacidade de criar projetos e soluções utilizando a tecnologia.

A cultura digital também envolve questões éticas e de cidadania digital. Os estudantes devem compreender a importância de respeitar os direitos autorais e a privacidade, bem como de se comportar de forma segura e respeitosa em ambientes virtuais. Além disso, a cultura digital também pode ser uma ferramenta para promover a inclusão social e combater desigualdades, já que o acesso à tecnologia e a habilidade de utilizá-la podem ser determinantes para a participação plena na sociedade.

É importante ressaltar que a cultura digital não se limita a uma disciplina específica, mas deve estar presente em todas as áreas do conhecimento. Isso significa que, por exemplo, um professor de história pode utilizar recursos digitais para tornar o aprendizado mais interativo e envolvente, ou um professor de matemática pode utilizar jogos digitais para ensinar conceitos.

Em resumo, a cultura digital é uma competência essencial para os estudantes do século XXI, e sua inclusão na BNCC reflete a importância que a tecnologia e o mundo digital têm na vida contemporânea. Ao desenvolver essa competência, os estudantes estarão mais preparados para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades oferecidas pelo mundo digital.

(lucinhahb) Lúcia Helena Barbosa Ávila #eusouprofessoraautora




FONTES:

  1. Brasil. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017.

  2. BATISTA, Ana Paula G.; LIMA, Fátima F. Cultura digital na BNCC: uma análise das competências. Revista Brasileira de Tecnologia Educacional, v. 30, e202128, 2019.

  3. MACHADO, Lilian; MOROSINI, Marília. Cultura digital na BNCC: desafios e possibilidades para a educação. In: Fórum Internacional de Pedagogia Social, 3., 2019, Porto Alegre. Anais eletrônicos... Porto Alegre: UFRGS, 2019.

  4. KOSCIUK, Daniel. A cultura digital na Base Nacional Comum Curricular: desafios para a educação brasileira. Revista Docência e Cibercultura, v. 3, n. 1, p. 97-110, 2019.

  5. MELLO, Rodrigo Assis. Cultura digital na BNCC: possibilidades e desafios para a educação. In: ENPEC - Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências, 5., 2019, Florianópolis. Anais eletrônicos... Florianópolis: UFSC, 2019.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

'Geography Planet': a página que ensina geografia por meio de memes

Trabalhar conceitos e temas geográficos com memes é um dos objetivos da página "Geography Planet", criada pelo estudante Vitor Colleto, de 21 anos, que cursa Licenciatura em Geografia pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Fundado em 2018, o projeto soma, hoje, mais de 44 mil seguidores no Instagram e, desde então, vem contribuindo para com a educação geográfica digital de pessoas em diferentes níveis de ensino. 

Com memes que abordam assuntos de Geografia tanto do Brasil quanto do mundo, inclusive valendo-se de um viés crítico, o conteúdo do perfil "Geography Planet" (@geography.planet) apresenta um recurso que pode ser utilizado como instrumento de aprendizagem de geografia, inspirando professores a utilizarem o mesmo em sala de aula - desde o ensino fundamental até o doutorado - e até alunos a interagirem com o mundo dos memes que, também, pode ser educativo. 

Relatos de professores que utilizam os memes e outros formatos de conteúdos da 'Geography Planet' em sala de aula / Fotos: Acervo pessoal

Assim, o conteúdo memético nas redes sociais de Vitor consegue dialogar com diferentes níveis de conhecimento através de uma linguagem simples e descontraída.

Natural de Santo Ângelo e atualmente residente em Santa Maria, ambas cidades no Estado do Rio Grande do Sul, Vitor conta que criou o perfil no Instagram antes mesmo de entrar no curso de Geografia. 

Em entrevista ao Geografia e Atualidades, ele relata: "Foi quando ainda estava no Ensino Médio que criei o perfil, sempre gostei de geografia e fui muito atento às dinâmicas do mundo e do País. Decidi criá-lo para ser um meio onde poderia não só receber conteúdos, como também criar e divulgar os meus. Os memes vieram um pouquinho depois, e hoje são a principal marca da 'Geography Planet'". 

"Entre os objetivos do projeto, um deles, talvez seja o principal, é mostrar para crianças, jovens e adultos que a Geografia não é algo chato como há muito tempo se pensou, pelo contrário, é possível aprendê-la e ensiná-la com memes - ou, como gosto de chamar, (geo)memes"

Além de fazer com que educadores e educandos percebam as potencialidades educativas dos memes, o estudante relata que tem o objetivo de aproximar a linguagem memética dos saberes geográficos discutidos na Academia. Isso porque, segundo ele, "os memes estão em evidência"

"E, por estarem em evidência, é preciso que eles ocupem diferentes cenas de discussão, entre elas os espaços acadêmicos", completa o rapaz. 

Tratando os conteúdos de geografia de forma descontraída e jocosa como é típico dos memes, Vitor não deixa também de chamar atenção, com seriedade, para temas da ordem do dia, muito dos quais são sensíveis. "A Geografia contempla o estudo do espaço geográfico, ou seja, não tem como falar de geografia sem mencionar as inúmeras questões que envolvem a organização desses espaços, como a política. Por isso, junto às finalidades educativas da página, entendo que esta tem (e deve ter) um compromisso com a cidadania", explica. 

A "Geography Planet" conquista grande parte dos seguidores através dos memes, a principal marca da página, mas também consegue abordar temas acadêmicos em formatos diferentes, seja em vídeos com referência a nomes clássicos da ciência geográfica, seja em outros quadros que desenvolve na página, como o 'GP Explica'. 

Além da criação de conteúdo, Vitor cuida da avaliação do conteúdo das redes sociais, repercussão e fechamento de parcerias. "É tudo feito de maneira independente, pelo prazer em contribuir com a divulgação e democratização do conhecimento geográfico gratuitamente e com qualidade"

"Me satisfaz saber que o conteúdo da 'Geography Planet' é capaz de ajudar tanta gente, que jamais imaginei alcançar". 

Presente há quase cinco anos no Instagram, em 2022, Vitor decidiu inovar e ampliar as fronteiras da "Geography Planet" para outra rede social, o TikTok (@geographyplanetreal), bastante em alta na atualidade. Sobre isto, ele conta: "É um projeto pioneiro, assim como foi no Instagram cinco anos atrás. Estou iniciando nessa nova plataforma, espero que seja ainda mais promissor". 

Fotos: Acervo pessoal/Vitor Colleto. 

sábado, 11 de fevereiro de 2023

O que é albedo?

A quantidade de luz solar que está sendo refletida ou absorvida pela Terra é uma das forças motrizes para o tempo e o clima. 

O poder de reflexão de uma superfície é conhecido como albedo ou coeficiente de radiação. O albedo é um conceito importante para o cálculo da refletividade de superfícies.

A radiação solar, ao atingir qualquer objeto da superfície terrestre, sofrerá uma mudança de direção e é refletida novamente para o espaço. Esta energia refletida por esse objeto para o espaço é conhecida como albedo.

Cada corpo tem um albedo característico. Quanto mais claro é um corpo/superfície, maior é o índice (percentual) de albedo, caso da neve que tem albedo alto, por exemplo.

O inverso também ocorre, existindo corpos com baixo valor de albedo. Nesse caso, quanto menor o albedo, mais energia a partir do Sol é absorvida, como, as superfícies de objetos com coloração escura (exemplo: o asfalto).

Observe as imagens a seguir e conheça o albedo de algumas superfícies:

Albedo dos corpos físicos - Copyright © 2023, Instagram @geography.planet (Por Vitor Colleto). Todos os direitos reservados.
Albedo dos corpos físicos - Copyright © 2023, Instagram @geography.planet (Por Vitor Colleto). Todos os direitos reservados.

Curiosidade #ParaSaberMais - Os satélites, em órbita geoespacial, capturam imagens pelo albedo dos corpos físicos e, com isso, conseguem distinguir áreas de cultivo agrícola e pastagens, florestas, corpos d'água, rodovias, casas e entre outros elementos do espaço físico. 

Ou seja, obtém-se por meio do albedo informações sobre os diferentes mosaicos de paisagens que constituem a superfície do Planeta Terra, porque, como cita o geógrafo Denis Cosgrove, "a geografia está em toda parte". 

quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

Quais são as semelhanças entre os países do BRICS?

O termo "BRICS" representa os cinco países emergentes que possuem elevado potencial econômico e rápido crescimento mundial, a saber, esses países são: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

É importante lembrar que, na ocasião em que foi criado, em 2001, chamava-se apenas "BRIC", resultado de um acrônimo pensado pelo economista inglês Jim O' Neill, para se referir aos países que, em sua visão, em poucos anos estariam entre as grandes potências. Naquele momento, esses países seriam Brasil, Rússia, Índia e China.

Para completar o grupo, a África do Sul foi acolhida me 2010, alcançando sua composição definitiva (ao menos, até o atual momento!) e alterando o nome do bloco para BRICS como conhecemos atualmente.

Sabe-se, então, que os países do bloco possuem características semelhantes as quais podemos elencar, basicamente, como sendo: países com grande extensão territorial, com riqueza de matéria prima, disponibilidade de mão de obra abundante e barata (destaque para a Índia), grande mercado interno e, ainda, o fato de concentrarem cerca de 42% da população mundial, ou seja, muito populosos.

Semelhanças entre os países do BRICS - Copyright © 2022, Instagram @geography.planet (Por Vitor Colleto). Todos os direitos reservados.

Vale mencionar, também, que o BRICS não é considerado um bloco econômico, uma vez que não possui integração econômica tal como a União Europeia, por exemplo. Ademais, outra diferença consiste no fato desse grupo não possuir secretariado fixo. Trata-se, então, de um bloco político...

Portanto, o que se pode considerar, de uma vez por todas, é que são potências econômicas que se uniram para alavancar o seu nível de desenvolvimento, criando espaços de discussões para elaborar planos de ação, em parceria, frente à nova ordem geopolítica e geoeconômica do mundo.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

Amazônia Azul: o território brasileiro no mar

O Brasil tem soberania marítima e aérea em uma faixa que corre junto ao litoral com largura de 22 km (12 milhas náuticas). Isto significa dizer que o território sobre o qual nosso país detém soberania não se restringe à sua extensa faixa continental... ele está, também, no mar!

Oficialmente, o país controla um território marítimo de aproximadamente 3,6 milhões de km², uma área maior do que as Regiões Nordeste, Sudeste e Sul juntas. Nesse "pedaço", denominado Zona Econômica Exclusiva (ZEE), o país monitora e orienta o tráfego de embarcações e tem direito exclusivo de pesquisa e exploração comercial dos recursos existentes na água e no subsolo (petróleo, gás natural, frutos do mar, etc).

Ademais, é devido ao fato da região possuir muitas riquezas e potencial de uso econômico de diversos bens que a ZEE do Brasil, ou território marítimo brasileiro, é também chamada de Amazônia Azul em alusão à superfície da Floresta Amazônica, a Amazônia Verde.

Vale lembrar que os limites atuais da ZEE do Brasil foram definidos na Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar e só entraram em vigor em 1994. Desde 2004 o Brasil busca a ampliação dos domínios, ampliando a ZEE para 4,5 milhões de km².

Por ora, o Brasil é dono de todas as riquezas das águas e do subsolo até uma distância de 370 km (200 milhas náuticas) a partir não só do continente mas também das suas ilhas. Empresas e instituições de outros países precisam de concessão do governo brasileiro para explorar esta área.

Além de poder explorar uma faixa de quase 400 km de largura ao longo dos seus 7.500 km de litoral, o Brasil ainda tem exclusividade sobre áreas localizadas a até 1.500 km do continente graças a pequenas porções de terra, como o arquipélago de Trindade e Martim Vaz, que pertencem ao país.

Amazônia Azul, a ZEE do Brasil - Copyright © 2022, Instagram @geography.planet (Por Vitor Colleto). Todos os direitos reservados.

sábado, 24 de setembro de 2022

A agricultura e a evolução das economias agrícolas

A agricultura foi evoluindo com o passar do tempo até se formatar em um sistema moderno/avançado de produção no campo tal qual conhecemos hoje. A seguir, entenda como esse processo aconteceu.

A agricultura, que qualifica com os adjetivos "agrícola" ou "agrário" parte considerável das práticas do setor primário da economia desenvolvidas no espaço rural (a outra parte é a pecuária), é entendida pelos geógrafos como sendo a atividade que tem por função a manipulação dos recursos do meio ambiente para elevar, ao máximo, a produção de alimentos e de matérias-primas. 

Ela é, também, vista como um processo que resulta de um conjunto de decisões por meio do qual os seres humanos buscam satisfazer suas necessidades e aspirações utilizando espécies de plantas (cultivares); em um primeiro momento, necessitando de espaços relativamente amplos da superfície terrestre e, hoje, com o incremento de tecnologias modernas e a introdução de técnicas próprias do modo de produção atual, pode ser realizada até em pequenos espaços.

Esse processo é tão importante, inclusive para o período atual, que nos permite falar em economias agrícolas (ou economias agrárias), economias estas que acompanham, quase que em perfeição, o limiar da História humana no planeta Terra. 

Acontece que, ao longo da história, o modo como os diferentes indivíduos e/ou grupos humanos foram lidando com o uso da terra foi se alterando, todos buscando maximizar as colheitas mantendo uma boa capacidade produtiva dos terrenos, seja para a própria subsistência, para o abastecimento do mercado interno ou para a exportação. 

Assim, pretendemos investigar o transcurso das atividades agrícolas com o passar do tempo. 

Ao que se sabe, as atividades agrícolas remontam há cerca de 10.000 anos, durante o período Neolítico. A partir de então, grupos humanos constituíram aldeias junto aos campos e se tornaram sedentários, isto é, passaram a se fixar em determinados lugares que ofereciam condições de sobrevivência deixando o nomadismo. (Curiosidade = esse processo de conversão do ser humano de nômade para sedentário encaminhou o surgimento das primeiras cidades, as cidades fluviais). No período, as primeiras espécies cultivadas foram os cereais: o trigo no Oriente Médio e na Europa, o arroz na Ásia e o milho na América. 

No entanto, no andar dos tempos, a agricultura sofreu uma série de transformações que afetaram as formas de vida de plantas (e também de animais) que servem às necessidades e aos desejos dos seres humanos. A domesticação de animais e plantas expandiu-se, assim como a extinção das espécies foi consequência da artificialização dos ecossistemas levada ao extremo.

A agricultura foi responsável por verdadeiras revoluções na forma de viver de homens e mulheres e nas suas relações com a natureza. Pela sua importância ambiental, social, econômica e cultural, a agricultura é uma das atividades mais significativas desenvolvidas pela humanidade, o que a torna emblemática na própria identidade de grupos nacionais, definindo sociedades, como, a civilização do milho, a civilização do trigo e etc. 

Dada a importância da agricultura para com o desenvolvimento das sociedades, o quadro abaixo ilustra e sintetiza a evolução das economias agrícolas em três momentos distintos: o pré-agricola, o primitivo e o moderno

Quadro-resumo sobre a evolução das economias agrícolas. - Copyright © 2022, Instagram @geography.planet (Por Vitor Colleto). Todos os direitos reservados.

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