segunda-feira, 29 de julho de 2013

GEOGRAFIA URBANA: CONCEITOS


- Cidade: é o aglomerado humano onde predominam as atividades do setor secundário e terciário. Estas atividades tendem a concentrar mais população pelo fato de ofertarem mais postos de trabalho em menor espaço físico.
- Capital regional: cidade polo (cidade mais importante de uma microrregião).
- Microrregião: conjunto de municípios vizinhos que apresentam identidades físicas, sociais e econômicas.
- Metrópoles: cidades que apresentam população superior a 1 milhão de habitantes e várias funções econômicas.
- Metrópoles regionais: São as cidades mais importantes de uma região. As principais metrópoles regionais brasileiras são: Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Salvador (BA),Recife (PE), Fortaleza (CE) e Belém (PA).
- Metrópoles Nacionais: São as cidades mais importantes de um país. As metrópoles nacionais brasileiras são São Paulo e Rio de Janeiro.
- Rede urbana: conjunto de cidades de um país que apresentam hierarquia de pólos de desenvolvimento, como capital regional, metrópole regional e metrópole nacional.
- Megalópolis: gigantescos aglomerados urbanos, constituídos de várias cidades que se uniram pela conurbação.
- Projeto Cingapura: projeto de urbanização de favelas realizado no próprio local, desenvolvido primeiramente em Cingapura (Ásia) e posteriormente adaptado para diversas cidades, inclusive São Paulo.
- Urbanização: é o fenômeno de crescimento populacional urbano em porcentagem superior ao crescimento populacional do país. Crescimento urbano maior do que o da área rural. O crescimento urbano pode ocorrer sempre, pois a cidade tende a crescer por si mesma, enquanto que a urbanização é limitada ao êxodo rural. Em alguns países europeus, onde a população urbana é superior a 80%, a urbanização, nestes países, estabilizou e deixou de ocorrer.
- Desmetropolização: fenômeno que tem ocorrido em algumas metrópoles de países desenvolvidos onde a falta de trabalho, de moradia e segurança, além do deslocamento demorado, faz com que a população procure deslocar-se para centros urbanos de médio porte, em busca de melhor qualidade de vida. Atualmente, já se verifica a tendência de desmetropolização em São Paulo e Rio de Janeiro.




ECONOMIA BRASILEIRA: REGIÃO NORTE


Assim como o Centro-Oeste, a região Norte é uma região nova de agropecuária e também corresponde ao resultado da expansão econômica do Centro-Sul, com a pecuária de corte e policultura, com destaque ao cultivo de soja, café e cacau.
ZONA BRAGANTINA:
É a região compreendida entre os municípios de Bragança (PA) e Belém (PA), com destaque aos cultivos de arroz, de pimenta do reino e de frutas desenvolvidos pelos imigrantes japoneses e seus descendentes.
OUTRAS ÁREAS:
Os Chapadões do leste de Goiás e do Tocantins, sul do Meio-Norte e oeste baiano são áreas típicas de pecuária extensiva, com o gado criado solto e de maneira simples.
A ilha de Marajó (PA) é um dos mais antigos núcleos de criação de bovinos e búfalos.
Atualmente, o estado que tem  suas atividades mais centralizadas em latifúndios de cdriação de gado é Tocantins.

Entre as áreas mais tradicionais de pecuária no Brasil, destacam-se o Sertão Nordestino (Vale do São Francisco), O rio Grande do Sul, o Pantanal Mato-Grossense e a ilha do Marajó.

ECONOMIA BRASILEIRA: REGIÃO NORDESTE


ZONA DA MATA:
Corresponde a uma das mais antigas áreas de agricultura do Brasil, com o cultivo de cana-de-açúcar desde os tempos do Brasil Colônia.
ZONA CACAUEIRA:
Compreendendo o litoral centro-sul da Bahia, também é uma área antiga de atividades agropastoris,onde destacam-se os municípios de Ilheus e Itabuna pela produção de cacau.
AGRESTE NORDESTINO:
É uma área de policultura de subsistência, com o cultivo de milho, feijão e mandioca.
SERTÃO NORDESTINO:
É uma região de pecuária tradicional, onde a atividade agrícola não tem regularidade em função das chuvas. Porém, áreas mais úmidas se destaca a policultura de alimentos (milho, feijão e mandioca), além do cultivo do algodão.
MEIO NORTE:

É uma região de atividades agropastoris e extrativa. Destaque ao cultivo do arroz, principalmente nos vales inferiores dos rios Mearim, Pindaré e Grajaú, e a sojicultura, que tem sido ampliada.A pecuária é de corte e ainda ocorre a extração de cera de carnaúba e óleo de babaçu.

ECONOMIA BRASILEIRA: CENTRO- OESTE


As atividades agropecuárias têm se desenvolvido bastante nos últimos trinta anos, em função da expansão econômica das regiões Sudeste e Sul.
A migração de sulistas foi muito importante para o desenvolvimento da agricultura nesta região, por implantarem técnicas que permitiriam o aproveitamento dos solos ácidos, como a utilização da cal, resultando em bons rendimentos.

Aí se destacam áreas como o Pantanal Mato-Grossense (área tradicional de pecuária de corte), Rio Verde (GO) e Jataí (GO) com a rizicultura, Dourados (MS) com policultura, Rondonópolis (MT), etc.

ECONOMIA BRASILEIRA: REGIÃO SUL:


Os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul também apresentam um bom desenvolvimento agropecuário, com técnicas aprimoradas, equipamentos modernos e bons índices de rendimento.
PARANÁ:
No norte do Paraná destacam-se: algodão, cítricos, soja, trigo, cana-de-açúcar e bovinos; no oeste e o sudoeste destacam-se: soja, trigo, milho, rami, bovinos e suínos; no sul: trigo, soja, milho e bovinos.
SANTA CATARINA:
A produção agropecuária é diversificada, com as áreas de lebon Régis, São Joaquim e Fraiburgo (maçãs), Curitibanos (alho), Vale do Itajaí (arroz), Corupá (banana), Concórdia e Chapecó (avicultura e suinocultura e o Vale do Rio Uruguai (fumo).
RIO GRANDE DO SUL:

Neste estado destacam-se: no Vale do Rio Jacuí (arroz), Vale superior do Rio Uruguai (fumo), no Planalto das Missões (soja, trigo, milho), Caxias do Sul, Garibaldi e Bento Gonçalves (uva). Além disso é uma das áreas mais tradicionais por apresentar o melhor rebanho de bovinos do país. O rebanho de ovinos também é numeroso e desenvolvido.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

ECONOMIA BRASILEIRA- AGROPECUÁRIA- REGIÃO SUDESTE:


Comandada pelas duas metrópoles nacionais São Paulo e Rio de Janeiro, essa região é a principal área agropecuária do Brasil de onde se comandam todas as atividades econômicas do país, incluindo as agropastoris. Praticamente todas as formas de exploração da terra são encontradas nesta área. Desde a agricultura familiar à agricultura de exportação, da plantation à agropecuária integrada e da roça tropical à agricultura climatizada.
Essa liderança da região Sudeste é explicada por várias razões:
- Maior concentração do capital para investimentos.
- Maior concentração populacional, tornando o maior mercado consumidor nacional. Até hoje o maior centro distribuidor de produtos agropecuários do país é o CEASA da cidade de São Paulo.
- Maior concentração de sedes de empresas que compram e industrializam produtos agropecuários.
SÃO PAULO:
O estado de São Paulo apresenta o maior desenvolvimento de agropecuária do Brasil, com a maior diversidade de produtos, com destaque a técnicas aprimoradas, maquinário moderno e vias de transporte eficientes, garantindo o rápido transporte entre os centros produtores e os consumidores.
A região de Ribeirão Preto é conhecida como a Califórnia brasileira, devido ao seu grande desenvolvimento econômico baseado em policultura agroindustrial de cana-de-açúcar, cítricos, café e algodão, além de pecuária e avicultura.
O Planalto Ocidental paulista é uma das principais áreas de cultivo de cítricos, responsável por aproximadamente 80% da produção nacional. Também se destacam outras áreas, como o Vale do Rio Ribeira (banana, chá e criação de búfalos), o Vale do Rio Paraíba do Sul (arroz e pecuária intensiva), os municípios de Limeira e Bebedouro (cítricos), Piracicaba e Araraquara (cana-de-açúcar), etc.
MINAS GERAIS:
O Triângulo Mineiro, além de ser área tradicional de pecuária de bovinos, destaca-se pela policultura.
O Sul de Minas também se destaca pela agricultura de cafés finos, com destaque para o Município de Varginha. É a região de pecuária leiteira mais importante do país.
O Vale do São Francisco, em Minas Gerais, é uma área de criação de gado. Nos Vales do Jequitinhonha (MG) e do Rio Doce, também se cultiva o café da variedade robusta.
ESPÍRITO SANTO:
É um estado que se destaca pelo cultivo de cacau (norte). No médio Vale do Rio Doce se cultiva o café da variedade robusta e em toda a extensão da Planície Litorânea se cultiva cana-de açúcar e se criam bovinos.
RIO DE JANEIRO:
É um estado que se destaca no cultivo de cana-de-açúcar, arroz, milho e na criação de bovinos.

Fonte: Geografia- Estudo e Ensino. Farias, Adilson (adaptado)


ECONOMIA BRASILEIRA- AGROPECUÁRIA


Apesar dos problemas fundiários, a agricultura brasileira é avançada em determinados setores, como a agricultura de exportação e a industrial, com emprego de máquinas e técnicas. É importante salientar que no Brasil não se verifica falta de alimentos, e sim, má distribuição.
TIPOS DE CULTURAS:
1-      As culturas permanentes são aquelas plantadas em uma determinada época e produzem por longo período de tempo, não havendo necessidade de renovação anual ou num curto período. Dentre as principais culturas brasileiras podemos destacar: algodão arbóreo, café, laranja, sisal, cacau e coco da Bahia, destacando-se a exportação de algodão, café, suco de laranja, sisal, cacau e banana.
2-      As culturas temporárias são aquelas que precisam ser replantadas, após cada colheita. São elas: milho, arroz, feijão, soja, mandioca, algodão herbáceo, cana-de-açúcar e trigo. Além do consumo interno, milho, soja e açúcar de cana são importantes itens da pauta de exportação.
PECUÁRIA:

O território brasileiro conta com vários rebanhos: suínos, ovinos, equinos, caprinos, asininos e bovinos. O rebanho de bovino brasileiro é o mais importante, visto que, mais de 50% do rebanho sul-americano é do Brasil, sendo Minas Gerais o estado que se destaca pelo gado de melhor qualidade. Predomina o sistema extensivo de criação, em que o gado é criado solto, por meio de pastagens naturais e artificiais. Por esse motivo, o Brasil exporta mais de 50% da carne da América do Sul.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Opinião: Nova adesão perigosa na UE

Entrada da Croácia tem riscos econômicos e ameaça levar velhos conflitos para dentro do bloco, opina Bernd Riegert. Entre as dificuldades está convencer que o momento é apropriado para admitir mais um país em crise.
É claro que a Croácia pertence à Europa, tanto por sua situação geográfica quanto por sua história. E, portanto, pertence também à UE, a comunidade da democracia europeia. Da mesma forma que todos os demais países dos Bálcãs, a Croácia precisa ser integrada à União Europeia, no mínimo para estabilizar a região e, no futuro, impossibilitar guerras fratricidas, como a ocorrida após a dissolução da Iugoslávia.
Os cidadãos croatas necessitam de uma perspectiva europeia, e isso a UE tem repetidamente prometido e assegurado através de acordos. Agora chegou a hora. Porém a questão é: será julho de 2013 realmente o momento ideal para uma adesão?

SAIBA MAIS: nova-ades

Copa do Mundo e Consciência Política

Quero deixar bem claro, não sou contra a Copa do Mundo, pelo contrário, é uma honra fazer parte de um país escolhido pela FIFA, para sediar um evento desta magnitude. Um evento que, com certeza, nos torna atraentes para que os outros países nos valorizem e invistam aqui, trazendo inúmeras vantagens. Mas enquanto o povo brasileiro, confirmar a sua nacionalidade, apenas em época de Copa do Mundo, e a lógica consumista imperar sobre a ética e as necessidades coletivas, a política e o desenvolvimento do Brasil continuarão deficientes. Neste sentido, é de suma importância a participação política do povo, de forma consciente, e isso só será possível a partir de uma educação voltada para a cidadania, o que requer a análise crítica do contexto histórico e geográfico da sociedade em questão. Porém o senso crítico da população brasileira precisa ser exercitado, para que a cidadania possa ser utilizada de forma eficiente.      
Lúcia Helena

quarta-feira, 26 de junho de 2013

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, afirmou nesta terça-feira (25) que o país precisa de uma reforma política que diminua a influência dos partidos na escolha dos candidatos e que aumente a participação popular. Segundo ele, a população não quer mais decisões tomadas por meio de "conchavos".
Barbosa ressalvou que não defendeu a "supressão" dos partidos, mas disse ser pessoalmente favorável a candidaturas avulsas, não atreladas a siglas partidárias.
[...]
"Por que não? Já que a nossa democracia peca pela falta de identificação entre eleito e eleitor, por que não permitir que o povo escolha diretamente em quem votar? Por que uma intermediação por partidos políticos desgastados, totalmente sem credibilidade? Existem algumas democracias que permitem o voto avulso, com sucesso", disse o presidente do STF.
SAIBA MAIS: G1

Mas nesse sentido, é importante salientar que não se faz política sem partido. O processo histórico brasileiro é marcado por símbolos partidários, e isso significa que  política sem partido é ditadura, pois não se admite quem, por direito, quer usar uma camisa de cor diferente e lutar por uma causa.
Mas antes de opinar, vamos analisar os fatos de forma fundamentada e neutra.
Lúcia Helena

REFORMA POLÍTICA

“O povo brasileiro está tão acostumado a responder sobre esses assuntos, que respondeu sobre esses assuntos há pouco tempo. Nós tivemos referendo, tivemos plebiscito em 1993 sobre o sistema de governo”, disse Joaquim Barbosa, presidente do STF.
[...]
Os juristas concordam com a consulta popular, mas questionam se o plebiscito é o melhor instrumento. “O plebiscito é uma consulta à população em que se pergunta um sim ou um não sobre pontos muito específicos. E a reforma política envolve tantas variadas e questões tão complexas, que isso envolveria pelo menos dois problemas. Primeiro, quais são as perguntas a serem feitas, e o segundo, a compreensão do povo sobre a efetiva deliberação que está sendo tomada. Isso poderia se tornar uma espécie de cheque em branco ao Congresso Nacional, de forma que, se houver uma deliberação pela efetiva participação da população, o mecanismo adequado seria o referendo, que é uma consulta a posteriori, e que o povo, diante de um ato legislativo já elaborado, decide pela sua ratificação ou pela sua rejeição”, afirma Gustavo Binenbojm, professor de Direito Constitucional da UERJ.
SAIBA MAIS: Jornal da Globo

É importante entendermos que a reforma política é desejada pelo povo brasileiro, justamente, porque é evidente a sua relevância, levando em em consideração a precariedade em que vive a populção brasileira no que se refere às necessidades básicas e primordiais para se viver com dignidade.
Lúcia Helena

sexta-feira, 10 de maio de 2013

MERCOSUL

Mercado Comum do Sul

Criado em 1991, o MERCOSUL é composto por Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela países sul-americanos que adotam políticas de integração econômica e aduaneira. A origem do MERCOSUL está nos acordos comerciais entre Brasil e Argentina elaborados em meados dos anos 80.

A partir do início da década de 90, o ingresso do Paraguai e do Uruguai torna a proposta de integração mais abrangente. Em 1995 instala-se uma zona de livre comércio.

Cerca de 90% das mercadorias fabricadas nos países-membros podem ser comercializadas internamente sem tarifa de importação. Alguns setores, porém, mantém barreiras tarifárias temporárias, que deverão ser reduzidas gradualmente. Além da extinção de tarifas internas, o MERCOSUL estipula a união aduaneira, com a padronização das tarifas externas para diversos itens.

Ou seja: os países-membros comprometem-se a manter a mesma alíquota de importação para determinados produtos.

Os países-membros totalizam uma população de 206 milhões de habitantes e um PIB de 1,1 trilhão de dólares. A sede do MERCOSUL se alterna entre as capitais desses países. Segundo cláusula de 1996 só integram o MERCOSUL nações com instituições políticas democráticas. Chile e Bolívia são membros associados, assinando tratado para a formação de zona de livre comércio, mas não entram na união aduaneira.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

FATORES CLIMÁTICOS

ELEMENTOS E FATORES CLIMÁTICOS:
Elementos e fatores climáticos: o entendimento e a caracterização do clima de um lugar dependem do estudo do comportamento do tempo durante pelo menos 30 anos: das variações da temperatura e da umidade, do tipo de precipitação (chuvas, neve ou granizo), da sucessão das estações úmidas e secas etc. Por essa razão, o clima é definido por Max Sorre como uma "sucessão habitual dos tipos de tempo num determinado local da superfície terrestre", enquanto o tempo é apenas o estado da atmosfera de um lugar, num determinado momento.

CONCEITOS:
Elementos climáticos: São grandezas meteorológicas que variam no tempo e no espaço e comunicam, ao meio atmosférico. Suas características e propriedades peculiares são temperatura, umidade, chuva, vento, nebulosidade, pressão atmosférica, radiação solar etc.
Fatores climáticos: Influenciam os elementos climáticos, modificando o clima de um local. São eles o relevo, tipo de solo, latitude, altitude etc.

ELEMENTOS DO CLIMA
Os elementos do clima são os atributos básicos que servem para definir o tipo climático de uma determinada região como a temperatura, a umidade e a pressão atmosférica.
UMIDADE
Corresponde à quantidade de vapor de água que encontramos na atmosfera. Pode ser expressa em valores absolutos ou relativos:
  • A umidade absoluta do ar é a quantidade (em gramas) de vapor d'água.
  • A umidade relativa do ar é obtida através da relação entre a umidade absoluta (a quantidade de vapor de água do ar) e o ponto de saturação (a quantidade máxima de vapor de água que o ar consegue reter), em determinado local e momento. Ela é expressa em porcentagem (%). Quando, na atmosfera, a umidade atinge o ponto de saturação, ela libera água que cai sobre o solo em forma de chuva ou outros tipos de precipitação.
A umidade é relativa ao ponto de saturação de vapor de água na atmosfera, que é de 4%. Quando a atmosfera atinge essa porcentagem, ou se satura de vapor, ocorre as chuvas. Muitas vezes escutamos no jornal falarem que a umidade relativa do ar é, por exemplo, de 60%. Isto quer dizer que estamos a 60% da capacidade máxima de retenção de vapor de água na atmosfera. Quando está chovendo, a umidade relativa do ar está em 100%, ou 4% em termos absolutos. Portanto, quando a umidade relativa do ar está por volta de 60%, está em 2,4% de vapor em termos absolutos.
PRESSÃO ATMOSFÉRICA
A pressão atmosférica é a força provocada pelo peso do ar sobre uma superfície, cujo valor é expresso milibares (mb). Ela depende da latitude, altitude e temperatura.

Quanto maior a altitude, menor a pressão. Quanto menor a latitude, menor a pressão. Nas regiões mais quentes, região equatorial, o ar se dilata ficando leve, por isso tem uma baixa pressão. Próximo aos pólos, o frio contrai o ar, deixando mais denso, tendo uma maior pressão. No entanto, em regiões mais elevadas, de menor temperatura, também há menor concentração de moléculas de ar (ar mais rarefeito) e, neste caso, menor será a pressão.
TEMPERATURA
A temperatura, medida em graus Celsius (ºC), registra o calor da atmosfera de um lugar, cuja variação depende da sua localização e da circulação atmosférica.
RADIAÇÃO
É o calor recebido de tudo que rodeia o animal (sol, paredes, outros animais, o solo etc). Somente 31% da radiação solar atinge a superfície
terrestre. 30% é refletida pelas camadas de nuvens e volta para o espaço e 6% é refletido pelo solo. Cerca de 15% é absorvida na atmosfera, pelo vapor de água, CO2 e partículas (aerossóis). Aproximadamente 3% é absorvido na ionosfera, na formação do ozônio. Cerca de 15% da radiação solar incidente é dispersada pelas partícula sólidas e gasosas.


FATORES DO CLIMA

Os fatores climáticos são os responsáveis pelas características ou modificações dos elementos do clima e devem ser analisados em conjunto: uma localidade, por exemplo, pode estar perto do mar e ser seca, ou pode estar próxima a linha do equador e ser fria.

Condições físicas ou geográficas que condicionam o clima interagindo nas condições atmosféricas. Cada região tem seu próprio clima, isto porque os fatores climáticos modificam os elementos do clima. Os fatores climáticos são:
LATITUDE
refere-se à distância de um determinado ponto na Terra ao Equador, sendo que quanto mais distante menor a temperatura, devido a menor incidência de luz solar. Quanto mais nos afastarmos do Equador, menor a temperatura. A Terra é iluminada pelos raios solares com diferentes inclinações. Quanto mais longe do Equador a incidência de luz solar é menor.
ALTITUDE
altura em referência ao nível do mar. Quanto maior a altitude, menor a temperatura. Isso ocorre porque o ar se torna rarefeito, ou seja, a concentração de gases e de umidade à medida que aumenta a altitude, é menor, o que vai reduzir a retenção de calor nas camadas mais elevada da atmosfera. Há a questão também que o oceano ou continente irradiam a luz solar para a atmosfera, ou seja, quanto maior a altitude menos intensa será a irradiação. Menor pressão.
MASSAS DE AR
são grandes blocos de ar que se deslocam pela superfície terrestre. Podem ser polares, tropicais ou equatoriais, apresentando características particulares da região em que se originaram, como temperatura, pressão e umidade. O encontro de duas massas, geralmente uma fria e outra quente, é denominada de frente. Quando elas se encontram ocorrem chuvas e o tempo muda. As massas de ar tropicais se formam nos trópicos de Capricórnio e de Câncer. Elas podem se formar na altura dos oceanos (oceânicas) e serem úmidas; serão secas se forem formadas no interior dos continentes (continental). As massas polares são frias. Isto porque elas se formam em regiões de baixas temperaturas, como o nome já diz, nas regiões polares. Elas também são secas, visto que as baixas temperaturas não possibilitam uma forte evaporação das águas. As massas equatoriais são quentes, se formam próximas a linha do Equador.
CONTINENTALIDADE
A extensão dos continentes é um fator climático. A relação entre o volume de terras e a proximidade de grandes quantidades de água exerce influência na temperatura. Isso porque a água demora a se aquecer, enquanto os continentes se aquecem rapidamente. Por outro lado, ao contrário dos continentes, a água demora a irradiar a energia absorvida. Por isso, o Hemisfério Norte tem invernos mais rigorosos e verões mais quentes, devido a quantidade de terras emersas ser maior, ou seja, sofre influência da continentalidade. Áreas costeiras tendem a ser mais frias que as áreas continentais.
CORRENTES MARÍTIMAS
são as massas de água que circulam pelo oceano. Tem suas próprias condições de temperatura e pressão e exercem grande influência no clima.
RELEVO
a topografia pode facilitar ou dificultar a circulação das massas de ar, influenciando na temperatura. No Brasil, por exemplo, as serras no Centro-Sul do país formam uma “passagem” que facilita a circulação da massa polar atlântica e dificulta a massa tropical atlântica.
VEGETAÇÃO
impede a incidência direta dos raios solares na superfície, amenizando o aquecimento. Por isso, com o desmatamento há diminuição de chuvas, visto a umidade diminuir, e há um aumento da temperatura na região.


O El Niño é um fenômeno causado pelo aquecimento das águas do Pacífico além do normal e pela redução dos ventos alísios na região equatorial. Sua principal característica é a capacidade de afetar o clima a nível mundial através da mudança nas correntes atmosféricas.   http://www.infoescola.com/geografia/el-nino/
La Niña é o fenômeno oposto ao El Niño: enquanto que este é devido ao aumento da temperatura do oceano Pacífico, a La Nina ocorre devido à diminuição da temperatura ocasionada pelo aumento da força dos ventos alísios.

Explicando melhor: ao aumentar a intensidade dos ventos alísios, o fenômeno de ressurgência (afloramento das águas profundas do oceano – mais frias e com mais nutrientes) das águas do Pacífico tende a se intensificar e ocorre a diminuição da temperatura da superfície oceânica.


O FATOR HUMANO
A história da Terra registra grandes alterações climáticas, antes mesmo da presença humana. A condição para o desenvolvimento da vida nas terras emersas do planeta dependeu, inclusive, de modificações na composição química da atmosfera. Mas estas mudanças ocorreram em grandes espaços de tempo.

Atualmente as alterações climáticas e os problemas que elas projetam para o futuro são resultantes, principalmente, das atividades humanas. A poluição atmosférica tem aumentado em escala progressiva há mais de dois séculos, a partir da Revolução Industrial. A industrialização inaugurou o uso em grande escala dos combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás natural), principais responsáveis pelas mudanças climáticas que ameaçam o planeta na atualidade.

A sociedade de consumo baseada no aumento da produção e oferta de bens materiais, é outra conseqüência da "civilização industrial". No século 20, o automóvel representou a face mais visível dos valores desta sociedade, hoje é o principal responsável pela poluição atmosférica nas grandes cidades.

A dilapidação dos recursos naturais, o desmatamento, a deterioração dos rios, a construção de represas e muitas outras realizações humanas, exercem também influências negativas sobre o clima. Lidar com estas questões e propor soluções estão entre os desafios a ser enfrentados no século 21.
Massas de Ar
    As massas de ar são grandes porções homogêneas de ar. Elas trazem consigo as características dos locais onde elas se formaram, até com o passar dos dias, ficarem velhas e se misturarem com outras massas. Em tese, massas formadas em regiões continentais, são secas, e as que se formam ou no mar, ou em regiões litorâneas são úmidas. Existem algumas excessões, como o caso da Massa Equatorial Continental, que se forma em cima da bacia hidrográfica do rio Amazonas, e por isso será bastante úmida e quente.
    A dinâmica destas massas se dá em função da época do ano. Por exemplo: se for solstício de verão para o hemisfério sul, a zona de convergência dos alíseos estará nas proximidades do trópico de Capricórnio, e com isso os ventos serão atraídos para esta região, em função das baixas pressões formadas por causa das altas temperaturas. Assim, teremos a influência da Massa Equatorial Continental na região Sul e Sudeste do Brasil, trazendo muita úmidade e consequentemente favorecendo a formação de chuvas.
    No solstício de inverno, as zonas de convergência estarão próximas do trópico de Câncer, e com isso as massas polares avançarão com mais intensidade sobre o território brasileiro.
A massa polar atlântica (Pa) exerce influência em todas as regiões brasileiras. Por originar-se em altas latitudes, no sul do Atlântico, é fria e úmida. Ocasionando o fenômeno da friagem na região Norte e Planície do Pantanal.
A massa equatorial continental (Ec) influencia todo o território brasileiro, deslocando calor e umidade e provocando a instabilidade. Vinda do oeste da Amazônia, onde provoca chuvas diárias no verão e no outono.
A massa tropical atlântica (Ta) ou massa tropical marítima atua no litoral desde o Nordeste até o Sul do país.
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As correntes marítimas são movimentos de grandes massas de água dentro de um oceano ou mar. Tal qual a circulação dos ventos, as correntes marítimas têm a característica de influenciar o clima das regiões em que atuam, possuem direções e constâncias bem definidas.
As correntes marítimas têm sua origem na circulação dos ventos na superfície e pelo movimento de rotação da Terra. Elas transportam consigo umidade e calor interferindo também na vida marinha e, conseqüentemente, tendo influência direta no equilíbrio dos oceanos e mares.
As principais correntes marinhas do mundo são: a corrente do golfo, que se move no sentido sul-norte pela costa oeste dos EUA e depois pela Europa, a corrente do Brasil, que se move no sentido norte-sul pela costa brasileira, a corrente de Humbolt, que se move pelo oceano pacífico e, que está relacionada com o acontecimento do efeito “El-Niño”, e a corrente de Bengala, que se move no sentido oeste-leste na direção do Oceano Índico.
As correntes marítimas podem ser classificadas de acordo com a temperatura do local onde se formam em: correntes quentes, se formam nas zonas equatoriais (correntes das Guinas, do Golfo do México, do Brasil e a Sul Equatorial); correntes frias, que se formam nas regiões polares (correntes do Labrador, de Humbolt, das Malvinas, de Bengala e a Circumpolar Antártica).
Assim como os ventos as correntes marítimas possuem grande quantidade de energia cinética que pode ser aproveitada para gerar energia (veja energia eólica). Como as correntes marítimas são originadas em parte pela ação dos ventos, sua energia cinética é menor que a deles, porém, como sua densidade é cerca de 800 vezes maior, um sistema de energia eólica precisa ser várias vezes maior que um sistema que retira energia das correntes marítimas para gerar a mesma quantidade de energia.
Geomorfologia:
As forças endógenas são aquelas que vêm do interior do planeta, consequência do movimento do manto. As forças exógenas são aquelas originadas na atmosfera terrestre como a chuva, o vento e as mudanças de temperatura.
A teoria da Deriva Continental não explicava os mecanismos que promoveram a movimentação dos continentes nem as sua conseqüências. A teoria da Tectônica de placas explica tudo isso.
As zonas de expansão incluem a formação do assoalho marinho, de ilhas e de cordilheiras submarinas, como a Meso- Atlântica. As zonas de subducçaõ incluem processos de orogênese, epirogênese e falhamentos.
Orogênese é o dobramento no qual grandes estruturas rochosas são dobradas devido à pressão horizontal.
Epirogênese é o soerguimento, em que as estruturas são levadas para cima ou para baixo sem sofrer dobramento. Dobramentos modernos (ver a formação no tempo geológico): Europa: Pirineus; América: Andes e Montanhas Rochosas; África Cadeia do Atlas; Ásia Himalaia.
Hipocentro é o ponto nas camadas inferiores da crostra onde se originam as vibrações que formam um terremoto e epicentro é o ponto da superfície que está acima do hipocentro.
Tipos de rochas: ígnias ou magmáticas: solidificação do magma; sedimentares: litificação (consolidação dos sedimentos); rochas metamórficas: transformação de outras rochas a partir da exposição à pressão e temperatura.
No mapa de Jurandyr Ross planaltos e planícies se diferenciam de acordo com o processo de formação e transformação. No Aroldo de Azevedo a diferenciação é feita com base na altitude e na forma.
Intemperismo físico abrange áreas que não possui água no estado líquido. Ex. desertos de areia e os pólos.
Intemperismo químico o fator determinante é a água e ocorre na maior parte do planeta Terra.
INTEMPERISMO FÍSICO:
Envolve processos que conduzem à desagregação da rocha, sem que haja necessariamente uma alteração química maior dos minerais constituintes. Os principais agentes do intemperismo físico são variação de temperatura, cristalização de sais, congelamento da água, atividades de seres vivos. Ausência de água nos estado líquido.
a) Variação da temperatura: Com o aumento da temperatura os minerais sofrem dilatação, desenvolvendo pressões internas que desagregam os minerais e desenvolvem microfraturas, por onde penetrarão a água, sais e raízes vegetais.
b) Cristalização de sais: O sal trazido pela maresia, se cristaliza nas fraturas, desenvolvendo pressões que ampliam efeito desagregador
c) Atividades biológicas: as raizes de arvores podem trabalhar como agentes intempéricos. Elas atuam como forma motriz para abrir canais para que outros agentes intempéricos atuem nas rochas.
INTEMPERISMO QUÍMICO:
Implica em transformações químicas dos minerais que compõem a rocha. O principal agente do intemperismo químico é a água. Os feldspatos e micas são transformados em argilas, ao passo que o quartzo permanece inalterado. Os principais mecanismos do intemperismo químico são: oxidação, dissolução, hidrólise, hidratação e carbonatação.
A ação das soluções aquosas sobre o feldspato e sobre a mica biotita, leva à produção de argilas e à formação do solo. A principal argila formada é o caulim, que é branco quando puro, o que o acontece muito raramente. A cor vermelha do solo se deve aos óxidos de Ferro e Manganês liberados pela alteração da biotita e outros minerais que possuem estes elementos químicos em sua fórmula.
Na superfície, o solo é mais rico em argila e matéria orgânica. A medida que se aprofunda aumenta o número de cristais de feldspato, os quais já se encontram em processo de desagregação e de alteração química.


 
A maior parte dos rios brasileiros é de planalto, apresentando-se encachoeirados e permitindo, assim, o aproveitamento hidrelétrico. As bacias Amazônica e do Paraguai ocupam extensões de planícies, mas as bacias hidrográficas do Paraná e do São Francisco são tipicamente de planalto. Merecem destaque as quedas-d'água de Urubupungá (no rio Paraná), Iguaçu (no rio Iguaçu), Pirapora, Sobradinho, Itaparica e Paulo Afonso (no rio São Francisco), onde estão localizadas usinas hidrelétricas.

Os rios brasileiros apresentam regime de alimentação pluvial, ou seja, são alimentados pelas águas das chuvas. Em decorrência de o clima tropical predominar na maior parte do território, as cheias ocorrem durante o verão, constituindo exceção alguns rios nordestinos, cujas cheias ocorrem entre o outono e o inverno. Os rios do sul não têm vazante acentuada, devido à boa distribuição das chuvas na região, assim como os da bacia Amazônica, também favorecidos pela uniformidade pluviométrica da região.
No Brasil, predomina a drenagem exorréica, ou seja, os rios nascem no continente e deságuam no oceano, como o Amazonas, o São Francisco, o Tocantins, o Parnaíba, etc. Pouquíssimos são os casos de drenagem endorréica, em que os rios se dirigem para o interior do país, desaguando em outros rios, como o Negro, o Purus, o Paraná, o Iguaçu, o Tietê, entre outros.




terça-feira, 7 de maio de 2013

TIPOS DE CORRENTES MARINHAS

As correntes marítimas se dividem em correntes frias e correntes quentes. As correntes frias se encontram, mais frequentemente no hemisfério Norte por suas águas serem mais frias e com poucos peixes. As correntes quentes se encontram, mais frequentemente no hemisfério sul por suas águas serem mais quentes. A imensa quantidade de água que cobre a superfície da Terra constitui a característica mais impressionante e mais evidente do nosso planeta quando visto do espaço.
As correntes marinhas são enormes porções de água que se deslocam pelo oceano quase sempre nas mesmas direções, como se fossem rios dentro do mar, movimentadas pela ação dos ventos e do movimento de rotação da Terra.
Só existem dois desertos que provocados pelas correntes mainhas frias, o do Calaari e do Atacama, formados respectivamente pela corrente marítima de Benguela e corrente marítima do Humbold. A friez dessas correntes impede a evapotranspiração em regiões próximas, o que impede a formação de chuva e umidade na região.
A corrente do Golfo é uma corrente muito qunte, mas muito úmida. Ela traz para a Europa umidade, que faz com que a amplitude térmica seja pequena, com verões não tão quentes e invernos não tão rigorosos. Pelo fato da corrente deixar o clima mais estável propiciando a agricultura, e ela traz também grandes quantidades de plâncton na área, o que aumenta o número de peixes, pescados (piscosidade). Afetando, assim, muito a economia da Europa. A CORRENTE DO GOLFO É A MAIS QUENTE DO MUNDO, que faz com que as áreas próximas a ela tenham uma amplitude térmica pequena.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Grupo dos 8


O G-8 é formado pelos 8 países mais industrializados do mundo e tem como objetivo coordenar a política econômica e monetária mundial. Em reunião realizada em 1997, em Denver (EUA), a Federação Russa é admitida como país-membro, mas não participa das discussões econômicas. O G-8 realiza três encontros anuais, sendo o mais importante a reunião de chefes de governo e de Estado, quando os dirigentes assinam um documento final que deve nortear as ações dos países membros.
O grupo nasce em 1975 da iniciativa do então primeiro-ministro alemão Helmut Schmidt e do presidente francês Valéry Giscard d'Estaign. Eles reúnem-se com líderes dos EUA, do Japão e da Grã-Bretanha para discutir a situação da política econômica internacional.

A partir dos anos 80, esses países passam a discutir também temas gerais, como drogas, democracia e corrupção. Com a admissão da Itália e Canadá, passa a ser chamado de Grupo dos Sete. O presidente russo Boris Iéltsin participa como convidado especial da reunião do G-7 desde 1992. A oficialização da entrada da Federação Russa pelo presidente dos EUA, Bill Clinton, é uma resposta ao fato de Iélsin ter aceitado o ingresso dos países da ex-URSS na OTAN.  

UE União Européia Conhecido inicialmente como Comunidade Econômica Européia (CEE), o bloco econômico formado por 15 países da Europa Ocidental passa formalmente a ser chamada de UNIÃO EUROPÉIA (EU) em 1993, quando o Tratado de Maastricht entra em vigor. É o segundo maior bloco econômico do mundo em termos de PIB, com uma população de 374 milhões de pessoas. Histórico: 1951 - Criada a Comunidade Européia do Carvão e do Aço 1957 - Tratado de Roma (Comunidade Econômica Européia - Europa dos 6) 1992 - Consolidação do Mercado Comum Europeu (eliminação das barreiras alfandegárias) 1993 - Entra em vigor o Tratado de Maastricht (Holanda), assinado em 1991 Membros: França, Itália, Luxemburgo, Holanda, Bélgica, Alemanha (1957), Dinamarca, Irlanda, Reino Unido (1973), Grécia, Espanha, Portugal (1981/1986), Áustria, Suécia e Finlândia. Em 2004 ocorreu o ingresso de mais 10 países: Letônia, Estônia, Lituânia, Eslovênia, República Tcheca, Eslováquia, Polônia, Hungria, Malta e Chipre. CEI Comunidade dos Estados Independentes A CEI é uma organização criada em 1991 que integra 12 das 15 repúblicas que formavam a URSS. Ficam de fora apenas os três Estados bálticos: Estônia, Letônia e Lituânia. Sediada em Minsk, c.

UE
União Européia

Conhecido inicialmente como Comunidade Econômica Européia (CEE), o bloco econômico formado por 15 países da Europa Ocidental passa formalmente a ser chamada de UNIÃO EUROPÉIA (EU) em 1993, quando o Tratado de Maastricht entra em vigor. É o segundo maior bloco econômico do mundo em termos de PIB, com uma população de 374 milhões de pessoas.

Histórico:
1951 - Criada a Comunidade Européia do Carvão e do Aço
1957 - Tratado de Roma (Comunidade Econômica Européia - Europa dos 6)
1992 - Consolidação do Mercado Comum Europeu (eliminação das barreiras alfandegárias)
1993 - Entra em vigor o Tratado de Maastricht (Holanda), assinado em 1991 

Membros: França, Itália, Luxemburgo, Holanda, Bélgica, Alemanha (1957), Dinamarca, Irlanda, Reino Unido (1973), Grécia, Espanha, Portugal (1981/1986), Áustria, Suécia e Finlândia.

Em 2004 ocorreu o ingresso de mais 10 países: Letônia, Estônia, Lituânia, Eslovênia, República Tcheca, Eslováquia, Polônia, Hungria, Malta e Chipre.

CEI
Comunidade dos Estados Independentes 

A CEI é uma organização criada em 1991 que integra 12 das 15 repúblicas que formavam a URSS. Ficam de fora apenas os três Estados bálticos: Estônia, Letônia e Lituânia.

Sediada em Minsk, capital da Belarus, organiza-se em uma confederação de Estados, preservando a soberania de cada um. Sua estrutura abriga dois conselhos: um formado pelos chefes de Estados, e outro pelos chefes de Governo, que se encontram de três em três meses.

No ato de criação, a comunidade prevê a centralização das Forças Armadas e o uso de uma moeda comum: o Rublo. Na prática, porém, as ex-repúblicas não chegam a um consenso sobre integração político-econômica. Somente em 1997 todos os membros, exceto a Geórgia, assinam um acordo para estabelecer uma união alfandegária e dobrar o comércio interno até o ano de 2000. 


Conhecido inicialmente como Comunidade Econômica Européia (CEE), o bloco econômico formado por 15 países da Europa Ocidental passa formalmente a ser chamada de UNIÃO EUROPÉIA (EU) em 1993, quando o Tratado de Maastricht entra em vigor. É o segundo maior bloco econômico do mundo em termos de PIB, com uma população de 374 milhões de pessoas.

Histórico:
1951 - Criada a Comunidade Européia do Carvão e do Aço
1957 - Tratado de Roma (Comunidade Econômica Européia - Europa dos 6)
1992 - Consolidação do Mercado Comum Europeu (eliminação das barreiras alfandegárias)
1993 - Entra em vigor o Tratado de Maastricht (Holanda), assinado em 1991 

Membros: França, Itália, Luxemburgo, Holanda, Bélgica, Alemanha (1957), Dinamarca, Irlanda, Reino Unido (1973), Grécia, Espanha, Portugal (1981/1986), Áustria, Suécia e Finlândia.

Em 2004 ocorreu o ingresso de mais 10 países: Letônia, Estônia, Lituânia, Eslovênia, República Tcheca, Eslováquia, Polônia, Hungria, Malta e Chipre.

CEI
Comunidade dos Estados Independentes 

A CEI é uma organização criada em 1991 que integra 12 das 15 repúblicas que formavam a URSS. Ficam de fora apenas os três Estados bálticos: Estônia, Letônia e Lituânia.

Sediada em Minsk, capital da Belarus, organiza-se em uma confederação de Estados, preservando a soberania de cada um. Sua estrutura abriga dois conselhos: um formado pelos chefes de Estados, e outro pelos chefes de Governo, que se encontram de três em três meses.

No ato de criação, a comunidade prevê a centralização das Forças Armadas e o uso de uma moeda comum: o Rublo. Na prática, porém, as ex-repúblicas não chegam a um consenso sobre integração político-econômica. Somente em 1997 todos os membros, exceto a Geórgia, assinam um acordo para estabelecer uma união alfandegária e dobrar o comércio interno até o ano de 2000. 


NAFTA Acordo de Livre Comércio da América do Norte


O NAFTA é um instrumento de integração entre a economia dos EUA, do Canadá e do México. O primeiro passo para sua criação é o tratado de livre comércio assinado por norte-americanos e canadenses em 1988, ao qual os mexicanos aderem em 1992.

A ratificação do NAFTA, em 1993, vem para consolidar o intenso comércio regional já existente na América do Norte e para enfrentar a concorrência representada pela União Européia. Entra em vigor em 1994, estabelecendo o prazo de 15 anos para a total eliminação das barreiras alfandegárias entre os três países. Seu mais importante resultado até hoje é a ajuda financeira prestada pelos EUA ao México durante a crise cambial de 1994, que teve grande repercussão na economia global. 

MERCOSUL Mercado Comum do Sul

Criado em 1991, o MERCOSUL é composto por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, países sul-americanos que adotam políticas de integração econômica e aduaneira. A origem do MERCOSUL está nos acordos comerciais entre Brasil e Argentina elaborados em meados dos anos 80. 


A partir do início da década de 90, o ingresso do Paraguai e do Uruguai torna a proposta de integração mais abrangente. Em 1995 instala-se uma zona de livre comércio.

Cerca de 90% das mercadorias fabricadas nos países-membros podem ser comercializadas internamente sem tarifa de importação. Alguns setores, porém, mantém barreiras tarifárias temporárias, que deverão ser reduzidas gradualmente. Além da extinção de tarifas internas, o MERCOSUL estipula a união aduaneira, com a padronização das tarifas externas para diversos itens.

Ou seja: os países-membros comprometem-se a manter a mesma alíquota de importação para determinados produtos.  

Os países-membros totalizam uma população de 206 milhões de habitantes e um PIB de 1,1 trilhão de dólares. A sede do MERCOSUL se alterna entre as capitais desses países. Segundo cláusula de 1996 só integram o MERCOSUL nações com instituições políticas democráticas. Chile e Bolívia são membros associados, assinando tratado para a formação de zona de livre comércio, mas não entram na união aduaneira.

APEC Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico


A APEC, Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico, foi criada no ano de 1989 na Austrália, como um fórum de conversação entre os países membros da ASEAN (Associação das Nações do Sudeste Asiático) e seis parceiros econômicos da região do Pacífico, como EUA e Japão. Porém, apenas no ano de 1994 adquiriu características de um bloco econômico na Conferência de Seattle, quando os membros se com

prometeram a transformar o Pacífico em uma área de livre comércio.

A criação da APEC surgiu em decorrência de um intenso desenvolvimento econômico ocorrido na região da Ásia e do Pacífico, propiciando um abertura de mercado entre 20 países mais Hong Kong (China), além da transformação da área do sudeste asiático em uma área de livre comércio nos anos que antecederam a criação da APEC, causando um grande impacto na economia mundial.

Um aspecto estratégico da aliança, é aproximar a economia norte-americana dos países do Pacífico, a para contrabalançar com as economias do Japão e de Hong Kong. 

Entre os aspectos positivos da criação da APEC estão o desenvolvimento das economias dos países membros que expandiram seus mercados, sendo que hoje em dia, além de produzirem sua mercadoria, correspondem a 46% das exportações mundiais, além da aproximação entre a economia norte americana e os países do Pacífico e o crescimento da Austrália como exportadora de matérias primas para outros países membros do bloco.
Como aspectos negativos, pode-se salientar que um dos maiores problemas da APEC, senão o maior é a grande dificuldade em coincidir os diferentes interesses dos países membros e daqueles que estão ligados ao bloco, como Peru, Nova Zelândia, Filipinas e Canadá. Além disso, o bloco tem pouco valor em relação a Organização Mundial do Comércio, mesmo sendo responsável por grande movimentação no comércio mundial.
Países Membros: os países membros da APEC são: Austrália, Brunei, Canadá, Indonésia, Japão, Malásia, Nova Zelândia, Filipinas, Cingapura, Coréia do Sul, Tailândia, Estados Unidos, China, Hong Kong, Taiwan, México, Papua, Nova Guiné e Chile.
Relação com o Brasil: a relação da APEC com o Brasil não é muito direta ou explícita, porém alguns países membros da APEC, também fariam parte da ALCA, caso seja realmente formada, além de uma reunião que foi criada pelos membros do Foro de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico que discutiu a globalização e durou sete dias, na qual o Brasil foi um dos temas junto com outros países da América Latina, discutindo-se a relação entre os países. O bloco está dividido quanto a questão do petróleo, pois vários de seus membros são produtores e estão satisfeitos com a alta nos preços, em quanto aqueles que precisam comprar o petróleo brigam para que o preço diminua. 

ALCA

ALCA

Acordo de Livre Comércio das Américas

A ALCA surge em 1994 com o objetivo de eliminar as barreiras alfandegárias entre os 34 países americanos (exceto Cuba). O prazo mínimo para a sua formação é de 7 anos, quando poderá transformar-se em um dos maiores blocos comerciais do mundo.

Com o PIB total de 12,5 trilhões de dólares (maior que o da União Européia - U.E.), os países da ALCA somam uma população de 790 milhões de habitantes, o dobro da registrada na U.E. Na prática, sua formação significa abortar os projetos de expansão do MERCOSUL e estender o NAFTA para o restante das Américas.

Os EUA são os maiores interessados em fechar o acordo. O país participa de vários blocos comerciais e registrou em 2000 um déficit comercial de quase 480 bilhões de dólares. Precisa, portanto, exportar mais para gerar saldo em sua balança comercial. Com uma área livre de impostos de importação, os norte-americanos poderiam suprir as demais nações da América com suas mercadorias.
Em maio de 2002, é aprovado nos EUA o fast-track, que permite que o presidente do país possa negociar acordos comerciais, permitindo ao Congresso apenas aprovar ou não os acordos, sem fazer qualquer tipo de emenda ou modificação no texto original. A criação do fast-track está ajudando os EUA a agilizar a implementação da ALCA.

A grande preocupação da comunidade latino-americana, que gera a maioria das reclamações por parte dos críticos à formação do bloco, assim como a preocupação por parte dos governos dos países que irão fazer parte da ALCA, diz respeito as barreiras não-tarifárias (leis antidumping, cotas de importação e normas sanitárias) que são aplicadas pelos EUA. Apesar da livre circulação de mercadorias, essas barreiras continuariam a dificultar a entrada de produtos provenientes da América Latina naquele mercado.


sábado, 27 de abril de 2013

CORRENTE DO GOLFO- PARTE 2


CORRENTE DO GOLFO- DOCUMENTÁRIO COMPLETO


CORRENTE DO GOLFO- PARTE 1




As correntes marítimas são movimentos de grandes massas de água dentro de um oceano ou mar. Tal qual a circulação dos ventos, as correntes marítimas têm a característica de influenciar o clima das regiões em que atuam, possuem direções e constâncias bem definidas. 
Elas influenciam no clima de diferentes zonas climáticas, proporcionando o equilíbrio necessário para o desenvolvimento da vida terrestre.

Correntes Marinhas



As principais correntes marinhas do mundo são: a corrente do golfo, que se move no sentido sul-norte pela costa oeste dos EUA e depois pela Europa, a corrente do Brasil, que se move no sentido norte-sul pela costa brasileira, a corrente de Humbolt, que se move pelo oceano pacífico e, que está relacionada com o acontecimento do efeito “El-Niño”, e a corrente de Bengala, que se move no sentido oeste-leste na direção do Oceano Índico.
As correntes marítimas podem ser classificadas de acordo com a temperatura do local onde se formam em: correntes quentes, se formam nas zonas equatoriais (correntes das Guinas, do Golfo do México, do Brasil e a Sul Equatorial); correntes frias, que se formam nas regiões polares (correntes do Labrador, de Humbolt, das Malvinas, de Bengala e a Circumpolar Antártica).
Assim como os ventos as correntes marítimas possuem grande quantidade de energia cinética que pode ser aproveitada para gerar energia (veja energia eólica). Como as correntes marítimas são originadas em parte pela ação dos ventos, sua energia cinética é menor que a deles, porém, como sua densidade é cerca de 800 vezes maior, um sistema de energia eólica precisa ser várias vezes maior que um sistema que retira energia das correntes marítimas para gerar a mesma quantidade de energia.



http://www.infoescola.com/geografia/corrente-maritima/

Massas de Ar

    As massas de ar são grandes porções homogêneas de ar. Elas trazem consigo as características dos locais onde elas se formaram, até com o passar dos dias, ficarem velhas e se misturarem com outras massas. Em tese, massas formadas em regiões continentais, são secas, e as que se formam ou no mar, ou em regiões litorâneas são úmidas. Existem algumas excessões, como o caso da Massa Equatorial Continental, que se forma em cima da bacia hidrográfica do rio Amazonas, e por isso será bastante úmida e quente.
    A dinâmica destas massas se dá em função da época do ano. Por exemplo: se for solstício de verão para o hemisfério sul, a zona de convergência dos alíseos estará nas proximidades do trópico de Capricórnio, e com isso os ventos serão atraídos para esta região, em função das baixas pressões formadas por causa das altas temperaturas. Assim, teremos a influência da Massa Equatorial Continental na região Sul e Sudeste do Brasil, trazendo muita úmidade e consequentemente favorecendo a formação de chuvas.
    No solstício de inverno, as zonas de convergência estarão próximas do trópico de Câncer, e com isso as massas polares avançarão com mais intensidade sobre o território brasileiro.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Mercosul

Queridos (as) alunos(as), o objetivo dos blocos econômicos é fortalecer a economia dos países membros para que se torne competitiva com o PIB de outros países ou blocos.

Buenos Aires – Três milhões e meio de eleitores paraguaios vão às urnas no domingo (21) escolher o sucessor do presidente Federico Franco, que ocupa o cargo desde a destituição de Fernando Lugo, em junho do ano passado. Além de presidente e vice, serão eleitos todos os governadores (17) e um novo Congresso, formado por 80 deputados e 45 senadores.
 O presidente eleito tomará posse em agosto, por um período de cinco anos. Onze candidatos disputam o cargo, mas apenas dois lideram as pesquisas de opinião: o e (as)Cartes, do Partido Colorado, e o ex-ministro Efrain Alegre, do Partido Liberal Radical Autentico. Ambos pedem uma reforma da constituição.

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quarta-feira, 10 de abril de 2013

A criação da Coréia do Norte e do Sul

Até 1945, a Coréia formou uma nação. Coréia foi libertada com a rendição do Japão, mas é imediatamente devido à entrada em seu território dos exércitos soviéticos e norte-americanos separados em duas zonas de ambos os lados do paralelo 38.

Isto é o que 16 de fevereiro de 1948 proclamou a República Popular da Coréia do Norte.

Paisagem Coréia do Norte
Por um lado, a Coreia do Sul (Hanguk em coreano) foi devastada pela Guerra da Coreia (1950-1953) e entregue à ditadura. Mas, apoiado pelos Estados Unidos, o país tornou-se democrático, em 1980. Ele também começou uma ascensão econômica principal.

Por outro lado, a Coreia do Norte é vítima de uma terrível crise econômica em 10 anos. Após a Guerra da Coreia (Julho de 1953), a reconstrução econômica do país foi facilitada pelo apoio da URSS e China.
O país tem recursos abundantes, incluindo solo rico em minerais.

Coréia do Norte
O governo inicialmente focada no desenvolvimento industrial, mas teimosamente para mais de militarização.
Desde 1990, a taxa de crescimento diminui população. Presa à fome, a luta diária pela sobrevivência da população. A taxa de mortalidade infantil é estimada em 25%, enquanto é de apenas 5% na Coréia do Sul.

Marcos na Coréia do Norte

A Coreia do Norte está localizada na costa leste do continente asiático. A fronteira entre as duas Coréias é marcado pelo paralelo 38.
Colinas e montanhas cobrem 80% do território. As florestas cobrem 70% do país. O clima é severo com verões muito quentes e invernos muito frios. Gelo aparece na parte inferior do Golfo da Coreia.
História da Coréia do Norte
Mapa da Coreia do Norte
Continente: Ásia
Capital: Pyongyang
Área: 120 540 km ²
Países fronteiriços: China, Coréia do Sul, Rússia
Rios principais: Yalu, Tumen e Taedong
Mares: Mar do Japão, China Mar e Mar Amarelo

O culto à personalidade na Coréia do Norte

O sistema político é baseado em um partido único da República Popular. Secretário-geral do Partido Comunista da Coreia, em 1945, Kim Il-sung foi eleito secretário-geral do Partido Trabalhista em 1946. Esta festa nasceu da fusão do Partido Comunista com o Partido Nova Democracia, é uma organização política poderosa massa.

Postagem em destaque

BRASIL: CRISE HÍDRICA E ENERGÉTICA

A 6ª edição da Greenbuilding Brasil – Conferência Internacional e Expo – trará especialistas nacionais e internacionais para falarem de tem...