quarta-feira, 4 de julho de 2012

O Brasil quita a dívida com o FMI (UMA PARTE DA DÍVIDA EXTERNA).


Querido (a) aluno (a), a dívida externa brasileira, em 2005, representava 51, 2% do PIB. Em dezembro de 2005 o Brasil quita a dívida com o FMI. Que fique bem claro, quitou a dívida com o FMI, pagando o valor de US$15,5 bilhões. Vale lembrar que, além do FMI, o Brasil fechou empréstimos com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Tudo isso, sem levar em consideração a existência dos títulos da dívida pública que na maior parte encontram-se nas mãos de investidores e empresas privadas.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) surgiu na Conferência de Bretton Woods nos EUA com o intuito de garantir estabilidade ao comércio internacional através de apoio técnico (treinamento, capacitação), e ajuda financeira aos seus países membros (181 atualmente), além de favorecer a cooperação entre os mesmos.
Criado em 1945 juntamente com o BIRD (Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento, o Banco Mundial), o FMI é um fundo que conta com os investimentos dos países membros que são representados pela Assembléia de Governadores composta por um representante titular e um alterno de cada país. Mas o voto é bastante concentrado, apenas 5 países desenvolvidos detêm 39% dos votos, sendo que os EUA possuem poder de veto sobre qualquer decisão de mudanças no estatuto do Fundo visto que para qualquer alteração deve-se ter uma maioria de 85%.
O Brasil, por exemplo, foi um dos membros fundadores do FMI e detém apenas 1,40% dos votos, menos do que a Bélgica com 1,43% que tem uma população muito menor. Todos os países em desenvolvimento juntos somam cerca de 40% do total de votos apenas. Os países da África, por exemplo, possuem poder de decisão quase nulo.
Uma das atividades principais do FMI é o ato de emprestar dinheiro aos países que necessitam de recursos seja para saldar dívidas públicas ou equilibrar a balança comercial.
Praticamente todos os países da América Latina possuem alguma dívida com o FMI que vão sendo roladas através de negociações e pagamento dos juros, para o que, na maioria das vezes, empresta-se mais dinheiro para saldar os juros da dívida.
A história da dívida pública brasileira se iniciou há muitos anos, na época em que o Brasil ainda era colônia portuguesa e realizou empréstimos para “saldar dívidas com Portugal”. Depois disso, foram sendo feitos sucessivos empréstimos com o intuito de sanar a primeira dívida, ou na tentativa de alavancar a economia para que fosse possível salda-la. Mas todas as tentativas redundaram em fracasso, explodindo em 1982 quando se iniciou a pior crise financeira pela qual o país já passou. Durante sete anos a renda per capita brasileira caiu sem parar até 1992 e a inflação chegou a 2.700% em 1993.
Mas o problema com o FMI, começou na verdade, durante o período da Ditadura Militar (1964-1985) quando, em 1973 ocorre a “Crise do Petróleo” que fez com que o Brasil (que já tinha uma dívida externa) se visse obrigado a recorrer ao FMI em 1982, quando já não havia mais outra saída para enfrentar a crise que se abatera sobre a economia.
A partir daí o que se segue são negociações em torno de novos empréstimos e tentativas de ir rolando a dívida. Em 1985 o FMI suspende a ajuda pelo descumprimento de algumas metas e só retoma as negociações em 1988 quando o Brasil fecha mais um acordo, de US$1,4 bilhão dos quais só recebe US$477 milhões. Em 1987 o Brasil havia decretado moratória unilateral e suspendido o pagamento da dívida e só volta a renegociá-la em 1994 regularizando o crédito externo.
Fontes: http://www.mre.gov.br, http://www.cefetsp.br, http://www.economiaonline.com.br/

A DÍVIDA  EXTERNA atual alcança a casa dos 231 bilhões de dólares. (HISTÓRIA NET)

domingo, 1 de julho de 2012

QUAL É A DIFERENÇA ENTRE CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO?


Querido (a) aluno (a), é muito importante entender que não existe desenvolvimento em nenhuma área sem conscientização, e conscientização significa mudança de comportamento, e para que isso realmente aconteça é necessário, antes de mais nada, conhecimento. Por isso é de suma importância que você busque, além do que é dado em aula, diversas fontes de pesquisa; atentando-se, sempre, ao fato de que os livros devem ser uma fonte constante de busca, aliada a outras fontes (jornais, revistas, televisão, cinema, vídeos e internet). Neste sentido, uma tarefa adicional que você deve encarar no processo de construção do conhecimento é tomar não apenas o livro como problema de investigação, mas também as imagens, os vídeos e depoimentos de pessoas, e isso requer o "querer saber", ou seja, depende primeiramente de VOCÊ.

Qual é a relação entre Sustentabilidade e Economia?

Querido (a) aluno (a), o desenvolvimento sustentável só pode acontecer a partir da conciliação entre recursos naturais, economia e sociedade. Os conflitos pela posse de terra no Brasil podem ser vistos como um problema de desenvolvimento sustentável, assim como, a Amazônia é uma espécie de biblioteca viva e o desenvolvimento sustentável na região não é só um desafio ambiental, mas também uma janela de possibilidades para a ciência e, principalmente, a biotecnologia. Saiba que a questão da sustentabilidade do desenvolvimento é inseparável do desafio da distribuição de seus frutos para todos os cidadãos.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Origens da nossa sociedade (Contemporânea).

Na década de 1970 a sociedade contemporânea passou por enormes transformações, entre elas, a crise do capitalismo de base fordista, a crise do petróleo, o aprimoramento dos meios de comunicação e a urbanização. A partir de 1973, com a eclosão do primeiro choque do petróleo, que levou a sucessivas multiplicações do preço do produto, a crise se instalou no mundo capitalista. Da noite para o dia, o corte de custos no processo produtivo e a redução do consumo de energia se transformaram nas maiores prioridades. A súbita e drástica elevação dos preços da principal matriz energética do capitalismo levou também a uma série de transformações estruturais: entre outras, provocou uma significativa reestruturação industrial, ocasionando a redução ou a eliminação de estoques, a introdução de novos métodos e técnicas produtivas, a flexibilização dos contratos de trabalho e mobilização de novas reservas de mão de obra, capazes de rebaixar os gastos com salários. O processo produtivo passou a depender, cada vez mais, das terceirizações e subcontratações, a fim de reduzir custos e incertezas quanto as taxas de lucro. Isso sem falar da constante utililização de formas ilegais ou clandestinas de exploração da mão de obra. Esse período recessivo iria se itensificar, e se prolongar, com a eclosão de um segundo choque do petróleo, deflagrado em 1979. As mudanças estruturais do capitalismo mundial ocorreram, paralelamente, a um extraordinário desenvolvimento dos meios de comunicação e à revolução da informática (Revolução Tecnico-Científica).

terça-feira, 26 de junho de 2012

As Grandes Guerras Mundiais, a Guerra Fria e o mundo capitalista.

Com o fim da Primeira e Segunda Guerra Mundial e, inclusive, a Guerra fria, as questões políticas são apresentadas como preponderantes, deixam de ser importantes as questões de território, e as necessidades comerciais (cunho capitalista) passam a ser preferidas pelas grandes empresas comerciais.
O auge da utilização bélica aconteceu durante a Guerra Fria. Embate no qual os Estados Unidos e a União Soviética travaram uma guerra ideológica e de conquista de espaço vital. No lugar dos mísseis, disparavam-se as armas da propaganda. Em vez de ogivas nucleares, detonavam-se mensagens persuasivas elaboradas cuidadosamente. Os objetivos eram ganhar simpatia da opinião pública e procurar convencer o outro lado de sua suprerioridade militar [...]. A Guerra Fria foi um período em que a Guerra era improvável, e a paz, impossível. Com essa frase, o pensador Raymond Aron definiu o período em que a opinião público mundial acompanhou o conturbado relacionamento entre os Estados Unidos e a União Soviética. A divisão do mundo em dois blocos, logo após a Segunda Guerra Mundial, transformou o planeta em um grande tabuleiro de xadrez, em que um jogador só podia dar um xeque-mate simbólico no outro. Com arsenais nucleares capazes de destruir a Terra em instantes, os jogadores, Estados Unidos e União Soviética, não podiam cumprir suas ameaças, por uma simples questão de sobrevivência.
Nesse contexto, ocorreu o apogeu do desenvolvimento capitalista e somos filhos desse modelo. Como consequência, as políticas neoliberais promoveram grande crescimento comercial do Brasil com o mundo. Devemos destacar que tal fato só foi possível com as políticas introduzidas no Brasil, na década de 1990, pelo então presidente Collor, com a abertura dos portos.
Ao analisarmos esse período, reportamo-nos a estes acontecimentos políticos e históricos como uma ruptura temporal. Os Estados Unidos disponibilizaram suporte financeiro para a reconstrução dos países envolvidos na Segunda Guerra Mundial. Isto é, aqueles que participaram efetivamente com seu território na Guerra (o Japão, por exemplo).
Hoje não há mais territórios para serem conquistados. A Geografia por sua vez, busca desvendar os mistérios dos números que são apresentados nos modelos matemáticos do computador para previsões meteorológicas ou para o crescimento na produção agrícola. Ou para avaliar o crescimento de uma grande economia com base no aumento de exportações e da participação no comércio internacional. Ou mesmo, se a China vai continuar crescendo em contingente populacional e na economia global.
Aliás, é um bom momento para refletirmos como esse país, a China, com tantas desigualdades sociais, cresceu tanto em tão pouco tempo? Quem paga o custo desse crescimento?
Fonte: Jaime Sergio Frajuca Lopes.

Música alta nos fones de ouvido provoca perda auditiva.

DANOS DA POLUIÇÃO SONORA

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