segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Thomas Malthus

O economista e demógrafo britânico Thomas Malthus ficou conhecido sobretudo pela teoria segundo a qual o crescimento da população tende sempre a superar a produção de alimentos, o que torna necessário o controle da natalidade.
Thomas Robert Malthus nasceu entre 14 e 17 de fevereiro de 1766, em Rookery, Surrey, Inglaterra. Seu pai era amigo do filósofo David Hume e seguidor ardoroso de Jean-Jacques Rousseau. O jovem Malthus fez seus primeiros estudos na casa paterna e, em 1784, ingressou no Jesus College, de Cambridge, onde se formou quatro anos mais tarde. Ordenou-se sacerdote da Igreja Anglicana em 1797.
Em 1798, Malthus publicou anonimamente seu Essay on Population (Ensaio sobre a população), no qual afirma que a população cresce em progressão geométrica, enquanto a produção de alimentos aumenta em progressão aritmética. A solução para evitar epidemias, guerras e outras catástrofes provocadas pelo excesso de população, consistiria, segundo ele, na restrição dos programas assistenciais públicos de caráter caritativo e na abstinência sexual dos membros das camadas menos favorecidas da sociedade.
Malthus era um pessimista que considerava a pobreza como um destino ao qual o homem não pode fugir. Sua obra foi ao mesmo tempo criticada e aplaudida. Enquanto alguns setores da sociedade o acusavam de ser cruel, indiferente e até mesmo imoral, economistas de renome apoiavam suas teorias. Na segunda edição da obra, de 1803, Malthus modificou algumas teses mais radicais da primeira edição. Com o tempo, o "malthusianismo" foi incorporado à teoria econômica, atuando como freio de teses mais otimistas. Na segunda metade do século XX, os problemas demográficos mundiais revitalizaram as concepções de Malthus, embora a agricultura intensiva tenha permitido aumentos de produção muito maiores do que os previstos por ele.
A partir de 1805 Malthus tornou-se professor de história e economia política em Haileybury. Eleito membro da Royal Society em 1819, nos anos seguintes recebeu grande número de homenagens e honras acadêmicas. Malthus morreu em Saint Catherine, Somerset, em 23 de dezembro de 1834.

Karl Heinrich Marx

Biografia 
Idealizador de uma sociedade com uma distribuição de renda justa e equilibrada, o economista, cientista social e revolucionário socialista alemão Karl Heinrich Marx, nasceu na data de 05 de maio de 1818, cursou Filosofia, Direito e História nas Universidades de Bonn e Berlim e foi um dos seguidores das idéias de Hegel.
Ideias marxistas 
Este filósofo alemão foi expulso da maior parte dos países europeus devido ao seu radicalismo. Seu envolvimento com radicais franceses e alemães, no agitado período de 1840, fez com que ele levantasse a bandeira do comunismo e atacasse o sistema capitalista. Segundo este economista, o capitalismo era o principal responsável pela desorientação humana. Ele defendia a idéia de que a classe trabalhadora deveria unir-se com o propósito de derrubar os capitalistas e aniquilar de vez a característica abusiva deste sistema que, segundo ele, era o maior responsável pelas crises que se viam cada vez mais intensificadas pelas grandes diferenças sociais. 
Este grande revolucionário, que também participou ativamente de organizações clandestinas com operários exilados, foi o criador da obra o Capital, livro publicado em 1867, que tem como tema principal a economia. Seu livro mostra estudos sobre o acúmulo de capital, identificando que o excedente originado pelos trabalhadores acaba sempre nas mãos dos capitalistas, classe que fica cada vez mais rica as custas do empobrecimento do proletariado. Com a colaboração de Engels, Marx escreveu também o Manifesto Comunista, onde não poupou críticas ao capitalismo
Este notável personagem histórico faleceu em Londres, Inglaterra, em 14 de março de 1883, deixando muitos seguidores de seus ideais. Lênin foi um deles, e, na União Soviética, utilizou as idéias marxistas para sustentar o comunismo, que, sob sua liderança, foi renomeado para marxismo-leninismo. Contudo, alguns marxistas discordavam de certos caminhos escolhidos pelo líder russo. 
Até hoje, as idéias marxistas continuam a influenciar muitos historiadores e cientistas sociais que, independente de aceitarem ou não as teorias do pensador alemão, concordam com a idéia de que para se compreender uma sociedade deve-se entender primeiramente sua forma de produção.

Amazônia põe tecnologia a serviço de culturas energéticas .

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TOMÉ-AÇU e BELÉM, PA – Quase quatro anos depois de lançar o modelo, o pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental, Manoel Cravo colhe os melhores resultados do Sistema Bragantino, que capacitou até agora mais de duas mil pessoas para fazer agricultura sustentável na região nordeste do Pará. "Rotação de culturas e consórcios deram certo, principalmente com a mandioca, o feijão-caupi, milho e o arroz", relata.
manoelcravo1O Sistema Bragantino possibilita ao agricultor aumentar em quatro vezes mais, por hectare, a produtividade da cultura da mandioca; em sete vezes mais a do milho e em oito vezes mais a do arroz. A denominação se deve à concepção do sistema na região Bragantina, uma das mais antigas na exploração agrícola da Amazônia. Com 1,6 milhão de habitantes, a mesorregião nordeste paraense é formada pelas microrregiões Salgado, Bragantina, Cametá, Guamá e Tomé-Açu. Ocupa uma área é de 135 mil km2 (10,6% da superfície estadual) e engloba 48 municípios.
Junto com os projetos Tipitamba e o Trio da Produtividade, o Sistema Bragantino avançou em diversas frentes nos latossolos e argisolos da regiáo. Com a onda nacional da bioenergia, ele deverá ser introduzido nas culturas da mamona, do girassol e do amendoim. "Mas não vamos descuidar da segurança alimentar dos pequenos produtores rurais", garante Cravo.
Esse modelo elimina ou diminui o uso do fogo e de plantios, sem uso de fertilizantes e calcário. "O ponto de partida é a correção da fertilidade do solo, com base em resultados de análises", explica o pesquisador. Transformou-se no modelo mais rentável ao produtor e menos danoso ao meio ambiente que o sistema itinerante (derruba-e-queima) utilizado na região há mais de um século.

domingo, 20 de novembro de 2011

Grande Zumbi dos Palmares!

A ESCRAVIDÃO NO BRASIL EM FOTOS REAIS INÉDITAS

Mitologia africana

Cultura contra o racismo

A cultura tem um inegável poder de transformação. Por meio dela, novos ideais e comportamentos surgem e se modificam, fazendo evoluir as relações sociais. Junto com outros fatores, como educação e organização política, a cultura colabora para a construção e fortalecimento da identidade de uma população.
Nesta semana em que comemoramos o Dia da Consciência Negra, este papel fica muito claro. Não por acaso, a data dedicada à luta contra a discriminação racial é marcada principalmente por grandes festas públicas dedicadas às manifestações culturais representativas do povo afro-brasileiro.
Em São Paulo, as comemorações do 20 de novembro têm acontecido com apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria da Cultura. Não será diferente em 2011, declarado pela Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas como o Ano Internacional dos Povos Afrodescendentes.
SAIBA MAIS:

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BRASIL: CRISE HÍDRICA E ENERGÉTICA

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