TOMÉ-AÇU e BELÉM, PA – Quase quatro anos depois de lançar o modelo, o pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental, Manoel Cravo colhe os melhores resultados do Sistema Bragantino, que capacitou até agora mais de duas mil pessoas para fazer agricultura sustentável na região nordeste do Pará. "Rotação de culturas e consórcios deram certo, principalmente com a mandioca, o feijão-caupi, milho e o arroz", relata.
Junto com os projetos Tipitamba e o Trio da Produtividade, o Sistema Bragantino avançou em diversas frentes nos latossolos e argisolos da regiáo. Com a onda nacional da bioenergia, ele deverá ser introduzido nas culturas da mamona, do girassol e do amendoim. "Mas não vamos descuidar da segurança alimentar dos pequenos produtores rurais", garante Cravo.
Esse modelo elimina ou diminui o uso do fogo e de plantios, sem uso de fertilizantes e calcário. "O ponto de partida é a correção da fertilidade do solo, com base em resultados de análises", explica o pesquisador. Transformou-se no modelo mais rentável ao produtor e menos danoso ao meio ambiente que o sistema itinerante (derruba-e-queima) utilizado na região há mais de um século.
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