domingo, 16 de outubro de 2011

Governo argentino quer mais Marx e menos neoliberalismo em faculdades de economia

Marcia Carmo
Atualizado em  14 de outubro, 2011 - 05:49 (Brasília) 08:49 GMT
Foto: AP
Boudou (à dir.) é candidato a vice na chapa da presidente Cristina Kirchner
O ministro da Economia da Argentina, Amado Boudou, e seu vice, Roberto Feletti, defendem que as faculdades federais de economia do país modifiquem a atual grade escolar para dar "mais espaço" para as teorias do alemão Karl Marx, do inglês John Keynes e do argentino Raul Prebisch (fundador da Cepal), segundo confirmou à BBC Brasil o subsecretário de Coordenação Econômica do Ministério da Economia, Alejandro Robba.
"As faculdades argentinas hoje apresentam grades mais ortodoxas e nós apoiamos que elas sejam mais heterodoxas", disse.
"Além de Karl Marx, de Keynes e de Prebisch, o ministro apoia a maior presença de textos do professor (brasileiro) Franklin Serrano e do (polaco Michal) Kalecki, entre outros", disse.

Neoliberalismo

O Ministério da Economia quer reduzir a presença de textos de economistas identificados com a década de 90 e associados, como afirmam, ao "neoliberalismo".
O ministro tem dito que "os planos de estudos de Ciências Econômicas fazem parte de um domínio neoliberal e é preciso modificá-los".
De acordo com o jornal de economia El Cronista, de Buenos Aires, com uma grade "heterodoxa", as autoridades esperam que as faculdades estejam em sintonia com o "modelo de acumulação com inclusão social", lançado pelo ex-presidente Nestor Kirchner (2003-2007), antecessor de sua viúva, a atual presidente.
O jornal afirma que economistas identificados com os anos 90, como os americanos Milton Friedman e Paul Samuelson, ou afinados com as receitas do FMI (Fundo Monetário Internacional) seriam "eliminados" da grade escolar, como teria indicado o ministro numa recente palestra na Universidade de La Plata, na província de Buenos Aires.

Marx e Keynes

Alejandro Robba disse que hoje Marx e Keynes são "autores marginais" na grade escolar "e isso não está certo".
Para ele, é preciso "dar maior espaço" para estes economistas que, na sua opinião, estão associados a "economia de desenvolvimento, consumo interno e maior papel do estado na condução da economia do país".
Na sua visão, menos teóricos ligados ao mercado financeiro, por exemplo, e mais vinculados a "economia interna".
Segundo Robba, a ideia de modificar a grade escolar foi apresentada inicialmente por um grupo autodenominado La Gran Makro, que reúne economistas e estudantes de economia que apoiam o perfil econômico do governo da presidente Cristina Kirchner.
"Eles defendem o maior espaço para as ideias heterodoxas nas faculdades de economia e o ministro Boudou e o vice Feletti apoiam a iniciativa", disse.
Boudou é o candidato a vice na chapa eleitoral da presidente Cristina, que disputa a reeleição no pleito do dia 23 de outubro próximo.

Controle da natalidade e proteção do meio ambiente

Um estudo divulgado pela London School of Economics (LSE) sugere que o controle da taxa de natalidade é uma forma muito mais eficiente de cortar as emissões de carbono que poluem o meio ambiente.

No trabalho intitulado “Menos emissores, menos emissões, menos gastos”, a equipe de especialistas da universidade britânica conclui que o planeta ficará mais protegido se o número de nascimentos diminuir.

A pesquisa indica que para cada 4 libras (R$ 12) gastas com planejamento familiar e métodos contraceptivos, é possível diminuir a emissão de gases em uma tonelada. Em contrapartida, para obter o mesmo resultado investindo em tecnologias ecológicas, são necessárias 19 libras (R$ 57).

Ao mesmo tempo, nesta quinta-feira, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, anunciou a criação de um novo imposto sobre a emissão de dióxido de carbono. Com a medida, a França passa a ser a primeira grande economia do mundo a introduzir o imposto. A nova taxa vai incidir sobre petróleo, gás e carvão. O governo deverá cobrar 17 euros (o equivalente a cerca de R$ 45) por tonelada de dióxido de carbono (CO2) emitida.

O imposto se aplicará a residências e a empresas, mas não a indústrias pesadas e do setor energético que estão incluídas no esquema de comércio de emissões da União Europeia.  BBC/BRASIL

O que você acha do controle de natalidade como forma de preservar o meio ambiente? Você concorda com a iniciativa da França? Acha que o Brasil deve fazer o mesmo?

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Código Florestal foi um dos temas de entrevista da presidenta Dilma

Dez anos a combater o racismo

O "site" oficial do futebol europeu

Dez anos a combater o racismo

Publicado: Quarta-feira, 12 de Outubro de 2011, 11.57CET
A UEFA e a rede Futebol Contra o Racismo na Europa (FARE) trabalham juntas há dez anos e a luta contra o flagelo vai estar em destaque, na próxima semana, durante as provas de clubes da UEFA.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

ATUALIDADES

Hoje o termo "atualidades" se tornou banalizado. Qualquer um pode falar de "atualidades", basta ter opinião formada sobre um determinado assunto, é o "achismo". Apesar da importância do gosto pela discussão, é necessário que as pessoas tenham uma visão histórica do processo e conheçam os elementos estruturais que influenciam a construção do espaço e da sociedade, para a abordagem dos "temas atuais";

Vestibular - Os vestibulares e o próprio ENEM costumam cobrar atualidades de maneira contextualizada, ou seja, as “atualidades” servem como "gancho" para formular um teste ou para o tema da dissertação. Sempre é bom estar informado, para ter facilidade ao elaborar relações entre conteúdos e construir argumentos em um texto.
Preparação – muitos estudantes iniciam nesse segundo semestre a preparação para as provas de final de ano. Os temas destacados pela imprensa no 1º. Semestre também caem nas provas?Claro que SIM.
A proposta do HISTORIANET é sintetizar as principais notícias para torná-las compreensíveis aos estudantes, caracterizar historicamente a origem e desdobramentos dos principais fatos noticiados.

As Ciências Humanas – Mais do que o conhecimento histórico, no sentido do olhar para o passado, a idéia de “ciências humanas” promove a expansão do conhecimento, preocupado com que o estudante consiga estabelecer relações entre situações e épocas distintas, tanto no passado como no presente.

Fontes – O projeto trabalhará com publicações tradicionais no mercado nacional, como as Revistas Veja, Isto É e Carta Capital, os jornais Folha de S. Paulo, O Globo e Le Monde Diplomatique, e com sítos na internet como os da BBC Brasil, UOL e Cartamaior. Pode utilizar outros veículos de informação, se julgar necessário ou pertinente, que envolvam questões específicas, que tratem de educação, cultura e meio ambiente.

Batalha do Seival

A batalha do Seival foi um conflito militar que ensejou a proclamação da República Rio-Grandense por Antônio de Sousa Neto. O embate deu-se nos campos dos Meneses, cruzando o arroio Seival.

 História

Com o objetivo original de derrubar o presidente da província, apenas, os revoltosos gaúchos enfrentaram as tropas imperiais. Destacado por Bento Gonçalves, o coronel Neto deslocou-se, no início de setembro de 1836, à região de Bagé, onde encontrava-se o comandante imperial João da Silva Tavares, vindo do Uruguai. A primeira brigada de Neto, com 400 homens, atravessou o arroio Seival e encontrou as tropas de Silva Tavares sobre uma coxilha, com 560 homens. Durante a tarde de 10 de setembro de 1836, Silva Tavares avançou sobre a coxilha, e os revoltosos defenderam-se usando lanças e espadas.
Inicialmente houve pequena vantagem das forças imperiais, mas o cavalo de Silva Tavares, com o freio rebentado na peleia, disparou em velocidade, causando a impressão de fuga, mesmo entre seus comandados. A confusão entre eles foi aproveitada pelos cavaleiros de Neto, que atacaram com força redobrada. O resultado deste mal-entendido foi ficarem os revoltosos quase intactos, enquanto houve 180 mortos, 63 feridos e 100 prisioneiros do lado dos imperiais. Entre os prisioneios estava João Frederico Caldwell.

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BRASIL: CRISE HÍDRICA E ENERGÉTICA

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