quinta-feira, 21 de maio de 2020

Bônus demográfico brasileiro

Bonus demográfico carece que o país invista nas populações mais jovens, tenha um sistema de ensino de qualidade, um ambiente de negócios que fomente a inovação e o empreendedorismo e boa governança dos recursos públicos, atributos que nem sempre estão presentes por aqui. Nesse sentido, faz-se necessário que determinado país tenha propriedade intelectual a partir do desenvolvimento científico e tecnológico independente dos países centrais.

Alguns países aproveitaram sua fase de bônus demográfico para alavancarem suas economias, como China, Japão, Coreia do Sul e Cingapura, entre as décadas de 1960 e 1990, mantendo suas economias elevadas por um grande período enquanto estavam em transição demográfica.

A transição demográfica é quando as faixas etárias onde estão concentradas a maior parte da população mudam, como por exemplo, é previsto que na década de 2030 a maior parte da população brasileira se encontre na faixa etária idosa, diminuindo a quantidade de força de trabalho, já que hoje a mesma se encontra na adulta.

Com a faixa etária de crianças baixa, devido a diminuição da taxa de fecundidade, o país perderá em números a população ativa economicamente, o que acarretará em um problema econômico para o país, como é visto atualmente em alguns países da Europa, onde a maior parte da população se encontra na faixa etária idosa, e as arrecadações financeiras da população trabalhadora não supre a necessidade de pagamentos de previdência da população idosa, acarretando em problemas de gastos públicos.

No caso do Brasil, o país vem passando por uma estagnação econômica, sendo visto que órgãos como o FMI (Fundo Monetário Internacional) e o Banco Mundial afirmaram que o país perdeu a chance de aproveitar o impulso do bônus demográfico para alavancar sua economia, acreditando que são necessárias reformas para aumentar a produtividade e corrigir o desequilíbrio nas finanças públicas. Ou seja, o Brasil não aproveitou o bônus demográfico, e continuou pobre.

O bônus demográfico deve ser visto como uma oportunidade única de elevação da economia antes da transição demográfica, onde o país deve incentivar a educação, profissionalizar os jovens, investir em meios que melhorem as formas de produção, focando no aumento da economia, mas muitos países veem o alto número de jovens como um problema e não como uma solução.

Brasil corre o risco de ser o primeiro país a envelhecer antes de enriquecer. Outros países já passaram por processos de envelhecimento, como Japão, Espanha e Alemanha, mas eles possuem uma situação social e econômica bastante diferente da brasileira.

Bônus demográfico não acontece se não há oportunidades para as pessoas em idade produtiva.

No Brasil, dez milhões de jovens são nem nem, ou seja, nem trabalham e nem estudam. Os indicadores econômicos são negativos há vários anos e a política tem sido uma usina de más notícias.

A janela do bônus demográfico no Brasil e na América Latina como um todo ainda está aberta, mas não por muito tempo. Breve essa tendência vai se inverter e teremos uma proporção menor de pessoas em idade produtiva. É necessário investir em Educação, Inovação e no principal ativo da Economia do Futuro: o capital humano, porque o bônus demográfico é um fenômeno histórico que não se repete.

Fontes: InfoEscola e Revolução Prateada



Por: lucinhahb

 

quarta-feira, 20 de maio de 2020

EFEITO ESTUFA!

O efeito estufa é um fenômeno natural de aquecimento térmico da Terra, essencial para a manutenção da vida. Sem ele, o planeta seria muito frio, dificultando o desenvolvimento das espécies. 
Observe a imagem:

Por Vitor Colleto

A GEOGRAFIA FÍSICA DO JAPÃO!

Localizado a sudeste do continente asiático, o Japão - ou, o país do Sol nascente - é um país muito pequeno, visto que é, na verdade, um arquipélago formado por um conjunto de ilhas de origem vulcânica e, por esse motivo, configura-se em uma área de grande instabilidade geológica (o Cinturão de Fogo do Pacífico). 
Quanto ao relevo, além de contar com um sistema de planícies próximo a faixas litorâneas, o Japão tem seu território marcado por extensos dobramentos modernos, portanto, com relevo extremamente montanhoso; sendo o Monte Fuji o ponto culminante do país com 3.776 metros acima do nível do mar. Além disso, é importante salientar que este país é pobre em recursos naturais, minerais ou energéticos, o que faz com que o governo realize pesados investimentos no setor industrial, tornando o Japão a terceira maior economia do mundo atualmente.

mountainview.jpg - Montanhas atrás de Takayama

Montanhas atrás de Takayama 

Por Vitor Colleto


CONFLITO SUDÃO X SUDÃO DO SUL!

Assim como a maior parte da África, as fronteiras do Sudão foram definidas artificialmente pelas potências ocidentais durante o processo de implantação do colonialismo e, por isso, desde sua independência em relação ao Reino Unido no ano de 1956, o país vivencia profundas crises políticas, que confluíram para uma série de guerras civis. Um desses conflitos armados, por exemplo, já durava 12 anos e  só foi solucionado graças a grande pressão internacional, estabelecendo acordos em 2005 na cidade de Nairóbi, Nigéria, onde se decidiu pelo referendo de 2011, que culminou na separação e na emancipação da parte meridional do país.
Feita essa divisão do Sudão em dois países (Sudão e Sudão do Sul), as diferenças entre os dois territórios continuaram batendo na mesma tecla tanto nos aspectos físicos quanto nas composições étnicas, já que enquanto o norte é majoritariamente composto por regiões desérticas, com escassez de água e recursos naturais; o sul, por sua vez, possui uma maior quantidade de vegetação e pântanos. Além disso, o Sudão do Sul é basicamente composto por povos cristãos e animistas, que não aceitavam a dominação política e legislativa dos povos do norte, de maioria islâmica. Apesar dessas diferenças étnico-culturais, a razão para a existência dos conflitos está plenamente centrada na disputa pelos recursos naturais, principalmente o petróleo, produto do qual os dois países são dependentes e - neste quesito - podemos observar que boa parte da produção petrolífera na região é detida pelos povos do Sudão do Sul, que, em contrapartida, necessitam dos oleodutos localizados no Sudão para escoar suas produções.

 
 Acampamento de refugiados no Sudão 
Imagem: Brasil Escola 

Texto:Vitor Colleto

JUST IN TIME!

Como se sabe o Japão é um país  pequeno, muito povoado e pobre em recursos, por isso fez-se necessário criar um modelo de produção que buscasse evitar enormes estoques, poupando espaço e, ao mesmo tempo, todo um conjunto de recursos que têm que ser disponibilizados para manter esses estoques. Sendo assim, imediatamente após a Segunda Guerra fora sido implementado no Japão o 'Just in Time' (em português, "na hora certa"), com o objetivo também de reerguer as empresas nesse período. 
A primeira empresa que o utilizou foi a montadora de veículos Toyota, que a fez criar uma cultura de pouco desperdício e alto valor agregado e ganhar vantagens competitivas no mercado. Basicamente, esse modelo visa alavancar a produtividade global da empresa e eliminar desperdícios. Além disso, pretende reduzir custos por meio do fornecimento de bens e serviços na quantidade e locais corretos e no momento exato em que eles forem solicitados, fazendo com que a empresa passe a utilizar minimamente seus equipamentos, materiais, instalações e recursos humanos, não deixando o estoque parado muito tempo nem os clientes há espera - em demasia - pela entrega do produto final.

tokyoskytree.jpg - A Tokyo Sky Tree é a mais nova torre de rádio no horizonte de Tóquio
A Tokyo Sky Tree é a mais nova torre de rádio no horizonte de Tóquio


Por Vitor Colleto

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