A postura capitalista ampliada a partir da consolidação da Revolução Industrial provocou vários danos ao meio ambiente, como a extinção de espécies, as chuvas ácidas, o aquecimento
global, etc., E com isso, o surgimento de uma consciência ambiental
associada à defesa de uma atitude alternativa e pacifista que se opunha à noção
de desenvolvimento a qualquer custo, trazendo as primeiras noções de
sustentabilidade. No entanto, é preciso visualizar que as raízes desta
discussão, além de estarem relacionadas às necessidades sociais de combate à
miséria e de preservação do meio ambiente, também se relacionavam com a própria
necessidade de adaptação dos mercados cuja produção dependia da matéria-prima.
Paulatinamente, essa noção de desenvolvimento sustentável foi sendo incorporada às conferências ambientais ocorridas em âmbito mundial aprovadas por mais de 160 países
presentes na Eco-92, Conferência
das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro. No ano de 2002, na Rio +10, Cúpula
Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável,
ocorrida em Johanesburgo, África do Sul, de maneira mais sistemática, foi
discutido o que seria o tripé de apoio de uma empresa sustentável, que difere
da simples noção de responsabilidade social, tomada apenas como um passo na
direção da sustentabilidade.
O parâmetro antigo de desenvolvimento
sustentável, que se relacionava com o patrimônio e com o lucro de uma empresa,
país ou estado, transforma-se na noção de um tripé de sustentabilidade que, além do aspecto econômico, preza a análise dos
impactos ambientais e sociais do desenvolvimento. Este tripé constitui-se
basicamente em três aspectos: Pessoas, Planeta e Lucro, reconhecidos pela sigla
PPL ou, no inglês, PPP (People, Planet and Proift).
Fonte: To sabendo mais
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