sábado, 21 de janeiro de 2012

Senadores dos EUA abandonam lei antipirataria após protestos na internet

Washington, 19 jan (EFE).- Um dia depois que Wikipedia, Google, Yahoo!, Facebook e outras empresas se uniram em um protesto contra a lei antipirataria dos Estados Unidos, pelo menos 18 legisladores do país abandonaram nesta quinta-feira o projeto de lei de regulação da internet, informou a imprensa.
De acordo com a publicação digital "Ars Technica", até esta manhã pelo menos 18 senadores, em sua maioria republicanos e alguns deles promovedores do projeto de lei conhecido como SOPA, se afastaram da iniciativa que na quarta causou um "blecaute" na internet.
O canal "MSNBC" informou que o senador Roy Blunt, republicano do Missouri, retirou seu apoio seguindo os passos do também republicano Marco Rubio, da Flórida.
O projeto de lei tem o apoio da indústria do cinema e da música, com o argumento de que se busca uma proteção dos direitos autorais e de propriedade intelectual. Estas indústrias querem que o Google e outros serviços de internet bloqueiem os sites onde são distribuídos filmes, músicas e outros bens pirateados.
As empresas da internet sustentam que a legislação promove a censura, altera a operacionalidade da internet e prejudica sua capacidade para a inovação.
O governo do presidente Barack Obama expressou na semana passada sua oposição a qualquer legislação que imponha censuras à internet.
O fato de a maioria dos legisladores que retiraram o apoio à iniciativa serem republicanos surpreendeu bastante, já que os assuntos relacionados aos direitos autorais, tradicionalmente, são considerados um assunto livre de partidarismos.
Antes do protesto virtual desta quarta, a iniciativa tinha 16 apoiadores republicanos e 23 democratas. Até esta manhã já perdeu pelo menos um quarto do respaldo republicano, enquanto apenas um democrata, Ben Cardin, de Maryland, retirou seu apoio. EFE
Fonte: YAHOO NOTÍCIAS

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Tratado de Tordesilhas

Na época das grandes navegações, os europeus acreditavam que os povos não cristãos e não civilizados poderiam ser dominados e por esta razão achavam que podiam ocupar todas as terras que iam descobrindo mesmo se essas terras já tivessem dono.
Começou assim uma verdadeira disputa entre Portugal e Espanha pela ocupação de terras.
Para evitar que Portugal e Espanha brigassem pela disputa de terras, os governos desses dois países resolveram pedir ao papa que fizesse uma divisão das terras descobertas e das terras ainda por descobrir.
Em 1493, o papa Alexandre VI criou um documento chamado Bula. Nesse documento, ficava estabelecido que as terras situadas até 100 léguas a partir das ilhas de Cabo Verde seriam de Portugal e as que ficassem além dessa linha seriam da Espanha.
O medo que Portugal tinha de perder o domínio de suas conquistas foi tão grande que, por meio de forte pressão, o governo português convenceu a Espanha a aceitar a revisão dos termos da bula e assinar o Tratado de Tordesilhas (1494).
Então os limites foram alterados de 100 para 370 léguas.
De acordo com o Tratado de Tordesilhas, as terras situadas até 370 léguas a oeste de Cabo Verde pertenciam a Portugal, e as terras a oeste dessa linha pertenciam a Espanha.
O Brasil ainda não havia sido descoberto e Portugal não tinha idéia das terras que possuía. Hoje sabemos onde passava a linha de Tordesilhas: de Belém (Pará) à cidade de Laguna (Santa Catarina).
De acordo com o Tratado, boa parte do território brasileiro pertencia a Portugal, mesmo se fosse descoberto por espanhóis.
Portugueses e brasileiros não respeitaram o tratado e ocuparam as terras que seriam dos espanhóis. Foi assim que o nosso território ganhou a forma atual.
Apesar dessa invasão, os espanhóis não se defenderam, pois estavam ocupados demais com as terras que descobriram no resto da América, ao norte, a oeste e ao sul do Brasil.
Mesmo após 250 anos de descobrimento, os brasileiros continuavam avançando para o interior, não respeitando a linha de Tordesilhas. A maioria nem sabia que ela existia. E assim, terras que seriam da Espanha, foram habitadas por brasileiros.
Fonte: INFOESCOLA

AS CORES DE UM POVO- Multiculturalismo-vídeo

Novo Telecurso - E. Fundamental - Geografia - Aula 21 (1 de 2)

Pra começar, nesta teleaula você vai aprender como todos nós brasileiros participamos da construção de uma comunidade nacional, que compartilhava um vasto território caracterizado pela diversidade de paisagens. Vai ver, também, como o trabalho de diferentes etnias sobre um meio natural como o nosso, basicamente tropical, deu origem às mais diversas paisagens e hábitos culturais.

AS CORES DE UM POVO- Comercial Kolynos (anos 60)


É uma típica propaganda televisiva nos anos 1960. Kolynos uma marca de creme dental recomendada para crianças: meninos e meninas brincando em um parque, as crianças revezando-se no falar. Todas seriam brancas. A maioria loira. Se esse brasileiro não saísse às ruas e nada fizesse na vida álem de assistir a propagandas na TV, poderia pensar que seu país é uma nação branca, com forte ascendência de escandinavos e com a presença de alguns imigrantes de outras cores. Julgaria tratar-se de um país com pouca miscigenação o que não reflete a verdade.
Os autores de comerciais justificam suas criações afirmando que mostram aquilo que o mercado deseja ver. E a distinção entre a propaganda e a programação é difícil de ser estabelecida, daí porque a estética da novela copia a estética da propaganda, e vice-versa.
Fonte: COLEÇÃO EXPLORANDO O ENSINO: GEOGRAFIA

INDÚSTRIA CULTURAL

A principal forma cultural construída por essas indústrias é a televisão, que ensina e forma indivíduos cada vez mais cedo. Nela podem-se observar diferentes temas e culturas expostos a qualquer horário e idade. Os conteúdos nelas existentes possuem mensagens subliminares que conseguem escapar da cosciência, o que tende a provocar alienação. Diante disso, pode-se perceber este meio cultural como produto bom que é capaz de mostrar conteúdos reveladores e contribuir para o desenvolvimento humano e um produto ruim capaz de alienar uma pessoa, levando-a a pensar e agir como lhe é proposto, sem qualquer tipo de argumentação. No Brasil a indústria cultural não é homogênea, pois foca temas, assuntos e culturas estrangeiros, no lugar de ensinar e incentivar o interesse sobre a história e as tradições do próprio país. Infelizmente a triste realidade brasileira é que são focados apenas objetos de compra e venda e não propriamente no qual esta se propunha. A produção realizada pela indústria cultural é centralizada no interesse lucrativo, o que impõe um determinado padrão a ser mostrado que transforma o espectador numa pessoa de crítica rebaixada e de mente narcotizada.
Fonte: BRASIL ESCOLA

Nesse sentido, é importante buscar outras formas de informação, talvez mais fundamentadas em estudos científicos. Uma destas formas é a própria escola que propicia, como a pesquisa referente a um determinado assunto, e cria condições para que a pessoa em desenvolvimento possa, a partir de uma análise mediada pelo professor, desenvolver o senso crítico tão importante para tornar-se um cidadão consciente da realidade que o cerca.
Lúcia Helena Barbosa Ávila


quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Sites brasileiros aderem a protestos contra projeto de lei de restrição à internet

 O Projeto de Lei contra a Pirataria Online (Sopa, na sigla em inglês), em discussão no Congresso dos Estados Unidos e, se aprovado, pode ter consequências para os internautas, foi motivo de protesto hoje (18) na rede mundial de computadores.
Contra as restrições da Sopa, centenas de blogs e sites brasileiros foram retirados da rede, no chamado "blecaute". A onda de protestos começou quando a versão norte-americana da enciclopédia online Wikipedia publicou no lugar do seu conteúdo um comunicado em uma tela preta pedindo que os usuários " imaginassem um mundo sem conhecimento livre".
"Por mais de uma década, gastamos milhões de horas construindo a maior enciclopédia da história humana. Neste momento, o Congresso dos Estados Unidos está considerando uma lei que pode causar danos fatais à internet livre e aberta", diz o Wikipedia. Nos Estados Unidos, outros sites como Google também publicaram mensagens de protesto.
Segundo o estudioso comunicação digital e professor da Universidade Federal do ABC, Sérgio Amadeu, o Sopa prevê que se um blog ou site for acusado de violar direitos de propriedade, mesmo fora dos EUA, ele deverá ser tirado do ar lá. Mas, além disso, deve ter apagadas todas as referências nas plataformas de busca como o Google em cinco dias.
"As leis atuarão contra sites que estão hospedados no território americano e podem gerar uma situação grave de censura e controle da criatividade no mundo", alertou Amadeu. "Se meu blog, por exemplo, é acusado de violar a propriedade intelectual, seja por colocar uma foto, um texto ou uma marca, esse meu blog vai ser tirado do ar nos Estados Unidos, assim como a China faz", explicou.
Para chamar atenção sobre a possível violação da liberdade, também aderiu ao blecaute a Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio. O vice-coordenador, Carlos Affonso, disse que "o cerne" da questão é a discussão entre o que deve ser protegido como propriedade intelectual e o que assegura o acesso à informação e ao conhecimento.
"Aprovadas as leis, o determinado uso de um filme, de um texto ou de uma foto violariam uma lei americana. Por isso, um site hospedado lá seria derrubado, bloqueado ou filtrado, não aparecendo na busca, não podendo ser acessado pelo internauta comum, brasileiro. Será que para combater a pirataria é necessária medida tão severa?", indagou Affonso.
A Casa de Cultura Digital, organização que defende a internet a livre no Brasil, foi uma das organizações que retirou sua página da rede. Um dos integrantes Rodrigo Savazoni, acrescentou que um dos perigos da Sopa é a legislação americana se espalhar por outros países. "Uma vez aprovada, o lobby para que a lei americana respingue nas lei nacionais é muito grande", declarou.
Fonte: DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR

Obama ordena aumento do número de vistos para Brasil e China

O presidente dos EUA, Barack Obama
Os Estados Unidos devem aumentar a capacidade de processamento de seus vistos para Brasil e China em 40% nos próximos doze meses, ordenou nesta quinta-feira (19) o presidente Barack Obama, como parte de um pacote de estímulo turístico para seu país.
A ordem executiva divulgada pela Casa Branca pediu aos ministérios envolvidos para que preparem um plano em 60 dias que assegure que "80% das solicitações de vistos sejam atendidas em até três semanas" nesses dois países, salvo exceções que envolvam a segurança do país.
Os requisitos para os turistas e homens de negócios estrangeiros têm sido motivo de queixas por parte de alguns países emergentes, que não pertencem ao chamado programa de isenção de vistos, o qual beneficia a maioria dos países europeus e as nações ricas e aliadas dos Estados Unidos.
Altos funcionários diplomáticos já anunciaram em novembro que aumentarão o número de funcionários nas embaixadas de Brasil e China devido a grande demanda de visas.
Dos 820.000 brasileiros que pediram permissão para viajar aos Estados Unidos entre outubro de 2010 e setembro de 2011 (ano fiscal americano), 791.000 a obtiveram.
A demanda superou em 40% a cifra do ano anterior.
Os Estados Unidos concederam 885.000 vistos a chineses, ante mais de um milhão de solicitações durante o mesmo período, num aumento de demanda de 34%.
Segundo cálculos citados pela Casa Branca, o crescimento das classes médias na China, Brasil e Índia devem provocar um aumento do número de viagens para esses países de 135%, 274% e 50%, respectivamente, até 2016.
O Departamento de Comércio calcula que os turistas chineses gastam mais de 6.000 dólares quando viajam aos Estados Unidos, com tudo incluso, e os brasileiros cerca de 5.000 dólares.
A ordem presidencial acontece num contexto de perda de mercado internacional, explicou a Casa Branca.
"A participação do mercado americano no gasto dos turistas internacionais caiu de 17% para 11% entre 2000 e 2010", explicou o comunicado emitido pelo governo que detalha as medidas.
Ante esta situação, Obama anunciou seu objetivo de fazer dos Estados Unidos o primeiro destino turístico mundial para impulsionar a criação de empregos dentro do setor, informou a Casa Branca.
"Quanto mais gente visita os Estados Unidos, mais americanos voltam a trabalhar", disse o presidente em um comunicado após firmar um decreto convocando várias agências federais a tomar medidas para estimular a atividade turística no país.
Fonte: Yahoo notícias

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