GETÚLIO
VARGAS E JUSCELINO KUBITSCHEK - A SUBSTITUIÇÃO DE IMPORTAÇÕES
GETÚLIO VARGAS |
Até 1930 o Brasil era
agroexportador e tinha como principal produto o café. Chegou a passar por
alguns surtos industriais, e esses surtos eram, muitas vezes, financiados por
pessoas que eram do setor agrícola e por isso tinham dinheiro para investir em
indústria, tudo a partir do café, como por exemplo, os portos.
O cenário internacional nessa
época começou a ser muito instável, pois assistiu disputas imperialistas, assim
como as guerras e a crise de 1929. Na verdade, quando há conflitos e crises
internacionais é iminente a queda das vendas. Nesse sentido, o governo
brasileiro sentiu a necessidade de não depender somente do mercado externo. A partir
daí o Brasil optou pela substituição de importações, ou seja, o que era
importado passa a ser substituído por produtos nacionais.
Tem início o processo de
industrialização implantado pelo presidente Getúlio Vargas, a partir do capital
vindo da agricultura, criando assim uma indústria de base (que serve de
sustento para que outras indústrias existam) vai fornecer a matéria-prima.
Importantes indústrias estatais vão ser criadas nos dois governos de Getúlio
Vargas. No primeiro mandato (1930- 1945) a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional)
e a Vale do Rio Doce (atualmente a Vale) e no segundo governo (1951- 1954)
fundou a Petrobras, a Eletrobras e o banco BNDE, atualmente BNDES.
Juscelino Kubitschek de Oliveira
Juscelino Kubitschek de Oliveira |
Juscelino
Kubitschek
Plano Desenvolvimentista 50
anos em 5- Plano de Metas (31 metas) e Plano Tripé, um governo que começou logo
após o suicídio de Getúlio Vargas, marcado por uma grande pressão dos Estados
Unidos e pressão interna por partes dos militares. Jk fez o Plano de trinta
metas e mais uma que seria a construção de Brasília, simbolizando um novo
momento do Brasil. Entende-se que 70% do Plano de Metas era ligado ao setor de
energia e de transporte. Jk acreditava que era necessário meios de transportes
eficientes para escoar essa produção.
Para concluir todos os planos JK
cria um novo plano chamado Tripé, são as três pernas do plano de desenvolvimento,
ou seja, o Estado cuidaria de uma perna que seria a infraestrutura (energia e
transporte), a segunda perna seria feita por empresários brasileiros (capital
privado nacional) criando indústrias de bens de consumo simples (calçados,
tecidos, higiene, etc). A terceira perna seria feita atraindo capital externo (indústrias
de bem de consumo duráveis- eletrodomésticos, eletrônicos, maquinário agrícola,
etc).