terça-feira, 24 de janeiro de 2012

IDH- ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO

 O IDH é o Índice de Desenvolvimento Humano que se refere às condições de vida de cada país.  Através do IDH eles dividem os países da seguinte forma:
*Países desenvolvidos que são aqueles com elevado desenvolvimento humanos
*Em desenvolvimento são os com desenvolvimento humano médio
*Subdesenvolvidos com desenvolvimento humano baixo.

O Brasil ocupa a 70º lugar na tabela do IDH e os dados que são levados em conta para se chegar a um número por país são:

*Dados de expectativa de vida ao nascer  
*Educação
*PIB (PPC) per capita (como um indicador do padrão de vida) recolhidos a nível nacional.

Os países membros da Organização das Nações Unidas são classificados de acordo com esses parâmetros. No ano passado algumas mudanças foram estipuladas para que fossem aplicadas no IDH ficando  da seguinte forma:  A partir do relatório de 2010, o IDH combina três dimensões:
*Uma vida longa e saudável, ou seja, expectativa de vida ao nascer
*O acesso ao conhecimento como anos médios de estudo e anos esperados de escolaridade
*Um padrão de vida decente: PIB (PPC) per capita
Fonte: REDE EDUCA

Pelo 2º ano, Brasil tem pior serviço público em relação à arrecadação de impostos

Austrália
164,18
Estados Unidos
163,83
Coreia do Sul
162,38
Japão
160,65
Irlanda
159,98
Suíça
157,49
Canadá
156,53
Nova Zelândia
156,19
Grécia
153,69
Eslováquia

FMI rebaixa previsão de crescimento da A.Latina para 3,6% em 2012

O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou nesta terça-feira para baixo as perspectivas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da América Latina, para 3,6% em 2012, quatro décimos abaixo do projetado em setembro.

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Total de famílias endividadas recua em janeiro
A revisão do relatório semestral de "Perspectivas Econômicas Mundiais" situa o crescimento em 2013 em 3,9%, dois décimos abaixo da estimativa anterior do organismo.
Neste ano, a economia brasileira crescerá 3%, seis décimos abaixo da previsão de setembro, conforme o relatório que revisa para baixo tanto as economias avançadas quanto às emergentes.
No caso do Brasil, o FMI espera que o ano de 2013 encerre com alta do PIB de 4%, dois décimos abaixo do estimado anteriormente, embora acima dos 2,9% de 2011.
O FMI destacou na atualização de seu relatório fiscal, também publicado nesta terça-feira, que o Brasil manteve a disciplina orçamentária para apoiar uma política monetária expansiva como principal instrumento contra o negativo cenário global.
Com isso, o Brasil espera fechar 2012 com superávit orçamentário primário de 3,1% do PIB. O organismo lembrou as medidas de Brasília para apoiar a demanda de 0,2% do PIB.
No caso do México, o fundo espera que o crescimento se situe em 3,5% em 2012, um décimo a menos da previsão anterior, e mantenha o mesmo ritmo de aumento do PIB em 2013, o que representa um corte de dois décimos com relação ao cálculo de setembro.
Pelo relatório, espera-se que o crescimento nas economias emergentes, entre elas as latino-americanas, desacelere "pelo agravamento das condições externas e o enfraquecimento da demanda interna".
O FMI ressaltou que as projeções indicam que se intensificarão as políticas para enfrentar a crise na eurozona, o que coloca em risco o crescimento global.
A recomendação do fundo é que os países emergentes com menores pressões inflacionárias injetem liquidez para enfrentar a desaceleração global, mas levem em conta os riscos em setores superaquecidos como o imobiliário. EFE
Fonte: Yahoo Notícias

domingo, 22 de janeiro de 2012

Brasil é segundo país mais desigual do G20, aponta estudo

A desigualdade no Brasil é a segunda maior entre os países que compõem o G20. Apenas a África do Sul fica atrás em termos de desigualdade social. Este é o panorama traçado pela pesquisa "Deixados para trás pelo G20", elaborada pela Oxfam – entidade de combate à pobreza e a injustiça social atuante em 92 países.

Como base de comparação, a pesquisa também examina a participação na renda nacional dos 10% mais pobres da população de outro subgrupo de 12 países, de acordo com dados do Banco Mundial. Neste quesito, o Brasil apresenta o pior desempenho de todos, com a África do Sul logo acima.

A pesquisa afirma que os países mais desiguais do G20 são economias emergentes. Além de Brasil e África do Sul, México, Rússia, Argentina, China e Turquia têm os piores resultados. Já as nações com maior igualdade, são economias como França, Alemanha, Canadá, Itália e Austrália.

Mesmo estando nas últimas colocações, o Brasil é mencionado pela pesquisa como um dos países onde o combate à pobreza foi mais eficaz nos últimos anos. O estudo cita dados que apontam a saída de 12 milhões de brasileiros da pobreza absoluta entre 1999 e 2009.

A pesquisa prevê que, se o Brasil crescer de acordo com as previsões do FMI (3,6% em 2012 e acima de 4% nos anos subsequentes) e mantiver a tendência de redução da desigualdade e de crescimento populacional, o número de pessoas pobres cairá em quase dois terços até 2020, com 5 milhões de pessoas a menos na linha da pobreza.

Para o chefe do escritório da Oxfam no Brasil, Simon Ticehurst, é importante que o governo dê continuidade às políticas de transferência de renda, como o Bolsa Família, e que o Estado intervenha para melhorar o sistema de distribuição. “Os mercados podem criar empregos, mas não vão fazer uma redistribuição (de renda)”, afirma.

Ticehurst diz que, para reduzir a desigualdade, o Brasil também precisa atacar as questões da sustentabilidade e da resistência a choques externos. “As pessoas mais pobres são as mais impactadas pela volatilidade do preço dos alimentos, do preço da energia, dos impactos da mudança climática. O modelo de desenvolvimento do Brasil precisa levar isso mais em conta.”

Para ele, a reforma agrária e o estímulo à agricultura familiar também são importantes para reduzir a desigualdade. “Da parcela mais pobre da população brasileira, cerca de 47% vive no campo. Além disso, 75% dos alimentos que os brasileiros consomem são produzidos por pequenos produtores, que moram na pobreza”, afirma TiceHurst.

“Não existe escassez de potenciais alavancas para políticas (de redução da desigualdade). Em vez disso, talvez exista uma escassez de vontade política”, diz o estudo.

Com informações da BBC Brasil
Fonte: site 15º núcleo CPERS/SINDICATO
Por Siden

Pedagogia do Oprimido - Entrevista com Paulo Freire 2/11


Queridos(as) alunos(as) e/ou pessoas que gostem de argumentar, gostaria muito de saber a opinião de vocês em relação a Paulo Freire.
Por favor, postem comentários, vamos discutir.
Lúcia

Ultima Entrevista a Paulo Freire 1° parte


Paulo Reglus Neves Freire (Recife, 19 de setembro de 1921São Paulo, 2 de maio de 1997) foi um educador e filósofo brasileiro. Destacou-se por seu trabalho na área da educação popular, voltada tanto para a escolarização como para a formação da consciência política. Autor de “Pedagogia do Oprimido”, um método de alfabetização dialético, se diferenciou do "vanguardismo" dos intelectuais de esquerda tradicionais e sempre defendeu o diálogo com as pessoas simples, não só como método, mas como um modo de ser realmente democrático. É considerado um dos pensadores mais notáveis na história da Pedagogia mundial[1], tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica. A sua prática didática fundamentava-se na crença de que o educando assimilaria o objeto de estudo fazendo uso de uma prática dialética com a realidade, em contraposição à por ele denominada educação bancária, tecnicista e alienante; o educando criaria sua própria educação, fazendo ele próprio o caminho, e não seguindo um já previamente construído; libertando-se de chavões alienantes, o educando seguiria e criaria o rumo do seu aprendizado.

sábado, 21 de janeiro de 2012

1968 - Martin Luther King último discurso legendado em português


Martin Luther King , Jr. (Atlanta, 15 de janeiro de 1929Memphis, 4 de abril de 1968) foi um pastor protestante e ativista político estadunidense. Tornou-se um dos mais importantes líderes do movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos, e no mundo, com uma campanha de não violência e de amor ao próximo. Ele foi a pessoa mais jovem a receber o Prémio Nobel da Paz em 1964, pouco antes de seu assassinato. Seu discurso mais famoso e lembrado é "Eu Tenho  Ativismo político
Em 1955, Rosa Parks, uma mulher negra, se negou a dar seu lugar em um ônibus para uma mulher branca e foi presa. Os líderes negros da cidade organizaram um boicote aos ônibus de Montgomery para protestar contra a segregação racial em vigor no transporte. Durante a campanha de um ano e dezesseis dias, co-liderada por Martin Luther King, muitas ameaças foram feitas contra a sua vida, foi preso e viu sua casa ser atacada. O boicote foi encerrado com a decisão da Suprema Corte Americana em tornar ilegal a discriminação racial em transporte público.
Depois dessa batalha, Martin Luther King participou da fundação da Conferência de Liderança Cristã do Sul (CLCS, ou em inglês, SCLC, Southern Christian Leadership Conference), em 1957. A CLCS deveria organizar o ativismo em torno da questão dos direitos civis. King manteve-se à frente da CLCS até sua morte, o que foi criticado pelo mais democrático e mais radical Comitê Não Violento de Coordenação Estudantil (CNVCE, ou em inglês, SNCC, Student Nonviolent Coordinating Committee). O CLCS era composto principalmente por comunidades negras ligadas a igrejas batistas. King era seguidor das ideias de desobediência civil não violenta preconizadas por Mohandas Gandhi (líder político indiano também conhecido como Mahatma Gandhi) e aplicava essas ideias nos protestos organizados pelo CLCS. King acertadamente previu que manifestações organizadas e não violentas contra o sistema de segregação predominante no sul dos Estados Unidos, atacadas de modo violento por autoridades racistas e com ampla cobertura da mídia, iriam criar uma opinião pública favorável ao cumprimento dos direitos civis; essa foi a ação fundamental que fez do debate acerca dos direitos civis o principal assunto político nos Estados Unidos a partir do começo da década de 1960.

Martin Luther King Jr. profere o seu famoso discurso "Eu tenho um sonho" em março de 1963 frente ao Memorial Lincoln em Washington, durante a chamada "marcha pelo emprego e pela liberdade".
Ele organizou e liderou marchas a fim de conseguir o direito ao voto, o fim da segregação, o fim das discriminações no trabalho e outros direitos civis básicos. A maior parte destes direitos foi, mais tarde, agregada à lei estado-unidense com a aprovação da Lei de Direitos Civis (1964), e da Lei de Direitos Eleitorais (1965).
King e o CLCS escolheram com grande acerto os princípios do protesto não violento, ainda que como meio de provocar e irritar as autoridades racistas dos locais onde se davam os protestos - invariavelmente estes últimos retaliavam de forma violenta. O CLCS também participou dos protestos em Albany (Alabama) (1961-2), que não tiveram sucesso devido a divisões no seio da comunidade negra e também pela reação prudente das autoridades locais; a seguir, participou dos protestos em Birmingham (1963) e do protesto em St. Augustine, na Flórida (1964). King, o CLCS e o CNVCE uniram forças em dezembro de 1964, no protesto ocorrido na cidade de Selma (Alabama).
Em 14 de outubro de 1964, King se tornou a pessoa mais jovem a receber o Nobel da Paz, que lhe foi outorgado em reconhecimento à sua nação e à sua liderança na resistência não violenta e pelo fim do preconceito racial nos Estados Unidos.
Com colaboração parcial do CNVCE, King e o CLCS tentaram organizar uma marcha desde Selma até a capital do Alabama, Montgomery, a ter início dia 25 de março de 1965. Já haviam ocorrido duas tentativas de promover esta marcha, a primeira em 7 de março e a segunda em 9 de março.
Fonte: WIKIPÉDIA

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