domingo, 9 de outubro de 2011

Primavera ou Inverno Árabe?

Primavera ou Inverno Árabe?
Infelizmente o Egito não está caminhando para a democracia, mas para a islamização, e é o mesmo caso da Turquia e de Gaza. O mesmo que aconteceu no Irã em 1979.
Os partidos islâmicos só repetem que serão respeitados os direitos dos cristãos na base da lei islâmica. A revolução é vista à luz da religião e não do ponto de vista político.
No que diz respeito à presença dos chamados “infiéis” em terra egípcia, el-Ghihadi tem, infelizmente, as ideias muito claras. “Os cristãos e os judeus para nós são kafir, não crentes. Eu como muçulmano devo apoiar o muçulmano, antes do cristão. Os demais são considerados inimigos. Se não incomodam, podem ser tratados com certa benevolência. Sempre entro de certos limites”, afirmou, acrescentando, no entanto, que “os cristãos não devem ocupar um lugar de importância como o de juízes de tribunais, nem no exército, nem na polícia”. Para o xeque, “os cristãos são livres para rezar em suas igrejas. Mas se forem motivo de discórdia e houver problemas, eu as destruirei. Não posso contradizer minha religião para contentar as pessoas. Quem quer viver em um país de maioria muçulmana deve aceitar suas leis. Ou paga o tributo, ou se torna muçulmano, ou é morto”.
  http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5402101-EI17594,00-Protesto+de+cristaos+acaba+em+confronto+no+Egito+morrem.html

lenda do boto cor-de-rosa

Mergulho com Botos Cor-de-Rosa

terça-feira, 4 de outubro de 2011

IMPERADOR NERO MOSTRA SUA FÚRIA CONTRA OS CRISTÃOS (64 D.C)

Grande incêndio de Roma

 
O grande incêndio de Roma teve início na noite de 18 de Julho, no
ano 64 d.C., no núcleo comercial da antiga cidade de Roma, em volta do Circo Máximo.
O fogo alastrou-se rapidamente pelas áreas mais densamente povoadas da cidade, com as suas r
uelas sinuosas. O fato de a maioria dos romanos viverem em insulae, edifícios altamente inflamáveis devido à sua estrutura de madeira, de três, quatro ou cinco andares, ajudou à propagação do incêndio.
Concepção artistica do grande incêndio de Roma (Robert, Hubert)
Nestas condições, o incêndio prolongou-se por seis dias seguidos até que pudesse ser controlado. Mas por pouco tempo, já que houve focos de reacendimento que fizeram o incêndio durar por mais três dias. O antigo Templo de Júpiter Stator e o Lar das Virgens Vestais foram destruídos, bem como dois terços da antiga cidade.
NERO E O INCÊNDIO EM ROMA
Existem várias versões sobre a causa do incêndio. A versão mais contada é a de que os moradores que habitavam as construções de madeira, usavam do fogo para se aquecer e se alimentar. E por algum acidente, o fogo se alastrou. Para piorar a situação, ventos fortes arrastavam o fogo pela cidade.
Outra versão famosa, porém desmentida pelos historiadores, é de que o imperador Nero teria ordenado o incêndio com o propósito de reconstruir a cidade de acordo com um projeto arquitetônico que a tornaria ainda mais majestosa. Há ainda a versão (também insustentável), concebida por romancistas cristãos pósteros que, atribuindo ao imperador a condição de demente, pretende que ele provocou o incêndio para inspirar-se, poeticamente, e poder produzir um poema, como Homero ao descrever o incêndio de Tróia. No romance "Quo Vadis" [1], ele é mostrado tocando sua lira, enquanto Roma ardia.
Na verdade, no momento do incêndio, Nero estava em outra cidade e, ao saber do ocorrido, retornou a Roma, esforçando-se para socorrer os desabrigados, inclusive mandando abrir os jardins de seu palácio para acolhê-los. Todavia, o fato de, posteriormente, ter usado seus agentes para adquirir, a preço vil, terrenos nas imediações de seu palácio, com a provável intenção de ampliá-lo, tornou-o suspeito, junto ao povo, de ter responsabilidade no sinistro [2].
Para Massimo Fini, Nero teria sido caluniado, por historiadores romanos e cristãos, nesse episódio do grande incêndio de Roma[3] Os cristãos e o incêndio de Roma
Não se sabe exatamente o momento e as razões que levaram os cristãos a serem acusados de responsáveis pelo incêndio. Historiadores cristãos e também romanos (como Tácito e Suetônio, cujas obras denotam acentuada antipatia pelo imperador) sustentam que se tratou de uma manobra de Nero, para desviar as suspeitas de sua pessoa. Uma vez que a tese de "incêndio criminoso" se disseminara, era necessário encontrar os culpados, e os cristãos podem ter-se tornado "bodes expiatórios" ideais, pelo fato de serem mal vistos em Roma. De fato, Suetônio relata que as crenças cristãs eram tidas, na época, como «superstição nova e maléfica» [4] enquanto Tácito, embora acusando Nero de ter injustamente culpado os Cristãos, declara-se convencido de que eles mereciam as mais severas punições porque cometiam "infâmias" e eram "inimigos do gênero humano" [5].
É até possível que alguns cristãos fanáticos, imbuídos de conceitos apocalípticos, tenham proclamado, publicamente, que o incêndio era um castigo divino pelos "pecados" dos romanos, e que prenunciava o novo advento do Cristo, o que teria tornado todos os cristãos suspeitos de implicação naquela calamidade[6].
Hoje a Igreja Católica celebra a memória desses "Santos Protomártires" todos anos no dia 30 de Junho. E entre os mais ilustres estavam São Pedro que foi crucificado no circo de Nero, actual Basílica de São Pedro, e São Paulo que foi decapitado junto da estrada de Roma para Óstia[7].

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