quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

O MAR DE ARAL



O Mar de Aral é testemunho de uma grande catástrofe ambiental, em menos de trinta anos perdeu tamanho de forma considerável causado pela ação antrópica, mais especificamente pelo desvio de parte de suas águas que foram destinadas à irrigação. 

Atualmente, o Mar de Aral conta com aproximadamente metade de seu volume original, ao passo que o percentual de salinidade obteve uma grande elevação em seus níveis, reduzindo de forma significativa a quantidade de vida silvestre (fauna e flora). As 178 espécies de animais diminuíram drasticamente para 38, além disso, a atividade pesqueira que produzia cerca de 25.000 toneladas anuais atualmente não existe mais, por causa da grande intensidade de sal que não favorece o povoamento de peixes. 


O ponto de partida para a destruição do Mar de Aral ocorreu a partir da implantação do governo da ex-União Soviética, do cultivo de extensas áreas de algodão, com aplicação de agrotóxico e substâncias para desfolhar as plantas. 


O uso desenfreado de insumos agrícolas (fertilizantes, herbicidas, inseticidas entre outros) promoveu um elevado volume de mortalidade infantil proveniente de doenças que foram passadas de forma hereditária, sem contar a perda de vidas selvagens, como peixes e outros animais.



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Fontes: 
Eduardo de Freitas (Brasil Escola)/ Imagens: MUNDO ESTRANHO

Saiba mais: REVISTA PLANETA
 REVISTA PLANETA

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

MUDANÇAS CLIMÁTICAS NA AMÉRICA LATINA

A vulnerabilidade da América Latina
A América Latina e Caribe estão entre as regiões mais vulneráveis às mudanças climáticas. A constatação é destaque nos recentes relatórios de organizações mundiais de reconhecida credibilidade como no Banco Mundial.
De acordo com os documentos, a situação da região é única no planeta. Isso porque o contexto do continente se difere tanto do cenário dos países desenvolvidos- principais responsáveis pelas emissões de carbono e com mais recursos e políticas para atuar diante do fenômeno das mudanças climáticas- quanto da condição vivida por nações em desenvolvimento de outros continentes- que quase não contribuem com as emissões, mas serão as mais atingidas pelos impactos da alteração do clima.
Com base nos documentos, as principais razões para que a região seja considerada uma das mais vulneráveis do planeta são:
- a grande dependência do degelo andino para o fornecimento de água aos setores urbanos e agrícolas. Esse sistema pode entrar em colapso em decorrência do maior derretimento das geleiras;
- a dependência da região em relação a atividades agrícolas. Para se ter uma ideia, a contribuição do setor para a economia latino-americana e caribenha gira em torno de 6% do Produto Interno Bruto (PIB). Já a participação nas exportações totais dos países chega a 20%;
- o volume de cidades situadas em zonas costeiras. Com a elevação do nível do mar, muitas localidades terão problemas graves de infraestrutura. Aquelas que vivem do turismo sentirão ainda mais o impacto. Além disso, as mudanças climáticas vão atingir os recifes de corais, extremamente importantes para a regulação da vida oceânica, que, por sua vez, é fonte de renda para muitos países.
Fonte: Adaptado de Mudanças Climáticas, 2010.

A partir do texto responda:
a) O que constatam os documentos a respeito das mudanças climáticas principalmente na América Latina e Caribe (América Central insular)? Dê dois exemplos.
b) Cite e explique uma consequência socioeconômica das mudanças climáticas para a população dessa região do planeta e para as atividades industriais.
c) Por que a situação vulnerável da América Latina e Caribe é considerada "única" no planeta?

CUBA




A história de cuba é marcada por incidentes e revoltas contra a dominação estrangeira. A ocupação de Cuba pelos Estados Unidos deixou uma herança que continua a funcionar como fonte de atrito entre esses dois países: A Base Militar de Guantánamo.
Leia o texto e faça o que se pede.

Para entender um pouco melhor a relação complicada entre Washington e Havana, a província de Guantánamo, no leste da ilha cubana, representa um retrato do conflito. No local dividido entre dois inimigos ideológicos, separados por 145 quilômetros de mar e quase meio século de desconfianças, de um lado está a cidade de Guantánamo, na qual vivem 200 mil pessoas numa mistura de cultura  soviética e colonial, carros americanos da década de 1950 e slogans revolucionários contrastando com o restante do país com população mestiça, descendente de espanhóis e africanos predominantemente. Do outro lado da cidade de Guantánamo, atrás de uma cadeia de montanhas, está a base americana, casa de 10 mil soldados da marinha, em que fica o único MacDonalds de Cuba e a mais controversa detenção do mundo, na qual estão presos 248 suspeitos de terrorismo. A República de Cuba não é só isso. É uma ilha tropical localizada no Caribe, de azul turquesa e muito famoso. E os que pensam tratar-se de uma ilha coqueiro no meio terão uma surpresa muito grande ao constatarem que sua dimensão chega a 1.200 Km de uma ponta a outra( mais ou menos a mesma distância de Brasília a Curitiba.

Fonte: Rosane Rudnik/ Sandra de

a) O texto que você leu apresenta uma característica geográfica importante do território cubano. Explique qual é essa característica.
b) O texto também apresenta algumas características da população e do espaço econômico de Cuba. Cite e explique uma delas.



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