segunda-feira, 19 de outubro de 2015

A ESCASSEZ DE ÁGUA NO BRASIL/ ENEM -2015


 
Queridos (as) alunos (as), para entender a escassez de água no Brasil, faz-se necessário considerar os fatores geográficos, políticos e climáticos que estão relacionados a essa questão.

Rio Paraíba do Sul com queimadas ao fundo, em Aparecida, São Paulo, Brasil.
 
De um modo geral, pode-se observar que 97,5% da água mundial é constituída por  água salgada, apenas 2,5% de água no mundo, corresponde a água doce, que é distribuída dessa forma:
a-      69,8% dessa água estão nas calotas polares.
b-      29% pertencem às águas subterrâneas- difícil extração
c-      0,3% da água mundial estão nos rios e lagos, destinadas para o consumo humano, agricultura e indústrias.
d-     0,9% em outros lugares.
Sendo que de toda a água doce existente no mundo, 11% está no Brasil. Nesse sentido, o Brasil é uma das maiores instâncias hidrominerais do mundo. Por que então vivemos nessa crise hídrica, uma das maiores da nossa história?
Podemos apontar várias causas para esse problema que afeta os brasileiros, mais especificamente na região Sudeste do nosso país.
 
Nos anos de 2014 e 2015 o Brasil teve uma alteração climática atípica. No início de 2014 ocorreram inundações nas regiões Sudeste e Central do Brasil. Também ocorreram inundações em Rondônia, Acre e parte do Mato Grosso. A inundação do rio Madeira que levou meses.
 
O processo normal de chuvas no Brasil seria um período de pluviosidade com pouca intensidade, seguido de secas, principalmente no Nordeste, porém as secas se intensificaram e se estenderam também para o Sudeste. Em consequência disso, alguns rios secaram ou diminuíram drasticamente a sua vazão, somado a isso, também, a falta de água nos reservatórios que abastecem as grandes cidades da região Sudeste, como por exemplo, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Quem são os grandes responsáveis e/ou responsável por essa falta de água no Brasil?
É justo culpar a natureza pela falta de água?
O conhecimento científico e a inovação tecnológica já não permitem culpar a natureza pelas catástrofes ocorridas, visto que a comunidade científica já tem tecnologia suficiente para prever as alterações climáticas em menor ou maior grau. Diante disso, o Poder Público deveria tomar as providências cabíveis, mas isso não ocorreu.
Na verdade, a crise hídrica que vivenciamos, atualmente, decorre da ineficiência da gestão pública.
As medidas do Poder Público estão acertadas?
Quem consome mais água doce no Brasil?
O maior consumidor de água doce no Brasil é a agricultura com 70% seguida da indústria que consome 22%, somente 8% para consumo humano, ou seja, 92% da água doce no Brasil não é destinada para o consumo humano.
Pela Constituição Federal de 1988, cabe aos governos estaduais a missão de gerir e administrar a captação e distribuição de água, embora o governo federal também precise atuar por intermédio do fornecimento de verbas públicas e obras interestaduais. Contrário a isso, o Poder Público argumenta que o cidadão precisa economizar água, visto que a água utilizada para irrigação e alguns setores industriais, não é tratada. No entanto, a captação da água para esses setores da economia (agricultura e indústria), competem com a captação necessária para as empresas de tratamento de água.
Soluções para resolver o problema da água:
A curto prazo- intervenção imediata:
1-      Garantir o abastecimento prioritário das residências, com racionamento programado que inclua todos os setores, principalmente a indústria, obrigando-a a reutilizar a água que consome.
2-      Fiscalizar com rigidez a captação da água utilizada na agricultura, evitando equipamentos e mecanismos de irrigação obsoletos que desperdiçam água.
3-      Garantir a manutenção efetiva da água nos centros urbanos. Sabe-se que 40% da água tratada é desperdiçada no transporte do reservatório até a residência.
4-      Campanhas educativas para o uso consciente da água. O desperdício da água e o seu uso irracional deve ser combatido.
 
A partir daí é possível concluir que a falta de água no Brasil, não afeta somente a disponibilidade de água tratada nas residências. As indústrias e a agricultura são os setores que mais poderão sofrer com o problema, o que pode acarretar impactos na economia como um todo. Lembrando que a maior parte das indústrias do país estão na região Sudeste. Além disso, é importante ressaltar que o principal modal energético do país é o hidrelétrico, que possui como ponto negativo justamente a dependência em relação a disponibilidade, de forma que uma seca extrema pode levar o país a um novo racionamento de energia, tal qual ocorrido em 2001.
 

sábado, 3 de outubro de 2015

TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA / ENEM- 2015


Entende-se por transição demográfica a oscilação das taxas de crescimento e variações populacionais, consequência da evolução tecnológica ao longo do tempo (causada pela revolução industrial) que propiciou o acesso à saúde, a educação e as descobertas científicas. Isto é, com o avanço tecnológico e científico, urbanização e trabalho (com inclusão da mulher) a sociedade passou a fazer planejamento familiar e aprendeu a cuidar da saúde, diminuindo assim, a taxa de natalidade e mortalidade.

Esse conceito foi elaborado no ano de 1929 por Warren Thompson (1887-1973) para contestar matematicamente a Teoria Demográfica Malthusiana, por definir que não há um crescimento acelerado da população, mas sim oscilações periódicas, que alternam crescimentos e desacelerações demográficos, podendo envolver, inclusive, estágios de estabilidade.

Para melhor compreender o conceito de transição demográfica, é necessário ter noção de alguns conceitos demográficos, tais como a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade.

Dividiu-se as oscilações entre mortalidade e natalidade, considerando o desenvolvimento das sociedades industriais, em quatro fases principais. Para melhor compreendê-los, observe o gráfico abaixo:





Fonte: Mundo Educação

1ª FASE (antes da revolução industrial): não havia saneamento básico, higiene e saúde precária. Os padrões morais da época permitiam o casamento precoce. Consequências: altas taxas de mortalidade e natalidade= crescimento vegetativo baixo.
2ª FASE (depois da revolução industrial): Conhecida como fase da explosão demográfica. A taxa de natalidade se mantém alta, mas a taxa de mortalidade tem uma queda, consequência das descobertas de medicamentos, como por exemplo, a penicilina. Explicando: é a chamada fase do BABY-BOOM, mas é causada pela queda da taxa de mortalidade, e não pela alta da taxa de natalidade= crescimento vegetativo alto.
3ª FASE: fase atual dos países emergentes, como por exemplo, o Brasil. É a fase adulta, ou seja, ainda não cessou a transição demográfica, mas caminha para a fase de envelhecimento da população, quando aumenta a expectativa de vida em consequência do avanço da medicina. Nessa fase diminui a taxa de natalidade e mortalidade devido a inserção da mulher no mercado de trabalho, e aumento da escolaridade. Industrialização, urbanização e avanço tecnológico propiciam melhor qualidade de vida e planejamento familiar.
4ª FASE: é a fase idosa, característica dos países desenvolvidos. Cessa a transição demográfica, a expectativa de vida é alta. A taxa de natalidade e mortalidade é baixa, devido ao alto desenvolvimento humano. Surgem as consequências: gastos com a previdência e diminuição da população economicamente ativa. A partir daí são criadas as políticas para solucionar esses problemas, como imigração dessa mão de obra, dos países subdesenvolvidos; incentivo de natalidade (países europeus e Japão, entre outros). A imigração pode causar a xenofobia, como por exemplo, na Europa.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

MERCOSUL- OBJETIVOS

Queridos (as) alunos (as)! No estudo da disciplina de Geografia, faz-se necessário, além do conteúdo geográfico, saber interpretar as questões relacionadas aos diferentes temas abordados. Nesse sentido, gostaria de frisar a importância da leitura no que se refere ao desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem. Por esse motivo gostaria de exemplificar analisando a seguinte questão:

1-                 Nos anos 90, os projetos de integração regional e formação de blocos econômicos passam a ser uma realidade. Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai formam, a partir de 1° de janeiro de 1995, uma zona de livre comércio – o Mercosul. Sobre este bloco regional, podemos afirmar:
I - o Mercosul procura estabelecer políticas comuns que permitam a livre circulação, entre países membros, de bens, capitais, serviços e trabalhadores.
II - a abertura econômica surgida com o Mercosul determinou uma reestruturação industrial e a adoção de novas estratégias de produção em razão da formação de um novo mercado de mais de 200 milhões de consumidores.
III - a desvalorização do real em relação ao dólar promoveu uma mudança nos fluxos comerciais entre Brasil e Argentina.
Está(ão) correta(s):
a) apenas a afirmativa I.
b) apenas a afirmativa III.
c) as afirmativas I e II.
d) as afirmativas II e III.

e) as afirmativas I, II e III.

Todas as questões estão corretas:
I- Apesar do Mercosul ainda estar no segundo estágio (União Aduaneira), esse é o principal OBJETIVO da criação do bloco.
II- Essa é uma exigência da globalização em prol da eficiência.
III- A desvalorização do real aumentou as tensões econômicas entre Brasil e Argentina.

PARA ENTENDER A QUESTÃO:
Leia atentamente o texto abaixo no que diz respeito aos objetivos do Mercosul e relacione com o atual estágio em que se encontra.

Objetivos do Mercosul



Trabalho elaborado por José Everaldo Ramalho - CNE lotado na Comissão do Mercosul

O Mercosul é um processo de integração econômica regional que objetiva a construção de um Mercado Comum, e as suas metas básicas, que constam do artigo 1º do Tratado de Assunção, podem ser assim alinhadas:
3.1 - eliminação das barreiras tarifárias e não-tarifárias no comércio entre os países membros; 
3.2 - adoção de uma Tarifa Externa Comum (TEC); 
3.3 - coordenação de políticas macroeconômicas; 
3.4 - livre comércio de serviços; 
3.5 - livre circulação de mão-de-obra; e 
3.6 - livre circulação de capitais.

A partir do quarto ano de sua existência, ou seja, em 1994, o Mercosul alcançou a condição de União Aduaneira, pois criou uma Tarifa Externa Comum (TEC) após haver eliminado grande parte das tarifas e das restrições não-tarifárias de cerca de 80% dos bens comercializados entre os Estados Partes. 
Em resumo, no estágio de União Aduaneira, os países membros estabelecem tarifas zero para o comércio intrazona e tarifas iguais para o intercâmbio comercial com terceiros países.

Em geral, os acordos de livre comércio prevêem a perspectiva de exclusão de certos produtos ou grupos de produtos, ao menos em suas fases iniciais, e os estudos efetivados pelo GATT (General Agreement on Tariffs and Trade), organização hoje transformada na OMC (Organização Mundial do Comércio), consideravam que uma Zona de Livre Comércio devia abarcar pelo menos 80% dos produtos comercializados entre os seus países membros. 
Assim, o Mercosul já é uma União Aduaneira, porque além da eliminação interna de barreiras tarifárias e de restrições não-tarifárias, adotou uma Tarifa Externa Comum, o que significa que todos os países membros têm de cobrar a mesma tarifa para um mesmo produto, quando essa mercadoria for importada de fora da zona econômica integrada de comércio. 
Enfim, o Mercosul cumpriu, até agora, os seus dois primeiros objetivos, ainda que de forma parcial: 
[...]  No entanto, para alcançar o estágio de Mercado Comum, o Mercosul ainda terá que concretizar quatro objetivos de grande envergadura, quais sejam: a coordenação de políticas macroeconômicas, a liberalização do comércio de serviços, a livre circulação de mão-de-obra e a de capitais. [...]

Continue lendo: CÂMARA DOS DEPUTADOS

domingo, 20 de setembro de 2015

ENEM 2015: GEOGRAFIA

Queridos (as) alunos (as)! É o que eu sempre digo, uma das características mais significativas do ENEM é a contextualização, ou seja, várias disciplinas interligadas num mesmo tópico. 
A disciplina de Geografia busca compreender as transformações dos espaços geográficos a partir das relações socioeconômicas e culturais de poder. 
Quando se afirma que a Geografia é o estudo das transformações ocorridas no espaço geográfico, está implícita a ideia de que esse mesmo espaço geográfico é também, consequência do processo histórico. Nesse sentido, faz-se o uso dos conhecimentos históricos, sociológicos e filosóficos, no que se refere a vida humana e as suas múltiplas facetas.
Como compreender a dinâmica geográfica?
A) Analisar a ação dos estados nacionais no que se refere à dinâmica dos fluxos populacionais e no enfrentamento de problemas de ordem econômico-social. 
B) Reconhecer a dinâmica da organização dos movimentos sociais e a importância da participação da coletividade na transformação da realidade histórico-geográfica.
C)    Interpretar diferentes representações gráficas e cartográficas dos espaços geográficos. 
D)    Identificar os significados histórico-geográficos das relações de poder entre as nações. 
E)  Comparar o significado histórico-geográfico das organizações políticas e socioeconômicas em escala local, regional ou mundial. 

Outro ponto muito importante, é compreender que a Geografia por ser uma disciplina que estuda as transformações do espaço geográfico, incluindo questões de atualidades, é imprescindível fazer uso da palavra GLOBALIZAÇÃO em todos os conteúdos evidenciados ao longo dos anos. Isto porque, globalização não é apenas um conceito, mas faz parte de um contexto histórico que vivenciamos cotidianamente nos diversos meios de comunicação. Pode-se usar outras denominações como por exemplo: interligação entre países, dependência entre nações (a partir do comércio), entre outros. Hoje mais do nunca vivemos em uma crise mundial, nenhum país está protegido. Tudo graças a globalização de informações, bens e serviços, facilitada pelas redes virtuais. 

Como estudar Geografia para o ENEM? 
1- Usar como espinha dorsal o livro didático. Mas, ATENÇÃO, apenas como suporte de pesquisa. A geografia é muito dinâmica, engana-se quem acha que decorar conceitos já é o suficiente para ter sucesso em uma prova. É de suma importância a pesquisa em diversos sites (oficiais) e de confiança. O mundo muda muito rapidamente e a Geografia muda junto!
2- Estar atento às informações em âmbito local, regional e mundial.
3- A partir das informações buscar conhecer o processo histórico de um fato ocorrido.
4- Relacionar conteúdos geográficos com outras áreas do conhecimento.
5- Leitura de jornais, revistas e livros, pois acelera o processo de aprendizagem, facilitando a interpretação de questões mais complexas, incluindo palavras desconhecidas.






REVOLUÇÃO FARROUPILHA

REVOLUÇÃO FARROUPILHA:
A Revolução Farroupilha ou Guerra dos Farrapos eclodiu no Rio Grande do Sul entre os anos de 1835 e 1845. Foi liderada pela classe dominante gaúcha, formada por fazendeiros de gado, que usou as camadas pobres da população como massa de apoio no processo de luta.

CAUSAS:
Em meados de 1821 o governo central passou a impor a cobrança de taxas pesadas sobre os produtos rio-grandenses, como graxa, charque, couros, sebo, erva-mate, etc. 
No início da década de 1930, o governo aliou a cobrança de uma taxa extorsiva sobre o charque gaúcho a incentivos para a importação do importado do Prata. 
Concomitante a isso aumentou a taxa de importação do sal, insumo básico para a fabricação do produto. Além disso, se as tropas que lutavam nas guerras eram gaúchas, seus comandantes vinham do centro do país. Nesse contexto, foi grande a revolta da elite rio-grandense.


Em 20 de setembro de 1835, os rebeldes tomam Porto Alegre, obrigando o presidente da província, Fernandes Braga, a fugir para Rio Grande. Bento Gonçalves, que planejou o ataque, empossou no cargo o vice, Marciano Ribeiro. O governo imperial nomeou José de Araújo Ribeiro para o lugar de Fernandes Braga, mas este nome não agradou os farroupilhas (o principal objetivo da revolta era a nomeação de um presidente que defendesse os interesses rio-grandenses), e estes decidiram prorrogar o mandato de Marciano Ribeiro até 9 de dezembro. Araújo Ribeiro, então, decidiu partir para Rio Grande e tomou posse no Conselho Municipal da cidade portuária. Bento Manoel, um dos líderes do 20 de setembro, decidiu apoiá-lo e rompeu com os farroupilhas.
Bento Gonçalves então decidiu conciliar. Convidou Araújo Ribeiro a tomar posse em Porto Alegre, mas este recusou. Com a ajuda de Bento Manoel, Araújo conseguiu a adesão de outros líderes militares, como Osório. Em 3 de março de 1936, o governo ordena a transferência das repartições para Rio Grande: é o sinal da ruptura. Em represália, os farroupilhas prendem em Pelotas o conceituado major Manuel Marques de Souza, levando-o para Porto Alegre e confinando-o no navio-prisão Presiganga, ancorado no Guaíba.
Os imperiais passaram a planejar a retomada de Porto Alegre, o que ocorreu em 15 de julho. O tenente Henrique Mosye, preso no 8º BC, em Porto Alegre, subornou a guarda e libertou 30 soldados. Este grupo tomou importantes pontos da cidade e libertou Marques de Souza e outros oficiais presos no Presiganga. Marciano Ribeiro foi preso e em seu lugar foi posto o marechal João de Deus Menna Barreto. Bento Gonçalves tentou reconquistar a cidade duas semanas depois, mas foi batido. Entre 1836 e 1840 Porto Alegre sofreu 1.283 dias de sítio, mas nunca mais os farrapos conseguiriam tomá-la.
Em 9 de setembro de 1836 os farrapos, comandados pelo General Netto, impuseram uma violenta derrota ao coronel João da Silva Tavares no Arroio Seival, próximo a Bagé. Empolgados pela grande vitória, os chefes farrapos no local decidiram, em virtude do impasse político em que o conflito havia chegado, pela proclamação da República Rio-Grandense. O movimento deixava de ter um caráter corretivo e passava ao nível separatista.
Fonte: SÓ HISTÓRIA (ADAPTADO)




quarta-feira, 15 de julho de 2015

BIOMAS DO BRASIL- RESUMO (ENEM)

BIOMAS DO BRASIL:
Queridos alunos, para compreender qualquer conteúdo, faz-se necessário entender o conceito das palavras- chave, assim como, a parte cabível às diferentes disciplinas afins. Explicando: Na biologia (ciências naturais) o foco se restringe às características das espécies animais e vegetais. Já na Geografia (área das humanas), é abordado a ação antrópica).
Bioma ou domínios morfoclimáticos ( por AZIZ AB’ SABER) integração entre flora, fauna e clima. É a soma de toda a geografia física em apenas um mapa.
DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS (em ordem decrescente)
  1. AMAZÔNICO: é de suma importância SABER que a floresta Amazônica é também chamada de FLORESTA TROPICAL, PLUVIAL, AUSTRAL, LATIFOLIADA, HETEROGÊNEA e ESTRATIFICADA. Definindo os termos:
  1. Floresta tropical: por estar localizada entre os trópicos, em uma zona climática quente.
  2. Pluvial: por ter chuvas abundantes de dezembro à março.
  3. Austral: por localizar-se no hemisfério sul.
  4. Latifoliada: árvores com folhas largas com maior potencial de evapotranspiração.
  5. Heterogênea: por possuir uma grande biodiversidade.
  6. Estratificada: dividida em níveis (por isso escreve-se com S). São três níveis ou camadas:
- Igapó: próxima ao leito dos rios, por isso está constantemente alagada (plantas higrófilas);
- Mata de várzea: é ocasionalmente alagada, ou seja, quando aumenta o nível dos rios;
- Terra firme: encontra-se na maior parte da Amazônia (cerca de 85%). É o local onde há grande quantidade de extração de madeira e expansão da fronteira agrícola.
A região Amazônica é a última a ser ocupada, por isso, ainda é, a mais preservada do planeta, de 18 a 25% de desmatamento. Nesse sentido, é necessário levar em consideração o processo histórico. No entanto, vale lembrar que, atualmente, esse desmatamento ocorre em ritmo acelerado. É uma grande floresta com uma ocupação incipiente, de fora para dentro, ou seja, do Centro-Oeste e Nordeste para o Norte. Onde ocorre a expansão da fronteira agrícola (produção agrícola mecanizada).
2- CERRADO (BRASIL) OU SAVANA (ÁFRICA): é um bioma com dois estratos: um nível arbóreo (com pequenas árvores retorcidas), cascas grossas e raízes longas; e o outro nível, com arbustos. É a chamada floresta CADUCIFÓLIA OU TROPÓFITA. Adapta-se à condição do clima tropical continental, isto é, com grande umidade no verão e baixíssima umidade no inverno. A temperatura é sempre elevada com oscilação de umidade.
É uma região em que a ação humana é bastante evidente com agropecuária mecanizada. A produção de soja e o rebanho bovino são destaques nacional, como produtos de exportação, é o chamado agronegócio. É o bioma apontado como um dos hotspot mais ameaçados do planeta devido ao desmatamento de 70% nessa área.
HOTSPOTS: pontos quentes, nesse caso, mais desmatados e degradados do planeta. Considera-se hotspot os locais que preenchem dois requisitos básicos:
1- Grande biodiversidade
2- Mais de 70% de alteração do ecossistema.
3- MATA ATLÂNTICA:
Mata tropical latifoliada (adaptada à umidade oriunda do litoral (Massa Tropical Atlântica). Esse bioma estende-se na faixa litorânea do Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte. Foi a primeira região a ser explorada, começando pelo Pau-Brasil, cana-de-açúcar, o fumo, o café. Possui atualmente apenas 7% de sua vegetação original, ¾ da população brasileira está concentrada nessa região.
A Mata Atlântica por preencher os requisitos básicos, também é considerada um dos hotspot do planeta, ou seja, possui uma grande biodiversidade e vai muito além de 70% de desmatamento.
4- CAATINGA: clima semiárido, plantas xerófitas, tropófitas (perdem as folhas).
Tem como fator humano a transumância: migrações temporárias, do Sertão para a Zona da Mata (em períodos de estiagem), voltando para o Sertão nos períodos de chuvas. Como por exemplo os boias-frias.
5- MATA DOS PINHAIS: ARAUCÁRIAS OU PINHEIRO DO PARANÁ:
É caracterizado por uma vegetação homogênea e clima subtropical. Já possui 98% de desmatamento, não está entre os hotspots porque sua biodiversidade é pequena.
6- CAMPOS OU PRADARIAS:
É um bioma típico do Rio Grande do Sul, embora apareça em outras regiões brasileiras. Na verdade, é no Rio Grande do Sul que apresenta-se mais adaptado ao clima, e portanto, mais verde.
7- ÁREAS DE TRANSIÇÃO:
São vegetações mais complexas, como por exemplo, a Mata dos Cocais (no Meio Norte do Nordeste- Maranhão) e o Pantanal que englobam características físicas de mais de um bioma.
a- Mata dos Cocais: transita entre Amazônia, cerrado e caatinga.

b- Pantanal: clima tropical, cerrado, campos alagados (planície do Paraguai). No Paraguai chama-se Depressão do Chaco.
 / ©: WWF-Brasil

quinta-feira, 2 de julho de 2015

A ORIGEM DOS CONFLITOS MUNDIAIS

Queridos alunos, para podermos entender a origem dos conflitos mundiais, faz-se necessário conhecer as diferentes concepções de Estado ao londo dos anos. Até trezentos anos atrás a concepção de Estado era muito relativa, isto é, os seres humanos viviam em pequenos grupos étnicos (organizações feudais), como por exemplo, na Europa.
Atualmente, há uma organização maior em torno disso, ou seja, o conceito de Estado está atrelado ao conceito de País e Nação. É de suma importância saber distinguir cada um: País como sendo um território delimitado por fronteiras e, nação, a população desse mesmo território.
O Estado- nação é o Estado juridicamente organizado, ou seja, legitimado, reconhecido internacionalmente pela sua soberania. O seu território deve ser respeitado pelos países vizinhos.
O território é delimitado por fronteiras estabelecidas legalmente. As fronteiras podem ser divididas em:
a) Fronteira terrestre: controlada pelo exército;
b) Fronteira aérea: controlada pela a aeronáutica, como por exemplo, a fronteira dos Estados Unidos que estabeleceram uma área de 80 km no espaço aéreo, que se for violada será entendido como ameaça a integridade desse país.
c) Fronteira marítima: Controlada pela marinha. Acordos internacionais estabelecem as milhas náuticas. O Brasil, por exemplo, tem 200 milhas marítimas.

A nação não precisa ser necessariamente homogênea, mas quando a nação for heterogênea é passível de conflitos. Como por exemplo, a África que possui muitos países os quais tiveram regras impostas pelo interesse dos estrangeiros, principalmente europeus, provocando inúmeros conflitos nessas nações.
Todo o Estado possui autoridade para que seu território não seja violado. Nesse sentido, os elementos fundamentais para que o país possa se confirmar como Estado, são: Território, população, Governo e soberania.
Entretanto, os conflitos entre países ainda persistem ao longo do processo histórico. Quais são as causas que levam esses Estados a brigarem entre si?
Podemos caracterizar quatro tipos de causas para os conflitos em âmbito mundial:
a) Étnicos: Não há regras específicas. Como por exemplo, o povo basco, na Europa, que está distribuído no nordeste da Espanha e sudoeste da França. Essa etnia luta pela independência política e territorial há quarenta anos. Não possuem origem identificada. Sabe-se que chegaram à Península Ibérica há dois mil anos, ainda preservam sua língua e seus costumes.
Em 1959 foi criado o grupo ETA (Euskadi ta Askasuna ou Pátria), surgindo, assim, atentados contra as autoridades.
Podemos citar, também, o exemplo do continente africano que possui inúmeros conflitos por conta de divergências étnicas.
b) Religiosos: Levam em consideração os valores espirituais associados à política. Como por exemplo, governos Teocráticos, como o Irã, em que o Governo utiliza a palavra do livro sagrado para governar, nesse caso, outras religiões contrárias podem ser facilmente punidas em nome da lei.
No caso do Brasil, por ser um Estado laico, é independente da influência religiosa.
c) Políticos: Referem-se à ideologia. Podemos citar o período da Guerra Fria, em que conflitos aconteceram por espaços geográficos relacionados a ideologia capitalista e socialista. Ocorreram no Vietnã, na América Central e na África em que os russos e americanos impuseram suas regras. No Brasil, no mesmo período, ocorreu durante a ditadura militar em que a ideologia contrária ao capitalismo, o socialismo, era considerada comunismo.
Com a Queda do Muro de Berlim, o socialismo perdeu espaço, emergindo o capitalismo. Reduzindo, assim, esse tipo de conflito.
d) Sociais: São pouco abordados. Geralmente não são reconhecidos pelas autoridades, pois são resultado de diferenças gritantes entre classes sociais, o que gera a violência "banal", nas ruas das cidades. Como por exemplo, furtos, assaltos, depredações, entre outros.

No nosso País, o Brasil, há somente conflitos sociais, pois por sermos um país pluricultural, não temos conflitos em relação a raças. Em se tratando da questão religiosa, convive-se harmoniosamente, em um mesmo bairro e/ou edificações diferentes religiões e credos. Os conflitos de ordem política (ideológica) terminaram com o final da ditadura militar.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Entenda a crise da Grécia:


Atualmente, a Grécia enfrenta  uma das maiores dívidas com os seus credores a União Europeia, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Central Europeu. Isso poderá resultar na saída do país da zona do euro e até mesmo do bloco da União Europeia. A dívida grega supera, em muito, o limite de 60% do PIB estabelecido pelo pacto assinado pelo país para fazer parte do euro. Atualmente, segundo a BBC, a Grécia deve um total de € 271 bilhões. A origem da atual crise se deu há dez anos, quando foi revelado por autoridades da Europa que o país havia maquiado suas contas ao longo de vários anos para conseguir entrar na zona do euro.


Nos últimos anos, a Grécia gastou além do que podia e pediu empréstimos volumosos para financiar suas despesas. Por esse motivo o país ficou refém da crescente dívida. Nesse sentido, os gastos públicos subiram a níveis altíssimos, com os salários do funcionalismo praticamente dobrando. A arrecadação do governo não acompanhou o ritmo, com evasão de impostos.



O governo da Grécia não aceita fazer as reformas exigidas pelos credores, o que piora mais a situação, pois esses não aceitam ceder a ajuda ao país sem que essas exigências sejam atendidas. Desta forma, essa situação, é vista como uma “queda de braço”, de acordo com o  embaixador Rubens Ricupero, diretor da Faculdade de Economia da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP).


A Grécia não aceita tais reformas porque vem passando por anos de “aperto” financeiro para sair da crise. O premiê Alexis Tsipras, líder do partido de esquerda radical Syriza, foi eleito com a promessa de acabar com a austeridade no país – ou seja, criticando as medidas de “aperto” do governo anterior. Agora, o líder se recusa a ceder às exigências por mais austeridade.


Uma das consequências para a Grécia poderia ser a saída do país da zona do euro, o que seria inédito na história do grupo europeu. “Nesse cenário, teríamos pela primeira vez um caso de ruptura, em que a Grécia seria desligada do sistema de créditos bancários do BCE. Todos os bancos gregos dependem da contínua assistência do BCE”, diz Ricupero.

A saída, se acontecer, não é automática, pois não existe mecanismo oficial de "expulsão" de um país. O que pode acontecer é a suspensão da Grécia do Eurogrupo e do Conselho do BC europeu, incentivando o país a deixar a região.
A situação poderia desencadear uma “corrida” das pessoas aos bancos para retirar seu dinheiro, com medo de que as instituições quebrem ou que comecem a haver impedimentos para fazer saques.

Na semana encerrada em 19 de junho, os gregos, assustados com as dificuldades das negociações, sacaram  bilhões de suas contas em bancos no país.

Se a Grécia for obrigada a deixar a União Europeia, ela abrirá a porta de saída que poderá ser utilizada para países que também têm dificuldades econômicas e com a economia mais frágil, como Irlanda, Portugal e Espanha. O fato desses países estarem em situação muito melhor que a da Grécia é ignorada pelo mercado. Mas se isso acontecer com a Grécia nada impede que aconteça o mesmo com eles.
Fonte: Globo.com G1  (adaptado)
SAIBA MAIS:
Crise na Grécia  
FOLHA UOL  

ÚLTIMAS NOTÍCIAS!!! 

Grécia está em moratória

O prazo para pagamento da parcela de 1,6 bilhão de euros devidos pela Grécia ao Fundo Monetário Internacional (FMI) terminou à meia-noite desta terça-feira em Bruxelas (1 h de quarta-feira no horário de Atenas, 19h no de Brasília), sem que o país tenha desembolsado os valores.
Tecnicamente, a Grécia está em default (moratória). Do ponto de vista formal, porém, o reconhecimento da moratória pelo FMI depende de uma notificação do ocorrido pela diretora-gerente, Christine Lagarde, aos organismos do fundo.
Fonte: clicRbstv

segunda-feira, 29 de junho de 2015

EUA dão 1º passo para importar carne bovina do Brasil



Queridos alunos, o setor primário dos EUA é o mais eficiente do mundo, pois a alta produtividade conta com a tecnologia aplicada. Diversas regiões de climas áridos são irrigadas para aumentar as áreas de cultivo. A produção destina-se a abastecer o mercado interno, com exportação do excedente produzido.

A produção agropecuária está completamente atrelada às agroindústrias norte-americanas, que se organizam em grandes corporações. Entretanto, grandes áreas cultivadas e grande produtividade não significam população empregada nessas atividades, pois há substituição de mão de obra humana por mecanizada. algumas áreas destacam-se na produção agropecuária, os "cinturões", que possuem certo grau de especialização produtiva.
O aumento da demanda mundial por carne bovina está ligado à renda e ao crescimento da população mundial. Por conta dessa situação, em dez anos, o comércio mundial de carne vermelha crescerá mais de 12 milhões de toneladas até 2017. Uma média anual de 1 milhão de toneladas, correspondente a US$ 3 bilhões, puxada principalmente pela demanda dos países em desenvolvimento.
O Brasil é um dos países com liderança no conhecimento técnico e científico na produção de carne. Com sistemas de produção peculiares e diferentes modelos de manejo, o País será um dos responsáveis pela expansão prevista no mercado da carne bovina.
Até pouco tempo, os Estados Unidos, país com média de consumo de 35 quilos de carne per capita por ano, uma das mais altas do mundo, só importavam do Brasil carne enlatada ou maturada, provenientes de áreas livre da febre aftosa.
Fatores conjunturais ajudaram o Brasil a conquistar a liderança no mercado mundial, tais como:
   • O aparecimento da doença da vaca louca na década passada;
   • A redução do rebanho norte-americano;
   • Alto custo de produção de carne bovina na Europa;
   • Seca na Austrália;
   • Registro de focos de febre aftosa na Argentina em 2000.
Fontes: agroanalysis - Sistema de Ensino TOTEM (adaptado)
ÚLTIMAS NOTÍCIAS!!!
EUA dão 1º passo para importar carne bovina de Brasil após restrição de 15 anos
CHICAGO/BRASÍLIA (Reuters) - Os Estados Unidos deram nesta segunda-feira o primeiro passo para liberar a importação de carne bovina fresca ou congelada do Brasil após restrição que durava 15 anos, em medida que poderá, segundo o Ministério da Agricultura, movimentar a exportação de 40 mil toneladas anuais do produto.
Na prática, o Serviço de Inspeção de Sanidade Animal e Vegetal do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) alterou regulamentações para permitir a importação da carne bovina não processada de 14 Estados sob algumas condições específicas que mitiguem o risco de transmissão de febre aftosa.
Para que as exportações efetivamente comecem, o USDA irá avaliar a equivalência dos programas de sanidade do Brasil com os dos EUA, além de um realizar uma auditoria presencial nos sistemas de segurança alimentar do país. A medida também foi tomada com relação à carne in natura da Argentina.
CONTINUE LENDO: Reuters Brasil 

sexta-feira, 12 de junho de 2015

BRASIL: CRISE HÍDRICA E ENERGÉTICA

A 6ª edição da Greenbuilding Brasil – Conferência Internacional e Expo – trará especialistas nacionais e internacionais para falarem de temas como a gestão da água nas edificações e na indústria, os desafios da sustentabilidade nas cidades brasileiras, Programa Nacional para a Energia Renovável e o papel dos smart grids neste contexto
O Brasil passa por uma de suas piores crises hídricas e energéticas de sua história, o que tem causado graves consequências para a sociedade, o meio ambiente e a economia. Para tentar minimizar esses impactos, a indústria brasileira da construção tem trabalhado para apresentar ao mercado soluções que visem o uso consciente da água e privilegiem a eficiência energética, como é o caso das construções sustentáveis, compostas por edificações residenciais, comerciais ou industriais. Estimular e trazer as novas tendências para este setor é o objetivo da 6ª edição da Greenbuilding Brasil – Conferência Internacional e Expo – a feira de negócios da construção sustentável da América Latina, entre os dias 11 e 13 de agosto, no Transamerica Expo Center, em São Paulo (SP).
SAIBA MAIS: Jornal Dia a Dia

sábado, 7 de março de 2015

Do mundo bipolar ao multipolar

Após a Segunda Guerra, o crescimento da economia da União Soviética era visível, assim como os avanços na área social eram evidentes. Mas com o passar dos anos a economia soviética não conseguiu acompanhar a evolução das economias capitalistas. Por esse motivo o bloco socialista ficava sem recursos para manter a corrida armamentista, que exigia altos investimentos anuais.
Nesse sentido, era imprescindível uma reestruturação econômica na URSS. Essas reformas aconteceram nos anos de 1980, com a introdução da Perestroika e da Glasnost. 
A grande consequência da implantação dessas políticas reformistas foi o aumento da liberdade de iniciativa e de expressão principalmente política. Com isso, Movimentos nacionalistas e de oposição ganharam força e começara a reivindicar a independência de algumas províncias soviéticas, desestabilizando o leste europeu.
Em 1989, com a queda do Muro de Berlim, o primeiro passo para o fim da  Guerra Fria já estava dado. Em 1991 com o desmembramento da União Soviética , o socialismo sucumbiu, diante do capitalismo industrial ocidental, que era liderado pelo capitalismo (EUA), dando início a uma nova ordem mundial: A Ordem Multipolar.

O Plano Marshall

A Europa estava em situação catastrófica economicamente, tornando os países europeus muito vulneráveis às propostas soviéticas e norte-americanas.
Nesse sentido, os Estados Unidos decidiram implantar o Plano Marshall naqueles países destruídos pela guerra. Segundo o Plano Marshall, os Estados Unidos iriam realizar empréstimos e fornecer matérias-primas e produtos aos países da Europa com o objetivo de reestruturar a economia desses países, que de certa forma ficariam muito dependentes da ajuda norte-americana. Essa ação impediria, como impediu, um avanço da União Soviética sob a Europa Ocidental.
A economia do Japão também foi reestruturada pelos Estados Unidos, seguindo padrões semelhantes ao Plano Marshall.

Fonte: Vagner Guimarães Ramos (adaptado)

Saiba mais: Guerra Fria 

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Geógrafo Pedro Pinchas Geiger

A DIVISÃO DO BRASIL EM COMPLEXOS REGIONAIS 

Pedro Pinchas Geiger 

Além da divisão regional feita pelo IBGE, existe uma outra forma de regionalizar o Brasil, a partir de critérios econômicos fundamentados no processo histórico da industrialização brasileira, que não leva em consideração o limite entre os estados. Foi criada pelo geógrafo Pedro Geiger em 1967 dividindo o país em três grandes complexos regionais: Amazônia, Centro-Sul e Nordeste.
Essa forma de regionalizar o Brasil não é útil em alguns aspectos, porque as estatísticas econômicas e populacionais são produzidas por estados. Mas é importante para a Geografia, pois contribui para o entendimento do processo histórico na produção do espaço brasileiro.
O leste do Maranhão encontra-se no Nordeste, enquanto o oeste encontra-se na Amazônia. O sul de Tocantins e do Mato Grosso encontra-se no Centro-Sul, mas a maior parte desses estados pertencem ao complexo da Amazônia. O Norte de Minas Gerais encontra-se no Nordeste, enquanto o restante do território mineiro encontra-se no Centro-Sul.




Fontes: Infoescola, Coladaweb, Nova Escola (adaptado)

Postagem em destaque

BRASIL: CRISE HÍDRICA E ENERGÉTICA

A 6ª edição da Greenbuilding Brasil – Conferência Internacional e Expo – trará especialistas nacionais e internacionais para falarem de tem...