Devido ao consumo exacerbado a
partir das revoluções industriais (séculos XVIII e XIX), aumentaram as
preocupações com a capacidade do planeta de sustentar a vida, sobretudo quando
se constata que, em termos absolutos, a população mundial ainda está crescendo
em ritmo acelerado.

No final do século XVIII, o
economista inglês Thomas Robert Malthus, ao analisar a população da Europa e
Estados Unidos, desenvolveu uma teoria demográfica que previa um futuro
devastador para a humanidade. Segundo Malthus, o crescimento populacional
ocorreria num ritmo mais acelerado do que o crescimento da produção de
alimentos, o que levaria a um quadro de fome sem precedentes. Mas sua teoria
acabou não se confirmando, pois Malthus não contava com os avanços tecnológicos
ocorridos dos últimos séculos que permitiram enorme salto de produtividade
agrícola, o que fez a oferta de alimentos aumentar em proporções maiores que o
crescimento da população mundial.
Na época em que Malthus formulou
sua teoria, a população mundial chegava a aproximadamente 1 bilhão de
habitantes e, desde então, ela só tem aumentado, em termos absolutos, não da
forma que Malthus previu. Caso contrário, o mundo teria hoje em torno de 15
bilhões de habitantes. Atualmente, o
planeta abriga cerca de 7 bilhões de pessoas, o que também não é pouco.
Esse grande incremento
populacional foi propiciado, sobretudo, pela melhora das condições
médico-sanitárias ao longo do século XX, como o desenvolvimento de novas
vacinas e equipamentos, e também pela melhora e expansão.
Com o desenvolvimento tecnológico
aumentou a oferta de uma diversidade de produtos para suprir as necessidades
cada vez mais aguçadas dos consumidores. Nesse sentido, é inevitável o aumento
da produção de lixo no meio ambiente. Além disso, no processo de fabricação de
qualquer produto é necessário explorar os recursos naturais, como água, petróleo,
florestas, entre outros; provocando grandes impactos ambientais nos solos, ar,
água, biomas e, consequentemente, ameaçando a vida da biodiversidade do planeta
Terra.

Dessa forma, é de suma importância
que interessados no assunto e a população em geral busquem conhecer as
verdadeiras causas dos impactos ambientais, que se originam na extração e/ ou
exploração da matéria- prima, expandindo-se aos setores da economia,
relacionados aos bens e serviços, em âmbito local e mundial. Nesse contexto,
faz-se necessário fiscalizar os órgãos públicos que são os agentes de ações
impulsionadoras, capazes de regulamentar políticas públicas em prol do
desenvolvimento sustentável.
Por: Lúcia Helena Barbosa Ávila
Lucinhahb.blogspot.com
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