quinta-feira, 13 de outubro de 2016

INVERSÃO TÉRMICA E CHUVA ÁCIDA


INVERSÃO TÉRMICA E CHUVA ÁCIDA
De acordo com Dashefsky (2003, p.211) a poluição refere-se à mudança negativa na qualidade de alguma parte da nossa biosfera ou em aspectos da nossa vida. Essas mudanças, se deixadas ao acaso, podem causar aborrecimentos, doenças, morte ou até extinção de uma espécie [...].
Os seres humanos, como se sabe, são responsáveis pelo aumento das diversas formas de poluição, em especial a atmosférica; entretanto, ao mesmo tempo que podem ser responsabilizados, tornam-se também, assim como outros seres vivos, vítimas dos efeitos produzidos por ela.
O que ocorre com o ar em centros urbanos é um bom exemplo disso. A população residente  nesses locais sofre com os efeitos resultantes da inversão térmica, fenômeno natural, mas que pode causar danos à saúde em decorrência da concentração de poluentes no ar.
A inversão térmica pode ser descrita da seguinte forma: nos dias de inverno, o ar próximo ao solo torna-se ainda mais frio em virtude da grande umidade localizada mais próxima à superfície, fato comum após a passagem de uma frente fria.
 Essa camada mais fria e próxima ao solo recebe, logo pela manhã, grande quantidade de gases poluentes dos automóveis que circulam pela cidade e, como está mais fria do que a camada de ar logo acima, não consegue dissipar-se pelo espaço. A camada de ar mais quente, por sua vez, está abaixo de outra camada também mais fria, que se encontra normalmente em maiores altitudes. Com isso, o ar mais quente fica aprisionado entre duas camadas de ar mais frio.

Conclusão: com a emissão de gases poluentes, essa camada fria e mais baixa de ar retém a sujeira(gases poluentes) que é, então, respirada pelas pessoas. Nesses períodos de inverno, com a ocorrência da inversão térmica, as doenças respiratórias são mais frequentes, penalizando a população urbana em várias partes do mundo.
Obs. É importante lembrarmos duas questões básicas: a primeira é que o ar quente sempre sobe, por ser menos denso, e o ar frio sempre desce; a segunda é que a superfície, por refletir os raios solares, sempre aquece o ar mais próximo. Mas no caso da inversão térmica, ocorre o oposto, no inverno, pois o ar próximo ao solo torna-se ainda mais frio em virtude da grande umidade localizada mais próxima à superfície, fato comum após a passagem de uma frente fria.

CHUVA ÁCIDA:
A poluição do ar também provoca a chamada chuva ácida, fenômeno causado pela radiação química dos poluentes, principalmente ácido de nitrogênio de enxofre, após terem contato com as nuvens. O efeito desse encontro é a dissolução desses compostos, resultando na formação de partículas de ácido sulfúrico que caem com as chuvas. A chuva ácida pode provocar a morte de peixes, queimar determinadas plantações e até corroer monumentos, entre outros danos.
A acidez da chuva no Brasil, como acontece em todo o mundo, está relacionada com o desenvolvimento urbano: cidades com maior número de fábricas, de indústrias e de veículos têm certamente, maior concentração de ácidos. E, no entanto, os ácidos causadores da chuva ácida nem sempre caem onde são produzidos, pois o vento frequentemente carrega as nuvens para outras regiões, geralmente próximas.

















Fontes:
Mundo Educação- Adaptado. 
 A Reflexão e a Prática no Ensino- Volume 7- Geografia (Robson da Silva Pereira) 2012- editora Edgard Blücher Ltda.  (Adaptado).


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