quarta-feira, 12 de outubro de 2016

ÁFRICA- RESUMÃO/ ENEM!

ÁFRICA- RESUMÃO PARA O ENEM
Queridos estudantes, em se tratando de África é importante saber sobre o processo de colonização e descolonização, aspectos econômicos e físicos.
O continente africano é um dos maiores continentes do mundo, onde começou a civilização humana.

Em uma área de 30.215.303 km² estão distribuídos 54 países. É banhado pelo Mar Mediterrâneo ao norte, o Oceano Atlântico a oeste, o Oceano Atlântico ao sul e o Oceano Índico a leste.

As principais ilhas são: Madagascar, Seicheles, Ilhas de Cabo Verde, Ilhas Maurício, Canárias, Madeira, São Tomé e Príncipe e Comores.

Os principais rios são: Nilo (se destaca pelo volume de água), Congo, Orange, Níger, Zambeze e Limpopo

Os principais lagos são Chade, Vitória, Turkana e Tanganica.

O Ponto mais elevado é Monte Kilimanjaro an Tanzânia  com 5.895 metros

A COLONIZAÇÃO:
O processo de colonização na África ocorreu a partir do Tratado de Berlim, ou seja, os países europeus fizeram um acordo separando a África em colônias, pois necessitavam de matérias- primas e produtos tropicais. Esse processo de separação em colônias não respeitou as etnias, deixando tribos inimigas no mesmo território, e separando tribos. Nesse sentido, um dos principais motivos dos conflitos que ocorreram nesse continente está associado ao processo de colonização. Como por exemplo, o conflito de Ruanda, ocorrido em 1994 entre dois grupos étnicos: hutus (90% da população) e tutsis (9%).
[...] Durante o processo de colonização feito pela Bélgica, os tutsis, mesmo sendo minoria, foram os escolhidos pelo poder colonial para governar o país. A maioria hutu ficou excluída do processo socioeconômico. No entanto, em 1959, os hutus se revoltaram com a condição em que estavam e assumiram o poder em 1961. Esse fato proporcionou o início da perseguição aos tutsis, que se agravou em 1994 com a morte dos presidentes de Ruanda e Burundi. Conforme dados da ONU, o genocídio no país provocou a morte de aproximadamente 1 milhão de ruandeses, sendo que 90% das vítimas eram de origem tutsi. [...]
( Brasil Escola).
A DESCOLONIZAÇÃO:
O processo de descolonização está associado ao período pós- segunda Guerra Mundial, num contexto de Guerra Fria (1947- 1991). A Europa estava enfraquecida, pois foi palco da Guerra e encontrava-se com muitas dificuldades na sua reconstrução.
Alguns países com o apoio europeu conquistaram a sua independência, tornando-se socialistas, mas a maior parte permaneceu ligada à metrópole em consideração ao apoio dado pela Europa em ceder a independência.
Nesse contexto, na luta interna pelo poder surgiram vários exércitos rebeldes. Podemos citar os conflitos em Angola e Nigéria, decorrentes desse mesmo processo em que os governos corruptos recebiam apoio europeu.

AS DUAS ÁFRICAS (ÁFRICA BRANCA E ÁFRICA NEGRA):


ÁFRICA BRANCA (SAARIANA):
Localiza-se na parte setentrional (norte) do continente africano, região do deserto do Saara. Essa região foi ocupada pela população árabe oriunda do Oriente Médio (Marrocos, Argélia, Tunísia, Líbia e Egito).
ÁFRICA NEGRA (SUBSAARIANA):
Localiza-se ao sul (meridional) do deserto do Saara. Nessa região estão concentrados os principais problemas relativos ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), como por exemplo, Chade, Sudão, Etiópia e Eritreia.
[...] Eritreia está na posição 177 no que diz respeito aos índices de desenvolvimento, ou seja, é um dos países mais atrasados do mundo, e está entre os primeiros em relação à falta de liberdade de expressão.” [...]
(Revista Forum)

Sua população tribal é afetada pela fome, pela Aids e os conflitos também estão relacionados à abundância de minérios.
Essa riqueza relacionada a minérios é exportada e concentrada nas mãos de poucos, propiciando uma grande desigualdade social, devido aos governos corruptos.
A questão tribal e a falta de educação são fatores agravantes na problemática do continente africano, pois influencia a expectativa de vida que está em torno de 45 anos a partir de problemas decorrentes de doenças, como por exemplo, a Aids. Mesmo a África do Sul que é um dos países mais ricos (faz parte do Brics- grupo dos países emergentes) do continente, apresenta um grande problema com a a Aids. Nesse sentido, a questão tribal é um agravante porque algumas tribos acreditam que a cura para a Aids está relacionada ao contato sexual com mulheres virgens, proliferando, assim, a doença.

ASPECTOS ECONÔMICOS:
A economia da África é baseada na extração de minérios (ferro, bauxita, manganês, ouro, diamantes, entre outros). Atualmente o petróleo cresce muito no continente em decorrência da ação de outros países que proporcionam a estrutura para a extração desse combustível fóssil. Nesse caso, podemos citar a China que está muito presente no continente africano.
Entre os países africanos que se destacam na produção de petróleo, podemos citar os países da APPA (Angola, África do Sul, Argélia, Benin, Camarões, Congo, RD do Congo, Côte d'Ivoire, Egito, Gabão, Guiné Equatorial, Líbia, Nigéria e Tchad) contribuem com 11 por cento da produção mundial de petróleo.
Alguns países africanos fazem parte da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), criada em 1960, que tem como objetivo a centralização da elaboração das políticas sobre produção e venda do petróleo dos países integrantes. Países integrantes que fazem parte do continente africano : Argélia, Angola, Líbia e Nigéria.
O Sistema de Plantation é um sistema de monocultura voltado para exportação, é praticado nos melhores solos, abrangendo mais de 50% do espaço agrícola africano. Foi trazido para a África pelos europeus e teve suas variações. Esse sistema também foi levado para o Brasil e para a Ásia, com o propósito, sempre, de complementar sua agricultura. No continente africano é denominado cultivo especulativo, e não visa nenhum interesse ou melhora do país em que é estabelecido. A ampliação desse sistema reduz a área de agricultura familiar, quase toda a produção é exportada e o que permanece no país são apenas os produtos de menor qualidade, favorecendo a fome e a pobreza do continente.

ASPECTOS FÍSICOS:
Relevo:


O relevo é antigo e desgastado, em sua maior parte é formado por planaltos.
Nas regiões litorâneas, encontramos as planícies costeiras. As principais cadeias montanhosas que se destacam no continente africano são: Cadeia do Atlas (na região noroeste) e Cadeia do Cabo (na região sul).
No entorno da Saara, temos uma região chamada SAHEL, é uma área de transição entre o deserto e a parte das Savanas.





Clima:




No continente africano existem quatro tipos de clima. Sendo que 80% da África se encontra na faixa intertropical.
Na região centro-ocidental prevalece o clima equatorial, marcado por altas temperaturas e elevado índice pluviométrico. Quase toda região norte é marcada pelos climas semiárido e desértico, caracterizado pela baixa umidade em função da escassez de chuvas. No extremo norte (faixa litorânea), encontramos o clima mediterrâneo. Já o clima tropical ocorre na área centro-sul do continente.
A Cadeia do Atlas afeta diretamente o clima, associado às correntes marinhas frias naquela região, impede a passagem da umidade vinda do oceano, por isso ocorreu a formação do deserto do Saara, com clima semiárido e de difícil habitação (área anecúmena). A população é nômade e fica em oásis, onde plantam frutas.
  
Vegetação:



A vegetação da África acompanha a influência climática. Desta forma, Onde ocorre o clima equatorial há presença de grandes florestas tropicais e equatoriais. As savanas aparecem mais ao sul e mais ao norte das florestas tropicais, onde ocorre a presença de umidade na estação do verão. Na região norte (áreas de clima desértico), quase não são encontradas vegetações. Nos extremos sul e norte do continente africano, aparece a vegetação mediterrânea, marcada pela presença de arbustos e gramíneas.
Pode mos destacar a Floresta do Congo na região Equatorial africana, possui características similares à floresta Amazônica do Brasil, já que se encontra na mesma zona climática.
Fontes: Info Escola e Brasil Escola (adaptado).













domingo, 9 de outubro de 2016

VERSÃO 2016 DO MAPA POLÍTICO DO BRASIL

O IBGE disponibiliza a versão 2016 do Mapa Político do Brasil, na escala 1:5.000.000 (onde 1 cm = 50 km).
Trata-se de uma representação cartográfica de todo o território brasileiro, com limites estaduais e internacionais, feições hidrográficas, pontos extremos, principais localidades pertinentes à escala, sistemas viário e ferroviário e principais edificações.

Elaborado a partir da base cartográfica contínua do Brasil, que utiliza a escala 1:1.000.000 (onde 1 cm = 10 km), esse mapa é referência para geração de outros mapas em diversas publicações do IBGE, como o Atlas Geográfico Escolar, o Atlas do Censo Demográfico 2010, o Anuário Estatístico Brasileiro e o Brasil em Números, entre outras.
PARA O ACESSO GRATUITO AO MAPA CLIQUE: IBGE

 

sábado, 8 de outubro de 2016

TRÊS SUPER LUAS EM 2016!



De acordo com o informativo do Observatório Astronômico de Lisboa (OAL), todas as Luas Cheias, que ocorrerão nos dias 16 de outubro, 14 de novembro e 14 de dezembro serão Super Luas.
Mas o que é Super Lua?
Diz-se Super Lua sempre que o instante de Lua Cheia ocorre quando a Lua está a uma distância da Terra inferior a 110% do perigeu da sua órbita. Em termos temporais, isto significa que a diferença entre os instantes de Lua Cheia e do perigeu é menor do que 1 dia e 8 horas. Segundo esta definição é possível ocorrer uma Super Lua frequentemente, mas nem todas terão o mesmo tamanho e brilho aparentes.
Segundo a OAL os instantes de Lua Cheia não coincidirão exatamente com os instantes do perigeu, mas estarão muito próximos. A Super Lua mais favorável para observar será a do dia 14 de novembro, em que os instantes do perigeu e da lua cheia estão apenas desfasados de 2:31 horas. Estando a lua próxima do horizonte, ocorre um efeito extra de ampliação, mas que é apenas uma ilusão ótica.

É normal ver a lua cheia próxima do horizonte muito maior do que quando se encontra mais alta no céu noturno. Porém este efeito não é óptico mas apenas cerebral, ou seja, é o cérebro humano que cria a “imagem fictícia” de uma lua enorme, não constituindo uma vulgar ilusão de óptica. Para tirar dúvidas faça duas fotografias usando uma teleobjetiva de grande distância focal  (>200 mm): primeiro apanhe a enorme lua cheia perto do horizonte e, depois, quando já está bem mais alta no céu e aparenta ser mais pequena.

moon2.jpg - Earth's Moon

domingo, 25 de setembro de 2016

A secessão é possível, no Brasil?


Queridos estudantes, não vou me posicionar em relação a essa questão tão polêmica, apenas analisaremos os fatos, pois a separação dos três estados da região Sul do restante do país será consultada em um plebiscito informal (na verdade, apenas uma consulta popular, não oficial) no dia das eleições, em 1 de outubro. É uma forma de descobrir o que pensa a população dessa região sobre a proposta, organizada pelo movimento "O Sul é meu País".
Já, há algumas décadas, tenho ouvido falar sobre esse tema: SEPARATISMO OU SECESSÃO (termo jurídico) NO BRASIL.
Num primeiro momento é importante ressaltar que as causas desse movimento separatista não têm relação com preconceito, racismo ou discriminação. Mas quase todos os argumentos a favor têm contra argumento e vice- versa.
Quais os principais argumentos e consequências de cada lado?
O Brasil é uma República Federativa, ou seja, é formado por um conjunto de estados. Cada qual tem governo próprio e uma certa autonomia. A Constituição Federal é um documento que rege como deve ser a organização desses estados. Mas nem todos os países do mundo são federações. Nesse sentido, apenas 15% dos países são Federações e 85% são Unitários. Podemos citar os Estados Unidos como exemplo dos federados, assim como o Brasil. Já o Reino Unido é Unitário, isto é, o poder está concentrado no governo central, quer dizer, os membros possuem certa autonomia e alguns poderes. Isto porque o governo permite, pois, teoricamente, eles podem, a qualquer momento mudar essa situação.
Mas aqui no nosso país, é possível a separação de qualquer um dos estados? Tem como ocorrer a secessão?
Levando em consideração a nossa Constituição, não é possível que isso ocorra.
Analisemos a Constituição Federal que diz:
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, [...]
No entanto, essa discussão é muito antiga, até mesmo antes da Constituição Federal, isto é, desde a Revolução Farroupilha (1835- 1845). Atualmente tem chamado a atenção, especialmente na região Sul do país que busca a separação do Brasil através do movimento chamado; “O Sul é o meu país” é um movimento bem organizado que possui Estatuto e Declaração de Direitos do Povo Sul-Brasileiro. Inclusive, possuem padrão oficial de bandeira desse novo país.
Mas é muito difícil saber o número correto de quantas pessoas querem a separação da região, do restante do país. Essa é a causa do plebiscito que ocorrerá no dia primeiro de outubro. O problema é que mesmo assim, é impossível saber quantas pessoas refletiram ou tentaram entender essa questão. Como decidir algo tão importante sem consciência dos fatos?
E mesmo que o plebiscito tenha 100% dos votos a favor da secessão, o resultado não vai ter nenhum valor legal. Isto porque, politicamente não tem jeito. Não adianta deputados e senadores lançarem essa ideia no congresso, pois vai contra a Constituição Federal. E se os sulistas declararem a separação, o governo Federal pode intervir diretamente, isto está previsto na constituição, podendo acarretar numa guerra civil.
Questões a serem analisadas:
1-      Que empresas fechariam contratos nacionais, já que esse mesmo país poderia virar dois ou três?
2-      Como o governo estruturaria programas nacionais?
3-      Quais investidores se sentiriam seguros em colocar dinheiro aqui?
Na verdade, ser indissolúvel gera mais segurança para grandes investimentos. Dessa forma, devemos nos atentar que é de suma importância a estabilidade econômica, jurídica e política, pois vivemos num mundo globalizado, sem isso fica muito caro para obtenção de financiamentos, estimular a economia e, principalmente, gerar empregos.
Mas, olhando por outro ângulo, existe um princípio, muito importante que é a AUTODETERMINAÇÃO DOS POVOS baseado no DIREITO INTERNACIONAL que diz: “ Qualquer povo tem o direito a escolher a forma de governo sob a qual vive.”
Ou seja, ninguém pode obrigar o povo a ser governado de uma forma ou outra, sem que ele queira.
A nossa própria Constituição Federal em seu Artigo 4º:
“A Repúbica Federativa do Brasil, rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:
I-                   Independência nacional;
II-                Prevalência dos Direitos Humanos;
III-             Autodeterminação dos povos;
IV-             Não- intervenção;
V-                Igualdade entre os estados;
VI-             Defesa da paz;
VII-          Solução pacífica dos conflitos;
VIII-       Repúdio ao terrorismo e ao racismo;
IX-             Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
X-                Concessão de asilo político.
Mas como fazer a secessão sem conflitos?
A polêmica é entre AUTODETERMINAÇÃO DOS POVOS e INTEGRIDADE NACIONAL.
Podemos traçar um paralelo com outras regiões do mundo como Ucrânia, Índia e até mesmo no Canadá, que é uma nação desenvolvida.
Mas afinal de contas, o que é um povo? Será que a nação sulista é diferente dos outros povos do Brasil?
Na verdade, a autodeterminação era mais fácil de aplicar numa época em que na maior parte do mundo existia colônia. Num contexto contemporâneo, as discussões são outras, ou seja, os conflitos são ideológicos ou geopolíticos. E a aplicação acaba por ser mais política. A secessão afeta o mundo todo, e não apenas por quem quer sair.
Nesse caso, essa decisão não deveria ser tomada de forma mais ampla?
Bom, seria interessante analisarmos um exemplo concreto:
Com a saída do Reino Unido da União Europeia ( BREXIT), toda a União Europeia entrou em cenário de risco, até mesmo a bolsa de valores do Brasil entrou em queda. E mesmo que o BREXIT seja uma discussão de bloco político econômico e não de formação de Estado, esse exemplo serve para mostrar a instabilidade direcionada para outras regiões que, também, são afetadas indiretamente.
Para concluir, é importante analisarmos as consequências da secessão:
1-      Discussões e negociações seriam imprescindíveis, seguidas de muita burocracia;
2-      No primeiro momento, podemos fazer uma analogia com o divórcio, ou seja, o marido pode ter uma grande dívida com a esposa ou vice-versa.
3-      Mas em se tratando de território existem várias outras questões muito relevantes, fronteiras e migrações;
4-      Logística de transportes, quem fica com o petróleo, com hidrelétricas, termelétricas, linhas de transmissão e muito mais?
5-      O novo país deveria escrever a sua própria Constituição o que implicaria em questionamentos, como será que seriam unitários ou federados? Seriam a favor da secessão?
6-      No campo econômico o novo país deveria definir a sua própria moeda, estabelecer o seu próprio banco central e criar relações com o sistema financeiro mundial.
7-      O novo país deveria ser reconhecido mundialmente como país e formar todos os laços diplomáticos, podendo levar décadas. Ainda mais se a secessão não tiver sido pacífica.

Finalizando, não é possível falar em independência sem analisar todos os fatos cabíveis. Mas é importante salientar que devemos analisar com muito cuidado o que leva as pessoas a pensarem em separação. Pois os motivos são sempre baseados em algum direito tirado do povo em questão.

Querido estudante, ainda estou estudando os prós e os contras. Faça isso você, também. Não se limite, busque mais informações a cerca disso, não só nas posições favoráveis, ou não. Mas no contexto histórico, também. Analise várias fontes, somente depois de tudo, forme a sua opinião. É disso que o Brasil precisa: cidadãos conscientes dos seus direitos e deveres, com ideias próprias e fundamentadas. Não posso fazer isso por você, mas cabe a mim como educadora , instigá-los a não responder questões relevantes antes de analisá-las profundamente. 
Fontes: G1.globo.com- Made for Minds- Brs-explica (ADAPTADO)

SAIBA MAIS:
[...] Em julho deste ano, o Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC) vetou a realização da consulta no território catarinense e fez uma série de ressalvas à iniciativa. Parecer assinado pelo presidente do TRE-SC, o desembargador Cesar Augusto Mimoso Ruiz Abreu, apontou que o termo plebiscito só pode ser usado em consultas que são convocadas em conformidade com os critérios legais, o que não ocorria neste caso. [...]  ( DIÁRIO DO GRANDE ABC);

[...] Você já imaginou os Estados de Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul formando um país independente? É o que o movimento “O Sul é Meu País” almeja. O grupo está organizando um plebiscito informal sobre a causa. [...]  (@ALCIR )       

[...] Criado no Rio Grande do Sul, o movimento se diz herdeiro de outros levantes separatistas sulinos – como a Revolução Farrou­­­pilha, no século 19. Segundo seu presidente, o movimento tem hoje representação em 800 municípios dos três estados e cerca de 30 mil filiados. O alto número de simpatizantes, no entanto, não se traduz em arrecadação financeira. Segundo Deucher, a organização sobrevive de doações dos 26 diretores e de mensalidades de R$ 15 pagas por cerca de cem membros.
Críticas
Para o professor de História Carlos Antunes Filho, da UFPR, as ideias separatistas no país são apoiadas em bases suspeitas. “É um delírio baseado em segregação racial e intolerância que destoa da forma coletiva e plural da construção da nação brasileira”, diz ele. O professor Herbert Toledo Martins, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, também desacredita a ideia. “Não é um movimento sério; não tem representatividade política.”
Acostumado a críticas, Deu­­­cher rechaça as acusações de que o movimento é delirante. “Pode ser um sonho; mas tem muita gente sonhando junto”, diz ele, que é professor de História numa escola de Brusque (SC), jornalista e marqueteiro político . [...] ( GAZETA DO POVO)


sábado, 24 de setembro de 2016

RESUMO HISTÓRICO DO USO DA ENERGIA NO MUNDO-

A energia é a capacidade de produzir trabalho, é um produto da própria natureza, que está na base do funcionamento de todo o universo. É possível encontrar diversas formas de energia como a química, a mecânica ou a térmica. As plantas mantêm suas atividades orgânicas com base na energia química.
A história pode ser dividida em ERA PRÉ- INDUSTRIAL e PÓS- INDUSTRIAL.
1- PRÉ- INDUSTRIAL:
A fonte de energia básica era a muscular, ou seja, energia mecânica que gera movimento a partir da força muscular e a partir do uso da água.
2- PÓS- INDUSTRIAL:
Surge o carvão mineral que, quando queimado, libera grande quantidade de calor que aquece a água, criando o vapor responsável pela movimentação das máquinas a vapor utilizado tanto na produção quanto no transporte (locomotivas e embarcações).
O carvão vai ser a fonte de energia básica até meados do século XIX. Mais especificamente em 1859 quando os Estados Unidos perfuram o primeiro poço de petróleo, em que tem início a febre do "ouro negro": a descoberta de novas jazidas faria surgir cidades em pleno deserto nos EUA.
O mundo passa a ter o petróleo como principal fonte de energia para mover as máquinas e também para as principais usinas que vão gerar eletricidade.
No século XX surgem as usinas termelétricas que, ao ser queimado, o petróleo gera calor transformando em eletricidade; também, pode- se utilizar a queima de carvão.
Aparecem, também, as usinas hidroelétricas (eletricidade gerada a partir da força da água).
Em 1960 surge a energia nuclear como uma alternativa ao carvão mineral e ao petróleo. Nesse sentido, aumenta a necessidade das energias alternativas, ou seja, energias que causem menos impactos ambientais.
Mas o que são fontes renováveis e não- renováveis de energia?

1- FONTES RENOVÁVEIS:

São aquelas que se renovam num curto espaço de tempo como por exemplo a água, a energia eólica e a energia solar.
Estas fontes encontram-se já em difusão em todo o mundo e a sua importância tem vindo a aumentar ao longo dos anos representando uma parte considerável da produção de energia mundial.
Exemplos de Fontes de Energias Renováveis:
a- Energia Hídrica;
b- Energia Eólica;
c- Energia Solar;
d- Energia Geotérmica;
e- Energia das Ondas e Marés;
f- Energia da Biomassa.
2- FONTES NÃO RENOVÁVEIS:
Têm recursos teoricamente limitados, sendo que esse limite depende dos recursos existentes no nosso planeta, como é o exemplo dos combustíveis fósseis.
Importa inverter esta tendência, tornando o seu consumo mais eficiente e substituindo-o gradualmente por energias renováveis limpas. Exemplos de Fontes de Energias não Renováveis:
a- Energia Do Carvão;
b-Energia do Petróleo;
c- Energia do Gás Natural;
d- Energia do Urânio.
Mas antes de se transformar em calor, frio, movimento ou luz, a energia sofre um percurso mais ou menos longo de transformação, durante o qual uma parte é desperdiçada e a outra, que chega ao consumidor, nem sempre é devidamente aproveitada.

Queridos estudantes, atualmente é crescente a busca por fontes de energia renováveis, isto ocorre devido a escassez dos recursos naturais decorrente de todo o processo industrial, de uma economia capitalista consumista. É evidente que o progresso da humanidade é necessário, mas a degradação ambiental está afetando a saúde do planeta como um todo. Cabe a toda a população mundial essa conscientização, mas urge a ação das políticas ambientais oficias (que devem ser colocadas em prática) por todos os governos em âmbito mundial, independente de cor raça ou credo.

Fontes: Modera (adaptado), OPERAMUNDI ,Cursinho Pré- ENEM (adaptado) e PORTAL ENERGIA.

AS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA DO BRASIL



habit007.jpg - Forest

Com o crescimento do ambientalismo e o reconhecimento da necessidade de defender da ação humana o que restou nos diversos espaços geográficos brasileiros, o país procurou tomar providências para defender seus ecossistemas e seu patrimônio (flora, fauna, recursos hídricos, solo, monumentos naturais como grutas, picos dunas etc.).
A Constituição brasileira de 1988 deu um tratamento amplo à questão ambiental. No artigo 225, III, se refere ao meio ambiente, ela estabelece que há necessidade de se criar em todas as unidades da Federação, espaços territoriais para que seus ambientes sejam protegidos por lei.
os espaços territoriais a que se refere a Constituição Brasileira são as UNIDADES DE CONSERVAÇÃO, isto é,  áreas delimitadas e demarcadas com a finalidade de protegê-las oficialmente da ação destruidora do ser humano.
Podemos destacar os seguintes objetivos:
a- manutenção, preservação e restauração da biodiversidade;
b- proteção dos recursos hídricos;
c- manejo correto dos recursos naturais.
A Constituição Brasileira de 1988 prevê a criação, por parte do governo Federal e dos governos estaduais e municipais, de órgão para realizar a fiscalização do meio ambiente. Para tanto, o governo federal criou um órgão poderoso, O IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), que atua em todo o território nacional.

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Mavis MacCrae- Mission Blue/ Dr. Sylvia Earle , Mavis McRae , azul missão


Para mergulhador Canadian Mavis McRae, tendo a chance de se juntar com o Dr. Earle em Bahamas esperança Mancha expedição de maio foi um sonho tornado realidade. Quatorze anos atrás, McRae pegou 'Sea Change: A mensagem dos Oceanos' na livraria da Universidade de Manitoba. O livro mudou sua visão sobre o nosso planeta oceano, e ela determinou que um dia ela encontraria seu herói, Dr. Earle em pessoa. [...]
[...] Comunicando-se com as crianças que passaram suas vidas inteiras na pradaria sobre algo que muitos deles nunca tinham visto ou tocado - o mar era um desafio constante. McRae usado mapas para mostrar aos alunos como Calgary lixo que entra nos rios no interior distante pode viajar para o mar através da baía de Hudson. Terminando cada apresentação com ideias sobre como cada aluno e suas famílias podem ajudar a proteger o oceano, McRae espalhar a mensagem inspirada de Mission Blue onde quer que ela falou.




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