quarta-feira, 10 de abril de 2013

Turmas 101, 102 e 103

TESTE DIA 18 DE ABRIL

O processo histórico do capitalismo e o imperialismo

Em cada fase do capitalismo o imperialismo fez parte. A partir do século XIX houve um novo movimento colonial, caracterizado, entre outros fatores, pela dominação das indústrias europeias em dominar novos territórios, assegurar o controle de matérias- primas e energia e explorar outros territórios e novos mercados. Com isso foram instigados os nacionalismos e as políticas imperialistas, o que acabou produzindo duas guerras mundiais no século XX. Com o avanço da globalização capitalista, o livre mercado passou a se constituir na figura central do novo imperialismo.
Os impérios pós-modernos, ao mesmo tempo em que mantém traços de dominação, inovam em sua forma, buscando a construção de um novo paradigma baseado no declínio do Estado-Nação, na desregulamentação dos mercados e nas ações de alcance global. O atual foemato imperial, o capitalismo globalizado, integra os diversos poderes que o constitui e os articula em rede. Busca, assim, superar clássicas fronteiras sociais, políticas e territoriais para se consolidar de um modo distinto, isto é, como poder onipresente, sem centro nem território demarcado.
As novas formas de colonialismo das mentes, dos corpos e dos territórios misturam também boas doses de racismo, fundamentalismo e terrorismo. Portanto parece claro que, com o passar do tempo, os impérios não se enfraquecem. Antes, sim, se aprimoram.
Fonte: revista Mundo Jovem (adaptado)

sexta-feira, 22 de março de 2013

O fordismo e a sociedade de massas

Ford acreditava que o novo tipo de sociedade poderia ser construído simplesmente com a aplicação adequada ao poder corporativo. O propósito do dia de trabalho de oito horas e cinco dólares só em parte era obrigar o trabalhador a adquirir a disciplina necessária à operação de linha de assistentes sociais de montagem de alta produtividade. Era também dar aos trabalhadores renda e tempo de lazer suficientes para que consumissem os produtos produzidos em massa que as corporações estavam por fabricar em quantidades cada vez maiores.
Mas isso presumia que os trabalhadores soubessem como gastear seu dinheiro adequadamente. Por isso, em 1916, Ford enviou um exército da assistentes sociais aos lares dos trabalhadores "privilegiados" (em larga medida imigrantes) para ter certeza que o " novo homem" da produção de massa tinha o tipo certo de probidade moral, de vida familiar e de capacidade de consumo prudente (isto é, não alcoólico) e "racional" para corresponder às necessidades e expectativas da corporação. A experiência não durou muito tempo, mas a sua própria existência foi um sinal presciente dos profundos problemas sociais, psicológicos e políticos que o fordismo iria trazer.
Harvey, David. Condição pós-moderna. São Paulo: Loyola, 1992.p.122.

domingo, 10 de março de 2013

Ciberespionagem chinesa nos EUA (Terceira Revolução Industrial)

Queridos estudantes, as redes virtuais são de suma importância nos dias de hoje. É praticamente impossível fugir dessa realidade. O problema é que ninguém mais tem privacidade. Até mesmo os segredos de Estado estão com os dias contados, além de se capacitarem para sabotar redes de energia elétrica, instituições financeiras e controle de tráfego aéreo. 
Lamenta Barak Obama, em seu discurso ao Congresso, uma semana antes da divulgação do relatório de espionagem da China. A cronologia está descrita no livro Cyber War (Ciber guerra), de Richard Clarke, ex- conselheiro de segurança cibernética da Casa Branca. Ao listar os ataques, Clarke descrevia a rotina de uma única noite de operação Titan Rain (Chuva de Titã), como ficou conhecida a rede de espionagem comandada por hackers da China entre 2003 e 2005.

Fonte: Revista Veja

quinta-feira, 7 de março de 2013

Lei Maria da Penha

A Lei 11.340/06, conhecida com Lei Maria da Penha, ganhou este nome em homenagem à Maria da Penha Maia Fernandes, que por vinte anos lutou para ver seu agressor preso. 


Maria da Penha é biofarmacêutica cearense, e foi casada com o professor universitário Marco Antonio Herredia Viveros. Em 1983 ela sofreu a primeira tentativa de assassinato, quando levou um tiro nas costas enquanto dormia. Viveros foi encontrado na cozinha, grtitando por socorro, alegando que tinham sido atacados por assaltantes. Desta primeira tentativa, Maria da Penha saiu paraplégica A segunda tentativa de homicídio aconteceu meses depois, quando Viveros empurrou Maria da Penha da cadeira de rodas e tentou eletrocuta-la no chuveiro.



Apesar da investigação ter começado em junho do mesmo ano, a denúncia só foi apresentada ao Ministério Público Estadual em setembro do ano seguinte e o primeiro julgamento só aconteceu 8 anos após os crimes. Em 1991, os advogados de Viveros conseguiram anular o julgamento. Já em 1996, Viveros foi julgado culpado e condenado há dez anos de reclusão mas conseguiu recorrer. 



Mesmo após 15 anos de luta e pressões internacionais, a justiça brasileira ainda não havia dado decisão ao caso, nem justificativa para a demora. Com a ajuda de ONGs, Maria da Penha conseguiu enviar o caso para a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (OEA), que, pela primeira vez, acatou uma denúncia de violência doméstica. Viveiro só foi preso em 2002, para cumprir apenas dois anos de prisão. 



O processo da OEA também condenou o Brasil por negligência e omissão em relação à violência doméstica. Uma das punições foi a recomendações para que fosse criada uma legislação adequada a esse tipo de violência. E esta foi a sementinha para a criação da lei. Um conjunto de entidades então reuniu-se para definir um anti-projeto de lei definindo formas de violência doméstica e familiar contra as mulheres e estabelecendo mecanismos para prevenir e reduzir este tipo de violência, como também prestar assistência às vítimas. 



Em setembro de 2006 a lei 11.340/06 finalmente entra em vigor, fazendo com que a violência contra a mulher deixe de ser tratada com um crime de menos potencial ofensivo. A lei também acaba com as penas pagas em cestas básicas ou multas, além de englobar, além da violência física e sexual, também a violência psicológica, a violência patrimonial e o assédio moral.


quarta-feira, 6 de março de 2013

Dia Internacional da Mulher.

No dia 8 de março é comemorado o Dia Internacional da Mulher.
Esta data é ligada a uma proposta feita em 1910, pela líder comunista alemã Clara Zetkin, durante o II Congresso Internacional de Mulheres Socialistas para lembrar operárias mortas durante um incêndio que ocorreu em uma fábrica em Nova York, em 1857.
Mas há controvérsias quanto a esta versão. Segundo a socióloga Eva Alterman Blay, coordenadora do Núcleo de Estudos da Mulher e Relações de Gênero (Nemge) e professora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), o acidente de 1857 não aconteceu. Pelo menos não na data em que é lembrado.
De acordo com Eva Blay o incêndio que se relaciona ao Dia Internacional da Mulher foi o que aconteceu no dia 25 de março de 1911, nos EUA, na Triangle Shirtwaist Company, uma fábrica têxtil que ocupava do oitavo ao décimo andar de um prédio, e que empregava 600 trabalhadores.
A maioria eram mulheres imigrantes judias e italianas com idade entre 13 e 23 anos. Parte dos trabalhadores conseguiu chegar as escadas, descendo para a rua ou subindo no telhado. Outros desceram pelo elevador.
O fogo e a fumaça aumentaram e muitos trabalhadores desesperados pularam pelas janelas e algumas mulheres morreram nas próprias máquinas. Na tragédia 146 pessoas morreram, sendo 125 mulheres e 21 homens.
No local do incêndio foi construída uma parte da Universidade de Nova York onde consta uma placa com a inscrição em homenagem às vítimas do incêndio. Por causa dessa tragédia foram criados novos conceitos de responsabilidade social e legislação do trabalho, tornando as condições de trabalho as melhores do mundo.
Para Eva Blay, é provável que a morte das trabalhadoras da Triangle tenha se incorporado ao imaginário coletivo da comemoração doDia Internacional da Mulher. Mas o processo para instituir uma data comemorativa já vinha sendo estudada pelas socialistas americanas e européias há algum tempo e acabou sendo confirmada com a proposta de Clara Zetkin em 1910.
A data passou a ser comemorada com mais intensidade na década de 60 com o fortalecimento do movimento feminista, quando passaram a ser discutidos problemas da sexualidade, da liberdade ao corpo, do casamento e dos jovens. O fato é que não se sabe com precisão por que o dia 8 de março foi escolhido, mas ele se consagrou ao longo do século XX. A consagração do direito de manifestação pública veio com apoio internacional, em 1975, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu oficialmente a data como o Dia Internacional da Mulher.
Fonte: Portal São Francisco

Veja a repercussão da morte de Hugo Chávez no Brasil e no mundo

Políticos e outras personalidades do Brasil e do mundo comentaram a morte do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ocorrida nesta terça-feira (5). Chávez morreu aos 58 anos na capital do país, Caracas.
A presidente brasileira Dilma Rousseff fez uma fala em homenagem ao presidente da Venezuela. Ela disse que a morte deve "encher de tristeza" todos os latino-americanos e que Chávez era uma "liderança comprometida com seu país e com o desenvolvimento" da América Latina.
Fonte: G1.globo.com

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