A antiga península da Indochina foi colônia francesa, situada onde corresponde ao território dos países Laos, Camboja e Vietnã.
Atualidades, meio ambiente, política, vídeos, enquetes, jogos, diversidade cultural, entre outros.
sábado, 28 de setembro de 2019
A Península da Indochina
A antiga península da Indochina foi colônia francesa, situada onde corresponde ao território dos países Laos, Camboja e Vietnã.
domingo, 8 de setembro de 2019
RESUMÃO GEOGRAFIA ENEM
RESUMÃO
GEOGRAFIA ENEM
Caros
alunos! Em se tratando de Geografia é de suma importância entender que todos os
tópicos estão relacionados entre si e que a compreensão dos conceitos: globalização
e capitalismo são essenciais para o entendimento das mudanças ocorridas no
espaço geográfico local, regional e global e em todos os aspectos, econômicos,
sociais e ambientais.
Os
tópicos mais cobrados no ENEM:
1-
ESPAÇO RURAL:
É de suma
importância saber que o espaço rural, hoje, é bem diferente do que era no
passado. Isto se deve à Revolução Verde
ocorrida em 1940 em outros países, e em 1960, aqui no Brasil (introdução da
tecnologia no campo), modernização
conservadora. Com o uso de máquinas na área rural, fertilizantes,
agrotóxicos, sementes geneticamente modificadas entre outros. Tendo por
principal objetivo aumentar a produtividade no campo. É importante salientar
que produção e produtividade são conceitos diferentes,
ou seja, produtividade é a produção
por área. Com o aumento da eficiência da produção aliada ao uso das práticas
modernas, é possível aumentar a produção de alimentos sem, necessariamente,
aumentar a área plantada. Mas agricultores que adotaram esse pacote tecnológico
da Revolução Verde, tornaram-se mais dependentes dessa tecnologia e de insumos
agrícolas que, muitas vezes, não são fabricados no Brasil. Propiciando a concentração fundiária: “que ocorre
desde a introdução das Sesmarias (colonização portuguesa) e a Lei de Terras (1850) que inviabilizou o
acesso à terra a quem não tive boas condições financeiras para isso”. Nesse
processo histórico, o problema é agravado no século XX, já que nem todos
conseguem investir nessa modernização. É a chamada fagocitose rural, ou seja, é quando as grandes propriedades englobam as
propriedades menores, e se tornam ainda maiores. Esse não é um problema que
acomete só o Brasil, mas vários outros lugares do mundo. É relevante saber a diferença entre os modelos agrícolas: extensivo e intensivo, sistema de plantation, de
subsistência, empresarial e de jardinagem, pois as técnicas de agricultura
variam muito nos diferentes países. Nesse sentido, é importante saber o que
é um alimento transgênico e também qual
é o papel dos agrotóxicos no processo de produção. Favorecendo a
compreensão do que é um alimento orgânico e o que utiliza veneno na sua
produção. As novas ruralidades, isto
é, o espaço rural e o espaço urbano estão bem mais próximos. É necessário
entender a importância do agronegócio para o desenvolvimento econômico do
Brasil, assim como, a expansão da
fronteira agrícola e suas implicações ambientais, assim como, as questões relacionadas à Reforma Agrária, no Brasil,
decorrentes da concentração fundiária ocorrida desde a colonização europeia.
2-
ESPAÇO URBANO:
Atualmente, o
mundo é mais urbano que rural. A urbanização é um processo recente, em que o
crescimento populacional nas áreas urbanas supera o crescimento populacional
nas áreas rurais. A primeira onda de urbanização que ocorreu primeiro nos
países desenvolvidos concomitantemente às Revoluções Industriais (século XVIII
e XIX), de forma mais lenta e mais estruturada, do que a segunda onda que
ocorreu nos países subdesenvolvidos (metade do século XX). A partir de 1930, no
governo de Getúlio Vargas, no Brasil (política de substituição de importações),
implicando ao longo do processo histórico, nos países subdesenvolvidos, na
macrocefalia urbana. São fenômenos decorrentes do processo de urbanização: metropolização ( crescimento de uma
área a ponto de que se torne tão importante e comece a exercer uma grande
influência sobre os municípios vizinhos, a
metrópole), conturbação (junção
física ou socioeconômicas de duas ou mais áreas urbanas) , desmetropolização ( é a desaceleração do ritmo das metrópoles). Dessa
forma, é importante ressaltar que as grandes metrópoles crescem menos em
comparação às médias cidades, consequência do processo de desmetropolização.
Assim sendo, podemos citar o processo de desconcentração
industrial ( as indústrias vão em busca de novos espaços nas cidades de
médio porte). Aparecem os grandes
conglomerados urbanos, as megacidades
( com mais de 10 milhões de pessoas), megalópoles
(duas ou mais metrópoles conturbadas), cidades
globais ( possuem influência mundial
por possuírem bancos, internacionais, tecnologia de ponta em várias áreas,
entre outros). Para concluir esse tema é importante saber outros conceitos
relacionados como: rede urbana, malha
urbana, verticalização, especulação imobiliária e plano diretor. Problemas socioambientais
urbanos oriundos do crescimento exacerbado das áreas metropolitanas
(macrocefalia urbana). Vale lembrar que nos países desenvolvidos o processo
de urbanização praticamente cessou.
3-
POPULAÇÃO E
MIGRAÇÕES:
A população brasileira, atualmente, cresce em ritmo
menos acelerado do que no passado. Ou seja, há uma diminuição nas taxas de
natalidade e fecundidade, assim como, uma queda na taxa de mortalidade e um
aumento na expectativa de vida, pois o Brasil
já passou pela fase da explosão demográfica (baby boom). Encontra-se na fase 3,
segundo a teoria da transição demográfica. Dessa forma, é possível concluir
que daqui algumas décadas, o Brasil começará a reduzir sua população passando
para a fase em que os países desenvolvidos
encontram-se, hoje, a chamada fase 4 ou 5 da teoria da transição demográfica,
isto é, a fase de envelhecimento populacional em que há aumento do número de
idosos e sensível diminuição no número de crianças. Todos esses fatores estão
diretamente relacionados ao processo de industrialização e urbanização pelo
qual todos os países passaram ou passarão ao longo do processo de evolução
científica e tecnológica advindas das revoluções industriais. A maioria dos
países africanos, ainda, encontra-se na segunda fase de transição demográfica.
Isso significa dizer que o processo de urbanização, assim como, a taxa de
crescimento populacional ainda ocorre de forma acelerada, essa é uma
característica dos países subdesenvolvidos. Cada país adota diferentes
políticas tanto para diminuir o ritmo do crescimento populacional, como para
criar leis que incentivem as famílias a terem mais filhos, diminuindo, assim,
os gastos com a previdência. Como é o caso dos países desenvolvidos em que a população encontra-se envelhecida,
refletindo na diminuição da população economicamente ativa, fazendo-se
necessário equilibrar a falta dos jovens no mercado de trabalho a partir de
políticas voltadas para o aumento da taxa
de natalidade.
MIGRAÇÕES:
O conceito de migração, imigração e emigração é
comumente confundido, para falar sobre migrações é
preciso saber que:
·
Migração: movimento de entrada ou saída de indivíduos em países diferentes ou
dentro de um mesmo país (de um estado para o outro, de uma cidade para a outra
etc).
·
Imigração: entrada de estrangeiros em um país; estabelecimento de indivíduos em
cidade, estado ou região do seu próprio país, que não é de sua origem ou país
que também não é de sua origem.
·
Emigração: saída espontânea de um país; movimentação de uma para outra região
dentro de um mesmo país; sair de um país ou lugar onde se vive para viver em
outro, provisória ou definitivamente.
Com frequência, a imprensa
noticia a entrada ilegal de pessoas em países ricos, bem como a reação dos
governos desses países no sentido de conter a imigração.
Segundo
relatório das migrações do mundo , realizado em 2011, os meios de comunicação
noticiaram com frequência o aumento da entrada ilegal de africanos na Europa,
em decorrência da crise que abalou a África setentrional. No entanto, apenas
uma pequena parte dos deslocados buscou refúgio na Europa; a maior parte deles
migrou para países vizinhos, reforçando, assim, os fluxos
intrarregionais. Esses dados constam que a migração dentro de uma
mesma região é maior do que a migração entre regiões menos desenvolvidas para
outras mais desenvolvidas. Mesmo assim, os conflitos mais intensos ocorrem
quando migrantes de países pobres tentam cruzar as fronteiras de países ricos.
O fluxo anual de migrantes no
mundo ganhou força a partir dos anos 1980. As catástrofes naturais, a busca de
oportunidade de emprego, as perseguições por motivos etnorreligiosos ou as
guerras motivaram a emigração (saída) de um grande número de pessoas de
diversos países. Entre 1950 e 1970, esses fluxos migratórios eram bem vindos,
principalmente na Europa, em virtude dos esforços necessários para a
reconstrução do continente após a Segunda Guerra Mundial. Os europeus
necessitavam de mão de obra menos qualificada para atividades como a construção
civil.
De acordo com relatório da ONU,
apesar das persistências dos efeitos da crise econômica mundial que se instalou
a partir de 2008, houve apenas uma ligeira retração no número de pessoas
deslocadas para as regiões mais ricas do planeta. Os Estados Unidos, por
exemplo, receberam certa de 1,150 mil imigrantes (em 2009) e esse número recuou
somente para 1,142 mil (em 2010). A análise dos dados dos últimos cinco anos,
as migrações ainda ocorrem deforma significativa no mundo. Em 2005, o total de
imigrantes no mundo foi de 191 milhões, e em 2010, esse número saltou para 240
milhões. Porém, o número de migrantes internos foi muito mais acentuado,
chegando a 740 milhões em 2010. Essa situação demonstra que 1 em cada 7
habitantes da população mundial é emigrante.
A imigração é responsável por um grande fluxo de recursos financeiros de
países ricos para países pobres. As remessas de dinheiro de trabalhadores
imigrantes para suas famílias, que continuam residindo em seus países de
origem, são muito relevantes para as economias de países menos desenvolvidos.
Só em 2010, as remessas enviadas para os países da América Latina foram de mais
de 58 milhões de dólares.
4-
INDÚSTRIA:
A localização
industrial não é aleatória, as fábricas escolhem locais de acordo com as
vantagens do local em questão, ou seja, fatores ou vantagens locacionais. Por
exemplo, na primeira revolução industrial, a fábricas buscavam estar próximas
das fontes de matéria- prima e de carvão mineral. Com o processo de evolução
industrial, as fábricas, principalmente aquelas com grande desenvolvimento
tecnológico, buscam áreas com mão-de-obra qualificada, os tecnopolos e a locais
onde possa haver um custo baixo na legislação ambiental e trabalhista. Por isso
tem ocorrido nas últimas décadas a desconcentração industrial. Ou seja, as
fábricas saem de países desenvolvidos e se deslocam para países subdesenvolvidos
e/ou emergentes em busca de custo de produção menores. Em consequência disso,
áreas como a China, Indonésia, Brasil, entre outros. São mais industrializados
do que há cinquenta anos atrás. Para melhor compreensão do processo histórico industrial
e suas implicações, faz-se necessário analisar os diferentes modos de produção:
Taylorismo
Teve
início no começo do século passado, tinha como objetivo principal dinamizar o
trabalho na indústria. O criador desse sistema produtivo foi Frederick Taylor,
que acreditava na especialização de tarefas, ou seja, o trabalhador desenvolvia
uma única atividade, por exemplo, alguém que colocava os faróis nos automóveis
na indústria automobilística faria apenas isso o dia todo sem conhecer os
procedimentos das outras etapas da produção, além de monitorar o tempo gasto
para a realização de tarefas e premiação àqueles que tivessem um grande
rendimento em seu trabalho.
Fordismo
Essa
modalidade de produção foi criada a partir do Taylorismo, com seu mentor Henry Ford
na década de 20. Sua ideia foi elaborada em sua própria indústria de automóvel,
a Ford, baseado na especialização da função e na instalação de esteiras sem fim
na linha de montagem, à medida que o produto deslocava na esteira o trabalhador
desenvolvia sua função. Com isso, visava diminuir o tempo gasto no trabalho,
aumentar a produtividade, diminuir o custo de produção e, principalmente,
realizar a produção em massa para o consumo ocorrer no mesmo passo.
Toyotismo
Sistema
de produção criado no Japão que tinha em sua base a tecnologia da informática e
da robótica, isso ocorreu na década de 1970, e primeiramente foi usado na
fábrica da Toyota. Nessa modalidade de produção o trabalhador não fica limitado
a uma única tarefa, o operário desenvolve diversas atividades na produção.
Outra criação desse sistema é o just-in-time, produzir a partir de um tempo já
estipulado com intenção de regular os estoques e a matéria-prima.
Volvismo
No fim do
século passado emergiu um novo modelo de organizar e gerenciar a produção
industrial. Como na maioria dos outros modelos de produção, esse foi
desenvolvido na fábrica da Volvo, e conciliou execução manual e automação. No
Volvismo há um grande investimento no trabalhador em treinamentos e
aperfeiçoamento, no sentido que esse consiga produzir por completo um veículo
em todas as etapas, além de valorizar a criatividade e o trabalho coletivo e a
preocupação da empresa com o bem estar do funcionário, bem como sua saúde
física e mental.
5-
MEIO AMBIENTE:
É relevante saber que determinados impactos
ambientais são de origem natural, outros são intensificados pela ação humana e
alguns são de origem exclusivamente antrópica. Como por exemplo, o El Niño e a La Niña são consequência da
mudança de temperatura do oceano Pacífico (não se sabe a causa, embora seja
natural). O primeiro, a partir do aquecimento anormal das águas
superficiais do Pacífico, o segundo, do resfriamento das águas. Ambos alteram
as condições de temperatura e umidade em todo o mundo. O El Niño é o fenômeno resultante do
aquecimento anormal das águas do Pacífico na costa litorânea do Peru, onde
geralmente as águas são frias. Tal fenômeno produz algumas massas de ar quentes
e úmidas, que geram algumas chuvas na região de entorno com a diminuição do
regime de chuvas em outras localidades, tais como a Amazônia, o Nordeste
brasileiro, a Austrália, Indonésia e outras. No Brasil, o fenômeno também
contribui para o aumento de chuvas nas regiões Sul e em partes do Sudeste e do
Centro-Oeste. O La Niña é
um fenômeno exatamente inverso. Ela representa um esfriamento anormal das águas
do oceano Pacífico em virtude do aumento da força dos ventos alísios. No
Brasil, o La Niña provoca os efeitos opostos, com a intensificação das chuvas
na Amazônia, no Nordeste e em partes do Sudeste. Além disso, o La Niña provoca
a queda das temperaturas na América do Norte e na Europa. Os eventos climáticos
anômalos do Pacífico são cíclicos, ou seja, repetem-se durante um determinado
tempo, podendo manifestar-se a cada três ou até sete anos. O El Niño, no entanto, vem sendo mais comum que o La Niña em razão dos eventos climáticos
globais e também da Oscilação Decadal do Pacífico, um comportamento
igualmente cíclico de variações das águas do maior oceano do mundo e que dura,
em média, 20 anos. Já o aquecimento global é um fenômeno natural que é agravado
pela ação humana, isso porque, o efeito estufa é natural e necessário para que
ocorra vida na Terra. O fato é que alguns estudiosos afirmam que com as
revoluções industriais houve um aumento da espessura da camada de gases que
envolvem o globo, ocasionando a elevação da temperatura terrestre. Ainda que
não haja um aumento de temperatura em todos os locais. Na verdade, é um
processo de mudanças climáticas porque algumas áreas ficam mais quentes, outras
ficam mais frias, outras secas e/ou enchentes, ocorrendo, também furacões com
maior intensidade e maior frequência.
E existem
impactos ambientais que acontecem exclusivamente pela ação humana. Como por
exemplo, a chuva ácida que é composta por diversos
ácidos como, por exemplo, o óxido de nitrogênio e os dióxidos de enxofre, que
são resultantes da queima de combustíveis fósseis (carvão, óleo diesel,
gasolina entre outros). Quando caem em forma de chuva ou neve, estes ácidos
provocam danos no solo, plantas, construções históricas, animais marinhos e
terrestres etc. Este tipo de chuva pode até mesmo provocar o descontrole de
ecossistemas, ao exterminar determinados tipos de animais e vegetais. Poluindo
rios e fontes de água, a chuva pode também prejudicar diretamente a saúde do
ser humano, causando doenças pulmonares.
Desmatamentos: a chuva ácida faz clareiras, matando duas ou três árvores. Imagine
uma floresta com muitas árvores utilizando mutuamente, agora duas árvores são
atingidas pela chuva ácida e morrem, algum tempo após muitas plantas que se
utilizavam da sombra destas árvores morrem e assim vão indo até formar uma
clareira. Essas reações podem destruir florestas.
Agricultura: a chuva ácida afeta as plantações quase do mesmo jeito que das
florestas, só que é destruída mais rápido já que as plantas são do mesmo
tamanho, tendo assim mais áreas atingidas.
A ilha de calor
é um aumento de temperatura nas áreas mais densamente ocupadas das grandes
metrópoles. A diferença de temperatura entre estas áreas adensadas e a região
periférica das mesmas cidades pode chegar a quase 10º C.
Os
fatores que provocam este aquecimento anormal dos centros urbanos são: poluição
do ar, verticalização e muito concreto e pouca vegetação.
O
uso intenso de ônibus, carros e de caminhões, além da atividade industrial
comum a muitas cidades, produzem um grande aumento do nível de gás carbônico e
micropartículas. Ambos colaboram para o aumento do efeito estufa local, o que
produz uma maior absorção do calor pela atmosfera.
Já
a radiação solar que chega até a superfície é absorvida pelo concreto, pelo
asfalto ou pelas plantas. No caso destas últimas, cerca de 50% da energia se
transforma em calor, já que colabora como calor latente para a evaporação da
água presente nas folhas. No asfalto, no concreto e no vidro, quase todo o
calor absorvido acaba resultando em um aumento da temperatura. Dessa forma,
quanto maior a intensidade de construções e menor a arborização, maior será o
aumento da temperatura no centro das cidades.
A verticalização, ou seja, a ampliação do
número de prédios nas cidades, acaba tendo origem do aumento do preço do
solo urbano, colaborando assim para a formação das ilhas de calor, ao passo que
são formadas muitas barreiras para a circulação atmosférica, o que dificulta a
dispersão de calor e de poluentes.
A inversão térmica é um processo considerado natural, que ocorre em áreas circundadas por montanhas, estando ligado de maneira direta ao
processo de circulação atmosférica local. Durante o dia o ar das áreas mais
baixas está mais quente, devido ao aquecimento solar. Por isso ele se torna
menos denso e, portanto, sobe. Ao mesmo tempo, o ar mais frio das áreas mais
altas em torno daquela região rebaixada, desce para ocupar o lugar do ar que
subiu. Este ar frio será aquecido pelos raios solares e subirá também, enquanto
aquele primeiro bolsão de ar que havia subido perde temperatura nas áreas mais
altas e desce. Este processo continua ocorrendo durante o dia todo.
Quando
chega a noite, as últimas porções de ar frio que descem das montanhas não são
mais aquecidas, pois o sol já se pôs. Enquanto isso, uma camada de ar aquecido
eu subiu no final da tarde fica estacionada a poucas dezenas de metros do solo.
A partir desse momento, o movimento vertical do ar diminui muito, criando um
sistema quase estável, a qual podemos identificar uma camada de ar quente entre
duas de ar frio, próxima ao solo, outra em cima.
Esta
situação só é alterada, quando os raios solares voltam a aquecer a região, fazendo
com que o ar frio próximo ao solo rompa a camada chamada de tampão, de ar
quente, que havia se formado. Durante o inverno, como o sol acaba demorando
mais para esquentar o ar, a inversão térmica pode ser mais acentuada e mais
prolongada.
O
processo descrito recebe o nome de inversão térmica natural, que nada tem de
problema ambiental. O problema começa
quando uma região em que tal processo ocorre passa a ser intensamente
urbanizada e industrializada. Nestas condições a poluição atmosférica é muito
grande, o que fica ainda pior quando a inversão térmica ocorre no inverno, uma
vez que ela dificulta a dispersão dos poluentes. O principal problema do
aumento da poluição conjugado ao fenômeno de inversão térmica é a
intensificação das doenças respiratórias.
Conferências ambientais:
As conferências sobre o meio
ambiente são responsáveis por reunir os maiores líderes do
planeta para discutirem soluções relacionadas à conservação da natureza e
elaborarem projetos de desenvolvimento sustentável.
Durante o século XX, o desenvolvimento da ciência,
da tecnologia e das técnicas utilizadas em pesquisas de observação dos
fenômenos naturais tornaram possíveis ao homem detectar os danos decorrentes
da evolução
capitalista e
industrial. Áreas do conhecimento, como a ecologia, já apontavam para esse discurso no século
anterior e consolidaram a base para diversos cientistas abrirem caminho para
um “despertar da consciência ecológica”.
Todo esse processo foi caracterizado,
principalmente, pela adoção de práticas alternativas de desenvolvimento, que
tinham como objetivo a preservação da natureza e de
todos os seus recursos. Nesse contexto, surgiram as grandes conferências mundiais sobre o meio
ambiente, que
reúnem de tempos em tempos as lideranças globais.
Primeira conferência mundial:
Uma grande conferência da ONU,
realizada em 1949, promoveu um debate em torno da conservação e
utilização de recursos naturais. Nesse momento, eles estavam preocupados com os
prejuízos ambientais causados pela poluição gerada por indústrias e cidades,
além das ameaças causadas por testes nucleares.
Todos esses problemas, acrescentados de um risco
ambiental cada vez maior, conduziram a um novo encontro na cidade de Roma no
ano de 1968. Dentre vários assuntos que foram tratados, a preocupação em
planejar soluções para os problemas
ambientais ganharam
destaque.
Após essas grandes reuniões, foi realizada a primeira conferência das Nações Unidas sobre meio ambiente em
1972, na cidade de Estocolmo –
Suécia. Ela teve como intuito conscientizar a sociedade sobre sua relação com o
ambiente, principalmente quanto à exploração dos recursos naturais, a poluição
do ar e das águas.
Objetivo das conferências ambientais:
Se você observar bem os desequilíbrios ambientais e
as crises de injustiça social a que grande parte das pessoas estão submetidas,
vai começar a questionar as relações entre sociedade e
natureza. Pense bem e verá que essas relações precisam ser
reconstruídas.
Os problemas socioambientais levantam
diversas posições no cenário mundial, como a indiferença, as justificativas
banais e, também, a busca por alternativas de enfrentamento desses conflitos.
Dessa maneira, após a ciência apontar para os impactos
ambientais gerados
pelo homem, diversas lideranças de peso tomaram a iniciativa de tentar reverter
esse quadro, criando assim as conferências do meio ambiente.
Hoje em dia, essas conferências se tornaram
referência na conscientização planetária, e têm o objetivo de debater questões
socioambientais, relacionadas ao desenvolvimento e a natureza, além de
apresentarem soluções para o futuro da sociedade.
Conferências ambientais e
sustentabilidade:
O termo sustentabilidade vem
suscitando debates intensos no cenário internacional. Ele propõe a exploração
dos recursos naturais sem deteriorá-los, pensando sempre na sua preservação
para as gerações futuras. Em decorrência dos problemas
ambientais,
presenciados nas últimas décadas, ser sustentável é uma prática cada vez mais aceita.
Durante as conferências internacionais
sobre o meio ambiente, lideranças mundiais reúnem-se para discutir
a relação do homem com a natureza. São abordados assuntos
como o aquecimento global, os buracos na camada
de ozônio e a
poluição de rios e oceanos, ou seja, desastres que para serem solucionados
necessitam de toda uma reestruturação no modo de produção e consumo da
sociedade.
É aí que as conferências ambientais e
sustentabilidade entram em contato, pois o segundo termo
aparece como solução a longo prazo e vem ganhando grande destaque entre as
lideranças mundiais.
OBS. A Geografia física nos últimos anos tem
aparecido com mais frequência nas provas, mas com um nível maior de
dificuldade. Vem atrelada, principalmente, aos problemas ambientais. Nesse
sentido, o estudo do clima, biomas, solos e hidrografia devem ser foco de
estudo, também.
Por: Lúcia
Helena Barbosa Ávila/ lucinhahb.blogspot.com
Fontes: Brasil
Escola, https://www.diferenca.com/taylorismo-fordismo-e-toyotismo/,
Leandro Almeida (ProEnem), Descomplica, https://blogdoenem.com.br/migracoes-geografia-enem/
domingo, 21 de julho de 2019
GEOPOLÍTICA MUNDIAL/ VITOR COLLETO
[...] Como sabemos, vivemos em um mundo globalizado, onde
a cada dia novas tecnologias são criadas para facilitar uma maior interação
entre pessoas, empresas, ou até mesmo países de diversas partes do globo. Essa
interação, portanto, promove a interpendência econômica, política e social de
todas as partes envolvidas nela, fazendo com que se estabeleçam relações entre
si.
É a partir do exposto acima que apresentaremos o
conteúdo deste documento, segundo o título: “Geopolítica Mundial”, abordando
desde o processo histórico de formação do cenário político internacional, bem
como das relações econômicas e financeiras dos envolvidos neste cenário até as
questões atuais relativas ao tema.
[...] A geopolítica é o ramo da Ciência Política que
estuda as relações entre espaço, poder e posição, em outras palavras, ela compreende
as análises de geografia, história e ciências sociais mescladas com teoria
política em vários níveis, desde o Estado até o internacional, com o objetivo
de interpretar a realidade global e realizar o estudo de guerras, conflitos,
disputas ideológicas e territoriais, questões políticas, acordos
internacionais, entre outros.
O termo “geopolítica” é relativamente novo, uma vez
que foi introduzido nos estudos da geografia a partir do século XX, segundo as
ideias desenvolvidas no século XIX pelo sociólogo alemão Friedrich Ratzel (1844-1904).
Como Ratzel, jamais utilizou essa expressão, ele pode ser considerado criador
da “Geografia Política”, a qual será abordada no próximo item deste trabalho. Sendo
assim, o pioneiro nos estudos da Geopolítica foi o pensador sueco Rudolf
Kjellen. [...]
[...] É de suma importância destacar que ela por muitas
décadas teve como objeto de estudo os interesses dos Estados nacionais. Hoje,
contudo, a geopolítica crítica também considera os interesses e as necessidades
de atores sociais como sindicatos, empresas, partidos políticos, movimentos
sociais e outros segmentos da sociedade civil.
A Geopolítica, muitas vezes, é confundida com a
Geografia Política, já que compartilham alguns conceitos, porém a abordagem de
cada uma é distinta e, portanto, são áreas autônomas. [...]
[...] 1.1. Capitalismo X Socialismo
A Segunda Guerra Mundial (1939-1945) mudou o destino
e a geopolítica do mundo estabelecendo uma nova ordem mundial. Os impérios
coloniais desmoronaram e em seu lugar surgiram duas novas superpotências:
Estados Unidos e União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.
A partir do momento em que a União Soviética passou
a existir como potência mundial e outras nações adotaram o socialismo, o
capitalismo deixou de ser o único sistema econômico do mundo. Pela primeira
vez, o mundo ficou dividido entre dois sistemas econômicos opostos: o
capitalismo norte-americano (Oeste) versus
o socialismo soviético (Leste). Foram quase cinco décadas de disputas entre os
dois blocos, cada um querendo impor seu modo de produção. Durante a guerra fria
foram criados arsenais bélicos e nucleares que a qualquer momento poderiam
destruir a humanidade.
De acordo com os americanos, o capitalismo
simbolizava a liberdade, uma vez que cada indivíduo poderia ser dono do seu
próprio negócio, pagar seus funcionários e investir onde bem entendesse. O
regime capitalista já tinha tomado suas proporções. Ele culminou no período das
manifestações, revoluções como a Revolução Industrial, a Independência dos
Estados Unidos e a Revolução Francesa.
O capitalismo gera desigualdades sociais por causa
da má distribuição de renda, o desemprego e outros fatores. Por outro lado, o
socialismo visava uma economia voltada para o bem coletivo – diferente do
individualismo do sistema econômico não planejado. No socialismo, a economia
está em poder do Estado.
A distribuição dos recursos de forma justa,
executada pelo governo vigente, bem como a remuneração dada a cada trabalhador,
segundo sua produção e qualidade do exercício formam algumas das
características do sistema de economia planejada ou planificada. Dessa forma, o
capitalismo e o socialismo são totalmente opostos em suas ideias. [...]
1.1.1. Guerra Fria
A Guerra Fria teve início logo após a Segunda Guerra
Mundial, pois os Estados Unidos e a União Soviética disputaram a hegemonia
política, econômica e militar no mundo. A União Soviética possuía um sistema
socialista, baseado na economia planificada, partido único (Partido Comunista),
igualdade social e falta de democracia. Já os Estados Unidos, a outra potência
mundial, defendia a expansão do sistema capitalista, baseado na economia de
mercado, sistema democrático e propriedade privada. Na segunda metade da década
de 1940 até 1989, estas duas potências tentaram implantar, em outros países, os
seus sistemas políticos e econômicos.
A definição para a expressão "guerra fria"
é: um conflito que aconteceu apenas no campo ideológico, com ausência de embate
militar declarado e direto entre Estados Unidos e URSS. Até mesmo porque, estes
dois países estavam armados com centenas de mísseis nucleares. Um conflito
armado direto significaria o fim dos dois países e, provavelmente, da vida no
planeta Terra. Porém, ambos acabaram alimentando conflitos em outros países
como ocorreu, por exemplo, na Coreia e no Vietnã.
Durante a Guerra Fria, os interesses geopolíticos e
econômicos dos Estados Unidos se mesclaram e se complementaram. Os exemplos
mais significativos foram, na própria origem desse período, a elaboração da
Doutrina Truman, de cunho geopolítico, e o Plano Marshall, de cunho econômico.
Os norte-americanos constituíram blocos militares com o objetivo de impedir a
expansão da zona de influência da União Soviética, a superpotência rival.
Naquela época, muitos setores da sociedade americana acreditavam que, se a
União Soviética estendesse sua influência a outros países além do Leste Europeu
e da China (que aderiu o socialismo em 1949, como consequência da revolução
liderada por Mao Tsé-Tung), todos os países, sucessivamente, acabariam caindo
nas “garras” do inimigo. Esse pressuposto geopolítico ficou conhecido como efeito
dominó. Para contê-lo, os Estados Unidos criaram várias alianças militares
na Europa, na Ásia e na Oceania, estabelecendo um cinturão de isolamento em
torno da superpotência rival que ficou conhecido como cordão sanitário. [...]
[...] 1.1. Liberalismo econômico
O liberalismo emergiu no século XVIII como reação ao
absolutismo, tendo como valores primordiais o individualismo, a liberdade e a
propriedade privada. Ganhou projeção como adversário da concentração do poder
pelo Estado, principalmente no que dizia respeito às atividades econômicas.
O Estado liberal apresentava-se como representante
de toda a sociedade, tendo o papel de “guardião da ordem”: não lhe caberia
intervir nas relações entre os indivíduos, mas manter a segurança para que
todos pudessem desenvolver livremente suas atividades. Com o Estado liberal,
estabeleceu-se a distinção do público e do privado. [...]
[...] Essas concepções do pensamento liberal começaram
ruir no final do século XIX e caíram definitivamente por terra com a Primeira
Guerra Mundial. Isso ocorreu porque a intensa concorrência entre as empresas
foi provocando o desaparecimento de pequenas firmas, que faliam ou eram
compradas pelas maiores, tornando as crises econômicas mais frequentes, por
exemplo, em 1929, nos Estados Unidos, pois o livre mercado sem a interferência
do Estado fez com que a produção continuasse a aumentar enquanto que a demanda
diminui sensivelmente. [...]
[...] 1.1. Neoliberalismo econômico
A partir da década de 1970, após a crise do
petróleo, houve uma necessidade de mudança na organização estatal. O
capitalismo enfrentava então vários desafios. As empresas multinacionais
precisavam expandir-se, ao mesmo tempo em que havia um desemprego crescente nos
Estados Unidos e nos países europeus; os movimentos grevistas se intensificavam
em quase toda a Europa e aumentava o endividamento dos países em
desenvolvimento.
Os analistas, tendo como referência os economistas
Friedrich Von Hayek (1899-1992) e Milton Friedman (1912-2006), atribuíam a
crise aos gastos dos Estados com políticas sociais, o que gerava déficits
orçamentários, mais impostos e, portanto, aumento da inflação. Dizima que a
política social estava comprometendo a liberdade do mercado e até mesmo a
liberdade individual, valores básicos do capitalismo. Por causa disso, o
bem-estar dos cidadãos deveria ficar por conta deles mesmo, já que se gastava
muito com saúde e educação públicas, com previdência e apoio aos desempregados
idosos. Ou seja, os serviços públicos deveriam ser privatizados e pagos por
quem os utilizasse. Defendia-se assim o Estado mínimo, o que significa voltar o
que propunha o liberalismo antigo, com o mínimo de intervenção estatal na vida
das pessoas.
Nasceu dessa maneira o que se convencionou chamar de
Estado neoliberal. As expressões mais claras da atuação dessa forma estatal
foram os governos de Margareth Thatcher, na Inglaterra, e de Ronald Reagan, nos
Estados Unidos. Más mesmo nesse período o Estado não deixou de intervir em
vários as aspectos, mantendo orçamentos militares altíssimos e muitos gastos
para amparar as grandes empresas e o sistema financeiro. Os setores mais
atingidos por essa “nova” forma de liberalismo formam aqueles que beneficiavam
mais diretamente os trabalhadores e os setores marginalizados da sociedade,
como assistência social, habitação, transportes, saúde pública, previdência e
direitos trabalhistas. [...]
[...] Com essas propostas, o que se viu foi à presença
cada vez maior das grandes corporações produtivas e financeiras na definição
dos atos do Estado, fazendo com que as questões políticas passassem a ser
determinadas pela economia. Além disso, o que era público (e, portanto, comum a
todos) passou a ser determinado pelos interesses privados (ou seja, por aquilo
que era particular). [...]
[...] Prós e contras do
neoliberalismo:
Segundo os defensores desse sistema, ele é capaz de
proporcionar o desenvolvimento econômico e social de um país. Defendem que o
neoliberalismo deixa a economia mais competitiva, proporciona o desenvolvimento
tecnológico e, através da livre concorrência, faz os preços e a inflação
caírem. Por outro lado, há quem critique, alegando principalmente que ela só
beneficia as grandes potências econômicas e as empresas multinacionais. Os
países pobres ou em processo de desenvolvimento (Brasil, por exemplo) sofrem
com os resultados de uma política neoliberal. Nestes países, são apontadas como
causas do neoliberalismo: desemprego, baixos salários, aumento das diferenças
sociais e dependência do capital internacional. Além disso, evidenciam-se
outros pontos negativos dessa vertente econômica, as quais podem citar: corte
em relação aos servidores públicos, flexibilização e a precarização das leis
trabalhistas, além da famosa “guerra fiscal” (quando as empresas recebem
incentivos fiscais para implantarem suas atividades em um dado país, mas quando
recebem propostas melhores em outro local, podem se deslocar facilmente,
deixando uma parte da população desempregada). [...]
[...] 1. Conclusão
Ao encerrar esse trabalho, fica evidente a percepção de
que todo e qualquer país tem uma contribuição na geopolítica mundial,
especialmente no século XXI, na era de esplendor da globalização. Deve-se ter
em mente, portanto, que todos os acontecimentos históricos, transcritos ao
longo deste documento, serviram de base e tiveram importância para reforçar
ideologias, superar crises, realizar alianças, bem como firmar pactos, acordos
ou tratados para que a relação entre os países da Velha e da Nova Ordem Mundial
sejam consideravelmente pacíficas.
Além das percepções acima mencionadas, pode-se concluir
que para que se tenha melhor entendimento das ações e ideologias de um país na
atual conjuntura global é importante entender o processo histórico que leva aquela
nação a adotar tais medidas. [...]
Vitor colleto dos Santos (colégio Tiradentes da Brigada Militar- Santo Ângelo RS).
1.
Referências Bibliográficas
MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio da. Geografia. 1 ed. Vol.único. São Paulo:
Scipione, 2009.
ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de; RIGOLIN, Tércio
Barbosa. Fronteiras da Globalização:
O espaço geografico globlizado. 1 ed. Vol. 2. São Paulo: Ática, 2012.
TERRA, Lygia; ARAUJO, Regina; GUIMARÃES, Raul Borges. Geografia: conexões Vol. Único, parte 3.
São Paulo: Moderna, 2017.
COTRIM, Gilberto. História Global 3: Brasil e Geral. 2
ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
TOMAZI, Nelson Dacio. Sociologia para o Ensino Médio. Vol único. São Paulo: Saraiva,
2012.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena
Pires. Filosofando: introdução à
filosofia. 6 ed. São Paulo: Moderna, 2016.
KURZ, R. O
colapso da modernização: da derrocada do socialismo de caserna à crise da
economia mundial. São Paulo: Paz e Terra, 1993.
RIBEIRO, D. O
povo brasileiro. A formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das
Letras, 1995.
SEGRILLO, A. O
fim da URSS e a nova Rússia: de Gorbachev ao pós-Yeltsin. Petropólis:
Vozes, 2000.
SKIDMORE, T. Brasil:
de Getúlio a Castelo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.
PENA, Rodolfo F. Alves. Muro do México. Brasil Escola.
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/muro-mexico.htm.
Acesso em 16 de junho de 2019.
INSTITUTO Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.
Disponível em: <www.ibge.gov.br>.
BANCO Mundial. Disponível em: < www.obancomundial.org>.
G1. Disponível em: <g1.globo.com>.
domingo, 19 de maio de 2019
CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO BRASILEIRO
Por: Vitor Colleto Dos Santos
As formas de relevo se desenvolvem sobre a estrutura do planeta. As principais formas são os planaltos, as planícies e as depressões. A principal diferença entre elas se dá de acordo com o processo que as origina. O processo de formação dessas estruturas se dá pela contraposição entre as forças internas e externas do planeta Terra.
O desenvolvimento do sensoriamento remoto, tanto no uso de fotos áreas
como na evolução e aperfeiçoamento das imagens de satélites, permitiu um
aprimoramento da representação e do entendimento da geologia e geomorfologia
terrestre. Nesse sentido, a exata delimitação do objeto de estudo e manutenção do seu foco fez com
que a geologia usasse dessa inovação tecnologica para aprimorar e padronizar seu processo
de representação, ao contrário da geomorfologia que, com leque informações,
possibilitadas pelo sensoriamento remoto, perdeu seu foco em seu principal objeto de
estudo, a descrição das formas do relevo.
Em se tratando dos estudos sobre o relevo brasileiro, destacam-se três autores: Aroldo de Azevedo, Aziz Ab’Saber e Jurandyr L.S. Ross.
Assinar:
Postagens (Atom)
Postagem em destaque
BRASIL: CRISE HÍDRICA E ENERGÉTICA
A 6ª edição da Greenbuilding Brasil – Conferência Internacional e Expo – trará especialistas nacionais e internacionais para falarem de tem...
-
Chuvas orográficas são também chamadas de chuvas de relevo , por ocorrerem pela ação do relevo sobre o clima (lembre-se que o relevo é um ...
-
Em 1989 o professor Jurandyr Ross elaborou uma outra classificação do relevo, dessa vez usando como critério três importantes fatores geomo...
-
Em geral, são os recursos naturais a quem, nós - seres humanos -, recorremos para suprir/satisfazer nossas necessidades. Eles são úteis no ...