sábado, 2 de abril de 2016

SISTEMA ECONÔMICO BRASILEIRO E CORRUPÇÃO

Queridos (as) alunos (as)!
Fico triste com tudo o que está acontecendo no Brasil, muita informação, pouco conhecimento e pessoas brigando por causa de ideologias políticas contrárias. Se realmente queremos fazer algo de concreto para mudar a situação crítica em que se encontra o nosso país devemos nos UNIR e buscar fundamentação e não apenas usar informações para extravasar nossas frustrações! Devemos nos atentar para a questão da dívida interna brasileira que alcança números exorbitantes, causados pela cobrança de juros aos bancos. E não se enganem, TODOS os governos, eu disse TODOS, independente de partido político, contribuíram para isso, ou o melhor, não fizeram NADA para mudar esse quadro, e isso acontece desde a ditadura, aliada ao capitalismo imperialista dos Estados Unidos.

OU SEJA:
O Sistema brasileiro é legal, mas imoral, pois financia a corrupção, que está inclusa no sistema econômico.
É um conjunto de engrenagens articuladas tendo no centro o sistema da dívida -orçamento, sacrificando todas as demais áreas sociais. Devido ao modelo econômico vigente pelas leis do país- sistema político financiado pelo capitalismo que detém privilégios financeiros.
Para o sistema funcionar a corrupção é essencial para que as pessoas não percebam como o sistema da dívida é articulado. Caracterizado pela utilização do endividamento às avessas. O endividamento público é utilizado para subtração de recursos de forma continuada, se reproduz internamente e internacionalmente e visam lucro mundialmente.

Características:
1-  O nosso modelo econômico é voltado para concentrar renda decorrentes das políticas adotadas: Meta de superávit: aumento de impostos para sobrar recursos para pagar as dívidas; Meta de inflação: que não combate a inflação- juros excessivos para combater a inflação (provocados pelo aumento da energia, dos combustíveis, da água, dos transportes, dos alimentos...) Portanto os juros não combatem a inflação, somente favorecem o sistema da dívida.
2-      Reformas neoliberais para retirar direitos, privatizações, patrimônio estatal entregues para a iniciativa privada- modelo tributário aleijado- impostos diretos. Sem contrapartida.
3-      Privilégios financeiros: toda a arrecadação é destinado por LEI ao pagamento das dívidas. O Tesouro cobre as dívidas, emissão de novos títulos para pagar despesas correntes.
4-      Em 2008- medidas provisórias tudo o que sobrar em qualquer hora, o tesouro pode destinar para pagar dívidas e não para o IDH.
5-      Temos uma super estrutura para pagar dívidas presentes na constituição Art 166- não chegou a ser votado pelos constituintes, ele foi embutido na constituição e aparece também nas leis orçamentárias. A LDO (Lei das Diretrizes Orçamentárias) justifica, então, essa atualização da dívida.
6-      A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL: controla com muito rigor os gastos sociais e deixa a vontade o gasto com a política monetária.
7-      Em 2009 foram 147 bilhões de prejuízo operacional do banco central. O Tesouro cobriu, pois não é considerado responsabilidade fiscal.
8-      O sistema econômico está presente no financiamento de ditaduras Al e Africa, no financiamento de campanhas políticas, submetendo os países por modelos econômicos de outros países. Quem manda é o setor financeiro, Falta a soberania.

9-      DÍVIDA EXTERNA: 554 BILHÕES DE DÓLARES, DÍVIDA INTERNA:3 TRILHÕES.
10-  Dívida decorrente 1970- ditadura.
11-  1990 transformada em títulos para a compra de empresas privadas. A dívida só trocou de mãos. Deixamos de dever ao FMI e passamos a dever para as empresas, deixamos de dever 5% ao ano e passamos a pagar 19% ao ano.
12-  O tesouro resgatou dívidas e tudo isso já foi denunciado. Dívida externa privada transformada em dívida pública.
13-  As tabelas do banco central, incluem a divida privada.
14-  A dívida interna passou a crescer com o plano Real. CPI investigou que a dívida através de juros sobre juros. Quem define são representantes do setor financeiro.
Nós somos a 7ª economia mundial, o Brasil é muito rico, mas nós temos a pior distribuição de renda do mundo, estamos no 79º no ranking de respeito aos direitos humanos- IDH, penúltimo no ranking da educação e o 128º lugar do crescimento econômico.
A partir da análise do gráfico realizado pela Orçamento Geral da União é possível constatar que quem ganha com os altos juros é o setor financeiro, que desde meados da década de 1990 ultrapassou 70 bilhões por ano!!! Ou seja, são os bancos que lucram em detrimento do setor produtivo, em detrimento da classe trabalhadora, da previdência e da educação. Em suma em detrimento da população brasileira.
Mas vamos clarear essa questão, analisem bem.
A classe trabalhadora e os mais pobres pagam a conta, de que forma?
a)      Tributação excessiva
b)      Insuficiência de serviços públicos
c)      Aposentadoria baixa no regime geral e do alto risco nos fundos de pensão
d)     Ilusória distribuição de riqueza:
- Pequenos ganhos para os pobres: Bolsa Família.
- Pífios reajustes para trabalhadores.
- Acesso a produtos baratos proporcionando sensação de melhoria de vida.
- Acesso a crédito e financiamentos.

FONTE: AUDITORIA CIDADÃ DA DÍVIDA / ADAPTADO

domingo, 20 de março de 2016

A CONSTRUÇÃO DE BRASÍLIA


Juscelino Kubitschek deu início à construção da nova capital, mesmo sob fortes críticas. O projeto da cidade, chamado Plano Piloto, foi realizado pelo urbanista Lucio Costa e as construções projetadas pelo arquiteto Oscar Niemeyer. Em 21 de abril de 1960 Brasília foi inaugurada.
A construção de Brasília envolveu a intenção de integrar o país, pois sua localização central facilitaria tal integração a partir da criação de estradas em todos os sentidos (norte, sul, sudeste e nordeste). Brasília reinseriu o centro- oeste com a função político- administrativa. É importante ressaltar que a capital não foi para São Paulo (onde era mais preparada em sua infraestrutura) porque são nos grandes centros que acontecem os grandes protestos e as grandes reivindicações, pois é onde se concentram as universidades (mentes pensantes).  Juscelino optou pelo modelo rodoviário não levando em conta os custos para viajar de um estado ao outro porque ele precisava fazer uma rápida conclusão da obra o que demoraria décadas para a construção de ferrovias, e o petróleo era mais barato na época, além do mais a escolha do modelo rodoviário atraiu grandes marcas automobilísticas para o Brasil.



INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA (EXPLICAÇÃO)

GETÚLIO VARGAS E JUSCELINO KUBITSCHEK - A SUBSTITUIÇÃO DE IMPORTAÇÕES

GETÚLIO VARGAS

Até 1930 o Brasil era agroexportador e tinha como principal produto o café. Chegou a passar por alguns surtos industriais, e esses surtos eram, muitas vezes, financiados por pessoas que eram do setor agrícola e por isso tinham dinheiro para investir em indústria, tudo a partir do café, como por exemplo, os portos.
O cenário internacional nessa época começou a ser muito instável, pois assistiu disputas imperialistas, assim como as guerras e a crise de 1929. Na verdade, quando há conflitos e crises internacionais é iminente a queda das vendas. Nesse sentido, o governo brasileiro sentiu a necessidade de não depender somente do mercado externo. A partir daí o Brasil optou pela substituição de importações, ou seja, o que era importado passa a ser substituído por produtos nacionais.

Tem início o processo de industrialização implantado pelo presidente Getúlio Vargas, a partir do capital vindo da agricultura, criando assim uma indústria de base (que serve de sustento para que outras indústrias existam) vai fornecer a matéria-prima. Importantes indústrias estatais vão ser criadas nos dois governos de Getúlio Vargas. No primeiro mandato (1930- 1945) a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) e a Vale do Rio Doce (atualmente a Vale) e no segundo governo (1951- 1954) fundou a Petrobras, a Eletrobras e o banco BNDE, atualmente BNDES.

Juscelino Kubitschek de Oliveira

  

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Juscelino Kubitschek de Oliveira
JK, como era conhecido, foi eleito Presidente da República em outubro de (1955- 1960)- vice João Goulart. Candidato numa coligação história entre PSD (Partido Social Democrata) e PTB (Partido Trabalhista Brasileiro), venceu com 36% dos votos válidos no primeiro e único turno das eleições. Não havia segundo turno. Mas até tomar posse, enfrentou muita oposição, principalmente da UDN (União Democrática Nacional) e de setores militares. Nos anos de JK, os chamados “Anos Dourados”, a industrialização se acelerou, principalmente a indústria automobilística. A Volkswagen foi a primeira a inaugurar uma fábrica do rumo no país, em 1959.

Juscelino Kubitschek 
Plano Desenvolvimentista 50 anos em 5- Plano de Metas (31 metas) e Plano Tripé, um governo que começou logo após o suicídio de Getúlio Vargas, marcado por uma grande pressão dos Estados Unidos e pressão interna por partes dos militares. Jk fez o Plano de trinta metas e mais uma que seria a construção de Brasília, simbolizando um novo momento do Brasil. Entende-se que 70% do Plano de Metas era ligado ao setor de energia e de transporte. Jk acreditava que era necessário meios de transportes eficientes para escoar essa produção.
Para concluir todos os planos JK cria um novo plano chamado Tripé, são as três pernas do plano de desenvolvimento, ou seja, o Estado cuidaria de uma perna que seria a infraestrutura (energia e transporte), a segunda perna seria feita por empresários brasileiros (capital privado nacional) criando indústrias de bens de consumo simples (calçados, tecidos, higiene, etc). A terceira perna seria feita atraindo capital externo (indústrias de bem de consumo duráveis- eletrodomésticos, eletrônicos, maquinário agrícola, etc).


quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

A inovação no setor energético

07/05/2008 - Um novo relatório do Fórum Mundial de Energia identifica a tendência de um futuro com mais energia sustentável. Um número crescente de novas tecnologias verdes nesse mercado tem o potencial para transformar fundamentalmente o modo como a energia é produzida, distribuída e consumida, indica o documento.

Fornecer energia segura, barata e de baixa emissão de carbono para uma população global crescente exigirá um novo nível de inovação e cooperação nessa área, conclui o texto “Resolvendo o quebra-cabeça da energia por meio da inovação”, elaborado pelos Associados de Pesquisa de Energia de Cambridge (Cera) em parceria com o Fórum Econômico Mundial.

O relatório inclui perspectivas de especialistas da área acadêmica e de líderes em energia, finanças e tecnologia. Além disso, oferece uma vasta discussão sobre o papel que a inovação e a tecnologia terão de assumir para suprir a demanda global de energia, cujo aumento é estimado em pelo menos 50% até 2030.

“O desafio de transformar o sistema energético é tremendo, dado o tamanho da exigência de capital, a necessidade de novas tecnologias e adaptação de mercado. Nosso relatório não demonstra apenas a importância de se combinar as forças dos investidores, fornecedores de tecnologia e desenvolvedores de políticas para acelerar a inovação, mas sinaliza a necessidade de tornar os consumidores de energia mais empenhados e de aprender com experiências inovativas de outras industrias”, afirma o diretor sênior e chefe das Indústrias de Energia no Fórum Econômico Mundial, Christoph Frei.

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Fonte http://envolverde.com.br/
Imagem: DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO BRASIL

AMÉRICA CENTRAL

Tegucigalpa, 16/10/2009

A crise política em Honduras, que levou à detenção e ao exílio do presidente Manuel Zelaya pelo exército do país, no dia 28 de junho de 2009, teve origem num enfrentamento do mandatário com os outros poderes estabelecidos do país: o Congresso, o Exército e o Judiciário.
O presidente Zelaya queria que as eleições gerais de 29 de novembro- quando seriam eleitos o presidente, congressistas e lideranças municipais- tivessem mais uma consulta sobre a possibilidade de se mudar a constituição do país. Assim os eleitores decidiriam se desejavam que se convocasse uma Assembléia Constituinte para reformar a Carta Magna. Os críticos de Zelaya afirmam que sua intenção era mudar o marco jurídico do país para poder se reeleger, o que é vetado pela atual constituição.

Mapa  República das Honduras

República de Honduras
Nome oficial: República de Honduras
Independência: 15 de setembro de 1821
Moeda: Lempira (1HNL)= R$ 0,10)
PIB: US$ 12,3 bilhões
Capital: Tegucigalpa
Idioma: espanhol
Religião predominante: católica (97% da população)
População absoluta: 7,8 milhões de pessoas
Disponível em: Portal Brasil, 2010.

Responda:

a) A ação de governos autoritários ligados aos interesses da pequena classe dominante tem provocado crises e revoltas populares em várias regiões do mundo. O texto anterior trata de qual região mundial? Escreva de modo a localizá-la no mapa.

b) Além de Honduras, a instabilidade política também atinge o Haiti, que, entre outros aspectos, apresenta elevados índices de corrupção. Cada um desses países localiza-se em uma parte distinta dessa região da América. Associe cada país à sua região marcando com um X.
- Honduras: Região insular (   )     Região ístmica (    )
- Haiti: Região insular (   )    Região ístmica (    )

c)  Assinale com um X as afirmativas que correspondem corretamente às características dessa região do continente.

(   ) De modo geral, a característica mais marcante dos países dessa região da América  é a pobreza, resultado, entre outros fatores, do colonialismo, que se estendeu até o início do século XX.
(  ) As atividades do setor primário da economia, principalmente a agricultura, destacam-se nessa região da América.
(    ) O setor industrial não apresenta grande desenvolvimento, porém, em virtude da não cobrança de imposto de renda em alguns países, várias empresas norte-americanas optaram por abrir escritórios em ilhas da região, para diminuir o custo dos impostos.
(   ) A atividade turística não é desenvolvida na região, pois não há atrativos naturais, econômicos ou culturais que possam garantir o sucesso da mesma.
(   ) A população Economicamente Ativa (PEA) se concentra nas atividades do setor industrial, responsável por cerca de 80% das riquezas geradas pelos países.
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FLORESTA AMAZÔNICA- PROBLEMAS AMBIENTAIS

A Amazônia é a maior superfície do planeta coberta por florestas tropicais.

Uma coisa engraçada aconteceu quando o governo do Brasil estava construindo a gigantesca usina que carrega o nome de Tucuruí, cidade na região oriental da Floresta Amazônica. Alguém esqueceu de cortar as árvores e desmatar a área de 2.875 Km² que seria inundada, e 20 anos depois isso se tornou um problema, além do principal, que foi imediato, a imensa área coberta pela água. A decomposição da vegetação resultou na emissão de milhões de toneladas de gases responsáveis pelo efeito estufa. [...]. Os cientístas temem que a crescente acidez da água do reservatório possa corroer as turbinas da usina. Infestações de mosquitos têm sido tão intensas que alguns assentamentos foram forçados a se mudar. Para resolver o problema, mergulhadores usando serras hidráulicas especiais nadavam até mais de vinte metros de profundidade, prendiam-se aos troncos de árvore submersos e os cortavam, assistindo depois aos troncos serem içados para a superfície por cabos de aço.

Fonte: Rohter, 2004.

Responda:
a) Além de Tucuruí, outras usinas de menor porte também foram construídas na Amazônia. De acordo com o texto qual é o principal problema ambiental causado por essas hidrelétricas? Por que ele ocorre?
b) Um modelo de desenvolvimento que respeite a natureza da região Amazônica precisa ser posto em prática. O texto apresenta uma solução para o problema gerado pela usina. A solução se enquadra nesse modelo? Por quê?



IMAGEM: SCIELO

O MAR DE ARAL



O Mar de Aral é testemunho de uma grande catástrofe ambiental, em menos de trinta anos perdeu tamanho de forma considerável causado pela ação antrópica, mais especificamente pelo desvio de parte de suas águas que foram destinadas à irrigação. 

Atualmente, o Mar de Aral conta com aproximadamente metade de seu volume original, ao passo que o percentual de salinidade obteve uma grande elevação em seus níveis, reduzindo de forma significativa a quantidade de vida silvestre (fauna e flora). As 178 espécies de animais diminuíram drasticamente para 38, além disso, a atividade pesqueira que produzia cerca de 25.000 toneladas anuais atualmente não existe mais, por causa da grande intensidade de sal que não favorece o povoamento de peixes. 


O ponto de partida para a destruição do Mar de Aral ocorreu a partir da implantação do governo da ex-União Soviética, do cultivo de extensas áreas de algodão, com aplicação de agrotóxico e substâncias para desfolhar as plantas. 


O uso desenfreado de insumos agrícolas (fertilizantes, herbicidas, inseticidas entre outros) promoveu um elevado volume de mortalidade infantil proveniente de doenças que foram passadas de forma hereditária, sem contar a perda de vidas selvagens, como peixes e outros animais.



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Fontes: 
Eduardo de Freitas (Brasil Escola)/ Imagens: MUNDO ESTRANHO

Saiba mais: REVISTA PLANETA
 REVISTA PLANETA

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