segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

CONCEITOS BÁSICOS DE GEOGRAFIA - 1ª PARTE


1-    PAISAGEM: É tudo o que está ao alcance de nossos olhos num dado momento. Paisagem natural: não sofreu a interferência do ser humano. Paisagem geográfica: sofreu a interferência do ser humano.
2-  TERRITÓRIO: Palavra chave: PODER. Há uma legislação que determina a territorialidade e /ou quem governa.
3- PAÍS: é tudo o que se encontra num território governado por um ESTADO.
4- ESTADO: com "E" maiúsculo se difere do estado com"e" minúsculo (que é apenas uma Unidade Federativa ou uma província de um país). Portanto, o Estado um conjunto de instituições públicas que administra um território, procurando atender os anseios e interesses de sua população. Dentre essas instituições, podemos citar as escolas, os hospitais públicos, os departamentos de política, o governo e muitas outras.
5- NAÇÃO: significa uma união entre um mesmo povo com um sentimento de pertencimento e de união entre si, compartilhando, muitas vezes, um conjunto mais ou menos definido de culturas, práticas sociais, idiomas, entre outros. Nem sempre uma nação equivale a um Estado, ou a um país ou, até mesmo, a um território, havendo, dessa forma, muitas nações sem território e sem uma soberania territorial constituída.
6-  ESPAÇO GEOGRÁFICO: é tudo o que está ao alcance dos nossos olhos, é dinâmico. Mas leva-se em consideração a cultura de um povo e/ou a forma de viver e agir daquelas pessoas, integrantes desse mesmo espaço.
7- REGIÃO: Local que possui características e critérios semelhantes (social, político, econômico, etc). Por exemplo: Centro Sul- a região mais industrializada do Brasil.
8- LUGAR: Palavra chave: IDENTIDADE. Local onde me identifico, crio laços. Por exemplo: a minha casa, o meu colégio, minha cidade, meu país, meus amigos, meus familiares.
9- ZONAS CLIMÁTICAS: Estão relacionadas à linha do Equador que possui latitude zero grau. Quanto mais baixa a latitude, mais quente é. Os raios solares incidem mais perpendicularmente sob a linha do Equador, por isso é mais quente nessa região.
10- COORDENADAS GEOGRÁFICAS: São linhas imaginárias que cortam a Terra de Norte a Sul e de Leste a Oeste. São representadas pelos paralelos e meridianos, ou seja, latitudes e longitudes. O paralelo principal é a Linha do Equador que divide a Terra em Norte e Sul, ou latitude Norte ou sul; determinam as zonas climáticas.
O meridiano principal é o meridiano de Greenwich que divide a Terra em leste e oeste, ou seja, longitude leste ou oeste; determinam os fusos horários.
11- FUSOS HORÁRIOS: são cada uma das vinte e quatro áreas em que se divide a Terra e que seguem a mesma definição de tempo. O termo fuso denomina a porção de superfície esférica compreendida entre dois semiplanos (meridianos) que partem de um diâmetro da esfera , assemelhando-se à superfície externa de um gomo de laranja. 

12- CARTOGRAFIA: é a atividade que se apresenta como o conjunto de estudos e operações científicas, técnicas e artísticas que, tendo por base os resultados de observações diretas ou da análise de documentação, voltam-se para a elaboração de mapas, cartas e outras formas de expressão ou representação de objetos, elementos, fenômenos e ambientes físicos e socioeconômicos, bem como a sua utilização.
13- PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS: São a base da confecção de um mapa a partir da representação de uma determinada superfície. As projeções cartográficas são desenvolvidas para minimizarem as imperfeições dos mapas e proporcionarem maior rigor científico à cartografia. Pois a representação cartográfica sempre vai apresentar imperfeições.
14- HEMISFÉRIOS NORTE, SUL, LESTE E OESTE: é de suma importância saber os sinônimos dessas palavras:
a)  NORTE: setentrional ou boreal.
b)  SUL: meridional ou austral.
c)  LESTE: oriente, oriental ou nascente (onde o sol nasce).
d)  OESTE: ocidente, ocidental ou poente (onde o sol se põe)
15- ESPÉCIE ENDÊMICA: do grego endemos, ou seja, indígena; grupos taxonômicos que se desenvolveram numa região restrita. É aquela espécie animal ou vegetal que ocorre somente em uma determinada área ou região geográfica e não existe em mais nenhum lugar do mundo. 
16-  AMPLITUDE TÉRMICA: é a diferença entre a maior e a menor temperatura do dia. Quando a amplitude térmica é alta, significa que a diferença entre temperatura mínima e temperatura máxima foi muito grande.
As regiões do planeta que possuem maior amplitude térmica são os desertos.
17-   ZONAS DE ALTA E BAIXA PRESSÃO:
a) Zonas de alta pressão: regiões frias, anticiclonais ou dispersoras de vento.
b) Zonas de baixa pressão: regiões quentes, ciclonais ou receptoras de ventos.
18- CORRENTES MARINHAS: Se originam, na maioria das vezes, pela diferença de densidade da água que é maior quanto mais fria e ou salgada. Esta água mais densa tende a ir para regiões mais baixas do oceano, possibilitando a subida de águas mais quentes. Este movimento provoca a formação das correntes marinhas. As correntes marinhas frias amenizam as regiões quentes, já as correntes marinhas quentes amenizam as regiões de clima frio.
19- BACIA HIDROGRÁFICA: é o conjunto de terras drenadas por um rio principal e seus afluentes.
20-  MARITIMIDADE: é uma medida da influência da umidade do mar sobre cidades ou países que tenham seus territórios próximos ao litoral, provocando um aumento da umidade relativa do ar, possibilitando a ocorrência de chuvas e/ou contato mais intenso com as massas de ar que vêm dos oceanos, o que implica a caracterização das temperaturas locais e regionais. 
21- CONTINENTALIDADE: é uma medida de influência da falta de umidade do ar sobre as cidades ou continentes que tenham seus territórios próximos ao continente, provocando a seca.
22-  PLUVIOSIDADE: é a medida da precipitação da chuva em um determinado local.
23-  FLUVIAL: referente à água dos rios.
24- NIVAL: referente à neve. Regime nival enchente e vazante decorrentes do degelo em montanhas.
25-   RELEVO: São as diferentes formas da superfície terrestre.
26-   FATORES ENDÓGENOS E EXÓGENOS:
a) Endógenos: internos.
b) Exógenos: externos.
27-TEMPO HISTÓRICO: é o tempo de vida do ser humano datado em dezenas de anos.
28-TEMPO GEOLÓGICO: é o tempo de vida da Terra datado em milhões de anos.
29- DERIVA CONTINENTAL: é o nome de uma teoria, mais tarde "incorporada" na Teoria Tectônica de Placas, que trata do movimento dos continentes pelo globo terrestre.
30-  PLACA TECTÔNICA: é uma porção da litosfera (parte rochosa da Terra) limitada por zonas de convergência (placas que se chocam), zonas de subducção (placas que mergulham ou afundam em relação a outras placas) e zonas conservativas (que deslizam relativamente umas com as outras, sem destruição.
31EROSÃO: é o desgaste do solo ou das rochas pelo vento ou chuva com transporte de sedimentos.
32- INTEMPERISMO FÍSICO E QUÍMICO: intemperismo (meteriorização) é o desgaste das rochas sem o transporte de sedimentos:
a) Intemperismo Físico: ocorre em lugares secos, como por exemplo, nos desertos.  Desagregação ou desintegração do material de origem (rocha ou sedimento) sem que haja alteração química dos minerais constituintes. Ele, portanto, causa uma desagregação de fragmentos cada vez menores, conservando as características de seus minerais, aumentando a superfície de contato dos fragmentos.
b) Químico: ocorre em regiões da Terra onde predomina a umidade e água. Quebra da estrutura química dos minerais que compõe a rocha ou sedimento (material de origem). As rochas, então, sofrem um processo de decomposição. A intensidade deste intemperismo é relacionada com a temperatura, pluviosidade e vegetação, ocorrendo principalmente nas regiões intertropicais.
33- ARENIZAÇÃO: ou formação de bancos de areia, é o processo de retirada de cobertura vegetal em solos arenosos, em regiões de clima úmido, com regime de chuvas constantes, como o sudoeste do Rio Grande do Sul.
34- DESERTIFICAÇÃO: ocorre em clima árido, semiárido e semiúmido e assemelha-se a uma seca prolongada e intensa. No Brasil, a desertificação ocorre, apenas, no Sertão Nordestino.
35- DOMÍNIO MORFOCLIMÁTICO: Representa a combinação de uma série de elementos da natureza: relevos, climas, vegetações. A interação desses elementos formam as unidades paisagísticas.
36- ÁREAS DE TRANSIÇÃO: são áreas intermediárias entre as regiões naturais, muitas vezes agrupam características de dois ou mais domínios morfoclimáticos.
37- BIODIVERSIDADE: é a grande variedade de formas de vida (animais e vegetais) que são encontradas nos mais diferentes ambientes. A palavra biodiversidade é formada da união do radical grego “bio” (que significa vida) mais a palavra “diversidade” (que significa variedade).
38- HOTSPOTS: significa regiões  com  grande diversidade  biológica endêmica, a  qual  se  encontra  em  alto  grau  de   destruição ( 75% ou mais).
39- ILHAS DE CALOR: são uma anomalia do clima que ocorrem quando a temperatura em determinadas regiões dos centros urbanos fica muito maior do que a temperatura nas regiões periféricas. Tudo isso se deve ao fato de que a superfície de um local determina a temperatura, pois o sol aquece a superfície e a superfície aquece o ar logo acima dela. Nos grandes centros urbanos a superfície pavimentada retém mais calor do que nas áreas periféricas.
40- EFEITO ESTUFA: É essencial para a vida na Terra sem ele a Terra se esfriaria a temperaturas abaixo de zero grau. O Ser humano está aumentando essa camada de gases a partir da emissão da queima de combustíveis fósseis elevando a temperatura acima do normal.
41-  LA NIÑA: também um fenômeno oceânico-atmosférico, mas com características opostas ao El Niño. Caracteriza-se por um esfriamento anormal nas águas superficiais do oceano Pacífico Tropical, alterando o clima regional e global, mudando os padrões de vento a nível mundial, afetando assim, os regimes de chuva em regiões tropicais e de latitudes médias.
42-  EL NIÑO: é um fenômeno atmosférico-oceânico caracterizado por um aquecimento anormal das águas superficiais no Oceano Pacífico Tropical. Altera o clima regional e global, mudando os padrões de vento a nível mundial, afetando assim, os regimes de chuva em regiões tropicais e de latitudes médias.
43- AQUECIMENTO GLOBAL: é o aumento das temperaturas médias do planeta Terra, provocando alterações no clima de algumas regiões, intensificando fenômenos naturais, como furacões e secas, entre outros. Alguns cientistas culpam a humanidade por esse aumento de temperatura.
44- DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: Esse termo foi criado em 1983 por ocasião da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pela ONU (Organização das Nações Unidas).  Mas foi na Eco-92 (Rio-92), essa nova forma de desenvolvimento foi amplamente difundida e aceita, e o termo ganhou força. Nessa reunião, foram assinados a Agenda 21 e um conjunto amplo de documentos e tratados cobrindo biodiversidade, clima, florestas, desertificação e o acesso e uso dos recursos naturais do planeta. Significa: “Atender às necessidades da atual geração, sem comprometer a capacidade das futuras gerações em prover suas próprias demandas.” Isso quer dizer: usar os recursos naturais com respeito ao próximo e ao meio ambiente. Preservar os bens naturais e à dignidade humana. É o desenvolvimento que não esgota os recursos.
45-  REVOLUÇÃO VERDE: A expressão Revolução Verde foi criada em 1966, em uma conferência em Washington, por William Gown, que disse a um pequeno grupo de pessoas interessadas no desenvolvimento dos países com déficit de alimentos “é a Revolução Verde, feita à base de tecnologia, e não do sofrimento do povo”. Mas até hoje o problema da fome no mundo não foi solucionado. Pois quem tem acesso à tecnologia são as pessoas com alto poder aquisitivo.

46-  ECONOMIA VERDE: Não é o mesmo que Revolução Verde! Pois se refere a uma economia baseada na preocupação com o meio ambiente, ou seja, no desenvolvimento de uma economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza. Mas mesmo assim há de se considerar o que está oculto. 

FONTES: Grupo Escolar, INFOESCOLA, BRASIL ESCOLA, Wikipédia, Nova Escola, Mundo Educação, Colégio Web, Geografia Conexões, lucinhahb. (ADAPTADO E EXPLICADO).

domingo, 27 de dezembro de 2015

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NO BRASIL- RESUMO

Desenvolvimento sustentável é o crescimento da economia, mas com a preocupação de utilizar os recursos da natureza sem levá-la à exaustão. 
O ser humano tem direito de usufruir da natureza, mas sempre respeitando o meio ambiente, pois nós, seres humanos, somos parte integrante dele e, consequêntemente, dependemos do mesmo para sobreviver. Ou seja, o desenvolvimento econômico é importante, mas não deve comprometer a saúde das gerações futuras.

Portanto, é de suma importância que haja um equilíbrio entre o desenvolvimento econômico, a preservação do meio ambiente, a justiça social (acesso a serviços públicos de qualidade), a qualidade de vida e o uso racional dos recursos da natureza (principalmente a água), para que o desenvolvimento sustentável se concretize.

No Brasil, essa questão do desenvolvimento sustentável tem caminhado a passos lentos, tanto no país quanto nos outros países emergentes. Isto porque o capitalismo impera em detrimento do meio ambiente. No Brasil ainda é grande o desmatamento, assim como, a queima de combustíveis fósseis que afetam a camada de ozônio. Embora a preocupação com o meio ambiente tenha aumentado ainda é comum a existência de lixões a céu aberto, como por exemplo na capital do Brasil, Brasília, onde podemos constatar a existência do maior lixão da América Latina.

Fonte: Ciência da Terra- Impactos e perspectivas no Brasil- ADAPTADO.

PARA SABER MAIS:

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

COMO FUNCIONA O SISTEMA POLÍTICO BRASILEIRO?

O Brasil divide-se em três esferas administrativas, essas são administradas por três poderes:
I-       Legislativo: redige e vota as leis
1-      Federal: Deputados Federais e Senadores
2-      Estadual- Deputados Estaduais
3-      Municipal- Vereadores

II-    Executivo: executa as leis, ou seja, divulga e as aplica
1-      Federal: Presidente da República
2-      Estadual: Governadores
3-      Municipal: Prefeitos

III- Judiciário: julga quando a lei não é cumprida
1-      Federal:Tribunais Federais e juízes
2-      Estadual: Tribunais Estaduais e juízes
Cogita-se a idéia de um quarto poder o Ministério Público, o qual é o responsável pela defesa dos direitos fundamentais e a fiscalizar os Poderes Públicos, garantindo assim, a eficiência do sistema de freios e contrapesos. É importante salientar, no entanto, que há divergência de opiniões a respeito da existência deste quarto poder.

O processo de democracia brasileira é muito frágil e muito recente.
O Brasil passou por um longo período colonial, entrou em um período imperial, foi dominado por oligarquias rurais.
Entre 1889 e 1930, a república no Brasil manifestou um amplo domínio das elites cafeicultoras.
1964- Ditadura militar
1983- Proposta de democratização popular que não foi aprovada.
A Constituinte de 1988 redigiu e aprovou a Constituição mais liberal e democrática que o país já teve, merecendo por isso o nome de Constituição cidadã. A Constituição de 1988 eliminou o grande obstáculo ainda existente à universalidade do voto, tornando-o facultativo aos analfabetos.
Em 1989, houve a primeira eleição direta para presidente da República desde 1960.

No Brasil e em quase todos os países do mundo há um sistema de governo que é democrático, ou seja, o governo do povo. Todos nós escolhemos por meio do voto nas eleições os representantes que vão nos governar. Existe mais uma divisão de sistemas de governo ao interior da democracia. Podemos reconhecer um tipo de democracia parlamentarista, em países que têm dividido as funções de chefe de Estado e chefe de Governo, e onde o parlamento – escolhido diretamente pelo voto popular – tem uma importância crucial porque é ele quem escolhe o poder executivo. 

Por outro lado, temos um tipo de democracia presidencialista, onde as funções ou cargos de chefe de Estado e chefe de Governo coincidem na mesma pessoa. Ali o executivo é eleito de maneira direta pelo voto popular, sendo este o sistema que temos no Brasil e em quase em todos os países de América Latina. Existe uma variante que é a democracia semipresidencialista, que apresenta um equilíbrio maior de forças entre o parlamento e o executivo, em que as câmeras legislativas têm mais influência na hora de limitar as ações do executivo.







domingo, 29 de novembro de 2015

QUAIS AS DIFERENÇAS ENTRE POBREZA URBANA E POBREZA RURAL?

As características entre pobreza rural e urbana são bastante diferentes. No setor primário (agricultura, pesca e extrativismo),  grande parcela da população ativa não tem rendimentos, pois os filhos jovens e as mulheres trabalham como ajudantes do chefe de família na própria terra ou nas colheitas das fazendas. Na área urbana, a totalidade da população ativa tem rendimentos e, por esse motivo, a linha de pobreza é definida em patamares de rendimento superiores aos da zona rural.



No entanto, o custo de vida nas cidades é mais elevado, pois todos os itens que compõem as necessidades indispensáveis para o indivíduo exigem dispêndios monetários. Na área rural, muitas vezes, roças familiares fornecem uma parte dos produtos de alimentação e, de modo geral, os custos com habitação e transportes são reduzidos.
Finalmente, a pobreza encontra-se disseminada por todo o país. Mas ao mesmo tempo, há uma geografia da pobreza muito nítida, que se exprime sob a forma de desigualdades regionais. a comparação entre os valores de IDH dos estados brasileiros sintetiza essas desigualdades.

Em 2000, entre os sete estados brasileiros com IDH inferior a 0,7, seis encontravam-se no Nordeste e um no Norte do Brasil. Com exceção do Distrito Federal, todas as unidades da federação com índice superior a 0,8 encontravam-se no Sudeste e no Sul. Santa Catarina, com 0,822, detinha o maior IDH do país. O menor era do Maranhão: 0,636. Entre as capitais, Florianópolis ostentava o maior índice (0,875), enquanto Maceió com o menor (0,739). São Caetano do Sul, município industrial do ABCD paulista, foi considerado o melhor do Brasil em termos de desenvolvimento humano, recebendo o índice de 0,919. Manari, no sertão de Pernambuco, foi considerado o pior, com índice de 0,467.


Fonte: Geografia Conexões- Adaptado.


sábado, 28 de novembro de 2015

Happy Birthday, Mary Elizabeth Winstead! 2015 ❤ ESTADOS UNIDOS- CALIFÓRNIA



Hoje, a Mary Elizabeth Winstead, uma das minhas atrizes favoritas está fazendo aniversário. Então, organizei um projeto para fazer um vídeo em homenagem a ela. Pedi à outros fãs que mandassem fotos e vídeos, editei, postei, e ela viu, curtiu, comentou, e sua mãe e irmã também. Estou muiiiiitooo feliz! Emoticon heart Emoticon heart  
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Por: Ariadne Trápaga


Desenho pelo artista franksylar.










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segunda-feira, 19 de outubro de 2015

A ESCASSEZ DE ÁGUA NO BRASIL/ ENEM -2015


 
Queridos (as) alunos (as), para entender a escassez de água no Brasil, faz-se necessário considerar os fatores geográficos, políticos e climáticos que estão relacionados a essa questão.

Rio Paraíba do Sul com queimadas ao fundo, em Aparecida, São Paulo, Brasil.
 
De um modo geral, pode-se observar que 97,5% da água mundial é constituída por  água salgada, apenas 2,5% de água no mundo, corresponde a água doce, que é distribuída dessa forma:
a-      69,8% dessa água estão nas calotas polares.
b-      29% pertencem às águas subterrâneas- difícil extração
c-      0,3% da água mundial estão nos rios e lagos, destinadas para o consumo humano, agricultura e indústrias.
d-     0,9% em outros lugares.
Sendo que de toda a água doce existente no mundo, 11% está no Brasil. Nesse sentido, o Brasil é uma das maiores instâncias hidrominerais do mundo. Por que então vivemos nessa crise hídrica, uma das maiores da nossa história?
Podemos apontar várias causas para esse problema que afeta os brasileiros, mais especificamente na região Sudeste do nosso país.
 
Nos anos de 2014 e 2015 o Brasil teve uma alteração climática atípica. No início de 2014 ocorreram inundações nas regiões Sudeste e Central do Brasil. Também ocorreram inundações em Rondônia, Acre e parte do Mato Grosso. A inundação do rio Madeira que levou meses.
 
O processo normal de chuvas no Brasil seria um período de pluviosidade com pouca intensidade, seguido de secas, principalmente no Nordeste, porém as secas se intensificaram e se estenderam também para o Sudeste. Em consequência disso, alguns rios secaram ou diminuíram drasticamente a sua vazão, somado a isso, também, a falta de água nos reservatórios que abastecem as grandes cidades da região Sudeste, como por exemplo, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Quem são os grandes responsáveis e/ou responsável por essa falta de água no Brasil?
É justo culpar a natureza pela falta de água?
O conhecimento científico e a inovação tecnológica já não permitem culpar a natureza pelas catástrofes ocorridas, visto que a comunidade científica já tem tecnologia suficiente para prever as alterações climáticas em menor ou maior grau. Diante disso, o Poder Público deveria tomar as providências cabíveis, mas isso não ocorreu.
Na verdade, a crise hídrica que vivenciamos, atualmente, decorre da ineficiência da gestão pública.
As medidas do Poder Público estão acertadas?
Quem consome mais água doce no Brasil?
O maior consumidor de água doce no Brasil é a agricultura com 70% seguida da indústria que consome 22%, somente 8% para consumo humano, ou seja, 92% da água doce no Brasil não é destinada para o consumo humano.
Pela Constituição Federal de 1988, cabe aos governos estaduais a missão de gerir e administrar a captação e distribuição de água, embora o governo federal também precise atuar por intermédio do fornecimento de verbas públicas e obras interestaduais. Contrário a isso, o Poder Público argumenta que o cidadão precisa economizar água, visto que a água utilizada para irrigação e alguns setores industriais, não é tratada. No entanto, a captação da água para esses setores da economia (agricultura e indústria), competem com a captação necessária para as empresas de tratamento de água.
Soluções para resolver o problema da água:
A curto prazo- intervenção imediata:
1-      Garantir o abastecimento prioritário das residências, com racionamento programado que inclua todos os setores, principalmente a indústria, obrigando-a a reutilizar a água que consome.
2-      Fiscalizar com rigidez a captação da água utilizada na agricultura, evitando equipamentos e mecanismos de irrigação obsoletos que desperdiçam água.
3-      Garantir a manutenção efetiva da água nos centros urbanos. Sabe-se que 40% da água tratada é desperdiçada no transporte do reservatório até a residência.
4-      Campanhas educativas para o uso consciente da água. O desperdício da água e o seu uso irracional deve ser combatido.
 
A partir daí é possível concluir que a falta de água no Brasil, não afeta somente a disponibilidade de água tratada nas residências. As indústrias e a agricultura são os setores que mais poderão sofrer com o problema, o que pode acarretar impactos na economia como um todo. Lembrando que a maior parte das indústrias do país estão na região Sudeste. Além disso, é importante ressaltar que o principal modal energético do país é o hidrelétrico, que possui como ponto negativo justamente a dependência em relação a disponibilidade, de forma que uma seca extrema pode levar o país a um novo racionamento de energia, tal qual ocorrido em 2001.
 

sábado, 3 de outubro de 2015

TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA / ENEM- 2015


Entende-se por transição demográfica a oscilação das taxas de crescimento e variações populacionais, consequência da evolução tecnológica ao longo do tempo (causada pela revolução industrial) que propiciou o acesso à saúde, a educação e as descobertas científicas. Isto é, com o avanço tecnológico e científico, urbanização e trabalho (com inclusão da mulher) a sociedade passou a fazer planejamento familiar e aprendeu a cuidar da saúde, diminuindo assim, a taxa de natalidade e mortalidade.

Esse conceito foi elaborado no ano de 1929 por Warren Thompson (1887-1973) para contestar matematicamente a Teoria Demográfica Malthusiana, por definir que não há um crescimento acelerado da população, mas sim oscilações periódicas, que alternam crescimentos e desacelerações demográficos, podendo envolver, inclusive, estágios de estabilidade.

Para melhor compreender o conceito de transição demográfica, é necessário ter noção de alguns conceitos demográficos, tais como a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade.

Dividiu-se as oscilações entre mortalidade e natalidade, considerando o desenvolvimento das sociedades industriais, em quatro fases principais. Para melhor compreendê-los, observe o gráfico abaixo:





Fonte: Mundo Educação

1ª FASE (antes da revolução industrial): não havia saneamento básico, higiene e saúde precária. Os padrões morais da época permitiam o casamento precoce. Consequências: altas taxas de mortalidade e natalidade= crescimento vegetativo baixo.
2ª FASE (depois da revolução industrial): Conhecida como fase da explosão demográfica. A taxa de natalidade se mantém alta, mas a taxa de mortalidade tem uma queda, consequência das descobertas de medicamentos, como por exemplo, a penicilina. Explicando: é a chamada fase do BABY-BOOM, mas é causada pela queda da taxa de mortalidade, e não pela alta da taxa de natalidade= crescimento vegetativo alto.
3ª FASE: fase atual dos países emergentes, como por exemplo, o Brasil. É a fase adulta, ou seja, ainda não cessou a transição demográfica, mas caminha para a fase de envelhecimento da população, quando aumenta a expectativa de vida em consequência do avanço da medicina. Nessa fase diminui a taxa de natalidade e mortalidade devido a inserção da mulher no mercado de trabalho, e aumento da escolaridade. Industrialização, urbanização e avanço tecnológico propiciam melhor qualidade de vida e planejamento familiar.
4ª FASE: é a fase idosa, característica dos países desenvolvidos. Cessa a transição demográfica, a expectativa de vida é alta. A taxa de natalidade e mortalidade é baixa, devido ao alto desenvolvimento humano. Surgem as consequências: gastos com a previdência e diminuição da população economicamente ativa. A partir daí são criadas as políticas para solucionar esses problemas, como imigração dessa mão de obra, dos países subdesenvolvidos; incentivo de natalidade (países europeus e Japão, entre outros). A imigração pode causar a xenofobia, como por exemplo, na Europa.

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