quinta-feira, 6 de novembro de 2014

O POLÍGONO DAS SECAS

Quando ocorrem períodos prolongados de estiagem, a maior parte da população sertaneja enfrenta muitas dificuldades por causa da falta de água. Com o propósito de facilitar ações para combater e amenizar os efeitos das secas sobre essa população, o governo federal delimitou, em 1951, o chamado Polígono da Secas.

No início, o Polígono abrangia cerca de 950 mil Km², estendendo-se basicamente pelas áreas de clima semiárido. Entretanto, após a ocorrência de grandes secas, a área do Polígono foi ampliada, alcançando parte do estado de Minas Gerais, também atingido pelas estiagens.

Diversos órgãos do governo são responsáveis pelo combate às secas (DNOCS), que coordena programas de irrigação, construção de poços artesianos e açudes, bem como a formação de frentes de trabalho, entre outras funções, visando amenizar os problemas da população.

ÁREA DO POLÍGONO DAS SECAS

http://factsreports.revues.org/2558 

A SECA NO SERTÃO E O EL NIÑO

Na maior parte do Sertão, as chuvas ocorrem entre os meses de dezembro e abril. Porém, em certos anos, as precipitações não acontecem nesse período, e a estiagem pode se prolongar de um ano para o outro, dando origem às secas.

De acordo com estudos recentes a ocorrência das secas está relacionada ao El Niño, fenômeno do aquecimento das águas do Oceano Pacífico, nas proximidades da costa oeste da América do Sul.

Esse aquecimento do Pacífico ocorre em períodos irregulares de três a sete anos, interferindo na circulação dos ventos em escala global e, consequentemente, na distribuição das chuvas no sertão nordestino.
As secas acarretam grandes prejuízos aos proprietários rurais, que perdem suas lavouras e criações, e à população em geral, que sofre com a falta de alimentos e de água potável.


Imagem:Holandeses nordeste.jpg

POR QUE CHOVE POUCO NO SERTÃO NORDESTINO?

Por que chove pouco no Sertão?

O sertão é a sub-região nordestina com o menor índice pluviométrico do país. Isso porque o relevo da porção leste da região exerce influência no clima do Sertão. Entre as formas de relevo ali existentes, estão as chapadas da Borborema e Diamantina, que funcionam como bloqueio aos ventos de leste, quentes e úmidos. Essas chapadas impedem que as massas de ar quentes e úmidas avancem do oceano Atlântico para o interior nordestino. Ao se aproximar delas, as massas de ar elevam-se sobre o relevo e resfriam-se. Esse resfriamento faz com que a umidade presente nas massas de ar se condense, provocando fortes precipitações na porção voltada para o Agreste e a Zona da Mata. Dessa forma, elas chegam ao Sertão com pouca umidade, dificultando a ocorrência de chuvas.

Entre os meses de outubro e março podem ocorrer, na porção sul do Sertão, chuvas ocasionais  provocadas pela ação das frentes frias polares que atingem o Sudeste. A ocorrência de chuvas nas demais áreas do Sertão está associada, basicamente, aos ventos alísios que sopram do hemisfério Norte. Quando são mais intensos, esses ventos provocam chuvas no Sertão, principalmente entre os meses de março e maio.

O Sertão compreende as áreas dominadas pelo clima tropical semiárido, que apresenta temperaturas elevadas (entre 24 ºC e 28 ºC) e duas estações bem definidas: uma seca e outra chuvosa. As chuvas concentram-se em apenas três ou quatro meses no ano, e a pluviosidade no sertão atinge a média de 750 mm anuais em algumas áreas.

Chapada Diamantina




OS SOLOS AMAZÔNICOS

É no nosso país, o Brasil, que está a maior parte da floresta Amazônica, mas sabe-se que não é somente  aqui que ela se encontra. Com uma biodiversidade impressionante, a floresta Amazônica possui diversos rios, entre eles o mais volumoso e segundo mais extenso do mundo, que é o rio Amazonas. Nessa região os rios são como sangue que mantém a vida na Amazônia. Índios e caboclos vivem nas suas margens.

Praticamente tudo o que é produzido e consumido viaja de barco ou de navio. As grandes cidades são construídas às margens dos rios, e as casas do ribeirinhos estão assentadas sobre palafitas (conforme o regime das cheias).

Os solos mais férteis da Amazônia são encontrados principalmente ao longo das várzeas, ou seja, das planícies situadas às margens dos principais rios. São áreas constantemente inundadas, na época das cheias, pelas águas ricas em nutrientes que descem das encostas da Cordilheira dos Andes. Além das várzeas, algumas áreas dos estados de Rondônia e do Acre se destacam pela boa produtividade das terras.

Entretanto, os demais solos amazônicos são, na maior parte, pobres em nutrientes, apresentando apenas uma fina camada superficial de matéria orgânica (húmus). O húmus é produzido pela própria floresta, e promove uma espécie de reciclagem ao se decompor, o que leva a autossustentação desse ambiente. As folhas caídas das árvores, os galhos e os excrementos dos animais acumulam-se no chão da floresta, formando uma espessa camada denominada serrapilheira, protegendo o solo da erosão.

Processo de manutenção do ecossitema amazônico:
1- A água das chuvas auxilia a fertilização do solo, ao carregar os excrementos dos animais que vivem nas árvores. A água penetra no solo fertilizando-o.
2- Os nutrientes que penetram no solo com a água serão absorvidos pelas raízes das plantas, o que mantém as florestas.
3- Quando os galhos, as folhas, os animais mortos e as árvores mais velhas da floresta caem no chão, são rapidamente atacados e decompostos por fungos e bactérias. Os altos níveis de calor e umidade auxiliam esse processo, que transforma os elementos decompostos em matéria orgânica rica em fósforo, potássio e nitrogênio.

Notícias: http://amazonia.org.br/  

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Separatismo na Escócia/ Dicas ENEM 2014

Alunos, é preciso se atentar às reações das pessoas ao redor do mundo, quando fatos relevantes acontecem em um determinado local. Isso por que, pessoas se identificam com algumas causas reagindo de forma similar. No caso do separatismo na Escócia, já existe repercussão em outros países. Nesse sentido, esse tema pode ser foco do Enem.

ENTENDA O QUE ACONTECE NA ESCÓCIA:
Gana el “no” al separatismo en Escocia
PINN 


A região da Escócia, lutou durante os primeiros séculos de sua existência para se manter como Estado independente. Foi quando, em 1707, os Ingleses ameaçaram interromper o comércio e a livre circulação na fronteira comum. Os Parlamentos da Escócia e da Inglaterra promulgaram os Atos de União que criaram o Reino Unido da Grã- Bretanha. Desde então, a Escócia passou a ser parte do reino Unido.
Em 1997 a Escócia conseguiu restituir um Parlamento independente, que havia sido extinto 300 anos antes. Apesar de ter ganhado mais independência para decidir sobre algumas questões, a parte fiscal ainda é centralizada pelo Parlamento britânico – ou seja, a decisão sobre onde e quanto gastar é do Reino Unido, não da Escócia.

Questão Econômica
Os pró-independência afirmam que seria possível a Escócia se manter com a receita do petróleo do Mar do Norte. Os ganhos deixariam de ser divididos entre o Reino Unido. A Escócia também poderia  figurar entre as 35 maiores exportadoras de petróleo e uísque, por exemplo, e criar um sistema financeiro mais saudável.
Segundo alguns críticos, seria muito arriscado depender de apenas uma grande fonte de renda cujas reservas são finitas. Além disso, o mercado de petróleo não é exatamente estável e o preço do produto varia conforme o cenário econômico e político.
Uma questão relevante é em relação à moeda. Pois, Salmond insiste em manter a libra, mas com a separação do Reino Unido não haveria mais uma união monetária. Ou seja, como manter a moeda sem controle sobre a política monetária? E se ocorrer uma crise? Outra possibilidade, incerta, seria a adoção do euro. Mas ainda não se sabe como ficaria uma Escócia independente na União Européia. A quem proponha a criação de uma moeda própria.
Por causa dessa insegurança, a libra esterlina se desvalorizou e algumas empresas ameaçaram se mudar para a Inglaterra caso a população vote pela independência da Escócia.

Questão Diplomática
Os escoceses se baseiam no artigo 48 do tratado europeu para dizer que seria possível negociar sua manutenção. Já quem se opõe à independência afirma que eles teriam que se candidatar e passar por um processo normal - e longo - de adesão. Essa questão está em aberto.
Outra dúvida é em relação aos armamentos nucleares britânicos. Quatro submarinos ficam estacionados em uma base naval escocesa e Salmond já avisou que caso a Escócia se torne independente não vai mais mantê-los em seu território. Isso significaria custo e tempo para a Inglaterra construir outra base marítima e transferir os equipamentos.
Finalizando, há a questão das fronteiras. A Escócia é um país com a população envelhecida que tende a incentivar a imigração. Se o país for rapidamente aceito na União Europeia e passar a fazer parte do Acordo de Schengen (convenção que permite a livre circulação de pessoas, do qual o Reino Unido não faz parte), pode ser que se crie um conflito com a Inglaterra.


SAIBA MAIS: 
ESTADÃO
conjur.com.br
O sentimento separatista ganha força na Europa.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Ebola 'é maior desafio de saúde pública desde surgimento da Aids' (BBC BRASIL) / DICAS ENEM 2014

A epidemia de ebola na África Ocidental pode ser comparada com o surgimento da Aids em termos do desafio que impõe aos gestores de saúde pública, segundo Thomas Frieden, diretor do Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), ligado ao Departamento de Saúde dos EUA. 


[...]  Durante a reunião, o vice-diretor da Organização Mundial de Saúde (OMC), Bruce Alyward, afirmou que o ebola está "enraizado nas capitais" dos países mais afetados e está "acelerando em todos os aspectos". [...]


CONTINUE LENDO: BBC BRASIL

21- Racismo/ DICAS ENEM 2014


Alunos (as), o racismo nos campos de futebol pode ser evidenciado após o episódio sofrido pelo jogador Daniel Alves, que foi atingido por uma banana em uma partida. E mais recentemente, com o que ocorreu, quando a torcedora gremista foi flagrada xingando o goleiro santista Aranha de "macaco" durante a partida entre as duas equipes pela Copa do Brasil (esportes terra.com) 
É relevante salientar que o racismo está impregnado na história do Brasil, história herdada, repassada para as gerações mais jovens que agem de forma discriminatória inconscientemente. Portanto, é um problema social e como tal deve ser tratado. É importante buscar no processo histórico causas desse racismo, que é oriundo de épocas remotas com precedentes religiosos e imperialistas nos diferentes continentes.

Postagem em destaque

BRASIL: CRISE HÍDRICA E ENERGÉTICA

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