quinta-feira, 21 de junho de 2012

Presidente do Haiti critica desigualdade social na Rio+20

Estou chefiando um país devastado”, disse o presidente, cujo país é considerado o mais pobre das Américas e ainda sofre de desastres naturais.

Estou chefiando um país devastado”, disse o presidente do Haiti, que considerado o país mais pobre das Américas e tem a situação econômica agravada pelos desastres naturais e transtornos sociais provocados por grupos criminosos organizados. Para ele, são questões relacionadas à desigualdade social. “A desigualdade social tem um efeito corrosivo. É a patologia da nossa época.”
Segundo Martelly, são diversos os desafios dos chefes de Estado e de Governo, entre eles a erradicação da pobreza e a reinvenção de um modelo de desenvolvimento sustentável.
SAIBA MAIS: EXAME
Rio de Janeiro O presidente do Haiti, Michel Martelly, alertou hoje (21) para o efeito corrosivo da desigualdade social, que, para ele, é "a patologia da época atual”. Ao participar da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, Martelly fez um rápido balao de suas ações e lembrou que o Haiti ainda sofre as consequências do terremoto de janeiro de 2010.

Rio+20: líderes mundiais divergem em propostas para preservar meio ambiente.

Manuel Pérez Bella. Rio de Janeiro, 20 jun (EFE).- A cúpula da Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20 começou nesta quarta-feira no Rio de Janeiro com um amplo consenso na urgência da preservação do planeta, mas com grandes diferenças nas propostas dos países para atingir este objetivo. Chefes de Estado e de Governo e altos representantes de 193 países se reuniram no Rio para reafirmar o compromisso com o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável, num encontro que vai se prolongar até sexta-feira. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou no [...]
[...] A presidente Dilma Rousseff, na qualidade de anfitriã, pronunciou o discurso mais caloroso a favor do acordo assinado nesta terça-feira, cujo conteúdo foi proposto pelo Brasil e que teve os pontos mais polêmicos eliminados para evitar o fracasso das negociações. Dilma celebrou a aprovação do compromisso de erradicar a pobreza e a renovação do princípio de "responsabilidades comuns mas diferenciadas", que transfere a pressão de interromper a mudança climática principalmente para os ombros dos países mais ricos. O otimismo, porém, desapareceu no discurso do presidente francês, François Hollande, que afirmou que o acordo que será assinado pelos governantes é "insuficiente" para dar às questões ambientais uma maior importância na agenda global. CONTINUE LENDO: R7

Economia Verde

Pesquisadores colocam e economia verde em xeque

Pesquisadores debateram o conceito e a viabilidade da compatibilização do crescimento econômico com o meio ambiente na Rio+20.

São Paulo - “Economia verde” costuma ser usada para descrever a compatibilização do crescimento econômico com o meio ambiente, um dos blocos do crescimento sustentável. Segundo a Green Economy Initiative, iniciativa do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) lançada em 2008, a economia verde resulta em melhoria do bem-estar humano e da igualdade social, enquanto reduz os riscos ambientais e a escassez ecológica.
Apesar de ser usada há mais de 20 anos, a expressão “economia verde” ainda é controversa, assim como seu próprio conceito. Enquanto para alguns é perfeitamente possível, para os mais críticos ela seria uma tentativa de viabilizar a sociedade de consumo e adiar mudanças estruturais.
Essa foi a tônica de um painel que reuniu cientistas de diversos países no Rio de Janeiro durante as discussões para a Rio+20. No encontro, os pesquisadores debateram as possibilidades de uma economia verde, se esse modelo requer uma mudança de paradigma nos padrões econômicos ou se é compatível com os mercados competitivos, com a mercantilização de recursos e com a expansão do consumo.
A economista Elizabeth Stanton, do Instituto do Meio Ambiente de Estocolmo, Suécia, pontuou que é preciso analisar para quem os benefícios desse novo paradigma econômico seriam distribuídos. “A tendência é fazer os pobres ficarem mais ricos ou os ricos ainda mais ricos?”, questionou.
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O Brasil, o Pré- Sal e o desenvolvimento sustentável.

Queridos (as) alunos (as), a descoberta da camada do Pré- Sal no Brasil, é de fato, um salto muito importante para o crescimento econômico de nosso país, visto que, vivemos em um mundo capitalista e competitivo. Mas o que realmente me preocupa, é como conciliar com o tão esperado desenvolvimento sustentável, já que a prioridade deve ser a energia limpa em detrimento da poluente. Nesse sentido, o Brasil sempre foi benquisto em âmbito mundial, justamente porque sempre utilizou biocombustíveis, e pela possibilidade de geração de energias eólicas e solar. Gostaria de saber se, o foco, ao longo de diferentes governos, não mudará de alvo, pois é possível que a descoberta do petróleo, retarde a busca por matrizes energéticas “mais limpas”.
Não estou querendo, com isso, dizer que não acho importante que o Brasil cresça no cenário mundial, mesmo porque, é uma grande oportunidade de resolvermos parte de nossos problemas. Será preciso, porém, saber administrar as riquezas com responsabilidade e consciência ambiental, mas como encontrar um ponto de equilíbrio entre o capitalismo consumista e o meio ambiente?  Como conciliar a ideologia capitalista com a sustentabilidade? Quem poderá responder a essas perguntas com segurança? Isso só o tempo dirá.
Lúcia Helena.

O BRASIL PODERÁ PARTICIPAR DA OPEP


Queridos (as) alunos (as), muitos entendidos (especialistas) em petróleo defendem a entrada do Brasil na OPEP, após a descoberta de petróleo na camada pré-sal na Bacia de Santos. Com esta descoberta, a produção de petróleo poderá triplicar, caso isso ocorra, o país poderá solicitar sua participação na Organização dos Países Exportadores de Petróleo. Leia, logo abaixo, algumas reportagens referentes ao assunto.


O Brasil foi chamado por suas reservas futuras e pela experiência de sucesso com biocombustíveis, que concorrem com o petróleo. É também por essa razão que os árabes querem atrair o Brasil para a Opep."É um namoro", diz Lobão. Ele conta com orgulho o tratamento VIP que recebeu do governo saudita, com direito a jantar oferecido pela família Bin Laden, a mais rica do país. O convite, para ele, marca o reconhecimento do Brasil como um playerinternacional de destaque no mercado de petróleo. A possibilidade de reservas de até 70 bilhões de barris - segundo as previsões de consultorias, ainda não confirmadas - coloca o Brasil como uma nova fronteira, num momento em que as reservas de petróleo estão se esgotando em várias partes do mundo e que produtores como a Venezuela vêem a produção cair por falta de investimento.

Logo após a descoberta do pré-sal, o venezuelano Hugo Chávez classificou o presidente Lula como um "magnata petroleiro". É assim que o Brasil se sente nessa recente condição de "novo rico do petróleo". As conversas sobre a adesão ao cartel ainda são preliminares e não há propostas oficiais para serem analisadas. Mas, dentro do governo, a decisão política já foi tomada: o Brasil quer, sim, participar da Opep, apesar das restrições que isso trará para a autonomia do País nas decisões sobre as exportações do produto. Os integrantes têm que seguir as orientações do grupo em relação a cotas de exportação, embora a desobediência aos acordos seja prática comum. Dos 15 maiores exportadores mundiais, apenas dez estão na Opep. Estão fora o segundo e terceiro maiores - Rússia e Noruega. "Se a Opep não fosse boa, a Arábia Saudita não estaria lá", raciocina o ministro. O país tem cerca de um quarto das reservas mundiais comprovadas, um total de 1,2 trilhão de barris. O Brasil, sem o pré-sal, tem 13 bilhões de barris.

OPEP

OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) é uma organização internacional formada por países que são grandes produtores de petróleo.
 

Criação: fundada em 14 de setembro de 1960 e possui sua sede na cidade de Viena (Áustria).

Objetivos:
- Estabelecer uma política petrolífera comum a todos os grandes produtores de petróleo do mundo (países membros);
- Definir estratégias de produção;
- Controlar preços de venda de petróleo no mercado mundial;
- Analisar e gerar conhecimentos para os países membros sobre o mercado de petróleo mundial;
- Controlar volume de produção de petróleo da organização.

Países membros:
- Do Oriente Médio: Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Irã, Iraque, Kuwait e Qatar.
- Da África: Angola, Argélia, Líbia e Nigéria.
- Da América do Sul: Equador e Venezuela.

As 10 maiores reservas nacionais de petróleo do mundo.


1 – Arabia Saudita
A Arábia Saudita é o país com a maior reserva de petróleo do mundo, segundo os dados mais recentes da OPEP, de 2009. O país detém 25% de todas as reservas do cartel de exportadores da commoditie. Esta quantidade equivale a aproximadamente 264 bilhões de barris de petróleo. A foto mostra uma delegação saudita em conferência da OPEP.
2 – Venezuela
Um dos cenários escolhidos pelo presidente Hugo Chávez para a transmissão de seu programa “Alô Presidente” enfatiza a maior riqueza da Venezuela. Ao fundo, caminhões circulam com derivados do petróleo. O país tem a segunda maior reserva petrolífera do mundo, o equivalente a 19,8% de toda a quantidade que as nações da OPEP detêm. Segundo a organização, os Venezuelanos possuem 211,17 bilhões de barris de petróleo.
3 – Canada
Dentre os 10 países com as maiores reservas de petróleo do mundo, apenas três não são membros da OPEP. O Canadá, com a terceira maior quantidade da commoditie em seu território, é um deles. O país possui uma quantidade de petróleo equivalente a 178 bilhões de barris, segundo informações do cartel de países exportadores.
4 – Ira
São Paulo – Embora não tenha sido palco de manifestações violentas, o Irã não ficou livre de protestos. Depois da queda da ditadura na Tunísia, no começo de janeiro, e do início dos protestos no Egito, os iranianos foram às ruas reivindicar melhorias na qualidade dos serviços públicos no país. Um eventual aumento da instabilidade política no país comandado por Mahmoud Ahmadinejad traz preocupações econômicas, já que a nação responde por 12,9% do petróleo da OPEP. O Irã possui uma reserva de 137,01 bilhões de barris, a quarta maior do mundo. Na foto, o ex-ministro de petróleo iraniano Bijan Namdar Zanganeh, durante conferência da OPEP
5 – Iraque
O Iraque, país árabe localizado no Oriente Médio, tem a quinta maior reserva de petróleo do mundo. Segundo informações da OPEP, o país detém um volume de 115 bilhões de barris, o equivalente a 10,8% do volume total sob posse dos membros do cartel.
6 – Kuwait
O sexto país com as maiores reservas de petróleo do mundo é o Kuwait. De acordo com a última apuração da OPEP, o país tem em seu território o equivalente a 101,5 bilhões de barris de petróleo, ou 9,5% do total sob o controle da OPEP
7 – Emirados Arabes Unidos
Com 97,8 bilhões de barris de petróleo em seu território, os Emirados Árabes aparecem como os detentores da sétima maior reserva do mundo. Segundo informações da OPEP, a confederação controla 9,2% do petróleo da OPEP
8 – Russia
A Federação Russa possui reservas de petróleo equivalentes a 60 bilhões de barris, a oitava maior reserva nacional do mundo. O país detém cerca de 20% de todo o petróleo sob controle dos países que não são membros da OPEP
9 – Cazaquistao
O Cazaquistão, país que não faz parte da OPEP, tem a nona maior reserva nacional de petróleo do mundo. No território do país estão cerca de 30 bilhões de barris da commoditie. Esta quantidade equivale a cerca de 10% do petróleo controlado por países que não são membros do cartel. Na foto, uma refinaria de petróleo no Cazaquistão
10 – Líbia
A nação que atualmente é palco dos maiores conflitos no mundo árabe tem a 10ª maior reserva nacional de petróleo do mundo. A Líbia, governada pelo ditador Muammar Kadafi, possui o equivalente a 46,4 bilhões de barris de petróleo, ou 4,4% do total controlado pelos países da OPEP. A foto mostra o funcionário de uma das refinarias estatais da Líbia que mantém as operações apesar dos conflitos entre governo e oposição
Fonte: Exame

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