quarta-feira, 18 de abril de 2012

O Índio questiona

O índio não entendia por que os brancos, desde sa chegada ao Brasil, precisavam tirar tanta madeira das florestas. "Seria para levá-la a algum deus?" Perguntou certa vez um índio tupinambá em 1558, de acordo com o relato do francês Jean de Léry, em seu livro Viagem à Terra do Brasil. O branco explicou que a madeira seria levada para um homem do outro lado do oceano. Esse homem ia fazer tita com ela para tingir muitos tecidos e depois vendê-los. O índio, porém, não entendeu para que vender tanto tecido e acumular tantos bens. "Esse homem não morre?" Indagou novamente o índio. O branco respondeu que sim, morria, mas que acumulava bens para deixá-los aos seus descendentes quando morresse. O índio então concluiu, perplexo: " Sois grandes loucos [...] trabalhais tanto para amontoar  riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que os nutriu suficiente para alientá-los também? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que, depois de nossa morte, a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados".
Fonte: (Jean de Léry, Viagem À Terra do Brasil, p. 170)

Turma 301 do colégio Tiradentes

Acabei de ler o Jornal da turma 301, quanta criatividade! De forma descontraída e inteligente conseguiram expressar sua opinião e demostrar o carinho que sentem uns pelos outros (coleguismo e respeito). Simplesmente adorei. O interessante é que eu estava num momento sério, pensando nas diversas tarefas por fazer, naquele momento em que chega a fadiga, após um dia de trabalho. Foi nesse instante que, entre os meus livros, deparei- me com um ponto de interrogação ( ?). E vejam só, era o jornal da turma 301, foi quando o abri e vi a "imagem do Roberto e da Suélen" na primeira página, logo ao lado dela estava o poema de Mário Quintana. Foi nesse exato momento que todo o cansaço se dissipou, continuei a leitura que terminou com uma mensagem de Oscar Wilde: "A vida é muito importante para ser levada a sério". Mesmo sem saber eles fizeram o meu dia mais feliz. É por isso e muito mais que eu amo ser professora.
Parabéns meus queridos (as) alunos (as)! Obrigada por existirem em meu caminho.
Profe. Lúcia

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Canal Rural Na Estrada - Cacau - Parte 1

O programa Canal Rural na Estrada mostra a produção e o transporte de cacau no Brasil. Na Bahia, os preços em alta estimulam os investimentos para combater a doença que dizimou as lavouras. A equipe entra na maior fábrica de processamento de cacau da América Latina. E na serra gaúcha, a produção de chocolate caseiro.

Canal Rural Na Estrada - Suco de laranja - Colheita e transporte da fruta



A equipe do Canal Rural Na Estrada mostra como é feita a produção e a exportação de suco de laranja no Brasil. Em uma fazenda no interior de São Paulo, a colheita é manual e o trabalho é intenso. As laranjas são despejadas em caminhões. Os altos custos dos pedágios nas estradas de São Paulo. Como é um terminal exclusivo para transporte de suco no Porto de Santos. O Brasil é o maior exportador de suco de laranja do mundo. A estimativa é que o setor gere aproximadamente 200 mil empregos diretos, em mais de 300 municípios brasileiros

Produção de laranja no Brasil


A laranja integra o ramo da fruticultura dos citros, que equivalem ao gênero citrus e outros afins, e dizem respeito a uma gama variada de espécies de laranjas, lima (fruta)s, tangerinas, limões, etc., dos quais a de maior importância agrícola é a laranja.
No ano de 2004 o Brasil produziu dezoito milhões e trezentas mil toneladas em laranja, o que equivale a quarenta e cinco por cento do total em frutas colhido naquele ano, o que torna a fruta o principal cultivo do setor frutícola.
O estado de São Paulo responde, sozinho, com um total de 79% de toda a produção de laranja no país, que por sua vez é o maior produtor e exportador de suco de laranja, responsável por metade da produção mundial, dos quais 97% são destinados à exportação.
Brasil e Estados Unidos da América são os maiores produtores mundiais de citros, com 45% do total, em que ainda se destacam África do Sul, Espanha e Israel, para a laranja dita in natura e tangerinas.
Fonte: Wikipédia

Principais produções agropecuárias no Brasil (parte I)

Trigo: o cultivo hoje se espalha por todo o país, graças ao investimento de capital e tecnologia que transformam as condições do solo e desenvolvem sementes adaptadas ao calor e à umidade de grande vparte do país. Vale ressaltar que ainda não somos autossuficientes na produção de trigo, necessitando sua importaçao frente aos EUA e a Argentina. Os estados brasileiros com maior produção são: Paraná, Rio Grande do Sul, e Santa Catarina.
Soja: introduzida no país pelos imigrantes japoneses a partir de 1908, atualmente é considerada um dos itens mais importantes da economia brasileira, sendo que no início visava apenas ao abastecimento deste mesmo grupo que a trouxe. A soja passou a ser cultivada associada ao trigo na forma de rotação de cultura ( a soja devolve os nutrientes À terra retirado pelo trigo), permitindo que se mantenha a produtividade agrícola na área sem gandes investimentos. Na década de 1970, devido a vários problemas climáticos nos EUA, houve uma forte valorização do produto no mercado mundial, associado à necessidade de o Brasil precisar de divisar no exterior, a soja passou a ser cultivada em grande escala, expandindo-se por todo o país ( a nossa produção coincide com a entressafa nos países do hemisfério Norte), aumentando assim as exportações por parte do Brasil (2º produtor mundial). A soja vem se destacando como um dos produtos agrícolas de maior crescimento em termos de cultivo no Brasil. Os principais estados produtores são: Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso.
Milho: cultivado pelos indígenas brasileiros anterior a chegada dos portugueses, caraceriza-se como produto nativo da América plantado pelos povos pré-colombianos. N atualidade, o milho é cultivado em várias partes do planeta, sendo superado em termos de tonelagem, pelo trigo e pelo arroz. No Brasil, seu cultivo está associado também ao cultivo do feijão no mesmo espaço. Com o desenvolvimento industrial, o milho se destaca como importante matéria -prima para a fabricação de diversos produto (margarina, óleo, farinha, vinagre, flocos, ração animal), provocando assim uma modernização de seu cultivo para atender a demanda do mercado interno.
Arroz: Principal item da dieta dos brasileiros, cultivado inicialmente no século XVIII no interior do Maranhão. O arroz é cultivado: em áreas de várzea (áreas de alagamento); em áreas não alagadas, caracterizando arroz de sequeiro. Observa-se uma redução em termos área de cultivo, porém um acréscimo na produtividade, tendo como causa a modernização do cultivo.
Principais estados produtores: Rio Grande do Sul, Maranhão e Mato Grosso.
Cana-de - açúcar: Introduzida no Brasil pelos portuguees no período da colonização, o açúcar era uma mercadoria de alto valor no mercado europeu. Inicialmente cultivada no litoral brasileiro, teve grande produtividade na Zona da Mata Nordestina, em função das características físicas (clima tropical úmido, solo fértil e profundo), deixou marcas na organização social e econômica regionmal (latifúndio, monocultura e trabalho escravo). Com a crise cafeeira na década de 1930, a cana se expandiu para o interior de São Paulo, em substituição do café. Na década de 1970, comos choques do petróleo, o cultivo de cana-de-açúcar esteve voltado para a produção do álcool (PROÁLCOOL), provocando assim uma ampliação de seu cultivo no estado de São Paulo, fator este que levou o estado a maior produtor mundial. O cultivo da cana provocou alterações em toda a estrutura fundiária como: surgimento de trabalho temporário (boia-fria), formação de latifúndio, redução de produtos agrícolas alimentares (arroz, feijão...). Os principais estados produtores são: São Paulo, Alagoas e Pernambuco.

terça-feira, 10 de abril de 2012

A questão dos sem-terra

Atualmente no Brasil existe um contingente de aproximadamente 12 milhões de sem-terra. São 4,8 milhões de famílias de trabalhadores rurais que, não tendo acesso à propriedade, vivem em condições extremamente precárias, obrigando-se a um deslocamento constante pelas fazendas do interior brasileiro em busca de serviço. Esses números foram levantados pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), entidade que visa organizar politicamente a população rural para pressionar o governo a dar uma solução efetiva para o problema. Primeiramente, ocupar, nas regiões mais críticas, áreas de propriedades consideradas improdutivas, a fim de conseguir a sua desapropriação e o assentamento das famílias. Numa segunda etapa levar o governo a realizar uma verdadeira reforma agrária, abrangendo todas as terras improdutivas do país. Aquestão dos sem-terra, hoje, é uma das mais sérias do país. Sua origem remonta às primeiras décadas do século XVI, quando foram implantados os grandes latifúndios monocultores de cana-de -açúcar, no período da ocupação colonial do Brasil. O meio rural praticamente se manteve nas mesmas condições com a instalação do Império e da República. Sua integração ao processo de modernização do país só se iniciou de fato em 1930 com a crise do café- em parte pela derrocada econômica de antigos proprietários rurais, em parte pelas novas ideias trazidas pelos imigrantes, especialmente europeus. Na década de 1950 houve uma das primeiras iniciativas de organizar os trabalhadores rurais, no interior da região Nordeste, com a criação das Ligas Camponesas. Desde aquela época, com a expansão industrial do país, as transformações ocorridas no campo acentuaram os problemas sociais, intensificando o êxodo rural e a luta pela posse da terra. Criaram-se assim as condições para o surgimento dos Movimentos Estaduais dos Sem-Terra ( o primeiro deles no Rio Grande do Sul), no final da década de 1970. Em 1984, as principais lideranças reuniram-se e constituíram o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), com o objetivo de organizar, em âmbito nacional, a luta dos trabalhadores rurais por uma reforma agfrária ampla e imediata.
coffeeplantation.jpg - coffee plantation (the smaller coffee bushes grow in the shade of the trees)
Café

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