Queridos (as) alunos (as), muito interessante esse documentário sobre tempestade solar. Vale a pena aprender mais!
Atualidades, meio ambiente, política, vídeos, enquetes, jogos, diversidade cultural, entre outros.
quinta-feira, 8 de março de 2012
Grande terremoto de Tóquio vai acontecer nos próximos anos, diz estudo.
De acordo com pesquisadores, possibilidade de forte tremor atingir Tóquio está acima de 70%. Na semana em que o Japão lembra um ano da pior tragédia natural da história do país, outra questão é levantada pela mídia local. Quando acontecerá um próximo grande terremoto?
Segundo um estudo feito pela Universidade de Tóquio, há uma probabilidade acima de 70% de a capital japonesa ser atingida por um forte tremor acima dos 7.0 de magnitude nos próximos quatro anos.
Continue lendo: Jornal Último Segundo
TEMPESTADE SOLAR
A maior tempestade solar dos últimos cinco anos já chegou até a Terra e cientistas afirmaram que o planeta não corre perigo até agora. A tempestade atingiu o planeta nesta quinta-feira (8) de maneira mais amena do que se pensava e o campo magnético da Terra parece estar absorvendo o peso do impacto. De acordo com cientistas, é improvável que ela alcance um nível mais grave.
Veja vídeo da erupção solar captado no dia 6 de março: Jornal Último Segundo
Veja vídeo da erupção solar captado no dia 6 de março: Jornal Último Segundo
quarta-feira, 7 de março de 2012
SEARA DA CIÊNCIA - ISOSTASIA
PRIMEIRAS IDEIAS SOBRE A ISOSTASIA
Vamos começar com um conceito familiar a qualquer estudante do ensino médio, a famosa Lei do Equilíbrio Hidrostático, formulada pelo grande Arquimedes.
Nas figuras abaixo, vemos dois casos simples de blocos de madeira flutuando na água.
Na figura da esquerda, os dois blocos têm mesma densidade. Nesse caso, o volume submerso em cada bloco tem a mesma proporção em relação ao volume total. Isto é, se um dos blocos tem 2/3 de seu volume abaixo do nível da água, o outro bloco também tem 2/3 de seu volume mergulhado.
No caso da direita, o bloco menor é mais denso que o maior. Nesse caso, a proporção de volume submerso é maior para o bloco menor e mais denso.
Continue lendo: SEARA DA CIÊNCIA GEOLOGIA
Vamos começar com um conceito familiar a qualquer estudante do ensino médio, a famosa Lei do Equilíbrio Hidrostático, formulada pelo grande Arquimedes.
Nas figuras abaixo, vemos dois casos simples de blocos de madeira flutuando na água.
Na figura da esquerda, os dois blocos têm mesma densidade. Nesse caso, o volume submerso em cada bloco tem a mesma proporção em relação ao volume total. Isto é, se um dos blocos tem 2/3 de seu volume abaixo do nível da água, o outro bloco também tem 2/3 de seu volume mergulhado.
No caso da direita, o bloco menor é mais denso que o maior. Nesse caso, a proporção de volume submerso é maior para o bloco menor e mais denso.
ISOSTASIA OU MOVIMENTO ISOSTÁTICO
Isostasia, ou movimento isostático, é o termo utilizado em Geologia para se referir ao estado de equilíbrio gravitacional, e as suas alterações, entre a litosfera e a astenosfera da Terra. Esse processo resulta da flutuação das placas tectônicas sobre o material mais denso da astenosfera, cujo equilíbrio depende das suas densidades relativas e do peso da placa. Tal equilíbrio implica que um aumento do peso da placa (por espessamento ou por deposição de sedimentos, água ou gelo sobre a sua superfície) leva ao seu afundamento, ocorrendo, inversamente, uma subida (em geral chamada re-emergência ou rebound), quando o peso diminui.
Crosta continental- subducção- crosta oceânica
A crosta continental é a camada de rochas graníticas, sedimentares e metamórficas que forma os continentes e as zonas de baixa profundidade junto às suas costas, conhecidas como plataformas continentais. É menos densa que o material do manto e assim "flutua" sobre este. A crosta continental é também menos densa que a crosta oceânica, mas muito mais espessa; 20 a 80 km de espessura contra os 5 a 10 km da crusta oceânica. Cerca de 40% da superfície terrestre encontra-se coberta por crosta continental.
Como consequência da diferença de densidades, quando margens activas de crosta continental se encontram com crosta oceânica em zonas de subducção, a crosta oceânica é tipicamente subduzida em direção ao manto. Por causa da sua baixa densidade relativa, a crosta continental é raramente subduzida para o manto (um exemplo é a colisão de blocos continentais com grande espessamento local que pode causar a sua fusão a grande profundidade). Por esta razão, as rochas mais antigas do planeta situam-se nas zonas interiores dos continentes, os chamados cratões e não na repetidamente reciclada crusta (crosta) oceânica. A rocha continental mais antiga é o gneisse de Acasta com 4.01 biliões de anos enquanto a rocha oceânica mais antiga é do Jurássico.
A elevação das cadeias montanhosas está geralmente relacionada com a espessura crustal. Este fato é consequência da isostasia associada com a orogenia (formação de montanhas). A crusta (crosta) é espessada pelas forças compressivas produzidas pela subducção ou pela colisão continental. A flutuabilidade da crusta provoca o seu movimento ascendente e as forças de tensão colisional são equilibradas pela gravidade e erosão. Isto dá origem à formação de uma raíz sob as montanhas, que corresponde às zonas de crusta mais espessa.
As zonas mais delgadas da crusta continental situam-se nas zonas de rift onde a crusta é adelgaçada por estiramento e eventualmente rompida, sendo substituída por crusta oceânica. As orlas de fragmentos continentais formados desta forma (como por exemplo as margens do Oceano Atlântico) são chamadas margens passivas.
Discute-se se a quantidade de crusta continental ao longo do tempo aumenta, diminui ou se mantém. Um modelo sugere que até há 3.7 biliões de anos a crusta continental constituía apenas 10% da actual quantidade. Há cerca de 3 biliões de anos essa quantidade seria 25% da actual e após um período de rápido desenvolvimento crustal seria 60% do actual há 2.5 biliões de anos (Taylor e McLennan, 1995). O desenvolvimento da crusta continental parece assim ter ocorrido ao longo de breves episódios de alta actividade, num total de 5 episódios de maior produção ao longo do tempo geológico (ver gráfico).
terça-feira, 6 de março de 2012
A Era Cenozoica: a formação da paisagem atual.
A era cenozoica iniciou-se há 65 milhões de anos e ainda hoje está, por assim dizer, em pleno vigor, portanto, trata-se da última etapa da nossa longa viagem através do nosso passado geológico. O Rio Grande do Sul vai adquirindo um aspecto cada vez mais familiar, ou seja, parecido com o atual. A serra basáltica, devido à erosão, fica individualizada, e é a erosão que expõe novamente rochas mais antigas, como as do escudo, e as rochas sedimentares, incluíndo-se aí o carvão. Com isso individualizam-se, ao longo dos milhões de anos da era cenozoica, as unidades geomorfológicas que hoje caracterizam o Estado. Por unidade ou província geomorfológica entende-se uma região caracterizada por um tipo especial de rocha, que em resposta à erosão forma um relevo típico. Temos a região central do estado, onde granitos e metamorfitos da época de colisão dos crátons formam um relevo de coxilhas, pontuado por elevações e terrenos maiores. Por outro lado temos uma região alta e relativamente plana ocupando praticamente a metade norte do Rio Grande do Sul- a Serra Gaúcha. Entre a região central a a Serra fica uma faixa de terreno menos acidentado, uma espécie de planície rebaixada, formada pelas rochas sedimentares da bacia do Paraná. Essa é chamada de Depressão Periférica, porque é topográficamente mais baixa que a área do Escudo e é periférica a este, ou seja, fica na margem do Escudo Sul-riograndense. Temos, portanto, o Escudo sul-riograndense, a Depressão Periférica e o Planalto. A Planície Costeira no litoral gaúcho está aí para ser aproveitado, e do jeito que cidades como Tramandaí e Capão da Canoa lotam nos meses de verão não se tem dúvida de que a praia é para nós gaúchos muito, mas muito importante.
Fonte: Do Mar ao Deserto (Michel Holz)- Pg. 131
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