sexta-feira, 2 de março de 2012

Vídeo: Telecurso- formação do relevo


Queridos (as) alunos (as), não deixem de assistir a esse vídeo e a vários outros. Muito interessante, pois irá complementar o (s) conteúdo (s) estudado (s) em aula.  
Site: todas as aulas de Geografia.

BRASIL: Tectônica atual e a concentração das águas.

Sabemos que a crosta terrestre constitui-se de grandes blocos chamados de placas tectônicas e que se movimentam lenta e constantemente. Que influência teria isto na ocorrência de recursos naturais no Brasil? Para facilitar o entendimento:
- a Dorsal Meso-Atlântica, uma cadeia de montanhas vulcânicas submersas que ocorre no meio do oceano Atlântico, é responsável pelo afastamento da América do Sul e da África, que há milhões de anos constituíam um só continente. A dorsal empurra a grande placa sul-americana para oeste, enquanto mecanismos semelhantes empurram a placa de Nazca para leste, provocando um choque entre elas. Desse choque decorrem três fatos: o dobramento da crosta na hora do choque, levantando a Cordilheira dos Andes (orogênese); o levantamento (soerguimento), do lado oriental de grandes porções territoriais (epirogênese) formando os planaltos brasileiros; e o rebaixamento das áreas intermediárias (subsidência); fazendo com que as águas se concentrem no centro do continente. Esse rebaixamento (subsidência) explica todas as áreas inundáveis no centro do continente: Llanos, planícies venezuelanas e colombianas, a Amazônia Ocidental, Pantanal Gran Chaco paraguaio e pampas argentinos. Entendemos, assim, que a relação entre a tectônicas de placas e os recursos naturais está no fato de que esta "arquitetura" continental favoreceu a concentração das águas em território nacional. Ao Norte, os Andes orientaram a bacia Amazônica para leste; a sudeste e sul, o levantamento dos planaltos orientou a maioria dos rios para o interior do continente. VALE LEMBRAR: a tectônica atual também é responsável pelas plataformas continentais (partes da crosta que estão submersas), muitas das quais apresentam grande potencial de exploração de petróleo (bacias de Campos (RJ), e Santos (SP). O grande volume de sedimentos depositados pelos rios na margem continental (além dos sedimentos marinhos) explica o fato de o Brasil possuir praias arenosas em quase todo o seu litoral, favorecendo o aproveitamento turístico.

crabatdamneck7_16_10.jpg - Crab at Dam Neck Beach

Fonte de pesquisa: Coleção Explorando o Ensino- Geografia

BRASIL: posição geográfica e condições climáticas.

A posição geográfica do território brasileiro na América do Sul é muito vantajosa. Nossas fronteiras orientais são voltadas para o oceano Atlântico, a leste, e como a rotação da Terra é de oeste para leste, recebemos muita umidade do oceano, grande parte trazida pelos ventos alísios (ventos que ocorrem devido o movimento de rotação). É interessante relacionar com outros países que possuem vastas áreas litorâneas voltadas para o ocidente ( Chile, Peru, Namíbia, entre outros), e que apresentam grandes áreas desérticas. A que se levar em consideração, entre outros fatores a influência das correntes marinhas como por exemplo a corrente de Benguela que é responsável pela aridez da costa africana. É importante ressaltar que os ventos alísios que incidem nas áreas costeiras, por serem constantes (já que são orientados pelo movimento de rotação da Terra), podem ser aproveitados como fonte renovável de energia. O fato de nosso país estender-se por uma enorme amplitude latitudinal faz com que o território brasileiro abranja diversas zonas climáticas que recebem influências tanto de massas polares, bem como tropicais e equatoriais. Compreender que o clima varia de acordo com as latitudes( mais próximo do Equador mais quente), as altitudes (mais alto mais frio), além de outros fatores (maritimidade, vegetação e continentalidade), é perceber que a combinação desses aspectos faz com que o Brasil apresente uma grande variedade de climas, o que influenciará na formação de diversos ambientes.

ponta.jpg - Brazil
Camboriu SC. (2009)
Fonte de pesquisa: Coleção Explorando o Ensino- Geografia- volume: 22


A CIÊNCIA GEOGRAFIA

Queridos (as) alunos (as), por que será que quando queremos estudar a geografia de uma cidade a primeira coisa que temos de fazer é esquecê-la e falar de seu relevo, como se esta cidade não existisse? Ora, não é possível fazer uma reflexão geográfica sem levar em conta que nossa ciência trata dos fenômenos de fato existentes no mundo, que, por tanto, possuem dimensão física. Sejam montanhas, rios ou edifícios. A geografia humana, como sabemos, não existe separada dos fenômenos físicos. Por isso é importante abordar de forma integrada os fatos humanos e físicos.

coralmountains.jpg - Coral Mountains   img_5990.jpg - C/O Canal

quinta-feira, 1 de março de 2012

COLISÕES CONTINENTAIS- O INÍCIO DE TUDO

Nos seus primeiros bilhões de anos, numa era que a Geologia denomina de arqueano existe apenas alguns raros registros de vida muito primitiva (bactéria e algas unicelulares), visto que os registros geológicos confiáveis dessa era são praticamente inexistentes, porque os diversos ciclos de eventos tectônicos, de levantamento de erosão, ococorridos desde então, desgastaram e acabaram com muitas destas rochas mais antigas do planeta. Por esse motivo o estudo do arqueano torna-se difícil e altamente inseguro, o estudo dos fósseis está descartado para o estudo do arqueano, porque a vida está quase que completamente ausente nesse tempo. O que se imagina é que em alguma época pós-arqueana iniciou-se o mecanismo da tectônica de placas, e as porções continentais eram empurradas conforme a criação ou espalhamento do assoalho oceânico. Choques entre várias destas porções ou placas continentais fizeram crescer as partes emersas, ao mesmo tempo que estas diminuíam em número. A ideia que atualmente se tem é que a quantidade, em termos de superfície, de massa continental existente no planeta Terra nunca se modificou significativamente. O que mudou foi o número de placas continentais e sua configuração. Quando duas destas porções primordiais se chocam, formam daí para frente uma MASSA CONTINENTAL ÚNICA. Assim diminui o número de porções continentais, mas, em contrapartida existe um "continente" maior. A esses núcleos continentais muito antigos a Geologia chama de CRÁTONS, e sabe-se que os continentes, na sua configuração atual, são feitos de vários fragmentos, ou seja, os continentes como os conhecemos hoje são nada mais como uma colcha de retalhos, em que cada pedaço corresponde a uma massa continental antiga (os crátons). Algumas regiões como a Groelândia ou o Canadá que são constituídas de um único cráton. Já outras regiões são feitas de vários crátons.

canada_2.jpg - Canadian Glacier
Canadá
Fonte de pesquisa: Do Mar ao Deserto (Michael holtz)
LEITURA RECOMENDADA:
ALLEGRE, C. A espuma da Terra. Lisboa: Gradiva, 1988. p. 299
Trata-se de uma das raras obras sobre geologia geral e tectônica de placas traduzidas para o português. É muito bem escrito, narrando toda a epopeia do estabelecimento da Teoria da Tectônica de Placas e de como ela modificou a ciência geológica.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

SÓ SEI QUE NADA SEI.


Queridos(as) alunos(as), como já é do conhecimento de vocês para entendermos a Geografia (ciência) e suas transformações físicas, econômicas, políticas e demográficas ocorridas na atualidade; devemos investigar as possíveis causas no passado histórico (fontes históricas) ou nos tempos geológicos (formação do relevo há milhões de anos). A pesquisa faz-se necessária, pois é no processo de busca por respostas para nossas dúvidas, é que nos deparamos com mais perguntas, e assim o conhecimento vai sendo construído. Nesse caminho é inevitável o encontro com outras ciências (História, Biologia, Química, Física, Matemática, Geologia, Filosofia...) e a partir daí pode-se concluir que separar as diferentes disciplinas é humanamente impossível. Só nos resta, então, exercermos nosso papel de pesquisadores e investigadores na busca do verdadeiro conhecimento, e é nesse exato momento que passamos a "QUERER" entender o significado da famosa frase: "Só sei que nada sei." (filósofo grego- Sócrates 470 a.C - 399 a.C).
Lúcia Helena.

O QUE SÓCRATES QUERIA, REALMENTE, DIZER COM ISSO?

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Contextualizar é a palavra-chave na prova de geografia

Hoje, o tema é geografia e os grandes acontecimentos que mudaram os rumos da conjuntura política mundial. Para fazer essa viagem e abrir de vez as portas das universidades, é preciso ter os olhos voltados para o globo terrestre: “Os candidatos à aprovação no vestibular têm de ficar atentos ao que se passa no mundo.

É necessário conhecer os conflitos entre países e as atualidades sempre noticiadas pela mídia. Mas o grande desafio não é apenas saber sobre os fatos, e sim ter a capacidade de relacioná-los. Temos um programa de estudo imenso que será cobrado em pouquíssimas questões, então há uma tendência de não analisar os episódios de maneira isolada. O melhor caminho é contextualizar”, garante o professor Silvânio Fortini, com quase 20 anos de experiência em salas de aula do 3º ano do nível médio.

No vestibular mais concorrido de Minas, o da UFMG, os conhecimentos de geografia serão cobrados, de todos os candidatos, em oito questões de múltipla escolha na primeira etapa das provas. Já na segunda fase, o tema será exigido dos alunos que disputam vaga em 16 dos 65 cursos oferecidos pela instituição. “A comissão que elabora os testes fica atenta a todos os fatos e essas atualidades devem ser um alerta para os estudantes. A prova procura ser contextualizada, então tudo o que ocorre no ano é importante e todas as notícias podem ser cobradas”, afirma a coordenadora-geral da Comissão Permanente do Vestibular (Copeve), Vera Lúcia Silva Resende. CONTINUE LENDO: Mundo Vestibular

Postagem em destaque

BRASIL: CRISE HÍDRICA E ENERGÉTICA

A 6ª edição da Greenbuilding Brasil – Conferência Internacional e Expo – trará especialistas nacionais e internacionais para falarem de tem...