terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Contextualizar é a palavra-chave na prova de geografia

Hoje, o tema é geografia e os grandes acontecimentos que mudaram os rumos da conjuntura política mundial. Para fazer essa viagem e abrir de vez as portas das universidades, é preciso ter os olhos voltados para o globo terrestre: “Os candidatos à aprovação no vestibular têm de ficar atentos ao que se passa no mundo.

É necessário conhecer os conflitos entre países e as atualidades sempre noticiadas pela mídia. Mas o grande desafio não é apenas saber sobre os fatos, e sim ter a capacidade de relacioná-los. Temos um programa de estudo imenso que será cobrado em pouquíssimas questões, então há uma tendência de não analisar os episódios de maneira isolada. O melhor caminho é contextualizar”, garante o professor Silvânio Fortini, com quase 20 anos de experiência em salas de aula do 3º ano do nível médio.

No vestibular mais concorrido de Minas, o da UFMG, os conhecimentos de geografia serão cobrados, de todos os candidatos, em oito questões de múltipla escolha na primeira etapa das provas. Já na segunda fase, o tema será exigido dos alunos que disputam vaga em 16 dos 65 cursos oferecidos pela instituição. “A comissão que elabora os testes fica atenta a todos os fatos e essas atualidades devem ser um alerta para os estudantes. A prova procura ser contextualizada, então tudo o que ocorre no ano é importante e todas as notícias podem ser cobradas”, afirma a coordenadora-geral da Comissão Permanente do Vestibular (Copeve), Vera Lúcia Silva Resende. CONTINUE LENDO: Mundo Vestibular

Evite erros mais comuns em Geografia no vestibular

Nas provas divididas tradicionalmente em disciplinas ou naquelas que apresentam conteúdos interdisciplinares, a Geografia trata de uma infinidade de assuntos, do tipo de relevo da sua região aos planetas do Sistema Solar, passando por aspectos políticos e econômicos nacionais e internacionais.

"Os temas que possivelmente estarão presentes podem estar distribuídos e embutidos em outras ciências, como conhecimentos gerais. Vale ressaltar que a Geografia fala da realidade e como podemos encarar os fatos ocorridos em determinado momento", diz o professor Claudio Terezo, autor do autor do livro Novo Dicionário de Geografia.
Ao aprender e memorizar tantos conteúdos, os candidatos devem prestar atenção aos mínimos detalhes, sob pena de cometerem deslizes durante as provas que podem comprometer sua aprovação. "As 'pegadinhas', quando ocorrem, não são uma forma direta para prejudicar o estudante, mas para valorizar o aluno que relaciona, compreende os fatos e, principalmente, se mantém concentrado", avalia Terezo.
Confira alguns erros frequentes apontadas pelo professor e que podem ser evitados no vestibular:
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ONU faz reunião de emergência para discutir crise na Síria


Para o governo brasileiro, é fundamental adotar medidas de ajuda humanitária, mas sem a imposição de ações militares. De acordo com as autoridades do Brasil, o ideal é buscar o acordo por meio de ações pacíficas.
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E se... existisse vida em todo o sistema solar?


A SUPER intimou químicos, anatomistas, fisiologistas e astrônomos a responder à questão: qual a forma que os eventuais ETs deveriam ter para sobreviver em cada um dos planetas do Sistema Solar? E desenhou as figuras que você vai ver a seguir no site: SUPERINTERESSANTE

solarsystem.jpg - Solar System

A história da Terra

Há quase 5 bilhões de anos, uma estrela explodiu na Via Láctea espalhando poeira pelo espaço. A gravidade juntou os grãos em pedaços maiores. Assim surgiu o planeta Terra.

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Texto Denis Russo Burgierman
earth_from_space.jpg - Earth from Space

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Datação radiométrica – Uma breve explicação


Datação radiométrica – Uma breve explicação: A datação radiométrica é o principal esquema de datação utilizado pelos cientístas para determinar a idade da terra. Técnicas de datação radiométrica se utilizam da deterioração natural dos radioisótopos. Um isótopo é um de dois ou mais átomos que possuem o mesmo número de prótons em seus núcleos, mas um número diferente de nêutrons. Radioisótopos são isótopos instáveis: eles decaem espontaneamente (emitindo radiação no processo - assim tornando-os radioativos). Eles continuam a decair ao passar por vários estados de transição, até que finalmente alcancem a estabilidade. Por exemplo, o urânio-238 (U238) é um radioisótopo. Ele vai espontaneamente decair até que passe a ser chumbo-206 (Pb-206). Os números 238 e 206 representam a massa atômica desses isótopos. O radioisótopo urânio-238 passa por 13 fases de transição antes de se estabilizar em chumbo-206 (U238> Th234> Pa234> U234> Th230> Ra226> RN222> Po218> Pb214> Bi214> Po214> pb210> Bi210> Po210> Pb206). Neste caso, o urânio-238 é chamado de "isótopo-pai" e chumbo-206 é chamado de "isótopo-filho". Ao medir o tempo que leva para um elemento instável se decompor em um elemento estável e ao medir a quantidade de isótopo-filho produzida pelo isótopo-pai em uma amostra de rocha, os cientistas acreditam que são capazes de determinar a idade da pedra. Essa crença é baseada em três suposições.
Datação radiométrica – As suposições
Muitas das idades obtidas por técnicas de datação radiométrica são altamente divulgadas. No entanto, as suposições fundamentais que fazem parte desse mecanismo não são. Aqui estão as três suposições principais para sua consideração:
  • A taxa de decaimento permanece constante.
  • Não houve contaminação (ou seja, nenhum isótopo-filho ou elementos intermediários foram misturados ou introduzidos à amostra de rocha).
  • Podemos determinar a quantidade inicial do isótopo-filho (se assumirmos que inicialmente não havia nenhum isótopo-filho, mas mesmo assim ele estava presente na formação da rocha, a rocha teria uma aparência superficial de idade). São estas suposições fundamentais razoáveis? Descobertas recentes aparentam indicar que, apesar de nós mesmos não termos sido capazes de variar por muito a taxa de decaimento no laboratório, essas taxas podem ter sido aceleradas no passado não observável.          

Datação radiométrica

O tempo é uma grandeza fundamental da Física, assim como a massa e a distância (o Sistema Internacional define o segundo como unidade de tempo, o kg como unidade de massa e o metro como unidade de distância). É necessário quantificar o tempo para definir o que são processos e mudanças e para que relações de antes e depois possam ser estabelecidas.
               Uma vez que as rochas são registros de processos geológicos é possível determinar processos que ocorreram no passado através do estudo dessas rochas e, assim, entender como era o nosso planeta em tempos anteriores ao surgimento das formas de vida complexa. Diferentes ramos da geologia estudam os processos e respectivos registros geológicos. Por exemplo: a petrologia analisa as rochas e os processos formadores de rocha, a geologia estrutural estuda as estruturas deformacionais e os mecanismos de deformação das rochas, e a paleontologia investiga os fósseis e a evolução da vida. Entretanto, o entendimento da evolução da Terra e do significado de cada um dos processos geológicos nessa evolução só é possível após o estabelecimento das relações temporais entre os registros geológicos. Definir métodos para estabelecer estas relações é, portanto, fundamental na geologia e um dos principais objetivos de todos os geológos, independentemente de sua especialidade.
PARA SABER MAIS: O Tempo Geológico

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BRASIL: CRISE HÍDRICA E ENERGÉTICA

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