segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Datação radiométrica – Uma breve explicação


Datação radiométrica – Uma breve explicação: A datação radiométrica é o principal esquema de datação utilizado pelos cientístas para determinar a idade da terra. Técnicas de datação radiométrica se utilizam da deterioração natural dos radioisótopos. Um isótopo é um de dois ou mais átomos que possuem o mesmo número de prótons em seus núcleos, mas um número diferente de nêutrons. Radioisótopos são isótopos instáveis: eles decaem espontaneamente (emitindo radiação no processo - assim tornando-os radioativos). Eles continuam a decair ao passar por vários estados de transição, até que finalmente alcancem a estabilidade. Por exemplo, o urânio-238 (U238) é um radioisótopo. Ele vai espontaneamente decair até que passe a ser chumbo-206 (Pb-206). Os números 238 e 206 representam a massa atômica desses isótopos. O radioisótopo urânio-238 passa por 13 fases de transição antes de se estabilizar em chumbo-206 (U238> Th234> Pa234> U234> Th230> Ra226> RN222> Po218> Pb214> Bi214> Po214> pb210> Bi210> Po210> Pb206). Neste caso, o urânio-238 é chamado de "isótopo-pai" e chumbo-206 é chamado de "isótopo-filho". Ao medir o tempo que leva para um elemento instável se decompor em um elemento estável e ao medir a quantidade de isótopo-filho produzida pelo isótopo-pai em uma amostra de rocha, os cientistas acreditam que são capazes de determinar a idade da pedra. Essa crença é baseada em três suposições.
Datação radiométrica – As suposições
Muitas das idades obtidas por técnicas de datação radiométrica são altamente divulgadas. No entanto, as suposições fundamentais que fazem parte desse mecanismo não são. Aqui estão as três suposições principais para sua consideração:
  • A taxa de decaimento permanece constante.
  • Não houve contaminação (ou seja, nenhum isótopo-filho ou elementos intermediários foram misturados ou introduzidos à amostra de rocha).
  • Podemos determinar a quantidade inicial do isótopo-filho (se assumirmos que inicialmente não havia nenhum isótopo-filho, mas mesmo assim ele estava presente na formação da rocha, a rocha teria uma aparência superficial de idade). São estas suposições fundamentais razoáveis? Descobertas recentes aparentam indicar que, apesar de nós mesmos não termos sido capazes de variar por muito a taxa de decaimento no laboratório, essas taxas podem ter sido aceleradas no passado não observável.          

Datação radiométrica

O tempo é uma grandeza fundamental da Física, assim como a massa e a distância (o Sistema Internacional define o segundo como unidade de tempo, o kg como unidade de massa e o metro como unidade de distância). É necessário quantificar o tempo para definir o que são processos e mudanças e para que relações de antes e depois possam ser estabelecidas.
               Uma vez que as rochas são registros de processos geológicos é possível determinar processos que ocorreram no passado através do estudo dessas rochas e, assim, entender como era o nosso planeta em tempos anteriores ao surgimento das formas de vida complexa. Diferentes ramos da geologia estudam os processos e respectivos registros geológicos. Por exemplo: a petrologia analisa as rochas e os processos formadores de rocha, a geologia estrutural estuda as estruturas deformacionais e os mecanismos de deformação das rochas, e a paleontologia investiga os fósseis e a evolução da vida. Entretanto, o entendimento da evolução da Terra e do significado de cada um dos processos geológicos nessa evolução só é possível após o estabelecimento das relações temporais entre os registros geológicos. Definir métodos para estabelecer estas relações é, portanto, fundamental na geologia e um dos principais objetivos de todos os geológos, independentemente de sua especialidade.
PARA SABER MAIS: O Tempo Geológico

Hiparco considerado o fundador da astronomia científica e também chamado de pai da trigonometria

Hiparco, em grego Hipparkhos (190 - 126 a. C.), foi um astrônomo, construtor, cartógrafo e matemático grego da escola de Alexandria nascido em 190 a.C. em Nicéia, na Bitínia, hoje Iznik, na Turquia. Viveu em Alexandria, sendo um dos grandes representantes da Escola Alexandrina, do ponto de vista da contribuição para a mecânica. Trabalhou sobretudo em Rodes (161-126 a. C.).
Hoje é considerado o fundador da astronomia científica e também chamado de pai da trigonometria por ter sido o pioneiro na elaboração de uma tabela trigonométrica, com valores de uma série de ângulos, utilizando a idéia pioneira de Hipsicles (180 a. C.), herdada dos babilônios, da divisão do círculo em 360 partes iguais (140 a. C.) e a divisão do grau em sessenta minutos de sessenta segundos.
Viveu em uma época posterior a Idade de Ouro da produção matemática daquela Universidade, atingida com Euclides, Apolônio, Eratóstenes e Arquimedes e que, a partir daí, entrou em declínio, mas foi um grande astrônomo, sem dúvida, e morreu em Rodes. Além de produzir algo inovador como a tabela de cordas, inventou um método para a resolução de triângulos esféricos.
Na astronomia é considerado uma figura de transição entre astronomia babilônica e a obra de Ptolomeu. Trouxe para a Grécia os conhecimentos babilônicos sobre a graduação sexagesimal do círculo e a partir daí definiu a rede de paralelos e meridianos do globo terrestre. Destacou-se pelo rigor de suas observações e segurança das conclusões a que chegou.
Fez descobertas fundamentais para a astronomia: rejeitou a teoria heliocêntrica de Aristarco de Samos e desprezou os ensinamentos da astrologia; criticou a obra geográfica de Eratóstenes e empregou rigorosos princípios matemáticos para a localização de pontos na superfície da Terra.
Entre suas contribuições na astronomia citam-se a organização de dados empíricos derivados dos babilônicos, melhoramentos em constantes astronômicas importantes tais como duração do dia e do ano, com uma aproximação de 6min30s, elaboração do primeiro catálogo estelar da história com cerca de 850 estrelas, e a impressionante descoberta da precessão dos equinócios, o movimento cíclico ao longo da eclíptica, na direção oeste, causado pela ação do Sol e da Lua sobre a direção do eixo de rotação da Terra e que tem um período de cerca de 26 000 anos.
Foi quem introduziu o conceito de grandeza, associado ao brilho aparente (e não as dimensões) das estrelas. Ele chamou as estrelas mais luminosas de “primeira grandeza”, assim prosseguindo até as menos brilhantes, no limite da visibilidade humana, as estrelas de “sexta grandeza”, segundo Hiparco.
Fonte: Wikipédia
PARA APRENDER MAIS: Hiparco: afirma ser o fundador da geografia e astronomia.

Qual a relação existente entre Geometria e Geografia?.

Geometria significa medida da Terra. A Geografia e a Geometria são duas ciências que estudam a Terra. Etimologicamente, a Geografia tenta desenhá-la e a geometria procura medí-la. os primeiros passos no estudo da Geometria foram dados na hipótese falsa. Acreditava-se que a Terra era plana, portanto , todas as pequisas foram feitas segundo essa crença, mas isso não impediu o desenvolvimento da Geometria. Foi no período grego, entre 600 e 300 a.C. "Os elementos" uma obra de doze volumes, propondo um sistema inédito no estudo da Geometria. Esse trabalho de Euclides é tão vasto que alguns historiadores não acreditavem que fosse trabalho de um só homem. Mas todas essas desconfianças não foram suficientes para tirar o mérito de Euclides.
PARA SABER MAIS: clique aqui.

OBS. Não existe datação geométrica apenas datação radiométrica.

Técnica de irrigação subterrânea israelense será implantada em lavoura gaúcha

Método gasta menos água e energia e amplia a produtividade na irrigação.


Técnica de irrigação subterrânea israelense será implantada em lavoura gaúcha Roberto Witter/Agência RBS
A novidade começa a ser utilizada em solo gaúcho Foto: Roberto Witter / Agência RBS
Gastar 40% menos de água e 30% menos energia, além de ampliar a produtividade na irrigação de lavouras é a promessa de um sistema de irrigação desenvolvido em Israel.

A novidade começa a ser utilizada em solo gaúcho.

Em Palmeira das Missões, o agricultor Flávio Fialho Velho inaugura no plantio desta safra de feijão o uso do equipamento subterrâneo. Ao contrário do popular sistema de pivôs, que irriga a lavoura por cima, o modelo israelense é estruturado por baixo da terra.

Para colocar em prática o projeto, Flávio separou 80 hectares dos 1,2 mil da propriedade. Deixou o espaço ocioso por alguns meses, mas garantiu o cultivo da próxima safra com irrigação em todos os ciclos:
SAIBA MAIS: Zero Hora
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Queridos (as) alunos (as), muito interessante essa notícia, pois combina com sustentabilidade. Mas é de suma importância conhecer mais esse método. Nem todas as regiões favorecem esse tipo de irrigação já que depende das condições de precipitação e da distribuição dos aquíferos.

"A água subterrânea pode ser encontrada em lugares com climas muito secos devido a geologia e a história climática locais. Os recursos hídricos apenas podem ser utilizados de forma sustentável se sua extensão espacial e a sua variação ao longo do tempo for devidamente compreendida. Porém esta informação é normalmente desconhecida, mesmo nos chamados países desenvolvidos."
Fonte: year of planete arth

O que você sabe sobre irrigação subterrânea?
Qual o papel das águas subterrâneas no ciclo hidrológico?

APRENDA MAIS: http://yearofplanetearth.org/content/downloads/portugal/brochura2_web.pdf

sábado, 25 de fevereiro de 2012

O Universo Matéria Escura (Vídeo- parte1de5)


Em cosmologia, a energia escura (ou energia negra) é uma forma hipotética de energia que estaria distribuída por todo espaço e tende a acelerar a expansão do Universo.[1] A principal característica da energia escura é ter uma forte pressão negativa. De acordo com a teoria da relatividade, o efeito de tal pressão negativa seria semelhante, qualitativamente, a uma força que age em larga escala em oposição à gravidade. Tal efeito hipotético é frequentemente utilizado, por diversas teorias atuais que tentam explicar as observações que apontam para um universo em expansão acelerada.
A natureza da energia escura é um dos maiores desafios atuais da física, da cosmologia e da filosofia. Existem hoje muitos modelos fenomenológicos diferentes, contudo os dados observacionais ainda estão longe de selecionar um em detrimento dos demais. Isso acontece pois a escolha de um modelo de energia escura depende de um bom conhecimento da variação temporal da taxa de expansão do universo o que exige a observação de propriedades de objetos a distâncias muito grandes (observações e medição de distância em altos redshifts).
As principais formas das diferentes propostas de energia escura são: a constante cosmológica (que pode ser interpretada tanto como uma modificação de natureza geométrica nas equações de campo da relatividade geral, quanto como um efeito da energia do vácuo, a qual preenche o universo de maneira homogênea); e a quintessência (usualmente modelado como campo escalar cuja densidade de energia pode variar no tempo e no espaço).
Outra proposta relativamente popular entre pesquisadores é a quartessência que visa unificar os conceitos de energia escura e matéria escura postulando a existência de uma forma de energia conhecida como gás de Chaplygin que seria responsável tanto pelos efeitos das duas componentes escuras.
Fonte: Wiquipédia

Energia Negra no Universo

Investigação australiana confirmou a existência de Energia Negra no Universo. Mais de 200 mil galáxias foram sondadas para chegar a esta conclusão
Uma investigação chamada “WiggleZ Dark Energy Survey” provou que existe Energia Negra [tradução literal de "Dark Energy", nome dado a este tipo de energia] no Universo. Ela foi feita por um grupo sediado na Austrália e contou com a participação de 26 astrónomos de 14 países. A conduzi-la, esteve o australiano Michael Drinkwater. Saiba mais:

Postagem em destaque

BRASIL: CRISE HÍDRICA E ENERGÉTICA

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