sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Curiosidades sobre Geografia



No Brasil a história dos geógrafos começou em 1808, quando a família real veio para a colônia e trouxe os engenheiros geógrafos, com o objetivo de estudar o território. A profissão começou a se fortalecer na década de 1930, durante o governo de Getúlio Vargas, quando foram criados o Instituto Geográfico e Cartográfico (IGH), o Conselho Nacional de Geografia e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Em 1934 foi fundada a Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB) e se iniciavam os cursos de geografia e história na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP). No entanto, a profissão só foi regulamentada em 1979, pelo presidente Jão Batista Figueiredo, durante o regime militar.
Fonte: http://www.brasilprofissoes.com.br/

A relação entre o cão e o lobo- História


Cães e lobos são tão parecidos fisica e comportamentalmente, que são capazes de gerarem crias híbridas, como o chamado cão-lobo.
Levando-se em consideração os estudos que apontam o lobo como antecessor do cão, é possível traçar semelhanças e diferenças entre estas duas espécies. Os mais antigos esqueletos de cães descobertos datam de cerca de 30 000 anos depois do aparecimento do Homo sapiens, sempre exumados em associação com o resto das ossadas humanas. Aos pesquisadores, pareceu lógico associá-los aos canídeos pré-existentes, como o lobo, o chacal e o coiote. No entanto, em descobertas feitas na China, nas quais encontravam-se vestígios dos cães, o coiote e o chacal não foram identificados na região. Ainda no Oriente, notou-se as primeiras associações do homem com uma variedade de lobo com tamanho reduzido, de cerca de 150 000 anos. Nessa teoria, a ausência das duas espécies e o fato de Canis lupus e Canis (lupus) variabilis(a) terem coexistido e possivelmente reproduzido, pode confirmar a explicação do lobo como ancestral do cão, e por sob questionamentos a teoria mais difundida, do acasalamento entre o cinzento, o chacal e até mesmo, o coiote.[15] Essa hipótese, segundo estudos mais recentes, aliou-se a novas descobertas: o aparecimento de algumas raças de cães nórdicos diretamente originados do lobo; o resultado de trabalhos genéticos comparando o DNA destas espécies, que mostraram uma semelhança superior a 99,8% entre o cão e o lobo, enquanto não ultrapassa 96% entre o cão e o coiote;[16] e a existência de mais de 45 subespécies de lobos, que poderiam estar na origem da diversidade racial observada nos cães.[17]
As semelhanças entre cães e lobos dificultam os trabalhos dos arqueólogos para fazer distinção exata entre os vestígios de cada espécie, quando apresentam-se incompletos ou quando o contexto arqueológico torna a coabitação pouco provável. De certo, o cão primitivo só se diferencia do seu ancestral por alguns detalhes pouco fiáveis, como o comprimento do focinho, a angulação do stop ou particularidades na arcada dentária.[18]
O lobo-cinzento, que supõe-se ser a única espécie de lobo tendo o cão como uma de suas subespécies,[19] é um canídeo selvagem que vive em alcateias. Fisicamente, pode atingir 2 m de comprimento e pesar mais de 60 kg. Suas cerca de quinze subespécies habitam florestas ou planícies da Europa, Ásia, Estados Unidos, Canadá e o norte da África, mas, em alguns lugares, como o Japão, estão à beira da extinção. Já o cão é o único canídeo domesticado pelo homem, em um processo milenar. Seu tamanho varia entre 1 - 45 kg(b), e vive tanto isolado quanto em matilhas. Sua diversidade de raças é, em boa parte, devida à seleção artificial feita pelo homem na busca de qualidades aproveitáveis e de submissão. É ainda um animal sem riscos de extinção, apesar de algumas raças não mais existirem. Em comum, além das características físicas, estes dois possuem as comportamentais e de povoamento. Suas caudas compridas são usadas para comunicação quando precisam mostrar obediência diante do dominante, por exemplo. Vigorosos, não são tão velozes quanto os felinos, mas capturam suas presas pelo cansaço da persistência. Pelo globo, dispersaram-se há milhares de anos, espalhando-se pela Ásia, Europa e África. À Oceania e às Américas, chegaram levados pelo homem.[20]
Apesar do processo de domesticação, o cão não perdeu boa parte das semelhanças com seu ancestral e com a família dos canídeos.
O modo como se alimentam também é semelhante. O lobo obtém a maior parte de sua comida caçando em grupo e atacando presas de grande porte. A competição entre seus membros leva ainda a um rápido consumo do alimento. Após matar a presa, come até se satisfazer, passando um longo período sem se alimentar. Como os antepassados, os cães domésticos comem rapidamente e poucas vezes ao dia. Essa tendência em comer muito rápido pode virar um problema, pois os cães podem se engasgar ou engolir grandes quantidades de ar. Os caninos alimentados em grupo podem apresentar as relações de dominação dos lobos e, como resultado, os dominantes obtêm a maior parte do alimento e os subordinados ficam com menos do que precisam. Como diferença, ao passo que o lobo alimenta-se do que captura, o cão doméstico usufrui de rações fabricadas especificamente para suas necessidades físicas.[21] Comunicativamente, além das comuns características básicas de uso de gestos e odores, estas duas espécies apresentam uma diferença marcante: enquanto os lobos amadurecem suas formas de comunicação conforme atingem a idade adulta, certas raças caninas resultantes de seleção artificial mantêm a forma que aprenderam enquanto filhotes. Em pesquisa realizada entre quinze raças caninas e o lupino, o descendente direto husky siberiano foi o único a confirmar igualdade nos meios de comunicação, marcando quinze pontos em quinze avaliações. Na outra ponta, o cavalier king charles spainel mostrou dois, o que ainda assim é capaz de demonstrar semelhança, já que outras raças superaram os 50% de equiparidade entre seus meios de comunicação mesmo com a interferência humana direta, que sempre busca as características que melhor lhe favoreçam, em detrimento dos instintos animais.[22] Em suma, apesar de não ser possível definir como única, a descendência direta do lobo pode ser confirmada devido as características muito semelhantes tanto físicas quanto comportamentais, ainda que a interferência humana tenha sido extrema.

Origem e história da domesticação


Lobo, do qual provavelmente se originaram as raças caninas. Atualmente, este lobo é um animal ameaçado de extinção.[2]
 
As origens do cão doméstico baseiam-se em suposições, por se tratar de ocorrências de milhares de anos, cujos crescentes estudos mudam em ambiente e datação dos fósseis. Uma das teorias aponta para um início anterior ao processo de domesticação, apresentando a separação de lobo e cão há cerca de 135 000 anos, sob a luz dos encontrados restos de canídeos com uma morfologia próxima à do cinzento, misturados com ossadas humanas.[3] Outras, cujas cronologias são mais recentes, sugerem que a domesticação em si começou há cerca de 30 000 anos, os primeiros trabalhos caninos e o início de uma acentuada evolução entre 15 000 e 12 000, e por volta de 20% das raças encontradas atualmente, entre 10 000 e 8000 anos no Oriente Médio.[4][5] Além das imprecisões do período, há também discordâncias sobre a origem. Enquanto especula-se que os cães sejam descendentes de uma outra variação canídea, as mais aceitáveis são a descendência direta do lobo cinzento ou dos cruzamentos entre lobos e chacais.[6]
As evidências baseiam-se também em achados arqueológicos, já que foram encontrados cães enterrados com humanos em posições que sugerem afetividade.[7] Segundo estes trabalhos de pesquisa, o surgimento das variações teria ocorrido por seleção artificial de filhotes de lobos-cinzentos e chacais que viviam em volta dos acampamentos pré-históricos, alimentando-se de restos de comida ou carcaças deixadas como resíduos pelos caçadores-coletores. Os seres humanos perceberam a existência de certos lobos que se aproximavam mais do que outros e reconheceram certa utilidade nisso, pois eles alertavam para a presença de animais selvagens, como outros lobos ou grandes felinos. Mais sedentários devido ao desenvolvimento da agricultura, os seres humanos então deram um novo passo na relação com os caninos. Eventualmente, alguns filhotes foram capturados e levados para os acampamentos na tentativa de serem utilizados. Com o passar dos anos, os animais que, ao atingirem a fase adulta, mostravam-se ferozes, não aceitando a presença humana, eram descartados ou impedidos de se acasalar. Deste modo, ao longo do tempo, houve uma seleção de animais dóceis, tolerantes e obedientes aos seres humanos, aos quais era permitido o acasalamento e que, quando adultos, eram de grande utilidade, auxiliando na caça e na guarda. Esse gradual processo, baseado em tentativas e erros, levou eventualmente à criação dos cães domésticos.[8][9][4]
Exemplar em Pompeia: mosaico romano com o aviso Cave canem ("Cuidado com o cão") era um motivo popular nas vilas romanas, já que estes animais tornaram-se comuns como cães de guarda das casas.
Foi ainda durante a Pré-História que surgiram os primeiros trabalhos caninos e, com isso, começaram a fortalecer os laços com o ser humano. Cães de caça e de guarda ajudavam as tribos em troca de alimento e abrigo. Com o tempo, aperfeiçoaram o rastreio e dividiram o abate das presas com os humanos.[4] Por possuírem alta capacidade de adaptação, espalharam-se ao redor do mundo, levados durante as migrações humanas e aparecendo em antigas culturas romanas, egípcias, assírias, gaulesas e pré-colombianas, tendo então sua história contada ao lado da do homem.[10]
No Egito Antigo, os cães eram reverenciados como conhecedores dos segredos do outro mundo, bem como utilizados na caça e adorados na forma do deus Anúbis. Esta relação com os mortos teria vindo do hábito de se alimentarem dos cadáveres, assim como os chacais. No continente europeu, mais precisamente na Grécia Antiga, cães eram relacionados aos deuses da cura, com templos que abrigavam dezenas deles para que os doentes pudessem ser levados até lá e terem suas feridas lambidas. Neste período, também combateram junto aos exércitos de Alexandre, o Grande, espalhando-se pela Ásia e Europa. Na Gália, além de guardiões e caçadores, detinham a honra de serem sacrificados aos deuses e enterrados nos túmulos de seus donos. Durante o período do Império Romano, os cães, sempre fortes e de grande porte, foram utilizados para a diversão do público em grandes brigas no Coliseu de Roma.[4] Trazidos da Bretanha e da parte ocidental da Europa, eram mantidos presos e sem alimentos, para que pudessem ficar agressivos durante os espetáculos, nos quais deviam matar prisioneiros, escravos e cristãos. Sua fama ficou tão grande que as raças da época quase foram extintas, devido ao exagerado uso em guerras e apresentações.[9][11][12]
Cães têm sido criados em uma variedade de formas, cores e tamanhos tão grande que a variação pode ser ampla mesmo dentro de uma só raça, como acontece com esses Cavalier King Charles Spaniel.
Um caçador em 1885 com uma grande matilha de Beagles, uma raça de cães de caça. Em princípio, cães eram criados por suas habilidades de trabalho. Após, entraram nos lares como companheiros de vida.
Com o fim do Império Romano, o mundo entrou na fase da Idade Média, já com os cães espalhados pelo continente europeu, levados pelos mercadores fenícios do Oriente Médio à região mediterrânea e adentrado a região seguindo soldados romanos. Foi nessa época que os caninos perderam o relativo prestígio de antes, já que doenças como a peste negra assolavam a Europa e eram os cães que comiam os cadáveres nas periferias das cidades. A Igreja Católica, enquanto instituição mais influente, passou a relacioná-los à morte e considerá-los criaturas das trevas. Sua mentalidade supersticiosa popularizou-os como animais de bruxas, vampiros e lobisomens. Tal influência, por incentivo da Inquisição, resultou em matanças de lobos, cães e híbridos. Indo ainda mais além, estipulou decretos que diziam que se qualquer preso acusado de bruxaria fosse visitado por um cão, gato ou pássaro, seria imediatamente considerado culpado de bruxaria e queimado na fogueira. Apesar de toda a perseguição, no fim deste momento, os cães já começavam a ser vistos como companhia infantil.[11][13]
Durante o Renascimento, a visão negativa sobre os cães foi desaparecendo, já que caíram no gosto dos nobres. Durante este período, os caninos eram utilizados para a caça esportiva e criados com cuidado dentro dos canis de cada castelo. Com as famílias livres para desenvolverem suas próprias raças, as variedades de cada região começaram a surgir. Estas novas raças eram consideradas tesouros não encontrados em nenhum outro lugar do mundo, e por isso, dadas de presente entre a nobreza, por representarem grande sinal de riqueza. Esta atitude ajudou a difundir ainda mais a variedade e a preservar determinadas raças, quando em seu lugar de origem acabavam exterminadas. Adiante, também na Europa, nasceram os cães de companhia, já que o apreço por eles crescia, conforme se via a fidelidade. Guilherme de Orange dos Países Baixos chegou a declarar que seu cão o salvou de um atentado. Ao mesmo tempo que a diversidade crescia no continente, tribos siberianas usavam seus cães para praticamente tudo, já que eram bastante fortes e úteis para locomoção e outras atividades. Estes caninos, importados da Sibéria, ajudaram o ser humano na conquista dos polos pelos primeiros homens a pisar no Polo Sul e Polo Norte, puxando seus trenós.[11]
No período das grandes navegações, os homens migraram ao Novo Mundo com seus caninos. Apesar de não serem desconhecidos dos povos pré-colombianos, a variedade o era. Também durante a conquista, a presença deste animal teve sua utilidade: nas guerras contra os nativos, farejadores eram utilizados para encontrar e matar os índios. A respeito disso, há a lenda de que, na atual República Dominicana, milhares de indígenas foram exterminados por uma tropa de 150 soldados de infantaria, trinta cavaleiros e vinte cães rastreadores.[9] Durante o século XIX, apesar de polêmicos, os treinamentos dos caninos para lutas e guerras, ganhou popularidade como na época de Alexandre. Nessa fase, algumas raças foram compostas por animais menores, mais brutos e de musculatura mais forte, como o bull terrier.[4]<re name=CNHA />
No século seguinte, eventos tornaram a marcar a evolução canina. As guerras mundiais extinguiram as raças das regiões mais afetadas e ajudaram a popularizar as variedades militares, como o pastor alemão e o dobermann, enquanto rastreadores. No Japão, em plena guerra, o imperador decretou que todos os cães que não pastores alemães fossem mortos para a confecção de uniformes militares com seu couro. Devido a isso, muitos criadores de akitas cruzaram seus animais com pastores alemães, para tentar fugir ao decreto. Os resultantes destes cruzamentos, levados aos Estados Unidos pelos soldados, foram os primeiros na criação de mais uma nova raça. Foi também após as guerras mundiais que surgiram os primeiros centros de treinamento de cães-guia de cego.[11][10]
Modernamente, apesar de fazer parte da história humana desde a imagem divina aos soldados das guerras, o cão tornou-se um animal de estimação apenas no século XX, já adaptado aos modos de vida dos seres humanos, devido a sua habilidade de fazer de diversos ambientes os melhores possíveis, e ao voltar suas capacidades de aprendizado à domesticação. Diz-se que esta mútua relação entre os dois mais numerosos carnívoros do mundo deve-se à compreensão e à evolução cerebral canina em entender o que querem as pessoas.[14]

Representantes da CNseg e do Ministério de Meio Ambiente discutem sustentabilidade

A diretora executiva da CNseg, Solange Beatriz Palheiro Mendes, esteve nesta segunda-feira, em Brasília, para participar de uma reunião no Ministério do Meio Ambiente.
Três temas foram discutidos no encontro: os Princípios para o Desenvolvimento Sustentável de Seguros (PSS), que serão lançados no seminário da IIS, em junho; o engajamento da CNseg na pauta de discussões travadas no Ministério do Meio Ambiente; e os aditivos ao "Protocolo Verde", convênio celebrado, em 2009, entre o Ministério do Meio Ambiente, a CNseg e o Sindicato das Seguradoras do Rio de Janeiro e do Espírito Santo. O encontro serviu para relatar as ações mais concretas do mercado segurador em prol da sustentabilidade e abrir um canal permanente de diálogo com representantes do governo em torno de novas iniciativas.
SAIBA MAIS: segs

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Carta de um cão abandonado ao seu dono


De todos os animais que conhecemos, o cão é o que mais uniu a nós. Para o cão o tempo parou. A sua alma, incólume ao século nervoso das bombas atômicas e viagens interplanetárias, não conhece nem malícia nem falsidade. Com a mesma alegria natural, ele nos acompanha na chuva torrencial e no forte calor: sempre o amigo mais fiel do homem.

"Artigo 32 da Lei Federal nº. 9.605/98: É considerado crime praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, doméstico ou domesticados, nativos ou exóticos. (...) quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animais vivos, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos. (...) se ocorrer a morte do(s) animal(s)."
FONTE: Wikipédia

Pena que alguns seres humanos não são evoluídos o suficiente para valorizar a amizade incondicional desse ser tão dependente do amor do seu dono (líder da matilha) em quem ele confia plenamente.
Lúcia Helena.

O amor de um cão


Todos os seres bióticos (vivos) e abióticos (não vivos) fazem parte da natureza. Merecem nosso respeito e amor. Cuidar do planeta significa cuidar de quem vive nele, pois de algum modo toda forma de existência contribui para a saúde dos seres humanos. Pense nisso.
Lúcia Helena B. Ávila

Cães abandonados são perigosos para a vida selvagem

O melhor amigo do homem pode ser um grande inimigo da vida selvagem, é o que mostra uma pesquisa feita por um biologista da Universidade de Utah, que mostra os impactos negativos de cães soltos em outros animais.


Baseado em uma mistura de outras pesquisas prévias e em seus próprios estudos de caso, Julie Young e outros quatro cientistas concluíram que cães selvagens e que vivem soltos podem causar estragos na vida selvagem, principalmente espécies em perigo, que podem virar presas fáceis.

Apesar de amplamente aceita, a tese de que a introdução de espécies não-nativas podem ser prejudiciais para os ecossistemas naturais geralmente não incorpora o cachorro como espécie intrusa.

"Os cães aparecem quando os seres humanos aparecem, mas tendemos a ignorar o seu impacto sobre a vida selvagem principalmente porque pensamos neles como nossos companheiros", disse Young.

Young citou exemplos de Idaho, onde a pesquisa mostrou a presença de cães diminuindo algumas populações de cervos, e em Colorado, onde um estudo mostrou que animais selvagens como linces estão se distanciando de trilhas onde as pessoas caminham com seus cães de estimação. Na reserva Navajo, no Arizona nordeste, matilhas de cães selvagens estão perseguindo gado, dizimando populações de pequenos mamíferos, como coelhos e atuando como um vetor da doença da raiva entre as pessoas e outros animais, disse ela.

A questão chamou a atenção de Young quando ela estudava três espécies ameaçadas de extinção na Ásia Central: carneiro selvagem, gazelas e antílopes. A taxa acentuada de ferimento e morte infligida aos animais por cães soltos fez com que Young e seus colegas olhassem para a situação como fenômeno mundial.

O que eles descobriram é que os cães, estimados em 500 milhões no mundo todo, podem causar mais danos aos animais selvagens e gado do que os lobos e outros predadores.

Apesar das leis contra proprietários de cães que persigam animais selvagens, os infratores são raramente punidos porque as agências de fiscalização têm poucos fiscais e são carentes de verbas. Para Young, a melhor solução é o bom senso dos donos dos animais, que podem treinar seus cães e vaciná-los contra raiva e cinomose.
Fonte: Estadão

Queridos alunos, a preocupação com os impactos ambientais é uma constante. Que fatores contribuem para o desequilíbrio do clima do planeta Terra? São fatores naturais e/ou fatores antrópicos? Qual a relação existente entre fauna, flora e equilíbrio ambiental?

Doentes ou mutilados, cães são abandonados nas ruas por seus donos. Podem tornar-se disseminadores e risco à saúde pública. O abandono é considerado crime em alguns países
 SAIBA MAIS:
http://www.gpca.com.br/gil/art92.htm
ftp://ftp.usjt.br/pub/revint/343_51.pdf

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