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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Mercúrio pode ser um dos culpados das grandes extinções
Cientistas já sabem bastante sobre a maior extinção da Terra que aconteceu 250 milhões de anos atrás quando rápidas mudanças climáticas varreram quase todas as espécies marinhas e a maioria das terrestres. Agora, eles descobriram um novo culpado provavelmente envolvido na destruição: um influxo de mercúrio no ecossistema.
"Ninguém havia pesquisado se o mercúrio era um culpado em potencial. Aquela foi a época da maior atividade vulcânica na Terra e sabemos hoje que a maior fonte de mercúrio vem das erupções", diz Steve Grasby, coautor do artigo publicado no Geology. "Estimamos que o mercúrio liberado poderia ser 30 vezes mais do que a atividade atual, tornando o evento catastrófico". Grasby é pesquisador da Natural Resources Canadá e professor da Universidade de Calgary.
Para Benoit Beauchamp, professor de geologia da Universidade de Calgary, o estudo é significativo porque pela primeira vez o mercúrio foi relacionado como causa da extinção massiva no final do período permiano.
Durante o final do permiano, o sistema que regula os oceanos ficou sobrecarregado com o mercúrio contribuindo para a perda de 95% da vida no mar.
"Tipicamente, algas enterram o mercúrio nos sedimentos, reduzindo o efeito nos oceanos", dizem os autores. "mas neste caso, a carga era tão grande que não foi possível conter os danos".
Cerca de 250 milhões de anos atrás, antes dos dinossauros e quando toda a terra formava um grande continente, a maioria da vida nos oceanos e na Terra foi dizimada. A ideia aceita em geral é que erupções vulcânicas ajudaram a liberar CO2 e toxinas mortais.
A deposição de taxas de mercúrio poderia ter sido significativamente mais alta no fim do permiano comparada com a causada pelas emissões de hoje. Em alguns casos, níveis de mercúrios no oceano no fim do permiano eram similares àquelas encontradas perto de lagoas altamente contaminadas próximas a fundições, onde o sistema aquático é severamente danificado.
"Estamos aumentando os níveis com as emissões industriais. Isso serve de alerta para nós na Terra hoje", dizem os autores.
O estudo também mostra a tenacidade da vida. "É também a história de uma recuperação. Após a sobrecarga do sistema e da destruição da maioria das formas de vida, os oceanos ainda foram capazes de se limpar e começar uma nova fase de vida", dizem os autores.
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DINOSSAUROS
Os dinossauros constituem uma superordem de membros de um grupo de arcossauros referente ao final do período Triássico (cerca de 225 milhões de anos atrás) e dominante da fauna terrestre durante boa parte da era Mesozóica, do início do Jurássico até o final do período Cretácico (cerca de 65 milhões de anos), quando da extinção de quase todas as linhagens, à exceção das aves – entendido por muitos cientistas como os únicos representantes atuais. Distinto de outros arcossauros por um conjunto de características anatômicas, entre as quais se destacam a posição dos membros em relação ao corpo – projetados diretamente para baixo – e o acetábulo (encaixe do fêmur na região da bacia) aberto, isto é, o fêmur encaixa-se em um orifício formado pelos ossos da bacia. A etimologia da palavra remete ao grego déinos, terrivelmente grande, saurós, lagarto, e, por extensão, réptil.
Historicamente a denominação do grupo (Dinosauria) foi criada pelo paleontólogo e anatomista inglês Richard Owen em Abril de 1842, na versão impressa de uma palestra conferida em 2 de Agosto de 1841 em Plymouth, Inglaterra, sobre fósseis britânicos de répteis e deriva dos termos em grego δεινός (deinos) "terrível, poderoso, grandioso" + σαῦρος (sauros) "lagarto". O grupo foi erigido para agrupar os então recém-descobertos Iguanodon, Megalosaurus e Hylaeosaurus. Apesar da natureza fragmentária dos fósseis, Owen pôde reconhecer que eram bastante distintos dos répteis (vivos e fósseis) até então conhecidos:
- Eram grandes (outros grupos de répteis grandes eram conhecidos – crocodilos, mosassauros, plesiossauros e ictiossauros, mas estes eram aquáticos, ao contrário dos membros do novo grupo, eminentemente terrestres);
- Possuíam um encaixe dos membros diferente: os ossos dos membros ficavam em uma orientação paralela em relação ao plano longitudinal do corpo (dirigidos diretamente para baixo), em vez da posição típica dos membros dos demais répteis – saindo perpendicularmente do corpo e se dobrando para baixo na região do cotovelo e do joelho (dirigidos lateralmente);
- Coracóide largo e, por vezes, de padrão complexo;
- Clavículas longas e finas;
- Ossos dos membros proporcionalmente maiores, mas com paredes finas – indicando hábito terrestre.
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Verão uma das estações do ano.
O verão (AO 1945: Verão) é uma das quatro estações do ano. Neste período, as temperaturas permanecem elevadas e os dias são longos. Geralmente, o verão é também o período do ano reservado às férias.
O verão do hemisfério norte é chamado de "verão boreal", e o do hemisfério sul é chamado de "verão austral". O "verão boreal" tem início com o solstício de verão do Hemisfério Norte, que acontece cerca de 21 de Junho, e termina com o equinócio de Outono nesse mesmo hemisfério, por volta de 23 de Setembro. O "verão austral" tem início com o solstício de verão do Hemisfério Sul, que acontece cerca de 21 de Dezembro, e finda com o equinócio de outono, por volta de 20 de Março nesse mesmo hemisfério.
Nos tempos primitivos, era comum dividir o ano em cinco estações, sendo o verão dividido em duas partes: o verão propriamente dito, de tempo quente e chuvoso (geralmente começava no fim da primavera), e o estio, de tempo quente e seco palavra da qual deriva o termo "estiagem". Atualmente usa-se o termo "estio" para um período de seca e também como um sinônimo para verão.
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