A ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira fala sobre a polêmica discussão do novo Código Florestal.
Atualidades, meio ambiente, política, vídeos, enquetes, jogos, diversidade cultural, entre outros.
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Novo Código Florestal
O outro lado da moeda.
A era da valorização florestal
Micheletto diz que esse negócio de moratória de desmatamento da mata Atlântica e na Amazônia, que, segure Aldo, vai constar de seu relatório, é uma questão para os Estados decidirem. E quanto à reserva legal – aquele percentual de floresta nativa que cada fazendeiro por lei deveria manter em suas terras – o nobre colega de Aldo ( Micheletto) diz claramente que ela será desfigurada, podendo ser constituída com o plantio de árvores exóticas e frutíferas, o que justamente derrota o conceito de reserva legal.
E o que vai sobrar de Aldo depois disso tudo? Ele quer ir para os livros de história como o sujeito que escancarou a porteira no Congresso para que a turma da motosserra investisse contra nossas florestas? Ou ser visto como o político que fez papel de bobo e jamais conseguiu enxergar o tamanho da encrenca em que se meteu? Aldo Rebelo parece não ter percebido que o que está em jogo é algo muito maior do que ele, do que os motosserristas e talvez até do que o Código Florestal. Envolve uma visão do país que queremos ser.
Recentemente, assumimos metas de redução de emissões de gases de efeito estufa. Também nos comprometemos com a redução do desmatamento da Amazônia. Soma-se a isso o compromisso assumido por grandes empresas, como grandes frigoríficos, comercializadores de soja, grandes redes de supermercado e marcas internacionalmente conhecidas, com o fim do desmatamento provocado por suas atividades comerciais. Esse conjunto compõe um cenário de valorização florestal que é apoiado por uma grande parcela da sociedade civil.
Produtores rurais, comunidades extrativistas, comunidades indígenas, ambientalistas e cientistas têm debatido modelos de desenvolvimento para o Brasil que levem no rumo do desmatamento zero. É nessa direção que reside o futuro. Mas ela vai à contramão do que Aldo e seus companheiros da bancada da motosserra pretendem.
Sob a desculpa de MODERNIZAR o CÓDIGO FLORESTAL e o olhar complacente das lideranças partidárias, estão apenas condenando o Brasil a ficar refém do modelo econômico implantado aqui em 1500 por Cabral. Querem que continuemos apenas sendo exportadores de commodities, produzidas à custa de nossas riquezas naturais.
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
O PIB, o campo e o radicalismo ambiental
Tarso Francisco Pires Teixeira
Enquanto o mundo se apavora diante da crise sistêmica que atinge toda a União Europeia e pode dar fim à solidez do maior bloco econômico do planeta, duas notícias nacionais aparentemente desconexas nos ajudam a enxergar em profundidade o desempenho do Brasil neste cenário controverso. A primeira notícia é a aprovação do novo texto do Código Florestal no Senado, sob vaias e protestos de Marina Silva e seus apoiadores. A outra notícia nos fala da estagnação do PIB do Brasil no terceiro trimestre de 2011, em consequência da crise econômica que abala o mundo e cria uma espiral de desconfiança nos mercados internacionais. Para Marina Silva e uma penca de ONG’s internacionais que tentam colar na agricultura brasileira a pecha do desmatamento para agregar mais valor aos nossos competidores internacionais, a aprovação do Código Florestal é pior do que o apocalipse. Na verdade, o desmatamento da Amazônia diminuiu em 11%.
As projeções indicam que o Brasil não cresceu 3% em 2011. O único setor da economia que experimentou algum crescimento foi a tão combatida agropecuária, que cresceu 3,2%, enquanto a indústria recuou 0,9% e os serviços caíram 0,3% no período. Se não fosse a produção rural, o resultado do PIB teria sido negativo, e não apenas de baixo crescimento. Notem bem: todo este crescimento da agricultura aconteceu na vigência do antigo texto do Código Florestal, em boa hora substituído pelo Congresso para uma legislação mais moderna, que destrava muitos gargalos da agricultura, sem abandonar o conceito de proteção ambiental. Com uma legislação mais moderna, a produção brasileira pode crescer ainda mais sem desmatar uma só árvore a mais e ajudar ainda a economia brasileira. É que esses insuportáveis produtores rurais brasileiros têm essa mania: vivem produzindo alimentos e alavancando a economia, atrapalhando as utopias e lendas dos bondosos protetores das florestas...
Presidente do Sindicato Rural de São Gabriel e vice-presidente da Farsul
Presidente do Sindicato Rural de São Gabriel e vice-presidente da Farsul
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
Estudando a História
O HISTORIANET esta desenvolvendo um conjunto de atividades com o intuito de dar suporte a estudantes e aos interessados no conhecimento histórico.
Essas atividades são presenciais, para cidades da Grande São Paulo, e não estão disponíveis pela Internet.
Preparação para Vestibular: Principalmente para os vestibulares que exigem reflexão e análise crítica da história. Ênfase em história comparada e temas atuais. Recomendado principalmente para vestibulandos que farão provas escritas de história. Trabalho de interpretação e elaboração de texto
(individual ou em grupo)
Estudo Dirigido: Para grupos de estudantes (de 3 a 5), com o objetivo de desenvolver temas específicos, a partir de análise de textos e discussão.
Trabalho com temas de interesse do grupo, que podem coincidir com a matéria do ensino médio ou de provas, e orienta o processo de formação do conhecimento.
Historia Atual: Retrospectiva através da leitura de jornais, para estudantes e profissionais que necessitam conhecer as tendências nacionais e internacionais, para rápida tomada de decisões. Destaca os principais acontecimentos no Brasil e no mundo, suas origens e suas implicações na sociedade e no mercado de trabalho.
Aulas Particulares: Para estudantes do ensino médio que se preparam para provas especificas ou de recuperação em suas escolas. Análise das provas já realizadas, orientação de estudo, fichas resumo. (individual)
Acompanhamento: Para estudantes que possuem dificuldade em compreender a historia, com ênfase em método de estudo. Retoma os conceitos básicos utilizados na história; orienta o estudante a partir dos materiais utilizados pelos professores na escola, com fichas resumos, exercícios de fixação e interpretação de textos. (individual)
Para saber mais entre em contato -- estude@historianet.com.br
Essas atividades são presenciais, para cidades da Grande São Paulo, e não estão disponíveis pela Internet.
Preparação para Vestibular: Principalmente para os vestibulares que exigem reflexão e análise crítica da história. Ênfase em história comparada e temas atuais. Recomendado principalmente para vestibulandos que farão provas escritas de história. Trabalho de interpretação e elaboração de texto
(individual ou em grupo)
Estudo Dirigido: Para grupos de estudantes (de 3 a 5), com o objetivo de desenvolver temas específicos, a partir de análise de textos e discussão.
Trabalho com temas de interesse do grupo, que podem coincidir com a matéria do ensino médio ou de provas, e orienta o processo de formação do conhecimento.
Historia Atual: Retrospectiva através da leitura de jornais, para estudantes e profissionais que necessitam conhecer as tendências nacionais e internacionais, para rápida tomada de decisões. Destaca os principais acontecimentos no Brasil e no mundo, suas origens e suas implicações na sociedade e no mercado de trabalho.
Aulas Particulares: Para estudantes do ensino médio que se preparam para provas especificas ou de recuperação em suas escolas. Análise das provas já realizadas, orientação de estudo, fichas resumo. (individual)
Acompanhamento: Para estudantes que possuem dificuldade em compreender a historia, com ênfase em método de estudo. Retoma os conceitos básicos utilizados na história; orienta o estudante a partir dos materiais utilizados pelos professores na escola, com fichas resumos, exercícios de fixação e interpretação de textos. (individual)
Para saber mais entre em contato -- estude@historianet.com.br
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Natgeo - Zonas de Guerra - Coréia do Norte
Além de ser obrigado a se desfazer de seu celular, GPS e até do jornal, Diego Buñel ainda precisa fingir que é ator para poder entrar na Coréia do Norte. Cada passo seu é monitorado por dois observadores, que o seguem aonde quer que ele vá.
Começando pela capital Pyongyang, Diego hospeda-se em um hotel construído numa ilha. Lá, os visitantes são impedidos de fazer contato com os locais e todos os quartos têm escuta telefônica.
Quando vai a uma missa na cidade, Diego descobre que não há padres ordenados na Coréia do Norte: a missa é celebrada por membros do partido. Diego também visita um parque de diversões onde as crianças têm a oportunidade de "acabar com o imperialismo americano" através de um jogo.
Ao aventurar-se até o maior estádio do mundo, Diego assiste a um espetáculo onde 100 mil dançarinos celebram os 60 anos de ditadura. Enquanto a cerimônia passa uma imagem de felicidade e união, o quadro não é tão pitoresco no interior do país.
Os efeitos da pobreza, da fome e da opressão deixaram marcas profundas nos rostos das pessoas e na paisagem. Mesmo em Pyogyang, os sinais da repressão se fazem presentes.
A contar pelo número de danças que se pode encenar (de 5 a 7, de acordo com um membro do partido), até as imagens de Kim Jung Il, que estão por toda parte.
Começando pela capital Pyongyang, Diego hospeda-se em um hotel construído numa ilha. Lá, os visitantes são impedidos de fazer contato com os locais e todos os quartos têm escuta telefônica.
Quando vai a uma missa na cidade, Diego descobre que não há padres ordenados na Coréia do Norte: a missa é celebrada por membros do partido. Diego também visita um parque de diversões onde as crianças têm a oportunidade de "acabar com o imperialismo americano" através de um jogo.
Ao aventurar-se até o maior estádio do mundo, Diego assiste a um espetáculo onde 100 mil dançarinos celebram os 60 anos de ditadura. Enquanto a cerimônia passa uma imagem de felicidade e união, o quadro não é tão pitoresco no interior do país.
Os efeitos da pobreza, da fome e da opressão deixaram marcas profundas nos rostos das pessoas e na paisagem. Mesmo em Pyogyang, os sinais da repressão se fazem presentes.
A contar pelo número de danças que se pode encenar (de 5 a 7, de acordo com um membro do partido), até as imagens de Kim Jung Il, que estão por toda parte.
A história da Coreia do Norte
A história da Coreia do Norte começa quando acaba a Segunda Guerra Mundial, em 1945. Neste ano os japoneses foram expulsos da península coreana e forças soviéticas e estadunidenses ocuparam a área. Os soviéticos estabeleceram-se ao norte do paralelo 38 e os estadunidenses ao sul. Formaram-se dois países divididos que reclamavam o direito sobre toda a península, cada um proclamando ser o legítimo representante do povo coreano.
A paz se mantinha fragilmente e em 25 de junho de 1950 a Coréia do Norte invadiu a Coréia do Sul e deu início a uma grande guerra, envolvendo China e União Soviética de um lado e os EUA do outro. Em 27 de julho de 1953 foi assinado um armistício entre o comandante do exército norte-coreano e um representante da ONU, criando uma zona desmilitarizada entre os dois países.
Um regime de partido único tal qual o soviético foi implantado no país e tem sido assim até hoje. A Coréia do Norte apresentava bons índices de desenvolvimento econômico e industrial durante todo o terceiro quarto do século XX, graças à ajuda da URSS e ao cenário econômico mundial, mas a partir da crise do petróleo que surgiu nos anos 1970 o país sucumbiu diante da modernização tecnológica e econômica dos países capitalistas e não mais conseguiu se reerguer. Hoje depende freqüentemente de ajuda humanitária e apresentou, em 1995, um IDH com o Coeficiente de Gini no valor de 0.766, similar ao da China nos dias atuais, e superior ao IDH do Brasil na época. Mas o país, que passa por crises sociais graves busca acordos multilaterais para se re-erguer.
Em 1994 morreu Kim Il-sung, que governara o país desde 1948. Seu filho, Kim Jong-il, assumiu o comando do partido dos trabalhadores norte-coreano em 1997, e seguindo a linha do pai, opõe-se à abertura econômica do país, inflando gastos com o setor militar, possivelmente para barganhar algo dos inimigos políticos.
Da divisão à Guerra da Coréia
O comitê provisório popular da Coréia do Norte exerce as funções de governo provisório. A lei sobre a reforma agrária de 5 de março de 1946 aboliu a propriedade feudal. A lei de 10 de agosto de 1946 nacionalisou as grandes indústrias, os bancos, os transportes e as telecomunicações. O premeiro código do trabalho foi estabelecido pela lei de 24 de junho de 1946 e a lei de 30 de julho de 1946 proclamou a igualdade dos sexos. Uma campanha de alfabetisação foi iniciada em 1945.
A divisão da Coréia, desde a capitulação japonesa em 1945, estabeleceu os soldados soviéticos e americanos em partes diferentes divididos pelo trigésimo oitavo paralelo, ao final de 1948. Ao sul, os Estados Unidos colocaram em prática uma administração militar direta, e uma organisação de eleições em 10 de maio de 1948 que conduziu à proclamação da República da Coréia em 15 de agosto de 1948.
Depois da Pyongyang de uma conferência reunindo as organizações da Coréia do Norte e do Sul em abril de 1948, as eleições legislativas (organisadas clandestinamente ao Sul) são feitas em 25 de agosto de 1948. Em 9 de setembro de 1948, a Assembléia popular proclama a República popular democratica da Coréia à Pyongyang. SAIBA MAIS: Portal São Francisco.
TV estatal mostra coreanos chorando durante funeral do ditador Kim Jong-il
Em um dos países mais fechados do mundo, conhecido pela precisão coreografada dos desfiles militares, é difícil avaliar a sinceridade das manifestações.
Começaram nesta quarta-feira (28) as cerimônias do funeral do ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-il, que morreu na semana passada. A TV estatal voltou a exibir as cenas de choro e de desespero da população.
Pelas ruas cobertas de neve, um retrato gigante do ex-ditador. Durante a passagem do cortejo os lamentos eram ouvidos de longe. Nas imagens divulgadas pela televisão estatal – a única com permissão para registrar o funeral – centenas de soldados e civis em um choro desesperado.
Os seguranças aparecem contendo a população, em uma espécie de histeria coletiva pela morte de Kim Jong-il, que comandou o país por 17 anos em um regime totalitário baseado no culto à personalidade e no terror.
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