quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Brasil tem 11,42 milhões vivendo em moradias irregulares

O Brasil tinha 11,42 milhões de pessoas morando em favelas, palafitas ou outros assentamentos irregulares em 2010. O número corresponde a 6% da população do País e consta do estudo Aglomerados Subnormais, realizado com dados do último Censo e divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A comparação com levantamento realizado há vinte anos indica que quase dobrou no período a proporção de brasileiros que moram nessas áreas, em condições precárias. Em 1991, 4,48 milhões de pessoas (3,1% da população) viviam em assentamentos irregulares, número que aumentou para 6,53 milhões (3,9%) no Censo de 2000.
O IBGE ressalva que, apesar de o conceito de aglomerado subnormal ter permanecido o mesmo desde 1991, foram adotadas inovações metodológicas e operacionais no Censo 2010 e que, por isso, a comparação dos dados "não é recomendada". O objetivo da mudança, segundo o instituto, foi aprimorar a identificação de favelas. Entre as inovações adotadas em 2010, houve o uso de imagens de satélite de alta resolução e a realização de uma pesquisa específica para melhorar a informação territorial.
Ao todo, foram identificados 6.329 aglomerados subnormais em 323 municípios do País. Trata-se de um fenômeno majoritariamente metropolitano - 88,2% dos domicílios em favelas estavam concentrados em regiões com mais de 1 milhão de habitantes. As regiões metropolitanas de São Paulo, Rio e Belém somadas concentravam quase a
metade (43,7%) do total de domicílios em assentamentos irregulares do País. Mapas preparados pelo IBGE mostram grande diferença na distribuição desse tipo de moradia. Em São Paulo, por exemplo, predominam áreas de pequeno porte e concentradas na periferia, ao contrário do Rio, onde há um espalhamento maior pelo território.
SAIBA MAIS: Yahoo notícias

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Cerrado

O cerrado possui um clima quente o ano inteiro. A vegetação é variada, com campos abertos, campos com gramínias (tipos de capim), arbustos pequenas árvores retorcidas e florestas mais fechadas. A flora é representada por mais de 10 mil espécies. Os animais característicos da região são: jiboia, urubu-rei, ema, tucano, gavião, tamanduá-bandeira, lobo-guará, tatu, veado-campeiro e, ainda, muitas espécies de insetos, como borboletas, abelhas e vespas. Essa região teve sua vegetação original modificada com a contaminação dos rios, o desmatamento e a expansão da agricultura e pecuária.
SAIBA QUE: o veado campeiro e a onça-pintada são algumas das 473 espécies da  fauna brasileira ameaçadas de extinção, sendo que 269 são encontradas na Floresta Atlântica.
Tartarugas protegidas. As tartarugas marinhas estavam na lista das espécies ameaçadas de extinção. O Projeto Tamar evitou que isso acontecesse. Atuando em grande parte do litoral brasileiro, conta com centros de recuperação dos animais doentes, principalmente pela ingestão de lixo, sacos plásticos, pedaços de embalagens, lonas, linhas de pesca, entre outros objetos. Garrafa plástica leva aproximadamente 400 anos para se decompor no mar! o Projeto também faz criadouros de ovos, permitindo assim que mais filhotes cheguem ao mar, aumentando a população de tartarugas.
Saiba mais: O que é e o que faz a Rede ASO? 

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

History Channel - O Código de Vida de Leonardo da Vinci (Parte1de9)

O apocalipse de 2012 é uma “jogada de marketing”

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Crédito da imagem: DCL.
Desde que escrevi o primeiro artigo da série “O mundo não vai acabar em 2012" para o Universe Today em 2008, venho repetindo a mesma mensagem inúmeras vezes: os maias nunca previram o fim do mundo em 2012. E agora vou dizer mais uma vez, mas com o aval de outros especialistas: os maias nunca, JAMAIS, previram o fim do mundo em 2012.
Infelizmente, a ciência e a história têm sido distorcidas para satisfazer os apoiadores dessa falácia apocalíptica, e quando cientistas e arqueólogos intervêm para desacreditá-la, a culpa recai sobre algum tipo de conspiração global muito conveniente.
Afinal, de onde vem a ideia do apocalipse maia?
A contagem (mais) longa
A origem da multiplicidade de teorias sobre o “fim do mundo” em 21 de dezembro de 2012 é um calendário mesoamericano que previu o fim dos tempos. E um determinado calendário maia está no centro de todo esse alvoroço, já que, por um acaso numérico, ele “acabará” no ano que vem.
A civilização maia existiu de 250-900 d.C. e ocupava a atual área geográfica correspondente ao sul do México, Guatemala, Belize, El Salvador e parte de Honduras. Os arqueólogos que estudaram essa cultura fascinante conseguiram decifrar muitos de seus calendários, mas o que registra o período mais extenso – a “Contagem Longa” – foi o que disparou os alarmes.
A Contagem Longa foi criada pelos maias para que pudessem registrar a história e planejar eventos futuros (não muito diferente do calendário do seu iPhone).
Este calendário longo, constituído por um ciclo de 5.126 anos, era uma variação de outros calendários que os maias usavam na época. Alguns duravam menos de um ano (como o "Tzolk’in", que durava 260 dias), outros abrangiam décadas (como o "Calendário Circular”, que representa o ciclo de uma geração, por volta de 52 anos). Com notável engenhosidade, os maias criaram então o calendário de Contagem Longa, cuja base era numérica, similar a um antigo código binário.
SAIBA MAIS: DISCOVERY NOTÍCIAS

Tecnologia


Touch
Crédito: GizMag.
O que aconteceria se, ao tocar a tela do seu smartphone, tablet ou televisão, a tela também “tocasse” você?
A empresa de tecnologia tátil Senseg está desenvolvendo um sistema que faz exatamente isso, e recentemente, lançou o protótipo de um tablet que promete revolucionar a forma como interagimos com nossos dispositivos.
A Senseg chama o novo projeto de Feel Screen e garante que qualquer dispositivo de interface sensível ao toque pode produzir sensações táteis de alta fidelidade. Por exemplo, se você tiver uma imagem de uma lixa, poderás sentir a lixa quando tocar na tela.
Isso é possível porque os dispositivos Feel Screens incorpora um sistema baseado em um campo eletrostático, que produz níveis variáveis de atrito em diferentes partes da tela. Esse sistema utiliza uma corrente elétrica muito baixa que cria uma força de atração da tela para o dedo. A força pode ser modulada para gerar uma variedade de superfícies texturizadas, elevações, contornos e vibrações.
O segredo da Senseg é a tecnologia Tixel, um revestimento superfino que recobre a tela e transmite estímulos elétricos vibratórios. A empresa afirma que a Tixel pode ser adaptada a qualquer dispositivo e aplicada em quase todas as superfícies, planas ou curvas, duras ou moles.
Diferentemente das tecnologias táteis usadas nos joysticks de videogames, a Feel Screen não tem partes móveis, é totalmente silenciosa e oferece resposta imediata.
No momento, o sistema ainda está nos estágios iniciais de desenvolvimento, mas fique de olho: esta tecnologia estará chegando a uma tela perto de você no ano que vem. Enquanto isso, confira o vídeo da Cnet com o protótipo em ação.
[Fonte: GizMag]

domingo, 18 de dezembro de 2011

Cultura Afro-brasileira Recontar a história, valorizar a diversidade


Jornal Mundo Jovem - Novembro 2011
TICs: liberdade para a criatividade e a colaboração
O que faz com que a vida valha a pena?
Símbolo sexual: a beleza é algo relativo?
O Natal celebrado nas relações de apoio e solidariedade
A chegada dos negros ao Brasil deu-se no cenário cruel da escravidão. Mesmo assim, podemos dizer que a presença negra trouxe cor e alegria para a cultura brasileira. Nos últimos anos, através da ação do movimento negro e de conquistas na legislação, verificamos cada vez mais uma presença positiva dessa cultura no Brasil. É o que nos conta Isabel Aparecida dos Santos Mayer, Bel Santos, especialista em Pedagogia Social pela Universidade Salesiana de Roma. Ela atua no Instituto Brasileiro de Estudos e Apoio Comunitário (Ibeac), onde realiza formações para educadores incluírem na educação a história e a cultura da África e dos afro-brasileiros, conforme a Lei 10.639/03
Isabel Aparecida dos Santos Mayer (Bel Santos),
especialista em Pedagogia Social pela Universidade Salesiana de Roma.
Atua no Instituto Brasileiro de Estudos e Apoio Comunitário (Ibeac),
onde realiza formações para educadores.
Endereço eletrônico:
belsantos@uol.com.br

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