Atualidades, meio ambiente, política, vídeos, enquetes, jogos, diversidade cultural, entre outros.
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
A formação do Feudalismo
Com o fim do Império Romano do Ocidente, o mundo antigo se fragmentou, dando origem à civilização oriental. Nesse cenário, destacou-se a Igreja Católica, grande herdeira das tradições romanas e ordenadora da vida social dos europeus. A crise do modo de produção escravista do mundo romano a partir do século III ( século da crise do escravismo). O escravo passa a ser substituiído paulatinamente pelo colono (colonato). A partir do século V a estrutura romana já não é capaz de manter o Estado, e o Estado não é mais capaz de conter os avanços bárbaros. Em 476 o império cai devido ao avanço dos povos invasores, mas não apenas pelas invasões bárbaras, caiu por conta também da falência de suas estruturas econômicas e políticas. A fusão do modelo germânico e o modelo romano vão levar à formação do mundo feudal. O processo de formação do feudalismo é extremamente longo vai do século V ao século X. O feudalismo só se constitui no século X. Para entender o feudalismo é preciso entender que houve a ruralização da sociedade europeia, ou seja, o êxodo urbano, a economia se torna cada vez mais agrária. Um dos fatores fundamentais para a aceleração desse processo de ruralização são as invasões (ostrogodos, visigodos, vândalos...).
Manual 2011 COMPLETO 1.pmd- PAES- Programa de Avaliação Seriada para Acesso ao Ensino.
HISTÓRIA
1. Introdução à História
Conceitos de História. A periodização histórica e seus significados. As fontes históricas
e a construção do conhecimento da história.
2. Antiguidade oriental e clássica
As bases econômicas, sociais e culturais do estado teocrático: egípcios, mesopotâmicos
e hebreus. As bases socioeconômicas e políticas das civilizações clássicas. Cultura
e arte das civilizações clássicas. A crise do mundo clássico e as invasões bárbaras.
3. O mundo medieval
O islamismo e sua relação com o ocidente medieval. Feudalismo europeu: formação e
desenvolvimento. O cristianismo medieval: a igreja no mundo feudal. Cultura e vida
cotidiana na Europa medieval. Expansão comercial e urbana. Crise do feudalismo e
formação das monarquias nacionais.
4. A construção da modernidade
A cultura do Renascimento e as bases do pensamento moderno. O cristianismo na
modernidade: Reforma Religiosa, Contra Reforma e Inquisição. A formação do Estado
Moderno, o Absolutismo e o Mercantilismo. O expansionismo marítimo–comercial e
sistema colonial.
5. A formação da América
Os altos impérios da América Pré-colombiana: incas, astecas e maias. A colonização
espanhola. A colonização inglesa. A colonização portuguesa. (os primeiros habitantes
do Brasil e do Maranhão: formas de organização social; a conquista do Brasil e o
confronto interétnico; a estrutura político – administrativa: capitanias hereditárias e
governos gerais; a conquista do Maranhão e a disputa pelo território; o domínio político
no Brasil e no Maranhão).
GEOGRAFIA
1. Representações do espaço em nível mundial, regional e local, a partir de mapas,
gráficos, tabelas e escalas
O espaço e suas representações (extensão territorial: terras emersas, massas líquidas,
continentes, cidades, estados, países). Orientação: coordenadas geográficas.
Localização: paralelos meridianos, pontos, distâncias. Posição: hemisférios, trópicos,
fronteiras geopolíticas, fusos horários. Representação em mapas, gráficos e tabelas.
2. Dinâmica da natureza mundial
Os elementos constituintes da paisagem (as grandes paisagens naturais: zonas polares;
desertos; altas montanhas; regiões temperadas; áreas tropicais). As grandes paisagens
naturais e transformadas (o homem e o meio ambiente; a degradação do meio ambiente;
a conservação da natureza; os modos de produção e a organização do espaço;
diferenciação cultural e suas implicações; desenvolvimento técnico-científico; visão
integrada: ecologia e sociedade; questão ambiental e sustentabilidade; reconhecimento
dos ecossistemas).
3. A dinâmica da população e as formas de ocupação do espaço mundial,
considerando a globalização dos problemas ambientais
A população e a sociedade num mundo globalizado. Os problemas ambientais urbanos
e rurais. População como elemento da organização do espaço. Concepções gerais.
Teorias da população, estrutura e dinâmica.
4. O Reconhecimento das atividades econômicas e energéticas que transformam
o espaço em nível mundial, por meio da interpretação ou da análise de gráficos
e tabelas dos seguintes indicadores:
Atividades agrárias, indústria, comércio e serviços na economia global. As fontes de
energia. SAIBA MAIS: http://asp.uema.br/paes2008/arquivos/2011/Pag19a23_ProgramadasDisciplinas.pdf
terça-feira, 22 de novembro de 2011
A Guerra do Contestado- texto
A Guerra do Contestado foi um conflito armado que ocorreu na região Sul do Brasil, entre outubro de 1912 e agosto de 1916. O conflito envolveu cerca de 20 mil camponeses que enfrentaram forças militares dos poderes federal e estadual. Ganhou o nome de Guerra do Contestado, pois os conflitos ocorrem numa área de disputa territorial entre os estados do Parará e Santa Catarina.
Causas da Guerra
A estrada de ferro entre São Paulo e Rio Grande do Sul estava sendo construída por uma empresa norte-americana, com apoio dos coronéis (grandes proprietários rurais com força política) da região e do governo. Para a construção da estrada de ferro, milhares de família de camponeses perderam suas terras. Este fato, gerou muito desemprego entre os camponeses da região, que ficaram sem terras para trabalhar.
Outro motivo da revolta foi a compra de uma grande área da região por de um grupo de pessoas ligadas à empresa construtora da estrada de ferro. Esta propriedade foi adquirida para o estabelecimento de uma grande empresa madeireira, voltada para a exportação. Com isso, muitas famílias foram expulsas de suas terras.
O clima ficou mais tenso quando a estrada de ferro ficou pronta. Muitos trabalhadores que atuaram em sua construção tinham sido trazidos de diversas partes do Brasil e ficaram desempregados com o fim da obra. Eles permaneceram na região sem qualquer apoio por parte da empresa norte-americana ou do governo.
Participação do monge José Maria
Nesta época, as regiões mais pobres do Brasil eram terreno fértil para o aparecimento de lideranças religiosas de caráter messiânico. Na área do Contestado não foi diferente, pois, diante da crise e insatisfação popular, ganhou força a figura do beato José Maria. Este pregava a criação de um mundo novo, regido pelas leis de Deus, onde todos viveriam em paz, com prosperidade justiça e terras para trabalhar. José Maria conseguiu reunir milhares de seguidores, principalmente de camponeses sem terras.
Os conflitos
Os coronéis da região e os governos (federal e estadual) começaram a ficar preocupados com a liderança de José Maria e sua capacidade de atrair os camponeses. O governo passou a acusar o beato de ser um inimigo da República, que tinha como objetivo desestruturar o governo e a ordem da região. Com isso, policiais e soldados do exército foram enviados para o local, com o objetivo de desarticular o movimento.
Os soldados e policiais começaram a perseguir o beato e seus seguidores. Armados de espingardas de caça, facões e enxadas, os camponeses resistiram e enfrentaram as forças oficiais que estavam bem armadas. Nestes conflitos armados, entre 5 mil e 8 mil rebeldes, na maioria camponeses, morreram. As baixas do lado das tropas oficiais foram bem menores.
O fim da Guerra
A guerra terminou somente em 1916, quando as tropas oficiais conseguiram prender Adeodato, que era um dos chefes do último reduto de rebeldes da revolta. Ele foi condenado a trinta anos de prisão.
Conclusão
A Guerra do Contestado mostra a forma com que os políticos e os governos tratavam as questões sociais no início da República. Os interesses financeiros de grandes empresas e proprietários rurais ficavam sempre acima das necessidades da população mais pobre. Não havia espaço para a tentativa de solucionar os conflitos com negociação. Quando havia organização daqueles que eram injustiçados, as forças oficiais, com apoio dos coronéis, combatiam os movimentos com repressão e força militar.
A estrada de ferro entre São Paulo e Rio Grande do Sul estava sendo construída por uma empresa norte-americana, com apoio dos coronéis (grandes proprietários rurais com força política) da região e do governo. Para a construção da estrada de ferro, milhares de família de camponeses perderam suas terras. Este fato, gerou muito desemprego entre os camponeses da região, que ficaram sem terras para trabalhar.
Outro motivo da revolta foi a compra de uma grande área da região por de um grupo de pessoas ligadas à empresa construtora da estrada de ferro. Esta propriedade foi adquirida para o estabelecimento de uma grande empresa madeireira, voltada para a exportação. Com isso, muitas famílias foram expulsas de suas terras.
O clima ficou mais tenso quando a estrada de ferro ficou pronta. Muitos trabalhadores que atuaram em sua construção tinham sido trazidos de diversas partes do Brasil e ficaram desempregados com o fim da obra. Eles permaneceram na região sem qualquer apoio por parte da empresa norte-americana ou do governo.
Participação do monge José Maria
Nesta época, as regiões mais pobres do Brasil eram terreno fértil para o aparecimento de lideranças religiosas de caráter messiânico. Na área do Contestado não foi diferente, pois, diante da crise e insatisfação popular, ganhou força a figura do beato José Maria. Este pregava a criação de um mundo novo, regido pelas leis de Deus, onde todos viveriam em paz, com prosperidade justiça e terras para trabalhar. José Maria conseguiu reunir milhares de seguidores, principalmente de camponeses sem terras.
Os conflitos
Os coronéis da região e os governos (federal e estadual) começaram a ficar preocupados com a liderança de José Maria e sua capacidade de atrair os camponeses. O governo passou a acusar o beato de ser um inimigo da República, que tinha como objetivo desestruturar o governo e a ordem da região. Com isso, policiais e soldados do exército foram enviados para o local, com o objetivo de desarticular o movimento.
Os soldados e policiais começaram a perseguir o beato e seus seguidores. Armados de espingardas de caça, facões e enxadas, os camponeses resistiram e enfrentaram as forças oficiais que estavam bem armadas. Nestes conflitos armados, entre 5 mil e 8 mil rebeldes, na maioria camponeses, morreram. As baixas do lado das tropas oficiais foram bem menores.
O fim da Guerra
A guerra terminou somente em 1916, quando as tropas oficiais conseguiram prender Adeodato, que era um dos chefes do último reduto de rebeldes da revolta. Ele foi condenado a trinta anos de prisão.
Conclusão
A Guerra do Contestado mostra a forma com que os políticos e os governos tratavam as questões sociais no início da República. Os interesses financeiros de grandes empresas e proprietários rurais ficavam sempre acima das necessidades da população mais pobre. Não havia espaço para a tentativa de solucionar os conflitos com negociação. Quando havia organização daqueles que eram injustiçados, as forças oficiais, com apoio dos coronéis, combatiam os movimentos com repressão e força militar.
foi um conflito armado que ocorreu na região Sul do Brasil, entre outubro de 1912 e agosto de 1916.
O conflito envolveu cerca de 20 mil camponeses que enfrentaram forças militares dos poderes federal e estadual. Ganhou o nome de Guerra do Contestado, pois os conflitos ocorrem numa área de disputa territorial entre os estados do Parará e Santa Catarina.
Assinar:
Postagens (Atom)
Postagem em destaque
BRASIL: CRISE HÍDRICA E ENERGÉTICA
A 6ª edição da Greenbuilding Brasil – Conferência Internacional e Expo – trará especialistas nacionais e internacionais para falarem de tem...
-
Chuvas orográficas são também chamadas de chuvas de relevo , por ocorrerem pela ação do relevo sobre o clima (lembre-se que o relevo é um ...
-
Em geral, são os recursos naturais a quem, nós - seres humanos -, recorremos para suprir/satisfazer nossas necessidades. Eles são úteis no ...
-
Em 1989 o professor Jurandyr Ross elaborou uma outra classificação do relevo, dessa vez usando como critério três importantes fatores geomo...