quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Brasil sobe no IDH, mas ainda ocupa o modesto 84º lugar

Pedro Ladeira
O Brasil subiu uma colocação no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU em relação de 2010, mas ainda ocupa apenas o 84º lugar no ranking anual divulgado nesta quarta-feira pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), ficando atrás do Chile e da Argentina, os únicos dois países latino-americanos incluído no grupo de nações com índice "muito alto".
O Brasil, com 0,718, aparece na lista dos países com "alto" índice de desenvolvimento humano e, segundo o PNUD, é uma das nações que registrou tendência inversa no quesito desigualdade de rendas. E também supera a média do desenvolvimento humano mundial, que foi de 0,682 em 2011.
Segundo o relatório, a Noruega é o país de maior desenvolvimento humano, com um índice de 0,943. A lista dos países com um desenvolvimento "muito alto" inclui 47 nações, sendo que o Chile ocupa a 44ª posição, com um índice de 0,805, e a Argentina uma posição depois (45), com 0,797.
Nas dez primeiras posições aparecem, depois da Noruega, a Austrália, Holanda, Estados Unidos, Nova Zelândia, Canadá, Irlanda, Liechtenstein, Alemanha e Suécia.
O segmento do relatório do PNUD dedicado aos países com "alto" índice de desenvolvimento humano inclui o Uruguai (0,783), Cuba (0,776), México (0,770), Panamá (0,768), Costa Rica (0,744), Venezuela (0,735), Peru (0,725), Equador (0,720), Brasil (0,718), Colômbia (0,710) e Belize (0,699).
O relatório sobre o desenvolvimento humano elaborado este ano examina pela primeira vez a magnitude das "privações ambientais", em especial em termos de acesso a combustíveis para cozinhar ou a água potável.
"Os números são muito chocantes", comentou uma das coordenadoras do relatório, Jeni Klugman.
De acordo como estudo do PNUD, "a América Latina se mantém como a região com maior disparidade em termos de rendas, mas já não em termos de saúde e educação".
Os especialistas do PNUD assinalaram que as desigualdades nas rendas aumentaram sensivelmente entre 1990 e 2005, mas indicaram que, na última década, "uma parte da América Latina e do Caribe iniciou uma tendência inversa: desigualdades nacionais estão em baixa, em especial na Argentina, Brasil, Honduras, México e Peru".
No geral, o documento registra um progresso no desenvolvimento humano mundial, passando de um valor médio de 0,679 em 2010 a 0,682 em 2011.
"As maiores perdas no índice foram registradas no domínio da educação, seguido pelas rendas e o acesso à saúde pública", explicou Klugman.
A apresentação do relatório sobre o desenvolvimento humano serviu para que o PNUD se manifeste também publicamente em favor da adoção de uma taxação sobre as operações cambiais, para ajudar os países pobres a se adaptar à mudança climática e atenuar seus efeitos.
De acordo com o PNUD, os mercados mundiais de capital, que somam 178 trilhões de dólares de ativos financeiros, "tem o tamanho e a profundidade necessárias para superar o desafio".

Você entre os 7 bilhões

Somos 7 bilhões: e agora?

A pequena Danica May Camacho, nascida nas Filipinas em 31de outubro de 2011, foi a criança escolhida pela Organização das Nações Unidas (ONU) como símbolo da marca de 7 bilhões de habitantes em nosso planeta. Há poucos dias, o Fundo de População das Nações Unidas divulgou o relatório “Pessoas e possibilidades em um mundo de 7 bilhões”, fazendo um balanço do crescimento populacional e examinando situações do presente e tendências para o futuro. Em seu prefácio, o documento assinala que as preocupações com o fato de sermos tão numerosos e qual a quantidade de pessoas que a Terra pode sustentar são muito importantes. O documento também convida à reflexão sobre o que podemos fazer para melhorar a vida das pessoas e fazer com que o crescimento populacional e econômico seja mais sustentável, evitando pressão e esgotamento dos recursos disponíveis na Terra. Em função dessa marca tão expressiva, Veja e Veja.com publicam textos, dados e infográficos que ajudam a refletir sobre os rumos e perspectivas da vida humana.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Investimento em educação deve passar de 5% para 8% do PIB


Após meses de um intenso trabalho de análise e negociações, o relatório do Plano Nacional de Educação (PNE) está em fase final de elaboração e deve ser apresentado na próxima semana na Câmara. O projeto de lei definirá 20 metas educacionais que o País deverá atingir até a próxima década. Versão preliminar do relatório estabelece que o País deverá aumentar o investimento público em educação dos atuais 5% do Produto Interno Bruto (PIB) para 8,29% nos próximos dez anos.

Demografia: População Absoluta e Densidade Demográfica - Geografia Simples

Tenda.doc: Primeira Geração – Kata- Feira do Livro Porto Alegre- RS



Foram selecionadas algumas cenas do episódio Kata (2008)
Ariadne fez a personagem Gisela- (ela é a menina de cabelos castanhos: no balanço, na sala de aula, na mesa no parque e no circo (de cabelo preso).
Quando: 09/11/2011 - 14:30
Onde:Tenda de Pasárgada. Sobre a atração:
Kata chega em uma cidade nas Missões junto com o circo, ao qual faz parte como trapezista. No período das apresentações, frequenta as aulas na escola da cidade. Direção de Márcio Schoenardie.

Primeira Geraçao- Kata 10º Mostra de cinema infantil Florianópolis

Kata
A menina olha pela janela do trailer com atenção. Vê animais no formato das nuvens, e escreve em seu caderno. Prepara-se para a nova turnê: é filha de artistas de circo, e trabalha como trapezista. O nome dela é Kata.


Kata foi o último episódio da série Primeira Geração, um programa de seis capítulos produzido em 2008 no Rio Grande do Sul pela RBS TV, que mostra a vida de crianças gaúchas. A série mostrou situações de personagens de classes sociais diversas, e os medos, preocupações, expectativas e cotidiano de cada um. Em Kata, com roteiro de Camila Gonzatto e direção de Marcio Schoenardie, o problema abordado é a questão do preconceito sofrido pelas crianças que não levam um tipo de vida “comum”, como a artista de circo que nem casa fixa tem, e o índio Vivá, seu amigo.

O curta já passou por Nova York e agora está agradando o público em Florianópolis. “Eu adorei”, garante Catarina, uma espectadora de oito anos que tem o mesmo apelido da sua personagem preferida na Mostra. Se Kata cativa, boa parte do mérito é de Tainara Heinrich, a atriz de 12 anos que interpretou a protagonista. “Ela tinha uma expressão de melancolia que se desfazia em um fabuloso sorriso, e que me marcou”, lembra Marcio.

Kata e dois outros curtas da série Primeira Geração (Marino e Catarina) estão sendo exibidos na Mostra.

Tags: circo, filme, mostra 2009, Notícias 2009, RBS TV

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

O Xadrez das Cores

http://portacurtas.com.br/curtanaescola/pop_160.asp?Cod=2932&exib=5513
Cida, uma mulher negra de quarenta anos, vai trabalhar para Maria, uma velha de oitenta anos, viúva e sem filhos, que é extremamente racista. A relação entre as duas mulheres começa tumultuada, com Maria tripudiando em cima de Cida por ela ser negra. Cida atura a tudo em silêncio, por precisar do dinheiro, até que decide se vingar através de um jogo de xadrez.

Postagem em destaque

BRASIL: CRISE HÍDRICA E ENERGÉTICA

A 6ª edição da Greenbuilding Brasil – Conferência Internacional e Expo – trará especialistas nacionais e internacionais para falarem de tem...