domingo, 25 de setembro de 2011

O que você sabe sobre a PAPISA JOANA?

Lenda da Papisa Joana
A lenda teve origem no final do século IX, mas outros situam o papado de Joana até dois séculos e meio antes, depois da morte do Papa Leão IV, coincidindo com uma época de crise e confusão na diocese de Roma. Segundo um cronista do século XIII, Joana ocupou o cargo durante dois ou três anos, entre o Papa Leão IV e o Papa Bento III (anos de 850 e 1100).

 Versões

A história possui várias versões. Segundo alguns relatos, Joana teria sido uma jovem oriental, nascida com o possível nome de Giliberta,[1] talvez de Constantinopla, que se fez passar por homem para escapar à proibição de estudar imposta às mulheres. Extremamente culta, possuía formação em filosofia e teologia. Ao chegar a Roma, apresentou-se como monge e surpreendeu os doutores da Igreja com sua sabedoria. Teria chegado ao papado após a morte do Papa Leão IV, com o nome de João VII. A mesma lenda conta que Joana se tornou amante de um oficial da Guarda Suíça e ficou grávida.
Outra versão - a de Martinho de Opava - afirma que Joana teria nascido na cidade de Mainz, na Alemanha, filha de um casal inglês aí residente à época. Na idade adulta, conheceu um monge, por quem se apaixonou. Foram ambos para a Grécia, onde passaram três anos, após o que se mudaram para Roma. Para evitar o escândalo que a relação poderia causar, Joana decidiu vestir roupas masculinas, passando assim por monge, com o nome de Johannes Angelicus, e teria então ingressado no mosteiro de São Martinho.
Conseguiu ser nomeada cardeal, ficando conhecida como João, o Inglês. Segundo as fontes, João, em virtude de sua notável inteligência, foi eleito Papa por unanimidade após a morte de Leão IV (ocorrida a 17 de julho de 855).
Apesar de ter sido fácil ocultar sua gravidez, devido às vestes folgadas dos Papas, acabou por ser acometida pelas dores do parto em meio a uma procissão numa rua estreita, entre o Coliseu de Roma e a Igreja de São Clemente, e deu à luz perante a multidão.
As versões divergem também sobre este ponto, mas todas coincidem em que a multidão reagiu com indignação, por considerar que o trono de São Pedro havia sido profanado. João/Joana teria sido amarrada num cavalo e apedrejada até à morte.
Noutro relato, Joana teria morrido devido a complicações no parto, enquanto os cardeais se ajoelhavam clamando: "Milagre, milagre!".

Publicações

A história foi publicada pela primeira vez no século XIII pelo escritor Esteban de Borbón e espalhada pelos séculos, porém sem provas. O teólogo David Blondel e o filósofo alemão Wilhelm Leibnitz, além dos enciclopedistas franceses, rotularam a história como falsa.
Em 1886, voltou a ser difundida pelo escritor grego Emmanuel Royidios no romance A Papisa Joana, traduzido para inglês em 1939 pelo escritor Lawrence Durrell.

 Investigação

Existem muitas controvérsias sobre esta história. Alguns historiadores tornaram-se partidários de sua veracidade, outros contestaram-na como pura invenção.
Alguns céticos afirmam que o mito pode ter surgido em Constantinopla, devido ao ódio da Igreja Ortodoxa contra a Igreja Católica. O objetivo seria desmoralizar a igreja rival.
Outra vertente é de que este papa seria, na verdade, um eunuco que, por ser castrado, não foi eleito, mas antes rotulado de «mulher».
Outra hipótese é que, no século XIII, o papado tinha um grande número de inimigos, especialmente entre a Ordem dos Franciscanos ou a dos Dominicanos, descontentes com as diversas restrições a que eram submetidas. Para se vingar, teriam espalhado verbalmente a história da papisa.
Barônio considera a papisa um monstro que os ateus e os heréticos tinham evocado do inferno por sortilégios e malefícios. Florimundo Raxmond compara Joana a um segundo Hércules enviado do céu para esmagar a Igreja romana, cujas abominações tinham excitado a cólera de Deus. Contudo, a papisa foi defendida por um historiador inglês chamado Alexander Cook.
No seu libelo, o padre Labbé acusava João Hus, Jerônimo de Praga, Wiclef, Lutero e Calvino de serem os inventores da história da papisa, mas provou-se que, tendo Joana subido à Santa Sé perto de seis séculos antes do nascimento do primeiro daqueles homens ilustres, era impossível que eles tivessem imaginado tal fábula; e que, em todo o caso, Mariano, que escrevera a vida da papisa mais de 50 anos antes deles, não poderia tê-la copiado das suas obras.
Crônicas contemporâneas investigam a época do reinado de Joana. O principal argumento é que esses historiadores, sendo prelados, padres e monges, todos zelosos partidários da Santa Sé, tinham interesse em negar a ascensão escandalosa de uma mulher ao trono de São Pedro, devido à intensa misoginia característica da Igreja medieval.
Um dos sinais mais interessantes da existência de Joana é um decreto publicado pela corte de Roma, proibindo que se colocasse Joana no catálogo dos papas: «Assim, acrescenta o sensato Launay, não é justo sustentar que o silêncio que se lançou sobre essa história, nos tempos imediatamente posteriores ao acontecimento, seja prejudicial à narrativa feita mais tarde. É verdade que os eclesiásticos contemporâneos de Leão IV e de Bento III, por um zelo exagerado pela religião, não falaram nessa mulher notável; mas os seus sucessores, menos escrupulosos, descobriram afinal o mistério…»
Genebrardo, arcebispo de Aix, afirma que, durante perto de dois séculos, a Santa Sé foi ocupada por papas de um desregramento tão espantoso que eram dignos de serem chamados apostáticos e não apostólicos, e acrescenta que as mulheres governavam a Itália e que a cadeira pontifical se transformara numa roca (armação de madeira das imagens dos santos-de-roca). E, com efeito, as cortesãs Teodora e Marósia dispunham, segundo o seu capricho, do lugar de vigário de Jesus Cristo e colocavam no trono de São Pedro os seus amantes ou filhos ilegítimos.

sábado, 24 de setembro de 2011

NOVAS CONCEPÇÕES DE GEOGRAFIA

QUERIDOS (AS) ALUNOS(AS):
O conceito de Geografia passa, atualmente, a entender o espaço geográfico como resultado  da coexistência do passado e do presente ou um passado reconstituído no presente. Uma cidade, por exemplo, apresenta prédios arquitetônicos que foram construídos em épocas passadas e que ao longo de sua história serviram para diferentes fins, como fábricas transformadas em shoppings, usinas transformadas em centros culturais ou ainda centros urbanos revitalizados. Por esse motivo é praticamente impossível desvincular a análise geográfica do estudo da História.

"Fazer e ensinar Geografia é, de certa maneira, considerar como forma determinante da organização/produção do espaço, não somente relações homem-natureza, mas principalmente as relações entre os homens, relações estas que já nos referimos (relações sociais de produção). Isto permite desvendar, além da qualidade das relações entre os homens em uma dada sociedade, como os homens produzem e como, no processo de produção, se apropriam da natureza". (SUERTEGARAY ROSSATO, 1985,P. 87).

A Geografia tradicional era entendida a partir do estudo do meio (ar, água, solo, relevo, fauna e flora). A concepção de natureza era desvinculada do ser humano. Esta separação de natureza e ser humano pelos geógrafos até 1970, fazia do estudo geográfico estático e limitado. É importante entender que as transformações que ocorrem na superfície da Terra são causadas não só por fatores naturais, mas também antrópicos, pois tudo está interligado.

"As noções de sociedade, cultura, trabalho e natureza são fundamentais e podem ser abordadas por meio de temas nos quais as dinâmicas e determinações existentes entre a sociedade e natureza sejam estruturados de forma conjunta. Nos livros didáticos mais recentes, o que é para ser ensinado no ensino fundamental e Médio diz respeito à Geografia como ciência não compartimentada." (BRASIL, 1997,P.117).


Professora Lúcia Helena B. Ávila

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

É PRIMAVERA!

A BANDA TOCA COM SEUS AMIGOS- CTBM- SANTO ÂNGELO


Kemylle e kemyelle, parabéns pela linda apresentação juntamente com a banda musical.

Enem: Colégio Tiradentes é 1º colocado em AL


20h00, 23 de Setembro de 2011
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O Ministério da Educação (MEC) divulgou no último dia 12, as médias do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) das instituições de ensino de todo o Brasil. Os resultados se referem às médias, por instituição de ensino, obtidas na avaliação dos alunos no ano passado.
Com a média 566.94, o Colégio Tiradentes da Polícia Militar de Alagoas (CPM) obteve a primeira colocação entre as escolas públicas do Estado.
Segundo o diretor do CPM, tenente-coronel Carvalho, ressalta que a posição de destaque, “em muito nos honra, principalmente nos esforços de toda a equipe do colégio militar, no tocante à melhoria do processo ensino-aprendizagem, com a inclusão de simulados, projetos educativos, aulas aos sábados, de campo e de reforço”, finaliza Carvalho.
Nos anos de 2009 e 2010, o Colégio Tiradentes conseguiu aprovar dois dos seus alunos em um dos cursos mais concorridos do país, Medicina, sendo um na Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) e outro na Universidade Federal de Alagoas (Ufal).
Neste mês de setembro será realizado o Projeto Dominando a Ciência, que se encontra em sua 6ª edição. O projeto inclui debates de idéias, concurso de redação, festival estudantil de música e exposição de conhecimentos. O evento objetiva inserir na vida do educando o interesse pela pesquisa, pela arte e pela cultura. SAIBA MAIS: http://www.alagoas24horas.com.br/conteudo/?vCod=111768

COLÉGIO TIRADENTES- SANTO ÂNGELO- DESFILE DE 20 DE SETEMBRO

Vocês são muito especiais! Parabéns!

GUERRAS CIVIS - ROMA

As "Guerras Civis" representam o processo de transição política pela qual passou a Roma antiga, no último século do regime republicano. Nesse período a luta de classe tornou-se mais acirrada e complexa, pois a organização sócio-econômica havia se tornado mais complexa.
As conquistas realizadas pelos romanos durante mais de trezentos anos mudou completamente a feição da sociedade e a organização da produção da cidade. A cidade deixou de ser apenas uma cidade para passar a ter o controle sobre vastas extensões de terra, envolvendo praticamente todo o norte da África, a região da Palestina, todo o sul da Europa e a região que corresponde hoje à França.

O Legado Romano para o Ocidente

Por Volnei Neto

De forma consensual encontramos na historiografia atual toda uma cadeia de processos que construíram as bases da idade média e como a decadência do império romano do ocidente contribuiu para essa construção. Tentaremos neste texto explicar, baseado em uma análise interpretativa da obra: Origens da Idade Média de William Carroil Bark, entender como a fase final de Roma influenciou todo o período medieval que o seguiu.
Constituímos, em geral, uma idéia de surgimento da idade média, como sendo a decadência da civilização, representada na figura do império romano e com isso o surgimento de um tempo marcado pela “retração civilizatória” do mundo em meados do século V.

Entretanto o que devemos nos perguntar é em que situação o império se encontrava? Quais as causas que o levaram a uma situação de decadência em que ele estava submetido entre o final do século II e o inicio do século IV? E por final o que as medidas tomadas no campo social, político, econômico, pelos imperadores influenciaram no futuro de Roma?
Ao tentar responder estes questionamentos é que iremos desenvolver uma analise querente e nós perguntarmos mais uma vez, se a Idade Média não foi a melhor saída para o caos que se instalara na Europa, pois “a regressão da civilização do ocidente, partindo do nível romano foi uma ocorrência feliz” .
SAIBA MAIS: http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=882
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Postagem em destaque

BRASIL: CRISE HÍDRICA E ENERGÉTICA

A 6ª edição da Greenbuilding Brasil – Conferência Internacional e Expo – trará especialistas nacionais e internacionais para falarem de tem...