Queridos alunos, o setor primário dos EUA é o mais eficiente do mundo, pois a alta produtividade conta com a tecnologia aplicada. Diversas regiões de climas áridos são irrigadas para aumentar as áreas de cultivo. A produção destina-se a abastecer o mercado interno, com exportação do excedente produzido.
A produção agropecuária está completamente atrelada às agroindústrias norte-americanas, que se organizam em grandes corporações. Entretanto, grandes áreas cultivadas e grande produtividade não significam população empregada nessas atividades, pois há substituição de mão de obra humana por mecanizada. algumas áreas destacam-se na produção agropecuária, os "cinturões", que possuem certo grau de especialização produtiva.
O aumento da demanda mundial por carne bovina está ligado à renda e ao crescimento da população mundial. Por conta dessa situação, em dez anos, o comércio mundial de carne vermelha crescerá mais de 12 milhões de toneladas até 2017. Uma média anual de 1 milhão de toneladas, correspondente a US$ 3 bilhões, puxada principalmente pela demanda dos países em desenvolvimento.
O Brasil é um dos países com liderança no conhecimento técnico e científico na produção de carne. Com sistemas de produção peculiares e diferentes modelos de manejo, o País será um dos responsáveis pela expansão prevista no mercado da carne bovina.
Até pouco tempo, os Estados Unidos, país com média de consumo de 35 quilos de carne per capita por ano, uma das mais altas do mundo, só importavam do Brasil carne enlatada ou maturada, provenientes de áreas livre da febre aftosa.
Fatores conjunturais ajudaram o Brasil a conquistar a liderança no mercado mundial, tais como:
• O aparecimento da doença da vaca louca na década passada;
• A redução do rebanho norte-americano;
• Alto custo de produção de carne bovina na Europa;
• Seca na Austrália;
• Registro de focos de febre aftosa na Argentina em 2000.
Fontes: agroanalysis - Sistema de Ensino TOTEM (adaptado)
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EUA dão 1º passo para importar carne bovina de Brasil após restrição de 15 anos
CHICAGO/BRASÍLIA (Reuters) - Os Estados Unidos deram nesta segunda-feira o primeiro passo para liberar a importação de carne bovina fresca ou congelada do Brasil após restrição que durava 15 anos, em medida que poderá, segundo o Ministério da Agricultura, movimentar a exportação de 40 mil toneladas anuais do produto.
Na prática, o Serviço de Inspeção de Sanidade Animal e Vegetal do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) alterou regulamentações para permitir a importação da carne bovina não processada de 14 Estados sob algumas condições específicas que mitiguem o risco de transmissão de febre aftosa.
Para que as exportações efetivamente comecem, o USDA irá avaliar a equivalência dos programas de sanidade do Brasil com os dos EUA, além de um realizar uma auditoria presencial nos sistemas de segurança alimentar do país. A medida também foi tomada com relação à carne in natura da Argentina.